quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Somos todos vendedores.

Por Tainá Bücker, estudante de Relações Públicas da Univates

M
esmo que sua profissão esteja a milhas de distâncias do termo vender, eu lhe garanto que você é um vendedor várias vezes ao dia. Sim meu caros, por mais que não gostem do termo, que infelizmente ainda é considerado pejorativo em alguns meios, somos todos e continuaremos sendo sempre vendedores. No mínimo, de nós mesmos.

Em primeira instância, somos vendedores de nossa própria imagem. Se vamos à uma entrevista de emprego, nos embalamos da melhor forma para agradar o empregador, pois nesta hora somos produtos disponíveis no mercado, e fazemos de tudo para nos diferenciar das demais opções e atrair a atenção da empresa para que esta nos escolha e nos compre, contratando os nossos serviços. Se já temos um trabalho, estamos sempre tentando convencer ou persuadir alguém das nossas idéias, o que significa que estamos vendendo nosso talento em troca do salário no final do mês.

Para aqueles que têm um casamento, ou uma relação afetiva com alguém, este processo também é uma venda, pois em algum momento uma das partes terá que convencer a outra, de que o melhor passeio é à serra e não ao mar e que a melhor cor para a pintura da casa é o verde e não o azul. E lá estamos nós, novamente vendendo nossa idéia para o outro, fazendo ele crer que a nossa é de fato, a melhor.

Como vocês podem perceber, não conseguimos fugir da arte de vender. Assim como em todo processo comercial, em que trocamos mercadorias por dinheiro, fazemos escambo de tudo o que for de nosso interesse com as outras pessoas. Todos nós somos vendedores, quer você acredite ou não. Estamos sempre vendendo alguma coisa 24 horas por dia. Vendemos produtos, serviços, idéias, talentos, imagem e até sonhos.

Até quando estamos comprando estamos vendendo, pois tentamos estabelecer conexões com o vendedor, para que a negociação se conduza a nosso favor e a empresa nos veja como uma boa fonte de investimentos. E um bom vendedor, agora em se tratando do profissional propriamente dito, deve saber que ele nunca vende somente um produto ou serviço para o seu cliente. Vendedores vendem sonhos. Emoções. Sentimentos.

Quando um casal se dirige à um estabelecimento em busca de uma cozinha projetada, um terreno, uma casa, um carro ou até mesmo uma viagem, estas pessoas não estão apenas querendo a compra do bem, e sim, a realização de um sonho e todo o turbilhão de emoções e sentimentos envolvidos para que ele se realize.

A vida é um jogo de interesses onde o que mais fazemos é representar papéis e o de vendedor é um dos principais deles, pois antes de sermos chefes, funcionários, pais, filhos, amigos, estudantes e namorados, somos vendedores, pois de alguma forma tivemos que nos vender para alcançar estes papéis que hoje representamos.

Agora que já sabemos que ninguém escapa da arte de vender, o que nos resta é aperfeiçoá-la à nosso favor e para aquilo que nos convém. Temos que aprender a desenvolver as atitudes de um bom vendedor, que estão embasadas na comunicabilidade, negociação, influência e persuasão, para que através destas ferramentas consigamos vender o melhor modelo de nós mesmos, construindo assim, relações mais duradouras com as pessoas em todos os nossos meios de convivência.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Blogueiros profissionais.

Por Massimino Delazeri, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Matéria do Jornal da Globo de ontem abordou os blogueiros profissionais: com uma idéia na cabeça, e um computador na mão, tem gente vivendo do que pensa e do que diz, sem sair de casa.

C
onheça o que eles fazem, como trabalham e como ganham dinheiro.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Em busca do estrategista.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Matéria da Revista IstoÉ Dinheiro, edição 582 - semana de 21 de novembro, traz não só as mudanças que a crise causa nos organogramas das empresas, mas principalmente o que as empresas esperam daqueles que ocupam os principais cargos da hierarquia corporativa na era da turbulência.

Em graus variados, a crise global está provocando também mudanças na estrutura interna das empresas, com os perfis dos cinco principais cargos da hierarquia corporativa - presidente, diretor financeiro, marketing, vendas e recursos humanos - sendo revistos à luz dos novos desafios. E a revista faz uma análise sobre as competências necessárias nestes tempos de inquietação econômica:

PRESIDENTE
A
s companhias passaram a priorizar líderes com experiência em situações de transformação. O modelo da década de 90 está voltando, quando o profissional com sólida experiência era a bola da vez, ao contrário do que sucedia até pouco tempo atrás. No boom das aberturas de capital, CEOs mais jovens e dispostos a trabalhar 16 horas por dia eram muito requisitados, observa Marcelo de Lucca, da Michael Page.

DIRETOR FINANCEIRO

Será uma das mudanças mais expressivas dentro das companhias. Se nos últimos dois anos um dos principais atributos exigidos era a capacidade de se envolver em processos de captação financeira, agora será o planejamento e controle de custos.

DIRETOR DE MARKETING

As verbas nessa área podem ser reduzidas e o executivo terá de ser mais criativo para expor a empresa de forma atraente e com menos recursos.

DIRETOR DE VENDAS

Terá de ser arrojado para criar novos canais, rever o posicionamento de produtos e política de preços. Muitos deles estavam acomodados. A velocidade do mercado havia facilitado por si só o crescimento das organizações, observa Marcelo de Lucca, da Michael Page.


DIRETOR DE RH
Uma de suas preocupações era criar ferramentas modernas de atração e retenção de profissionais. Agora o executivo se volta para o desenvolvimento da equipe.

Profissional Estratégico
C
ontudo, o que toda empresa procura agora é o Profissional Estratégico. E se boa parte das empresas no Brasil hoje tem diretorias de logística, essa não era a realidade há pouco mais de dez anos. O executivo dessa área é cada vez mais valorizado por seu papel na redução de custos e melhoria dos serviços prestados. A logística consiste no planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem de matérias-primas e produtos acabados desde o ponto de origem até o ponto de consumo. Há falta de profissionais nesse setor em todos os níveis. Recebo muitas ligações de headhunters pedindo indicações, mas não há especialistas suficientes para suprir a demanda, diz André Chiarini, engenheiro com dissertação de mestrado em logística pela Coppead/UFRJ.

No mês passado, Chiarini deixou o cargo de diretor de serviços compartilhados da Vale International S.A., baseada na Suíça, para comandar o ILOS Infra, unidade do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS) focada na geração de negócios de infra-estrutura. Essa área vai crescer muito nos países emergentes e grandes investimentos estão sendo feitos por governos, conglomerados, fundos de pensão e de private equity, diz Chiarini. O ILOS acaba de concluir uma pesquisa sobre o perfil do executivo brasileiro de logística: ele tem 38 anos em média, é formado em engenharia de produção ou administração e possui dez anos de experiência no setor. A pesquisa foi feita com 150 funcionários de nível gerencial. O perfil mudou. Antes eles vinham dos setores de transportes e compras e não tinham pós-graduação em logística, informa Maria Fernanda Hijjar, coordenadora do trabalho. A diretora, que atua na área desde 1992, ainda lembra que 80% dos executivos são homens. E os salários vão de R$ 50 mil (início de carreira) a R$ 300 mil (ou mais) por ano.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Gostar de gente.

Por Tainá Bücker, estudante de Relações Públicas da Univates

Há profissões em que o único e maior pré-requisito não é avaliado pelo número de diplomas que possuímos e sim pelo fato de se gostar ou não de gente. Mas gostar de gente, como assim?

Vejamos:

Há no mundo pessoas e pessoas. Mas há pessoas que gostam mais de gente do que outras. E o gostar a que me refiro não é aquele em que simpatizamos com a pessoa, nem se temos ou não afinidades com ela. O gostar a que me refiro é a respeito daquele calor humano, do olho-no-olho, do aperto de mãos, enfim, de toda aquela troca de energia que fazemos ao mantermos contato com alguém. São estas as sensações que devem nos encantar.

Gostar de gente é o que faz a diferença em algumas profissões. Essencialmente profissões que lidam 24h com público. Não sei se por incompetência de algumas instituições de rh’s ou dissimulação de candidatos em entrevistas, mas há, por incumbência deste motivo que pretendo descobrir, uma grande quantidade de gente que não gosta de gente trabalhando onde deveria gostar. Aliás, não só gostar, amar.

E tenho este como um erro gravíssimo. Já trabalhei muito com público e esta não deixa de ser mais uma de minhas grandes paixões, portanto afirmo que para atender pessoas, sejam nos mais variados cargos, é preciso, antes de mais nada, que gostemos de gente. De pessoas. De seres humanos. Mas de todos os gêneros, sem discriminações.

Gostar de gente é saber se colocar no lugar do outro. Ter empatia. Saber ouvir, mais do que falar, por mais contraditória que esta informação possa lhes parecer. Tratar as pessoas com individualidade e a curiosidade de vê-las com olhos distintos. Gostar de gente é ter a capacidade de entender almas. É ter a percepção acerca do comportamento humano.

Se há nos mais requintados guichês de atendimento deste mundão afora, pessoas antipáticas, mal humoradas, secas, frias e sarcásticas até consigo mesmas, há sim probabilidades de que elas tenham tido um dia ruim ou problemas familiares, amorosos ou até financeiros. Mas ninguém me tira da cabeça que no fundo, o problema maior reside no fato de que elas não gostam de gente. Não apreciam o trato com pessoas, consequentemente vivem com aquelas caras hostis.

O trato com pessoas é muito mais sutil do que possamos imaginar. Só que a imagem que temos dos cargos que deveriam não só pedir, e sim, exigir tal competência, infelizmente não é das melhores. Não sei se poderia atribuir este traço da personalidade que todos deveríamos ter à uma espécie de característica transcendente, mas acredito no valor da sensibilidade dos seres humanos. Pois não há nada que nos surpreenda mais no mundo do que pessoas.

Seres advindos das mais variadas realidades, ao dirigirem-se à algum local onde o atendimento seja prestado não por máquinas e sim por pessoas, merecem serem entendidos. Vejam bem meus caros, que eu disse entendidos e não atendidos. Pois subentende-se que quando uma pessoa estiver atendendo outra, deve, como já mencionei anteriormente, ela precisa saber se colocar no lugar desta, seja ela cliente, paciente, passageiro, consumidor, ou seja lá o que for.

Não importa a classificação que daremos às pessoas, pois acima de tudo, cada pessoa é uma alma que está solicitando auxílio à outra, que por obséquio é paga todos os meses para prestar tal serviço. Mas se esta pessoa não tiver a habilidade de gostar de gente, lamento ter que dizer que está trancando cena no lugar errado. E se trocar de emprego, mas não de função, continuará frustrada, descontentando uma série de pessoas que não tem culpa da sua tão desesperadora dor. A de não gostar e talvez nem saber que não gosta de gente.

Eu gosto de gente. Gosto principalmente da complexidade de ser gente. Não vivo sem muitas pessoas ao meu redor. Agora quem não gosta, não adianta se iludir achando que de um dia para o outro vai acordar com uma incontrolável gula por pessoas. De jeito nenhum. Quem não se sente atraído por gente, deve trabalhar fora de locais movimentados. Centrado unicamente nas suas tarefas. Sabe aquela história de me deixa quieto no meu canto? Pois é, tem gente que só funciona assim. E isto não é uma crítica. São perfis diferentes. Procure descobrir à qual time você pertence, antes que, mais almas saiam feridas, pois todos merecem serem tratados de forma única. Precisamos salvar a essência humana e direcionar as pessoas para os cargos certos.

Pensem nisso minha gente!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Parabéns RP.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Hoje é o Dia Nacional dos profissionais de Relações Públicas. O Dia Nacional de Relações Públicas foi instituído pela Lei Nº. 7.197, de 14 de junho de 1984, que definiu o dia 2 de dezembro como a data de sua comemoração. A mesma Lei declarou como Patrono das Relações Públicas Eduardo Pinheiro Lobo.O Conferp propõe que todos os profissionais formados utilizem o título Relações Públicas, dessa forma fortalecendo a nomenclatura. As Relações Públicas é uma profissão nova e que vive em todo mundo, um processo de entendimento e valorização, e por isso temos muito o que comemorar.

Perfil Sandra Gonçalves.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Professora Adjunta, área fotografia, da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade federal do Rio Grande do Sul. Mestrado e Doutorado na Escola de Comunicação da Universidade federal do Rio de Janeiro. Fotodocumentarista Social com trabalhos expostos em diferentes cidades do Brasil, bem como exposições virtuais: Sandra Gonçalves.

Ocappuccino: Como foi o primeiro contato com a fotografia e como foi o inicio da profissão?

Sandra: O primeiro contato com a fotografia se deu de modo informal: desde adolescente brincava com uma Olimpus Trip e obtinha imagens interessantes... Até então meu contato como a construção de imagens se dava através da pintura. Na faculdade descobri a fotografia como uma forma de expressão e desde então nunca mais a abandonei... A pintura ficou de lado, algumas vezes sinto vontade de retomá-la. Com o fotojornalismo o primeiro contato se deu através do Curso Bloch de Fotojornalismo, patrocinado pela extinta revista Manchete. Através de uma seleção rigorosa (prova teórica e prática) alguns eram selecionados; tive a felicidade de estar entre esses.

Ocappuccino: O que é o Núcleo de Fotografia da FABICO? E qual o seu papel no Núcleo?

Sandra: Do modo como o entendo é um espaço construído para a reflexão e prática da fotografia. Ações de extensão são freqüentes. O Núcleo oferece regularmente cursos de extensão que englobam diferentes gêneros fotográficos. Além disso, o Núcleo dá suporte técnico e apóia as práticas das disciplinas de fotografia. Como atividade relacionada ao Núcleo, tive a oportunidade de ministrar em 2008 dois Cursos de Fotojornalismo onde foi possível refletir o papel da imagem fotojornalística no contexto contemporâneo.

Ocappuccino: Como vê o advento e utilização de novas tecnologias na fotografia (maquina digital, celular com máquina fotográfica)?

Sandra: Esta não é uma pergunta de resposta fácil, requer um aprofundamento, uma reflexão consistente. De qualquer forma considero que, de uma maneira geral, a tecnologia é amiga do homem, vem para ajudar. Tudo vai depender de como vamos instrumentalizar as novas ferramentas. Acredito que o ato fotográfico, a tomada de imagem se dá, antes de qualquer click (digital ou analógico), no olho do fotógrafo, olho que engloba em uma mesma fração de segundo razão e emoção. Pode-se concluir então que o equipamento utilizado será apenas um formalizador de tal ato. No que diz respeito à democratização advinda com a tecnologia digital (possibilidade de um maior número de pessoas manusearem uma câmera fotográfica e produzirem suas próprias imagens), acho interessante. No campo profissional a tecnologia digital é hoje imprescindível. Na publicidade abriu possibilidades impensáveis na construção de imagens, tornando exeqüíveis os sonhos dos diretores de arte. No fotojornalismo, onde o valor velocidade é considerado positivamente (da tomada de imagem ao seu envio, tudo tem que acontecer o mais rapidamente possível), a tecnologia digital parece ter sido muito bem vinda.

Ocappuccino: Qual a importância da fotografia na formação do profissional de comunicação?

Sandra: Penso que a fotografia, o entendimento da imagem fotográfica enquanto representação imagética do mundo é de fundamental importância na formação do profissional de comunicação. Em primeiro lugar, vive-se hoje em imersão imagética e de modo a não nos perdermos nestas imagens, devemos percebê-las enquanto imagens! A fotografia concretiza um imaginário, principalmente na publicidade. Funciona como uma vivência imagética através do cartaz ou da emissão televisiva, daí a grande responsabilidade dos profissionais que a manipulam. No fotojornalismo corrobora o texto escrito através de sua pretensa objetividade. É fundamental que o profissional tenha consciência de sua responsabilidade frente às possibilidades dadas pelas imagens fotográficas. Para que isso ocorra uma reflexão consistente (ética, estética e técnica) durante o curso se faz necessária.

Ocappuccino: Qual sua opinião em relação a portais de compartilhamento de fotografias (flick, stockxpert) e os direitos autorais das imagens?

Sandra: Penso que muito provavelmente será o futuro de um tipo de fotografia se não seu presente! Em 2007 eram dois milhões de brasileiros a participar do flickr. Entretanto penso que a questão não é simples. O direito de imagem e o direito autoral fazem parte de uma sociedade onde a noção de autoria é valorizada, liga-se a uma idéia de individuo livre e autônomo. Enquanto existir como lei o direito autoral e de imagem (sem lei específica) devem ser respeitados. A questão é tão atual que agora em dezembro acontecerá no Rio de Janeiro na Escola de Comunicação da UFRJ, nos dias 15, 16, 17, o FÓRUM LIVRE DE DIREITO AUTORAL – O DOMÍNIO DO COMUM, em parceria com o Ministério da Cultura e Rede Universidade Nômade.

Ocappuccino: O que um fotógrafo necessita ter ou necessita ser?

Sandra: Como em qualquer profissão o fotógrafo deve ser um indivíduo ético, antes de qualquer outro atributo. Como fotógrafo deve ser um indivíduo atento ao seu tempo, ao seu entorno; comportar-se como um estrangeiro em sua cidade, o que o tornará atento ao cotidiano que, desta forma não se mostrará banal. Leituras, viagens, filmes, shows ajudam bastante a aguçar o olhar, extensão do pensamento.

Ocappuccino: Qual fotógrafo admira na atualidade?

Sandra: Minhas paixões fotográficas pertencem ao passado, mais precisamente às décadas de 30/40 do século passado. Posso citar alguns deles: André Kertész, Moholy-Nagy, Bresson, Doisneau, Brassai, Lee Miller... Da atualidade cito Evandro Teixeira, uma escola de fotojornalismo!

Professora Sandra com certeza é uma das melhores doscentes
da Faculdade e nos orgulhamos muito desta oportunidade
preciosa de realizar o Perfil com alguém que domina a
arte da fotografia e que nos passa paixão por esta
atividade a cada aula.

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