sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

E-commerce com quem entende > Com a palavra @upalupa.

Por Cibele Silva, estudante de Relações Públicas da Metodista/SP

"Lígia Dutra é administradora, editora do blog UpaLupa, gestora do e-commerce da NKStore, evangelizadora e representante do byMK - rede social brasileira de moda e estilo, colaboradora do Podmak -podcast voltado ao mercado de marketing digital, professora da ESPM no curso Passo a passo da inovação no comércio eletrônico e idealizadora do Bate-papo sobre e-commerce.
Tudo que sei hoje sobre e-commerce aprendi com a Lígia, nada melhor do que compartilhar com vocês, nesta pequena entrevista um pouco que essa grande profissional, mais conhecida como @upalupa, sabe sobre comércio eletrônico.

Ocappuccino: O que é e-commerce?

Lígia: Comercializar produtos/serviços com processos eletronicamente funcionando.
Também podem conferir com detalhes no vídeo abaixo.



Ocappuccino: Muitas empresas como Casas Bahia e Magazine Luiza cresceram muito em e-commerce. Quais os motivos que estão fazendo as empresas investir nesta nova tecnologia?

Lígia: E-commerce é ter uma empresa com processos eletronicamente funcionando e I-commerce é ter um canal de venda na internet as Casas Bahia e Magazine Luiza, assim como outros varejistas vendem pela internet, mas não são necessariamente um e-commerce completo, se algum processo interno ainda for feito de forma analógica, ainda não é um e-commerce.

Ocappuccino: Essa é a questão, muitos não sabem dessa diferença - vende é e-commerce, como se deve trabalhar esses dois pontos, para que não seja generalizado?

Lígia: O nome e-commerce já ficou forte e de certa forma vender pela internet (i-commerce) faz parte do e-commerce, mas é só a ponta do iceberg.

Ocappuccino: Você vê as grandes empresas futuramente fecharem lojas e investirem mais no e-commerce?

Lígia:
Não, eu acho que o melhor do mundo é a sinergia que existe entre o online e off-line, uma loja física trás muita credibilidade a marca. As pessoas podem comprar online por ser mais prático, mas principalmente o brasileiro gosta de interagir, conversar, fazer amizades pessoalmente e isso numa loja física é tudo. Vejo que no futuro os processos de compra serão todos feitos online e as lojas físicas irão se tornar grandes pontos de encontro como a livraria cultura é hoje.

Ocappuccino: Qual é o seu intuito com o Bate-Papo sobre e-commerce? Como surgiu o projeto?

Lígia: Meu objetivo sempre foi a educação é a minha missão de vida. Há dois anos eu não tinha opções para aprender e ensinar neste mercado, então resolvi criar a minha opção sozinha e deu certo hoje ajudo cerca de 100 pessoas por mês a aprenderem mais sobre o mercado de forma interativa.

Ocappuccino: Amanhã terá A 22º edição do Bate-papo, pode nos contar as experiências dos anteriores e o que mudou do mundo do e-commerce desde o 1º até o 22º bate-papo?

Lígia: Poxa, é muita coisa. (risos) Foi muita coisa boa, não sei se mudou o mundo do e-commerce, mas a minha vida mudou da água pro vinho e foi pioneiro também, porque não haviam eventos focados nisso.

Ocappuccino: Alguma dica para as empresas que pretendem começar esse ramo?

Lígia: Pé no chão. (risos) Parar de achar q a internet é milagrosa. Se a sua empresa e seu produto forem ruins, o máximo q pode acontecer na internet é piorar a coisa pro seu lado pq mais gente vai saber disso.

Ocappuccino: Sobre seu curso na ESPM de Inovação no e-commerce, como está a expectativa para começar a ministrar o curso? Está tendo muita demanda?

Lígia: Dia 08 darei minha primeira aula e a procura é grande sim, graças a Deus. Estou na expectativa para fazer algo inovador também em relação a como dar este curso.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Em terra de cego, quem tem um olho é rei!

Por Betânia Castoldi, estudante de Relações Públicas da PUCRS e Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Como alcançar a excelência em vendas? Esse foi o tema de mais uma palestra gratuita que aconteceu dia 11 de fevereiro na ESPM-RS. Na verdade foi um bate papo bem informal, uma aula com Flávio Martins, professor, pesquisador e coordenador das áreas de Relacionamento e Corporativa da ESPM-RS. Ele falou sobre a nova fronteira da área comercial, que está hoje baseada em ações de relacionamento e parceria com os clientes. Todo mundo sabe disso...será? Hoje se fala muito em ter foco no cliente, atento às tendências de mercado, e que a chave do sucesso está em entender e atender suas reais necessidades, mas, segundo Flávio, várias empresas continuam errando e mantendo o foco no produto. Tipo a Olivetti, uma indústria fantástica que se preocupou com o produto, e - apesar de ter remodelado seu modelo de negócios - não percebeu o que o mercado apontava e perdeu espaço. Afinal, quem hoje compraria uma máquina de escrever de último tipo? Alguém sabe o que a Olivetti produz hoje?

Outro exemplo citado na aula foi o caso do Zaffari, que nos anos 80, com medo da concorrência, pressionou os vereadores de Porto Alegre a aprovar uma lei que restringia qualquer estabelecimento de varejo na capital a ter no máximo 1.800 m² de área construída. A empresa fez isso com medo da entrada do Walmart no mercado gaúcho. Se o Walmart vier para cá e começar a construir suas lojas gigantes todos os pequenos comércios irão falir, era o argumento usado para convencer os vereadores gaúchos. Nesta época o Walmart ainda construía lojas enormes, mas o Walmart mudou, porque o mercado mudou. O Walmart entendeu e o Zaffari não percebeu que agora há um consumo de conveniência, ou seja, ninguém é cliente somente do Zaffari ou do Nacional, o consumidor compra nos dois, compra na padaria da esquina, também compra na loja AM/PM do posto e no mercadinho na frente de casa. Isso é perceber o mercado! Será que podemos chamar o Zaffari de uma empresa míope? Isso lembra aquela frase Em terra de cego, quem tem um olho é rei. É claro que não podemos chamar o Zaffari dessa maneira, pois hoje é uma rede de grande expansão muito bem posicionada que valoriza o bom atendimento e a oferta qualificada e diversificade de produtos. O Zafarri não é, mas conhecemos muitas que são.

Mas também não faltam empresas e marcas que souberam conquistar o mercado em que atuam, tendo foco exclusivamente no cliente. Flávio nos falou do case nacional Cacau Show, que ao chegar aos 20 anos de fundação, é uma das mais conhecidas redes de venda de chocolate do Brasil. O fundador da rede, Alexandre Tadeu da Costa, que começou do zero, planeja chegar a 1000 lojas em 2010 e marcar presença no exterior a partir de 2011 afirma que o importante é sempre estar se reinventando. A Cacau Show alia o sabor de um chocolate caseiro, com uma forte presença de varejo e um padrão de qualidade controladíssimo. Para dar um exemplo, é requisito básico ter ar condicionado em cada uma das franquias da rede, pois do contrário Alexandre Tadeu afirma sem ar, a loja não inaugura. Ora, por quê? Por que a temperatura é um dos fatores que altera as propriedades na degustação do chocolate. No ano passado, inclusive foi a Cacau Show uma das primeiras a fazer chocolate orgânico no Brasil. Isso é perceber o mercado!



Para Flávio Martins, a Cacau Show é o exemplo brasileiro da espanhola Zara, um dos maiores fenômenos da moda dos dias de hoje. Um dos segredos está na logística: a Zara consegue distribuir produtos um dia depois do pedido ter sido feito pelas lojas da Europa, e dois dias depois no caso das unidades da Ásia e do continente americano (Brasil incluso). E não existem diferenças entre as linhas vendidas em cada um dos lugares – apesar das diferenças culturais, parece que a moda já é globalizada - pelo menos para os clientes da Zara. São novos artigos nas prateleiras duas vezes por semana! São 25 coleções por ano! Toda vez que o comprador vai à loja, sabe que encontrará novidades e o qual é o fator que motiva o consumo de roupas? Novidades, novas coleções. Isso é perceber o mercado!

Mas de nada adianta perceber as tendências, observar o mercado, ter uma estratégia infalível, com diversidade de produtos e ótima logística se o ponto de venda - e o profissional de venda - não estiver em sintonia com o todo o processo. Segundo Flávio, o profissional de vendas precisa ter vivência de mercado, capacidade de entender os consumidores (deve ser por isso que adoram chamar os RRPP’s para trabalharem na área comercial), e flexibilidade e adaptação às mudanças. Inclusive, analistas de tendências afirmam que daqui há 25 anos, 80% dos produtos que estarão sendo comercializados, ainda nem foram inventados. Qual empresa irá produzir estes produtos e qual vendedor irá dominar estes novos mercados?

SEGMENTANDO SEUS CLIENTES
Os clientes querem customização, acessibilidade e facilidade, e podemos ilustrar essas vontades e anseios desse novo e exigente consumidor através do case Havaianas. No pé de operário à madame. Flávio nos contou sobre o episódio de reposicionamento da marca no exterior, quando Ângela Hirata, consultora responsável pelo projeto, citou em uma palestra que recusou a proposta do Walmart, que encomendaria uma quantidade enorme, para vender a sandália na loja, pois se colocasse lá teria que vendê-la a U$ 2 e o produto se tornaria mais um entre tantos já existentes no mercado. Sua estratégia foi a de começar a vendê-las para boutiques em Nova York, em Londres, tendo como garota propaganda a top Gisele Bündchen, agregando valor ao produto. Hoje encontramos modelos Havaianas desde R$ 7,99 para o pedreiro e de até R$ 77,90 para a madame, totalmente customizadas e adequadas a todos os tipos de público. Isso é perceber o mercado!

Esta passagaem do livro A cabeça de Steve Jobs resume bem o pensamento do gênio da Apple: As pessoas não sabem o que querem até você mostrar a elas. Não ouça seus compradores. Eles não sabem o que querem. Como é que eu posso perguntar às pessoas como um computador baseado em uma interface deveria ser, quando elas não têm a menor idéia do que seja um computador baseado em uma interface gráfica? Ninguém jamais viu algo assim. Jobs não consegue inovar perguntando a um grupo de foco o que ele quer - as pessoas não sabem o que querem. Como disse certa vez Henry Ford: Se eu perguntasse a meus clientes o que eles queriam, teriam respondido que era um cavalo mais rápido. Grupos de usuários não são adequados à inovação tecnológica. Eles não podem lhe dizer o que querem. Isso é perceber o mercado!

PROCESSO DE VENDAS
Voltando à palestra. Nela, Flávio nos falou um pouco sobre as ações de up/cross-selling, que além de aumentar as vendas, ajudam a fidelizar, porque são relevantes e entregam conveniência ao cliente. A equipe de vendas deve ter sempre em mente que estes conceitos só funcionam se eles puderem economizar o precioso tempo de seus clientes.

Up Selling (é venda adicional, é uma estratégia de venda na qual o vendedor sugere algo que incremente o produto ou serviço que está sendo comprado). Por exemplo: Atendente do McDonald’s: - O senhor não gostaria de batatas grandes, por apenas R$0,50 a mais?

Cross-Selling (é venda cruzada, é uam estratégia de venda na qual o vendedor sugere produtos complementares). Por exemplo: Atendente do McDonald’s: - Pedido feito, senhor. Acompanha um sundae de morango?

E para exemplificar ainda mais todo esse processo de vendas, Flávio apresentou 2 cases da Dell:

Case 1 – Puro up/cross-selling

Através do site da Dell, é possível comprar computadores personalizados por você, adaptados às suas necessidades e ao seu bolso. O processo de compra é composto de 4 etapas. A partir do momento que o comprador escolhe um modelo pré-configurado, ele passa para a etapa 1 da personalização, onde diversos adicionais são sugeridos. Esta é a fase do Up-Selling. Passando para a etapa 2, já com o notebook configurado, o sistema começa a trabalhar o Cross-Selling, sugerindo produtos complementares. Nesta fase, tão importante quanto aumentar o valor da venda é atender todos os desejos de seus clientes, afinal, uma mochila cai muito bem para que está comprando um notebook, não? Na etapa 3 são oferecidos alguns serviços de manutenção. E para finalizar (etapa 4), o cliente verifica o carrinho e vai ao caixa. Um e-commerce muito inteligente com um forte e relevante uso de Up/Cross-Selling, coisa difícil de ser ver nas lojas digitais.

Clique na imagem para ampliar

Case 2 – Tipos de vendas

A área de TI em vendas da Dell é muito bem planejada e eficiente. Em cada ilha de cada atendente de telemarketing fica disponível todo o material/anúncio que foi publicado no dia, com todas as possíveis combinações/combos de acessórios para as máquinas. A Dell trabalha suas vendas de forma transacional e consultiva. Na transacional o consumidor vê o anúncio no jornal ou na TV e liga para a empresa, a venda é direta e o vendedor é apenas o facilitador. Na consultiva são feitas prospecções e visitas a grandes empresas, a venda é corporativa, e o vendedor é um consultor dos produtos e serviços da Dell para a empresa que quer fechar o negócio.

CARACTERÍSTICAS DO PROFISSIONAL DE VENDAS
No final da palestra, apesar de tangibilizar sobre diversos assuntos em 1 hora e meia, Flávio ainda mostrou qual a fórmula mágica de sucesso em vendas para um profissional. Ele precisa ter duas características essenciais: EMPATIA E TÔNUS VITAL.

Empatia: capacidade de sentir como a outra pessoa sente, é diferente de simpatia que é ser cortês e agradável, pois pode ser um vendedor muito simpático e não conseguir vender nada. É preciso encantar, envolver-se, provocar respostas e posturas positivas. É preciso fazer as perguntas certas, vendedor escuta e não fala, é preciso ter time para a negociação, mostrar interesse.

Tônus Vital: é preciso relacionar-se com outros vendedores, conhecer os egos, o lado interior. O vendedor é despertado não só pelo dinheiro, mas pela vontade de conquista. E o mais importante é a capacidade de assimilar a derrota, e retomar ao objetivo almejado. Ao receber uma resposta negativa, ir receber o feedback pessoalmente do cliente, por dois motivos: 1. Aprender o que fez de errado e 2. Deixar o cliente perto, para que quando ele trocar de fornecedor, contrate você.

"Na área de vendas, você que faz seu destino, finaliza Flávio Martins.

Para quem gosta e deseja atuar na área de vendas/comercial, é necessário ter motivação, valores fortemente estabelecidos, pois se trata de uma área muito sensível, onde é preciso avaliar o mercado, trabalhar a equipe com metas desafiadoras e não impossíveis, e ter um foco. Pergunte a você e à sua equipe: Quem somos, o que queremos, onde somos bons? Que tipo de valor estamos vendendo? Temos capacidade de entregar esse valor? Que tipo de valor o mercado está buscando? Além de identificar o perfil do seu cliente, as funcionalidades do produto, entenda o mercado!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Shock Advertising.

Por Max Delazeri, formado em Relações Públicas pela UFRGS

Shock Advertising é quando usamos, nas Relações Públicas ou na Publicidade, de artifícios que podem chocar o público. A propaganda chocante é um tipo de publicidade que deliberadamente, em vez de só propagar uma ideia, assusta e ofende sua audiência por violar normas ou valores sociais e ideais pessoais. A Publicidade Choque é destinada principalmente a romper o que é normal, para captar a atenção e criar buzz, e também para atrair uma audiência para uma determinada marca ou trazer a consciência de um problema de determinado serviço público, questão de saúde, etc.

Segue abaixo algumas peças de Shock Advertising:


Uma agência de publicidade no Chile colocou cigarros falsificados nas calçadas. Se algum fumante parar para pegar o cigarro, encontrava a frase: "Parece que não só você precisa de um cigarro, você também precisa de ajuda.



Esse poster pendurado no túnel do metro, brinca com a propaganda do IPOD. No entanto, ao invés de uma pessoa ouvindo música, ele apresenta um torturado de guerra.


Se você carrega uma faca o mais provável é você conseguir esfaquear-se. Essa peça é para chamar as pessoas para o hotsite itdoesnthavetohappen.co.uk

Esse anúncio feito por um escritório de advocacia é curto e grosso. A frase diz: A vida é curta. Divorcie-se.

Onde esta o seu filho? Alerta aos pais para cuidar dos seus filhos perto da água.

A vida é muito curta para o emprego errado. Diz o anuúncio de um site de empregos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

'Capital Social e Comunicação', de Heloiza Matos: a Cultura da Confiança.

Por Mariana Oliveira e Diego Santos, estudantes de Relações Públicas da UFRGS

Em junho de 2009, a professora Dra. Heloiza Matos, da USP, lançou uma das publicações mais interessantes para as relações públicas atuais e para o mercado de comunicação em geral. O livro se chama Capital Social e Comunicação, e para tratar desse assunto convidei Diego Santos, meu colega de Relações Públicas na UFRGS, pra escrever em conjunto aqui no O Cappuccino. Ainda pouco explorado no Brasil, neste livro o tema capital social é tratado a partir de suas relações com a comunicação, mas o conceito abrange diversas áreas do conhecimento, como com sociologia, psicologia, antropologia e por aí vai.

Vivemos em uma sociedade individualizada? Será? Nunca trocamos e compartilhamos tanto quanto agora, principalmente em tempos de redes sociais online como Orkut, Twitter e Facebook. Para além desse boom digital, Heloiza traz uma análise pioneira, através de uma revisão bibliográfica, dos conceitos e processos que envolvem o capital social: a rede, as informações, os influenciadores, os objetivos que envolvem essas trocas, a coletividade e o estreitamento das relações.

Logo no início do livro, a autora traz a visão de Robert Putnam, que vê o capital social como característica das organizações sociais, de tal forma que são as redes, as normas e a confiança que facilitam a coordenação e a cooperação visando a um proveito mútuo e unem as pessoas na construção de algo comum. Segundo a autora, o que une (ou separa) os indivíduos nesse universo é exatamente a comunicação, por meio da interação e da reciprocidade nas redes sociais.

Seguindo o livro, esbarramos com uma importante citação:

"O capital social se define principalmente como uma cultura da confiança.
Pois bem, e confiança todos sabemos que se constrói aos poucos, com paciência e dedicação, colocando em evidência o mecanismo psicológico pelo qual uma pessoa que é digna de confiança projeta sua confiabilidade no outro, e assim, quanto mais digno de confiança for o indivíduo, mais propenso estará para confiar nos outros. Assim, o capital social é a moeda do branding moderno, pois as empresas buscam relações de confiança para que sejam as preferidas dos clientes em um mercado de tantas opções disputando nossa atenção.

O livro segue trazendo insights sobre a relação do capital social com a comunicação pública, o poder em jogo e o caráter de cidadania que pode ser promovido através dele, além de fazer uma diferenciação entre capital social positivo e negativo. Confira no quadro abaixo os principais tópicos:

Clique na tabela para ampliar.

Uma outra consideração importante é a de Eric Uslaner, quando diz que nem a TV, nem a internet destroem ou criam capital social, uma vez que ele é concebido como um bem coletivo que existe para usufruto comum ou individual, sendo construído na relação com os outros. Os meios de comunicação, seja a TV ou as redes sociais da web 2.0, são apenas ferramentas e canais de auxílio nesta construção, pontes interligando pessoas que trocam valores e experiências diferentes, com objetivos em comum.

Para saber mais sobre o assunto, confira a entrevista da autora ao Portal Nós da Comunicação.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Facebook de cara nova.

Por Massimino Delazeri, formado em Relações Públicas pela UFRGS


Facebook é realmente um fenômeno como rede social, completa seu sexto ano de história com números surpreendentes e jamais vistos na web, nada menos que 400 milhões de usuários cadastrados em todo o mundo e, mesmo não sendo mais novidade, um crescimento de 50 milhões de novos adeptos a cada dois meses. Acompanhe no gráfico abaixo o encurtamento do tempo que a ferramenta leva para completar 50 milhões de usuários novos.


Na última quinta-feira Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, anunciou as mudanças que deram a nova cara à ferramenta. Desapareceu a barra inferior e surgiu na esquerda uma nova barra lateral muito mais organizada (em amarelo), onde centraliza todas as informações do usuários, jogos, aplicativos e os links para os amigos on-line no bate-papo, e assim a área que ocupava a barra inferior ficou apenas para as janelas de bate-papo.



O campo de busca ganhou bastante destaque (em vermelho) no topo do site, e no seu lado esquerdo foram colocados botões de acesso rápido a pedidos, mensagens e notificações, todos com avisos numéricos informando a quantidade de novidades, ao clicar em um desses botões o usuário não é mais levado a uma nova página, nessa nova versão eles fincionam como pop-up.

Quem tiver mais interesse pode conferir a página-tour que foi criada pela empresa para apresentar as novidades aos seus usuários.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Por que precisamos tanto de feedback?

sábado | 06 de agosto de 2010

Meu caro, se você é que nem eu, e nasceu na década de 80, você provavelmente é um Y. Nascido e criado em frente ao computador, seja com um 386, um Pentium 200 com internet discada para acessar o chat da UOL e o ICQ, ou, hoje em dia, com um smartphone para twittar por aí, você sempre gostou desse lance de web e relacionamento virtual.

Tudo sempre muito rápido, tudo ao mesmo tempo, tudo ao alcance do mouse. E com a ajuda do Google, é claro.

Você, ao contrário do que o seu chefe pensa, é capaz de fazer cinco coisas ao mesmo tempo. Você pode trabalhar 30 horas seguidas para terminar uma tarefa urgente. Você acha que esse lance de horário rígido é coisa do passado. Você é comprometido com sua carreira e pensa que constituir família é uma coisa pra pensar só depois dos 30. Você está sempre em busca de resultado, de sucesso. De uma empresa que invista em você, ouça suas ideias, acompanhe seu dinamismo, sua proatividade, sua vontade de crescer...

E aí, você entra no mercado de trabalho e vê que não é bem assim. São raras as empresas que estão preparadas para essa nova geração, que hoje povoa o mercado, a tão famosa Geração Y. Falar das grandes como o Google, a Microsof, a Natura, e algumas outras que estão buscando entender estes novos profissionais é relativamente fácil. Mas existe uma imensa fatia restante de empresas que continuam com a mesma postura de 20 anos atrás.

Lendo o post da Fernanda Fabian, Procura-se pessoas comprometidas, fiquei me perguntando: e o que é que nós precisamos, de fato, para nos comprometer? Motivação? Dinheiro? Investimento? Perspectiva de Crescimento?

Sim, precisamos de isso tudo, e muito. Mas, além disso, precisamos de feedback. É na comunicação constante que está o grande pulo do gato para manter um Y ao seu lado. Nós somos dinâmicos demais, e muito inseguros também. Precisamos do trabalho reconhecido 100% do tempo. O bom e velho tapinha nas costas. E, ao contrário do que muitos pensam, aceitamos sim críticas, as construtivas.

Ah, e como queremos ser ouvidos! Um Y não tem medo de dizer para o chefe o que pensa. Se for demitido, ele arruma outro emprego rapidinho. Isso não é falta de comprometimento. É justamente o comprometimento com o resultado que faz o Y expor suas ideias. Sem medo. O problema é que, quando o Y percebe que ninguém está ouvindo o que ele tem para dizer, ou está só ouvindo, sem fazer nada quanto a isso, ele se desmotiva. E, sem nenhum receio, cai fora.

Nós precisamos de causas. Não somos de nenhuma empresa. Não temos vontade de ficar 20 anos fazendo a mesma coisa no mesmo lugar, como nossos pais. Vemos o mercado de trabalho como algo dinâmico. E estamos constantemente nos preparando para ele.

A dica que fica aqui para gestores dos Y é: fale e ouça. Muito. Sempre. E permita a execução de novas idéias. Elas serão boas para sua empresa e para você.

E você, meu querido Y, ouça mais, e aprenda. Porque um dia você vai ser o gestor de um Z, e aí, com certeza, vai lembrar do seu antigo chefe.
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O Marketing na Era do Nexo.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

No último post escrevi sobre o livro Transmarketing - Estratégias Avançadas de Relações Públicas no Campo do Marketing do Waldyr Gutierrez Fortes, ainda não terminei de ler todo, mas nas duas semanas de férias já adiantei bastante. Minhas primeiras impressões sobre o livro estão no post, mas hoje quero falar de outro livro que comecei a ler neste periodo de férias: O Marketing na Era do Nexo de Walter Longo e Zé Luiz Tavares. O livro retrata as experiências e conhecimentos, dos dois autores, acumulados em décadas no mercado. Com certeza, todos devem conhecer Walter Longo, ele é vice-presidente de planejamento da Y&R, empresa de Roberto Justus, e era um dos conselheiros no programa Aprendiz, quando o galã topetudo ainda apresentava na Record.

Falar do conceito de Nexialismo é falar de uma espécie de supraciência que integra de maneira sinérgica, complementar e sequencial as várias disciplinas que compôem o conhecimento humano, de modo que as coisas e atividades façam nexo entre si. Complicado? Vamos facilitar então. Na verdade, pra mim fica claro que a ideia central do livro é a relaçao do mkt do medo versus mkt do nexo. Segue trecho da página 28:

"Os administradores e gestores devem ter em mente que qualquer decisão empresarial precisa se basear em nexo, e não em medo. Porque, todas as vezes que decidimos por medo, os riscos dessa decisão acabam sendo exponenciais. A decisão baseado no nexo, seja ela de avançar ou parar, acaba sendo um processo equilibrado, sereno e consciente. Leva em conta fatores reais de avaliaçao e permite o controle do processo nas mãos da organização. Já a decisão pelo medo é exógena, repleta de variáveis incontroláveis. Quem decide não é você, mas os humores do mercado, os movimentos de seu concorrente, as notícias do jornal. Por isso, sempre que uma empresa opta pelo 'marketing do medo', está se jogando de forma insegura rumo ao desconhecido.

Os autores querem dizer que o medo move as ações para o campo da imprecisão, do 'sem querer', do sem nexo, sem a vocação e os valores da empresa, sem objetivos de longo prazo. E do contrário só decisões baseadas no nexo podem manter a evolução estratégica de um produto, marca ou empresa.

No capítulo 2 - Nexo em tempos de Tesarac: uma abordagem muito interessante das mudanças que ocorrem hoje. Nos tempos de cursinho, um professor de história sempre usava uma frase para marcar os períodos de transição, por exemplo do sistema feudal, para o mercantilismo e depois para o capitalismo. Ele falava assim: Tudo que existe está em constante transformação, e tudo que se transforma, se transforma para o seu oposto. Nunca esqueci dessa frase. Basta refletir para ver que faz o maior sentido. E é justamente isso que trata este capítulo, os autores contam que o poeta, autor e compositor americano Shel Silverstein criou a palavra 'tesarac' para descrever aqueles períodos da história em que ocorrem mudanças sociais e culturais significativas. E durante um tesarac, a sociedade se torna cada vez mais confusa e caótica, até conseguir se reorganizar. Percebam neste trecho da página 20:

"É uma frase na qual reconhecemos o que 'já era', mais ainda não sabemos distinguir perfeitamente o que 'vai ser'. Durante um período de tesarac, primeiro se destrói para depois se construir; antes se repudia o velho para apenas posteriormente se adotar o novo. O que está no passado já não vale mais e, ao se olhar para o futuro, não se tem a menor ideia do que vai valer.

Grifei as expressões antônimas para simbolizar a frase que meu professor sabiamente pronunciava em todas as aulas: a consntante transformação para seu oposto. E não é exatamente isso que estamos vivendo agora? Um momento na história do marketing e da comunicação em que as promessas do novo ainda não se cumpriram e o que era o padrão já não nos serve mais. As mídias de massa tradicionais perdendo relevância, ao mesmo passo que os novos meios ainda não tem notoriedade para substituí-las. A audiência de espectadores, que antes era o que valia, agora perde terreno - muitas vezes - para a atenção de articuladores interessados que é o que mais interessa.

Mas afora tudo isso, uma pergunta deve intigrar: É o setor de comunicação ou de marketing o responsável pela aplicação da cultura do nexo nas empresas? Walter Longo e Zé Luiz Tavares respondem assim: como dizem que o pênalti é um momento tão importante do jogo de futebol que deveria ser cobrado pelo presiente do clube, da mesma forma a manutenção do nexo na empresa é algo tão fundamental que talvez devesse ser missão de seu lider maior, para que pudesse ser obrigatoriamente praticado por toda organização.

Interessante essa visão, e é a mesma percepção que Nomércio Nogueira, Diretor de Assuntos Institucionais da Alcoa tem sobre a sustentabilidade: que deve ser trabalhada por toda a empresa. Em entrevista à Comunicação Empresarial mais recente, nº 73, ele fala na página 34:

"A sustentabilidade, na Alcoa, é responsabilidade de todos os setores, tanto os industriais como os de serviços corporativos, como a área de comunicação, Nenhum setor da Alcoa atua sem ter como alicerce fundamental a sustentabilidade. E, na minha opinião, essa é a única forma de uam empresa ser ou buscar ser sustentável. Se a sustentabilidade for de uma só área, é porque não está totalmente integrada à estratégia da operação. E se for responsabilidade da área de comunicação corre o risco de se tornar apenas discurso, sem pé na realidade. É imporante perceber que temas tão em voga e tão importantes, se não forem realmente incorporados à cultura da empresa, dificilmente sairão do discurso vazio ou de ações paliativas.

Já havia lido quase 1/4 do livro e estava achando estranho - por tratar de temas como planejamento, comunicação, estratégia - não haver citação des relações públicas (na verdade o livro faz pouca referência às profissiões e aos profissionais como marketeiros, publicitários, analistas, jornalistas, consultores, relações publicas, porque na era do nexo o que importa não é o diploma de graduação e sim um profissional capaz de integrar conhecimento técnico com imaginação, pertinência com ousadia, profundidade com gestalt).

Mas na página 49 - cápitulo 6 (Demita o diretor de Marketing ou o promova a Diretor de Nexo) - ao falar da má gestão da comunicação nas empresas, com a descentralização da verba de mkt e a contratação de diversas agências, uma para cada departamento e da atuação dos gestores em prol de interesses particulares, eis que surge a citação: ...o presidente quer impressionar o board, o diretor de marketing quer deixar sua marca, o diretor de RP quer agradar os coleguinhas, enquanto na agência de propaganda - o diretor de criação só pensa em ganhar prêmio, o de mídia, em ficar bem com seus veículos, e o diretor de atendimento, em ficar bem com todo mundo. Putz! Pegaram pesado!

Depois dessa avacalhação geral, algumas pérolas retiradas do livro para descontrair:
Página 27: A pressa é inimiga da reflexão.
Página 31: Sempre acreditamos que o medo paralisa e a coragem nos move. Aprendemos que os heróis vão para a frente e os covardes ficam para trás. Que é a coragem que faz as pessoas e as empresas tomarem decisões. Entendemos que avançar significa ousadia e paralisar é sintoma de covardia. Com isso, acabamos traduzindo medo pela função estática e coragem pela atividade dinâmica das pessoas e organizações. A conclusão óbvia e generalizada é a de que coragem faz avançar, enquanto o medo faz recuar.

Até aonde eu li ainda não foi abordado a metodologia de aprendizado ou aprimoramento do nexo na empresa como um método científico, mas já li no sumário que o capítulo 17 – Medindo o Nexo: uma proposta metodológica - trata justamente disso. Ainda chego lá, mas vai demorar um pouco.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Primeiro de Fevereiro.

Por Amanda Barrin, estudante de Publicidade e Propaganda da PUCRS

Hoje é um dia especial (e não é por ser meu aniversário) , é dia do publicitário. O dia mais que merecido desse profissional que se estressa muito, que não dorme, que esquece de comer, tudo em prol da propaganda brasileira e de seu próprio sustento, é claro.

Deixando as brincadeiras de lado, é o dia de um profissional que confunde sua história com a história da humanidade, que cria desejos, causa emoções e tudo em 30 segundos (ou em uma, meia, ¼ de página). O publicitário que planeja, que cria, que entende. São tantos os nossos papéis que só contemplo todos quando digo que comunica.



Eu sou apaixonada pelo que faço, me arrepio com cada boa ideia, choro com as propagandas do Zaffari, tenho um acervo enorme de propagandas que acho inteligentes no meu computador, vasculho coisas históricas, tiro conclusões, me orgulho quando dizem que a nossa propaganda é uma das melhores do mundo, sofro quando desvalorizam a capacidade técnica de nossos profissionais. A propaganda é minha vida. Ela me decepciona de vez enquando, mas sempre fazemos as pazes. Sinto-me privilegiada de ter nascido no dia do profissional da propaganda, e tenho a imensa certeza de que nasci para isso. Antigamente eu dizia que propaganda não vendia e ficava possessa quando teimavam comigo, hoje eu sei que vende, mas vende muito mais do que produtos, vende conceitos, ideias, paixões.

E por falar em ideia, a ideia inicial desse texto era contar a história da publicidade no Brasil, mas sinceramente, ao escrevê-lo, vi que era desnecessário. A própria publicidade conta sua história, através das realidades de cada época, então, nada mais justo de mostrar por que me apaixono a cada dia por ela.

Linha do tempo da Publicidade


A evolução da propaganda é algo evidente, primeiramente com público em grande parte analfabeto, os anúncios eram muito mais visuais, cheios de desenhos de impacto, na maioria das vezes de remédios de procedência duvidosa, que prometiam curas mirabolantes mais duvidosas ainda. Há um tempo atrás recordo-me de ver um blog cheio de propagandas para drogas, hoje ilícitas. Passado o tempo, a segunda guerra mundial, o desenvolvimento tecnológico e a modernidade chegam e com elas uma série de novos produtos que nunca tinham sido vistos, a publicidade então passou a ser explicativa, com textos enormes e argumentativos, que realmente convenciam as pessoas a comprar geladeiras, TVs, aspiradores de pó e assim por diante. Hoje a rapidez da pós-modernidade, a publicidade está mais enxuta. E assim ela vai se moldando a cada realidade, se adaptando, se reinventando. Escolhi algumas (poucas) propagandas, em geral as de TV, que demonstram bem essa característica.
Nessa época as propagandas eram únicas, desenhadas a mão. O engraçado é perceber as necessidades do povo, além da língua portuguesa antes das inúmeras reformas.

Esse anúncio do Modess (imagem à direita) é um dos que melhor retrata a modernidade. Ele praticamente ensina o quão mais prático, seguro e higiênico é usar um absorvente descartável. Graças a ele as mulheres são o que são hoje, até porque não haveria condições de trabalhar, sair, se divertir com uma toalhinha entre as pernas, mulher sofre.

Chico Válvula Presa

Na década de 60 já temos um incidência e influencia maior da TV, eu queria mostrar várias, mas não vou chover no molhado, porque cobertores Parahyba já tem um merecido destaque, Se você não viu procura no YouTube, porque vale a pena, digo o mesmo da estrela brasileira neste céu azul (uma estrela meio decadente hoje, mas que teve longos tempos áureos). Essa campanha de natal da Varig me fez gostar de jingles. Vou dar destaque a uma campanha que acho genial, mas que ficou meio esquecidinha, os vilões da Bardahl, a campanha foi tão boa que mereceu um remake na década de 80, o mais incrível foi achar essa campanha no YouTube (eu amo o YouTube), e viva ao Detetive Bardahl que acabava com todos os vilões que acabavam com seu carro.



Ficha técnica | Agência: Miller, MacKay, Hoeck e Hartung | Adaptação para o Brasil: Alcântara Machado e Denison | Anunciante: Bardahl | Produto: Óleo Aditivo

Duchas Corona, um banho de alegria num mundo de água quente

Esse jingle talvez tenha uma das histórias mais curiosas da publicidade. Teve um sucesso inegável. As vezes tomando banho, no meu chuveiro de marca concorrente, e canto o jingle sorridente. O fato é que a agência encomendou o jingle a Francis monte, um compositor da época, ele escreveu, mas a estaff da agência achou que não era bom e que mais parecia um comercial de sabonete do que de ducha. mas o compositor não se deu por vencido e levou a fita com o seu jingle diretamente ao presidente das duchas Corona, o resultado disse é um dos jingles chiclete mais bem sucedidos da história do Brasil.



Ficha Técnica | Cliente: Corona | Produto: Duchas | Agência: Marcel's | Produtora: Publisol | Composição: Francis Monte

Hitler - Propaganda Folha de SP

Essa propaganda foi ao ar nos anos 80 e é na minha opinião uma das mais inteligentes de todos os tempos. A simplicidade dela chega a me comover, e chego a conclusão que quanto menor a verba, melhor a propaganda. Feita por Nizan Guanaes sob os olhos cuidadosos de Washigton Olivetto não podia-se esperar menos dela.



Ficha Técnica | Título: "Hitler" | Agência W/GGK | Produto: Folha de S. Paulo | Anunciante: Folha da manhã | Criação e Redação: Nizan Guanaes | Direção de Arte: Gabriel Zellmeister
Direção de Criação: Washigton Olivetto | Produção/Filme: Chantal Marmor | Direção/Filme: Andrés Bukowinski | Fotografia: Felix Monte | Produtora: ABA

O tempo passa, o tempo voa...

O tempo passa, o tempo voa e esse comercial ainda é lembrado. A poupança Bamerindus pode não mais continuar numa boa, mas não pode culpar sua falência a falta de visibilidade de marca. vai dizer que você não tem uma tia que quando fala que você ainda ontem era um bebê não canta essa musica, ou simplesmente diz essas famosas palavras. Aí a gente vê o poder da propaganda, que perdura durante anos, mais mesmo que a própria empresa. A comunicação é eterna, por isso um erro pode ser fatal.



Ficha Técnica | Título: "O tempo passa, o tempo voa" | Agência: Colucci | Anunciante/produto: Bamerindus/Caderneta de Poupança | Criação do Tema: Walter Santos e Tereza Souza | Produtora/som: Nosso Estúdio | Criação para TV: Fernando Rodrigues e Milce Junqueira | Direção: André Bukowinski | Produção ABA Filmes

Em todas as épocas tivemos bons e maus comercias, uns bons sem resultado, outros ruins com resultado. As vezes não adianta um comercial ser mega criativo, se o público não captar a mensagem. Falando de propagandas internacionais, A Cadbury, cujo a conta pertencia a Fallon, teve uma propaganda premiadíssima, mas que não alcançou o sucesso desejado o que fez com que a agência perdesse a conta da Cadbury. Presenciei a própriadiretora de atendimento da Fallon admitindo isso diante de milhares de pessoas no MaxiMídia 2008. Eis o comercial para que vocês entendam.



Por fim, nem só de comerciais bons vive o mercado (vide cocô na casa do Pedrinho e guaraná Dolly). O importante é vender, mais que um produto, uma ideia um conceito, uma imagem.

A propósito, feliz dia do publicitário.

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