Relações Públicas em hospitais: um setor pouco explorado.
Por Andréia Rava, Maria Alana Brinker de Oliveira e Marcus Vinícius Oliveira de Souza, estudantes de Relações Públicas da UFRGS
A área da saúde necessita da realização de trabalhos intensivos e contínuos em Comunicação com seus diversos públicos, que abrangem desde os pacientes até a diretoria.
Atendimento ao público, relacionamento com a imprensa, comunicação interna, comunicação visual, pesquisa de opinião, etc. Existe uma gama de funções que o profissional de Relações Públicas está habilitado a desempenhar no ramo da saúde, o qual simboliza, além de mais uma opção de trabalho, um desafio, tendo em vista que hospitais, geralmente, são sinônimos de lugares desagradáveis de se estar, e, assim como qualquer empresa, também são acometidos por crises.
Instituições como o Hospital de Clínicas das Faculdades de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) vêm adotando um sistema de comunicação composto por Relações Públicas desde 1955, quando os objetivos principais do serviço eram estabelecer uma política de relacionamento com o público em geral, instituições hospitalares e autoridades, desenvolvendo atividades de estudo e planejamento, educação pública, publicações e divulgação.
Em entrevista, a RP graduada pela UFRGS, Débora Agnes, do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, nos conta, na prática, como está o mercado e as funções atribuídas ao profissional de RP na área da saúde.
Ocappuccino: Quantos relações públicas existem, atualmente, na Santa Casa e quais os serviços que presta (m)?
Débora: Sou a única responsável pelas atividades de relações públicas do Complexo Hospitalar. Entre as minhas funções, estão organizar o JOGO PELA VIDA (partida de futebol entre médicos e transplantados), em parceria com o pessoal de eventos da rádio Gaúcha em Capão da Canoa. Também faço o BENCHMARKING, que são encontros destinados para quem deseja conhecer a Santa Casa, ou falar com um profissional de alguma área específica. Esse evento acontece sempre na última segunda-feira de cada mês, à tarde. Outro evento que também organizo é o PROJETO VOCACIONAL, em que alunos do 3º ano do ensino médio de qualquer escola podem entrar em contato com os profissionais das mais variadas áreas da instituição e saber como é o trabalho deles.
Ocappuccino: Seu cargo é de relações públicas ou possui outra denominação?
Débora: Estou há quase três anos na Santa Casa. Comecei na instituição como assistente de marketing, já que no complexo hospitalar não existia o cargo de relações públicas. Mas como minha atividade tem relação com organização de eventos e outras atividades de comunicação, após alguns meses na instituição propus a criação do cargo de relações públicas, e fui atendida. Assim, faz dois anos que a Santa Casa conta, oficialmente, com um RP, subordinado ao gerente de marketing, no setor de marketing e comunicação.
Ocappuccino: Na sua opinião, qual a contribuição que o serviço de Relações Públicas pode trazer na área da saúde?
Débora: Hoje atendo profissionais dos sete hospitais que fazem parte do Complexo Hospitalar Santa Casa. Antes da minha entrada no hospital, ações de campanhas de prevenção, palestras e eventos eram realizados pelos médicos, que organizavam isso de forma isolada. A entrada de um RP permitiu que cada profissional, ou hospital, realizasse seus eventos entrando em contato com um só responsável, de modo que passou a existir unicidade na comunicação, seja entre os materiais gráficos produzidos (que agora têm um melhor direcionamento), na maneira de divulgação, ou nas providências práticas que tomamos na realização de um evento.
A área da saúde necessita da realização de trabalhos intensivos e contínuos em Comunicação com seus diversos públicos, que abrangem desde os pacientes até a diretoria.
Atendimento ao público, relacionamento com a imprensa, comunicação interna, comunicação visual, pesquisa de opinião, etc. Existe uma gama de funções que o profissional de Relações Públicas está habilitado a desempenhar no ramo da saúde, o qual simboliza, além de mais uma opção de trabalho, um desafio, tendo em vista que hospitais, geralmente, são sinônimos de lugares desagradáveis de se estar, e, assim como qualquer empresa, também são acometidos por crises.
Instituições como o Hospital de Clínicas das Faculdades de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) vêm adotando um sistema de comunicação composto por Relações Públicas desde 1955, quando os objetivos principais do serviço eram estabelecer uma política de relacionamento com o público em geral, instituições hospitalares e autoridades, desenvolvendo atividades de estudo e planejamento, educação pública, publicações e divulgação.
Em entrevista, a RP graduada pela UFRGS, Débora Agnes, do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre, nos conta, na prática, como está o mercado e as funções atribuídas ao profissional de RP na área da saúde.
Ocappuccino: Quantos relações públicas existem, atualmente, na Santa Casa e quais os serviços que presta (m)?
Débora: Sou a única responsável pelas atividades de relações públicas do Complexo Hospitalar. Entre as minhas funções, estão organizar o JOGO PELA VIDA (partida de futebol entre médicos e transplantados), em parceria com o pessoal de eventos da rádio Gaúcha em Capão da Canoa. Também faço o BENCHMARKING, que são encontros destinados para quem deseja conhecer a Santa Casa, ou falar com um profissional de alguma área específica. Esse evento acontece sempre na última segunda-feira de cada mês, à tarde. Outro evento que também organizo é o PROJETO VOCACIONAL, em que alunos do 3º ano do ensino médio de qualquer escola podem entrar em contato com os profissionais das mais variadas áreas da instituição e saber como é o trabalho deles.
Ocappuccino: Seu cargo é de relações públicas ou possui outra denominação?
Débora: Estou há quase três anos na Santa Casa. Comecei na instituição como assistente de marketing, já que no complexo hospitalar não existia o cargo de relações públicas. Mas como minha atividade tem relação com organização de eventos e outras atividades de comunicação, após alguns meses na instituição propus a criação do cargo de relações públicas, e fui atendida. Assim, faz dois anos que a Santa Casa conta, oficialmente, com um RP, subordinado ao gerente de marketing, no setor de marketing e comunicação.
Ocappuccino: Na sua opinião, qual a contribuição que o serviço de Relações Públicas pode trazer na área da saúde?
Débora: Hoje atendo profissionais dos sete hospitais que fazem parte do Complexo Hospitalar Santa Casa. Antes da minha entrada no hospital, ações de campanhas de prevenção, palestras e eventos eram realizados pelos médicos, que organizavam isso de forma isolada. A entrada de um RP permitiu que cada profissional, ou hospital, realizasse seus eventos entrando em contato com um só responsável, de modo que passou a existir unicidade na comunicação, seja entre os materiais gráficos produzidos (que agora têm um melhor direcionamento), na maneira de divulgação, ou nas providências práticas que tomamos na realização de um evento.
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