terça-feira, 30 de setembro de 2008

A era do consumo responsável.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

O século XXI trás consigo novos valores. A sociedade de consumo abre as portas para a sociedade do consumo responsável, o que trás à tona valores humanos como o bem-estar social e a preservação do meio-ambiente, fatores que passaram a ser considerados pelos consumidores em suas escolhas de produtos e das empresas que os produzem.

Neste contexto, tangibilizar atributos de forma a engajar ações em torno de uma marca, tornou-se fundamental para se obter os melhores resultados.

Como conseqüência, construir a identidade de uma marca responsável requer a identificação dos atributos e valores da mesma com estes novos valores em que o consumidor acredita. Isto vai ao encontro de uma série de projetos sociais e ambientais executados pelas organizações que buscam através destas iniciativas sedimentar a personalidade de suas companhias e marcas.

Focada nestes valores humanos - como o bem-estar social e a preservação do meio-ambiente, empenhada em fortalecer a marca e a identidade do calçado produzido e para servir de exemplo para outras regiões produtivas - a indústria de Três Coroas (RS), um dos principais pólos de calçados do Brasil e que já foi associada à poluição, criou o selo Produção Consciente = Amanhã Mais Feliz.

O certificado, atribuido às empresas pelo Sindicato da Indústria de Calçados de Três Coroas, atesta que a companhia contemplada não só segue todas as leis ambientais, mas principalmente os padrões definidos pelo sindicato - englobando produção, armazenamento, transporte e reutilização dos resíduos sólidos industriais.

O processo de certificação vai além da aplicação do simples selo verde. O controle é tão rígido que, dois meses depois do lançamento, apenas 20 empresas possuem o selo, ou seja, menos de 25% das empresas de Três Coroas. Além de atestar que as companhias estão em linha com a produção limpa - objetivo de toda indústria que se preze hoje em dia - o selo deverá trazer ganhos adicionais. Afinal, estará estampado nas caixas de sapato que vão para as lojas, beneficiando-se da ainda nascente onda do consumo consciente.

A cruzada pró-meio ambiente de Três Coroas já vem dando resultados. As 93 companhias associadas ao sindicato ostentam um índice de reciclagem de 68% dos resíduos sólidos (plástico, cola, fragmentos de couro). O índice é muito superior à média nacional de reciclagem, que hoje é de 2,3%, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos (Abrelpe). O desempenho das indústrias de Três Coroas já está se tornando referência para outras regiões do mundo, e um grupo de entidades mexicanas que visitaram a região em maio de 2007 estão acertando uma nova visita para conhecer melhor os projetos de reciclagem.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Ajude o CONFERP, ajude a profissão.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Ocappuccino divulgou, em 11 de setembro, a ampla pesquisa telefônica que o CONFERP inciava juntos aos registrados no sistema do Conselho para saber a opinião dos profissionais sobre a realidade e o futuro da Relações Públicas no país.

Contudo, o CONFERP enfrenta problemas para contactar estes profissionais. Com o cadastro desatualizado, da maioria, poucos foram encontrados e entrevistados. Agora o Conselho lança uma campanha de ampla divulgação on-line (é possível ver a urgência e a importância da ação no chamamento aos profissionais na página inicial do site - imagem ao lado) para a atualização de cadastro, contudo é preciso que os profissionais se conscientizem desta importância, pois até agora apenas 6% enviaram as informações solicitadas e atualizadas.

Então, para que a pesquisa de opinião a respeito das propostas de alteração da legislação de Relações Públicas possa ser concluída, envie seus dados atualizados o mais rápido possível. Basta enviar um e-mail para conferp@conferp.org.br contendo:

NOME COMPLETO
DDD+TELEFONE RESIDENCIAL
DDD+ TELEFONE COMERCIAL
ESTADO

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Promoção Ocappuccino Action Day | 2008 Pobreza: faça o post e ganhe o livro.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Quer participar do movimento Action Day | 2008 Pobreza?

Ocappuccino lança a Promoção faça o post e ganhe o livro.

Para concorrer ao livro Blog: comunicação e escrita íntima na internet, de Denise Schittine, é simples.

Envie um post sobre o tema Pobreza linkando com Comunicação, até o dia 10 de outrubro, para o e-mail ocappuccino@gmail.com [configurações do post: é obrigatório ter uma imagem e no máximo 800 caracteres de texto].
O melhor post vai ao ar no dia da ação, 15 de outubro. O autor, além de ganhar o livro, também é premiado pela notoriedade da assinatura.

Participe e boa sorte!

Sacola reutilizável, um gesto ecológico.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Sustentabilidade e Responsabilidade Social são palavras que, certamente, você tem visto muito em todos os lugares. No entanto, mais do que entender o que isso significa, é importante agir.

Preservar o meio ambiente depende, antes de mais nada, de cada um de nós, e você também pode fazer a sua parte! Focado nestes valores (Reduzir, Repensar, Reutilizar e Reciclar) a Wall-Mart Brasil está comercializando nas lojas de sua rede a sacola reutilizável.

O programa de sustentabilidade do Wal-Mart Brasil, é estruturado em 10 frentes de trabalho em diversas áreas da companhia - de construções sustentáveis a clientes conscientes, passando por produtos e embalagens mais eficientes e conscientização de funcionários. O programa ganhou força em 2005 quando Lee Scott, presidente mundial do Wal-Mart, estabeleceu as metas a serem perseguidas pela empresa.

Uma estimativa da Wall-Mart aponta que, na média, cada pessoa utiliza e se desfaz de 880 sacolas plásticas por ano, e o objetivo da rede é reduzir em pelo menos 10% a quantidade de sacolas plásticas consumidas. As sacolas reutilizáveis custam $2,00. A cor verde e estampa com detalhes de gotas de água e folhagens da Sacola Reutilizável remetem à importância de preservar a natureza, estimulando assim o uso de uma alternativa ecologicamente correta. Feita com polipropileno, a novidade tem capacidade para acondicionar 35 kg de produtos e dimensões de 45 cm de largura x 40 cm de altura. A atual sacola de plástica comporta apenas 5 kg.

Esperamos que este não seja, com o tempo, caracterizado como um gesto de Ação Social e que estes novos valores trabalhados pela rede reflitam nas relações e atuações na gestão da empresa.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Blog Action Day.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

O que será que aconteceria se todos os blogs do mundo publicassem posts discutindo uma mesma questão importante para o planeta, em um mesmo dia? Assim nasceu o Blog Action Day, uma movimento mundial de formação de opinião, onde todo dia 15 de outubro de cada ano um novo assunto é abordado. Blog Action Day. Uma questão. Um dia. Milhares de vozes.

N
o dia 15 de outubro de 2007, 20.603 blogs participaram do Blog Action Day, gerando 23.327 posts - influência em mais de 14,6 milhões de assinantes dos feeds RSS destes blogs - sobre os mais diversos temas, porém sob a ótica fundamental do crescimento sustentável e do assunto Meio Ambiente. O movimento com uma grande mídia espontânea, ainda obteve mais de 37.400 resultados no Google para o assunto.

A
ction Day 2008

O tema de 2008, a Pobreza, é importantíssimo para todo o planeta e muito especial para alguns países em desenvolvimento como o nosso. De acordo com dados da ONU, somente no Brasil temos mais de 11 milhões de lares considerados pobres, com renda per capita inferior a R$ 120,00.

E
m breve, aqui n'Ocappuccino, novidades sobre o Action Day | 2008 Pobreza.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Alunos da FABICO recebem prêmio nacional no Expocom 2008.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Os estudantes de Relações Públicas Daniel Sarti, Danielle Miranda e Graziela Esteves (bolsistas do PROCAC – Projeto Comunicação e Atendimento ao Cidadão), foram premiados na XV Jornada da Pesquisa Experimental em Comunicação (Expocom) que ocorreu entre os dias 4 e 6 de setembro, simultaneamente às demais atividades do XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom).

Os alunos representaram a UFRGS com os trabalhos Vídeo Institucional: cinco anos do PROCAC e Projeto Cine RP – escrito em parceria com o graduando Felipe Binotto. Ambos os trabalhos receberam primeiro lugar nacional nas categorias Relações Públicas – produto governamental e Áreas Emergentes – processo presencial, respectivamente. Os projetos premiados foram orientados pelas professoras coordenadoras do PROCAC, Karla Muller e Vera Gerzson, e pelo professor Alan Lenz, do Departamento de Comunicação.

Ocappuccino parabeniza os alunos pela participação no Expocom, evento que oportuniza a troca de experiências entre a FABICO e as demais Universidades de todo país, mas principalmente parabeniza pela premiação, e deseja que este feito simbolize a ascensão academica e o crescimento profissional.

Comunica+: para saber mais sobre Comunicação Social.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

No próximo dia 23 será realizado o Comunica+, evento destinado a pré-vestibulandos que se interessam pela área de Comunicação Social. Haverá palestras com profissionais de Relações Públicas, Publicidade e Jornalismo, que falarão a respeito de cada profissão, da atuação e trazendo curiosidades a respeito. É uma oportunidade dos indecisos tirarem suas dúvidas em relação ao curso escolhido para prestar Vestibular, bem como para aqueles que já têm a certeza do que vão fazer de conhecer o espaço da Faculdade.

O evento - organizado por alunas de Relações Públicas da UFRGS - que está em sua segunda edição, acontecerá dia 23 de setembro, às 14h30min, no Auditório da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação (Rua Ramiro Barcelos, 2705).

Para participar, o interessado deve mandar um e-mail para comunicamaisufrgs@gmail.com, informando seu nome, RG e instituição de ensino. E no dia, basta levar 1kg de alimento não-perecível. Sorteio de brindes também será realizado na ocasião.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O sucesso e as marcas de varejo.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Matéria da Nielsen aponta o que já podemos perceber, quee o Século 20 foi o das marcas de fabricantes, o Século 21 será das marcas de varejo! E é essa a tendência. Alguns dados comprovam a aceitação crescente de marcas próprias pelo consumidor:

Dois de cada três consumidores em todo o mundo acreditam que as marcas próprias das lojas sejam uma boa alternativa.

Em 2001, 45% dos compradores tinham a probabilidade de mudar para uma marca de loja, em comparação a 31% em 1996.

70% das pessoas responsáveis por compras domésticas gostariam que os produtos com marca de loja fossem acessíveis em uma varidade tão ampla quanto os produtos com marcas de fabricantes.

54% afirmam que planejam comprar mais produtos de marca própria no futuro.

A porcentagem de consumidores de 20 a 29 anos que se mantém fiéis a marcas conhecidas, caiu de 66% em 1975 para 59% em 2000.

Apenas 29% dos americanos concordam que as marcas dos fabricantes valem o preço premium, enquanto apenas 16% acreditam que as marcas de loja não são tão boas quanto as marcas de fabricantes.

Quando as marcas próprias acrescentam valor real?

Em uma categoria dominada por uma ou talvez duas marcas, com pouca competição de preço. Aqui uma imitação pode dar aos clientes uma escolha real onde antes não havia.

Fazendo uma reengenharia do produto, criando uma marca própria de preço, extremamente baixo, fornecendo boa qualidade.

Introduzindo novos produtos e conceitos que não são oferecidos pelos fabricantes de marca.

Por que investir em marca própria?

Melhores margens de lucro porque o varejista trabalha com uma margem mais alta.

Maior alavancagem porque a presença de marcas próprias em uma categoria permite ao varejista negociar uma margem melhor com as marcas dos fabricantes.

Construção da fidelidade à loja
porque as marcas próprias ajudam a diferenciar o varejista.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Motivação.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

São inúmeras as teorias que tentam explicar a motivação. Entre elas, destacam-se:

A
teoria do Condicionamento que tenta explicar quaisquer motivos destacando um reforço externo que vai satisfazer uma necessidade fisiológica;

A
Teoria cognitiva que valoriza a motivação intrínseca incluindo fatores como objetivos, intenções e expectativas;

A
Teoria Humanista que estabelece uma hierarquia de necessidades e motivos, entre eles, motivos fisiológicos, de segurança, necessidade de participação e conhecimento além de necessidades estéticas;

T
eoria Psicanalista que responsabiliza as experiências infantis como fonte principal dos comportamentos posteriores.

E
m empresas, o público interno é motivado com palestras motivacionais, vídeos emotivos, ações de reconhecimento, premiações anuais, planos de carreira, aniversariante do mês. Contudo, todo profissinal de Relações Públicas (em Comunicação Interna e não Endomarketing) sabe, mas nem todos aplicam, que a motivação/o reconhecimento não é um evento isolado, e sim pequenos gestos trabalhados diariamente. E muitas vezes, estes profissionais traçam planejamentos, ações, programas, campanhas para atingir a motivação coletiva a partir do bem-estar individual (do sentimento do colaborador de pertencer à empresa). Contudo, esquecem dos pequenos gestos. Um Parabéns. Um muito obrigado. Demosntrar interesse em singelas atitudes. E são nestas ações que está a essência da motivação/satisfação. Em breve, todas as organizações irão descobrir que a fé/força de vontade de uma pessoa nas suas próprias capacidades tem um surpreendente efeito multiplicador sobre essas mesmas capacidades.

P
ara quem acredita em vídeos motivacionais, abaixo uma ótima dica.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A empresa do futuro.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Estudo da IBM, CEO Study, aponta que a capacidade de mudança contínua e a maleabilidade – de forma programada – serão características inerentes às empresas competitivas do futuro.

Flexibilidade
Gerenciar as metamorfoses do mercado deixará será um processo constante., através de programas e ações, ela não será mais um objeto e sim um sujeito que antecipará tendências. Flexibilidade de relacionamentos e de procedimentos para atuar em diversas esferas de negócios e renovar a sua interface com as partes interessadas.

C
aracterísticas da empresa do futuro:

I
ntensa metamorfose
(não apenas reagir às convergências e novidades do mercado, mas moldá-lo e liderá-lo a frente da concorrência), Um passo a frente (a empresa do futuro está sempre um passo a frente da imaginação dos clientes), Integrada (seus negócios são estrategicamente projetados para acessar o que há de melhor em informação, capacidade, conhecimento e recursos), Desafiadora (ela desafia seus próprios preceitos mercadológicos, de acordo com as possibilidades, reinventa a si mesma e a sua atuação como um todo), Além da filantropia (um passo além da responsabilidade social e da cidadania empresarial, ela reflete uma preocupação sincera com a sociedade em todas as ações).

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Nova estratégia publicitária na internet: e-mail marketing versus spam.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Jornal da Globo, 12 de setembro, sexta-feira:



O spam se torna na prática um anti marketing, e infere uma imagem negativa da marca, do produto ou do serviço ao consumidor. Desde as correntes até as promoções de vendas, o spam se caracteriza em uma mensagem indesejada, e os fatores do repúdio a esta prática vão desde o prejuízo causado com o desperdício de recursos - tempo gasto pelos milhões de internautas em limpar suas caixas postais todos os dias - até o tempo gasto pelos administradores, grupos de combate ao spam e grupos de segurança em tentar de alguma maneira coibir tal ato, culminando no desperdício e até degradação de desempenho de servidores e da rede.

J
á o e-mail marketing é, ou deveria ser, solicitado pelo cliente/consumidor, no qual cadastra o seu endereço de e-mail informando o desejo de receber tais bolentins eletrônicos. E o objetivo deste instrumento é convencer quem recebe o e-mail que ali tem uma informação realmente interessante. Contudo, é importante lembrar que muitas vezes ao envio do e-mail marketing estão atrelado maillings lists comprados ou encomendados, outra prática que não respeita as boas normas de convívio social, e que caracteriza este e-mail como espam. Para isso, as empresas de e-mail marketing acreditam que precisam seguir algumas regras, previstas em um código de auto-regulamentação. Uma espécie de manual de bom comportamento na rede social.

É
inviável acreditar hoje, no momento em que a comunicação, cada vez mais dirigida, cada vez mas específica, que estas práticas em massa influenciem o comportamento e o processo de decisão de compra do consumidor.

O spam não deve acabar a partir da adoção desta nova regulamentação, contudo dará mais autonomia ao usuário da rede social para agir diante desta prática indeseja e acarretará maior fiscalização ao spammer, o personagem que dissemina esta praga.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O case Havaianas no exterior.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

A campanha de reposicionamento da Havaianas a partir das fronteira brasileiras começou quando a Alpargatas S.A, empresa que produz a Havaianas, contratou Kerry Sengstaken, dona da Stylewest, empresa de Relações Públicas da Califórnia especializada em moda surfe e praia.

Para promover o novo produto, a Stylewest começou a enviar amostras das sandálias brasileiras, a cada três ou quatro semanas, para jornalistas especializados em moda. Não demorou muito para que as sandálias Havaianas ganhassem espaço garantido nas principais revistas americanas. A revista Elle, Cosmopolitam e Vogue em diversas edições exaltaram a beleza e a simplicidade das sandálias brasileiras em seus editoriais de moda.

E
mbora as vendas não tivesse sido favorável, o trabalho da Stylewest, havia sido maravilhoso aos olhos da Alpargatas. Então a representante da marca no exterior, decidida a impulsionar as vendas das sandálias, elaborou um plano de Marketing. Uma das ações previstas neste plano, por exemplo, foi a audaciosa estratégia de Relações Públicas, de presentear os indicados do Oscar 2003, com amostras das sandálias Havaianas, especialmente produzidas para ocasião.

R
IES, em A queda da propaganda, cita: Não tem um produto maravilhoso sobre o qual falar? Consiga-o. Este é o trabalho do estrategista de RP atualmente. Encontrar uma idéia que gere publicidade. E não qualquer tipo de publicidade. Uma publicidade que construirá marca.

D
ois meses antes da cerimônia, ela montou uma operação de guerra. Solicitou a Alpargatas que desenvolvesse um modelo sofisticado, enaltecido e decorado com cristais austríacos Swarovski especialmente colocado em uma caixa que continha um desenho, lembrando a calçada da fama. Durante o processo de implementação da estratégia, a Stylewest não esqueceu dos detalhes. Entrou em contato com os agentes das 61 celebridades indicadas ao prêmio para saber suas numerações exatas.

D
e acordo com Ries: Em geral, as pessoas determinam o que é melhor, descobrindo a opinião dos outros. E as duas maiores fontes de informações são a mídia e o boca a boca. Para o autor, a propaganda se tornou irrelevante para construção de marca. Ries (2002): O que constrói marcas são mensagens na mídia. Quanto mais numerosas e favoráveis forem, mais forte a marca será. Criam se marcas com Relações Públicas, mantém-se com propaganda.

H
oje, as Havainas estão nas prateleiras de lojas de departamentos chiques como Saks Fifth Avenue e Bergdorf Goodman, em Nova York, e Galerries Lafayette, em Paris. Dividem a cena das famosas e concorridas vitrines da Via Spiga, em Milão com as marcas Dior e Prada. Já foi escolhida por estilistas franceses para calçar seus modelos em desfiles de verão. Sendo facilmente encontrada nos pés de atrizes como: Júlia Roberts, Sandra Bullock, Nicole Kidman, Renée Zellweger, Naomi Campbell, Kate Moss e Gisele Bundchem.

KOTLER afirma em Marketing para o século XXI: Como criar, conquistar e dominar mercados, que: Os custos das atividades de Relações Públicas são menores do que os de propaganda. Quanto menor for o orçamento do Marketing, para investir em promoções da empresa, mais forte a razão de se utilizar Relações Públicas para ganhar participação na mente do consumidor.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

CONFERP quer saber a opinião dos profissionais.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

O CONFERP iniciou uma ampla pesquisa telefônica, junto aos registrados no Conselho, visando identificar a opinião dos profissionais a respeito das possíveis mudanças e alterações na Lei que regulariza a profissão e a atuação de Relações Públicas. A Lei, LEI Nº 5.377, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1967, que Disciplina a Profissão de Relações Públicas e dá outras providências é antiga e já não compreende a realidade da profissão no país. O CONFERP, ao ouvir os profissionais, dá um importante passo na nova discussão do cenário atual e futuro da área no Brasil.

C
onfira ao lado a imagem do informativo eletrônico enviado pelo CONFERP aos registrados.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Além da aquisição: Lojas Renner compra Lojas Leader.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

A Lojas Renner anunciou a aquisição da Lojas Leader por 670 milhões de reais. A operação permitirá à Lojas Renner expandir suas operações nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. A compra engloba, além das 39 unidades da Lojas Leader em operação. Juntas, as companhias deterão 154 lojas no Brasil e 17 milhões de clientes nos cartões de marca das empresas.

As operações, do ponto de vista de consumo mercadológico, permanecerão separadas, com Lojas Renner reforçando seu posicionamento junto às camadas média e média-alta da população brasileira e Leader explorando o segmento emergente das classes mais populares, visto que a sobreposição de clientes é pequena entre as duas redes e a complementaridade de negócios é bastante expressiva.

Ou seja, para o consumidor nada muda. E é este o desafio da comunicação da Renner: fazer com que essa aquisição passe despercebida pelo consumidor. E os desafios vão além. E aos comunicadores cabe, nessa nova realidade, harmonizar e unificar a cultura organizacional junto aos novos colaboradores. Tratar da cultura é tratar do orgulho de pertencer, da imagem coletiva e da construção da auto-estima na formulação de uma nova identidade e da unificação de valores. Dessa maneira, a partir da ética individual, atingir a ética coletiva favorável. E para isso, é preciso planejar a mudança internamente: agir com transparência, informar todas as decisões, manter canais de feedback, mapear e solucionar as possíveis indefinições, valorizar os profissionais, delegar ações com responsabilidade, manter relações de confiança.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Comunicação integrada: do tradicional ao digital.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

A comunicação integrada, on line + off line, é um dos maiores desafios e uma das maiores desilusões das empresas, portanto, uma campanha eficaz necessita que seu conceito criativo envolva todas as peças produzidas e a trasnmissão envolva todas as mídias adequadas.

Neste cenário onde as mídias digitais estão cada vez mais decisivas em inferir visibilidade, legitimidade e credibilidade a uma marca, a eficácia de uma estratégia pode ser medida pela capacidade de transmissão e recepção/percepção de uma mensagem independente do veículo utilizado.

Da comunicação integrada:

Valorizar o tradicional
Se a marca é tradicional no mundo off line, respeitar esta credibilidade é o primeiro passo para desenvolver a parte on line com sucesso - atribuir visibilidade, digitalmente, com a estratégia adequada tem ótimas chances de obter êxito. Não basta fazer um site, se muitas vezes o suporte do fale conosco ou sac apresentam falhas e impossibilitam o contato.

Perceber as partes interessadas
O primeiro passo de qualquer campanha é identificar o púbilco que se pretende atingir, ou as partes interessadas. Na rede on line, o público se relaciona e interage com as marcas de forma diferente. Freqüentar blogs, redes sociais e comunidades referentes a marca, ao produto ou ao serviço ajudará bastante na compreensão deste público, e assim identificar oportunidades de atuação on line.

Os recursos digitais
A segmentação da comunicação, a viralização da informação, a mobilidade da trasmissão e a interação dos usuários através das redes sociais são alguns destes recursos. Marcar presença no ambiente on line infere ficar mais perto do consumidor e dos ambientes de interação. Importante ressaltar que o sentimento de que a marca percebe o que o consumidor tem a opinar, ou seja, as ferramentas de feedback bem utilizadas, é essencial neste processo.

O planejamento de mídia
É necessário um planejamento de mídia que contemple os dos meios, digitais e tradicionais. Ambos são importantes no objetivo de atingir as partes interessadas. Para re(posicionar) uma marca no ambiente on line recusos precisam ser investidos, tanto em pesquisa de mercado (já existem empresas com a competência de estudar tendências e as características de nichos das redes on line), quanto em avaliação das ações (não somente colocar uma enquete no site ou no blog, mas sim entrar em contato com os interessados e avaliar como perceberam as ações executadas). Ou seja, orçar com equilibrio os dos meios, pois orçamentos desquilibrados podem distorcer os resultados e impedem a adaptação do conceito do off line para o on line.

A percepção da criação e as diferentes mídias
Adequar o processo criativo nas corretas mídias é um processo fundamental que deve ser tratado no primeiro instante do briefing. Em termos criativos, ação eficaz é aquela que além de propor o inusitado, também entenda o meio no qual ela está sendo veiculada. A unificação de uma campanha significa a existência de uma mídia principal, contudo que deve ser adaptada para os outros meios, e o princípio criativo precisa compreender como passar a mesma mensagem, com a mesma relevância para todas as mídias.

Logo Comemorativo.

Por Massimino Delazeri, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Observamos, muito frequentemente, a pratica das empresas em adaptar a sua logomarca, ou vinculá-la a algum evento ou data comemorativa. Datas como Natal/Fim de Ano, Páscoa, Dia das Mães/Pais sempre foram motivações de campanhas publicitárias, pois estas datas por natureza são referências ao consumo.

Mas circulando pela Grande Porto Alegre desde o início de mês de setembro podemos notar que muitas empresas também se utilizam o 20 de Setembro – dia marcado pelo final da Revolução Farroupilha – como apoio para as suas marcas. Data que não representa nada para o resto do Brasil, mas com um peso de Feriado para o estado do Rio Grande do Sul e lembrada por todos os gaúchos de dentro ou fora de suas fronteiras.

O Hipermercado BIG não satisfeito em apenas divulgar a sua marca com referência às cores do estado em outdoors, coloca as cores na sua própria fachada. Ao circular pela cidade, e passar pela frente de alguma dos mercados da rede BIG você verá esta ação. O BIG, apesar de não ser uma marca gaúcha, busca essa proximidade com os gaúchos a partir dessa identificação à cultura dos pampas.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Muita opção, pouca satisfação.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

O livro The Paradox of Choice: why more is less (O Paradoxo da escolha: porque mais é menos), de Barry Schwartz, publicado em 2004, reflete as razões do porque nas sociedades onde há liberdade e uma variedade de opções de escolha nunca antes vistas, os indivíduos não se sentem mais felizes?

Ao contrário, o número de pessoas com transtornos de ansiedade e depressão cresce a cada dia. Segundo o autor, é a abundância de opções de escolha que há na sociedade moderna que está nos tornando cada fez mais infelizes e ansiosos.

Segundo Schwartz, quatro são as possíveis razões para a nossa insatisfação com relação ao grande número de opções:

O custo da oportunidade. Ao fazermos uma escolha baseada em um grande número de opções precisamos abrir mão de todas as outras. Escolhendo uma, você estará invariavelmente perdendo alguma vantagem que a outra opção possui. É o chamado custo de oportunidade: quanto mais alternativas você considera, maiores os custos de oportunidade de uma decisão.

Arrependimento. O ato de não escolher é, por si só, uma escolha. Portanto, não nos arrependemos somente do que escolhemos, mas também do que deixamos de escolher. Assim, um infinito número de possibilidades diminui o prazer das escolhas.

Capacidade de adaptação. E se a escolha que parecia a mais sensata até ontem, hoje nos mostra ser o pior que poderíamos ter escolhido?

O peso da comparação. Como estamos nos comparando o tempo todo com as outras pessoas, acabamos concluindo que a grama do vizinho é sempre mais verde.

O consumidor não quer gastar tanta energia na experiência da escolha. Oferer opções é essencial sim, mas em um número que não o deixe perdido - pois a múltipla oferta de produtos similares provoca uma insegurança de compra - e o canse, mas que facilite esse processo.

sábado, 6 de setembro de 2008

Os desafios da comunicação diante das novas tecnologias.

Por Carolina Terra, editora do blog RPalavreando

A
s tecnologias da informação e da comunicação revolucionaram todas as áreas de atividade, envolvendo economia, política, cultura e as organizações.

A
Internet altera todos os paradigmas comunicacionais à medida que coloca à disposição de qualquer pessoa com conhecimentos e recursos necessários, a possibilidade de se comunicar, de um ponto a outro qualquer, com qualquer usuário do planeta. Forma-se o que chamamos de sociedade em rede. (Dowbor, 2001:48)

Os grandes conflitos e as novas formas de dominação, segundo Dowbor 2001:49), serão porque as elites mundiais manipularão símbolos e imagens e não fábricas, como acontece hoje: (...) quem controla as representações simbólicas da riqueza é que passa a manejar o sistema, e não quem a produz (Dowbor, 2001:50).

D
owbor (2001) chama a atenção para o aspecto da mais-valia virtual em detrimento da mais-valia do assalariado, que se trata de um mecanismo de manipulação de valores, do universo cultural da humanidade. Tal clube (da mais-valia virtual) é extremamente seleto e restrito a poucas empresas que criam uma nova articulação de poder. Gastam mais de 500 bilhões de dólares em publicidade, controlam ou mantém relacionamentos com as emissoras de TV e as redes de telecomunicações.

E
sse universo das tecnologias da comunicação e da informação tornou-se o denominador comum que suporta o capitalismo virtual em processo. Dênis de Morais (Apud Dowbor, 2001:56) afirma que um novo contexto emerge envolvendo cultura-comunicação-televisão-telefonia denominado infotelecomunicações, isto é, a base agora é a informação e não mais a produção fabril.

V
ivemos na economia do conhecimento que ao mesmo tempo que democratiza a informação, aparta alguns, excluindo-os do processo de articulação e reorganização social (Dowbor, 2001:57).

F
rente a esse panorama de novas tecnologias, o desafio dos comunicadores é construir novas formas de organização da produção, do trabalho, da política, da solidariedade social, democratizando os meios de comunicação e o acesso a eles. (...) A comunicação é um fator determinante da transformação cultural em curso, e se tornou o eixo central das transformações estruturais, tanto na economia como na política (Dowbor, 2001:59). Em complemento a esse conceito, a rede se apresenta como novo paradigma organizacional e deve servir aos cidadãos como instrumento de democratização da informação e de inclusão social.

As organizações e nós, os profissionais de comunicação

B
aseando-se em Edgar Morin, pode-se inferir que a complexidade e a velocidade determinam as condutas organizacionais e em que a fragmentação dos valores e condutas pessoais coloca a organização como referência social. As organizações captam e se adaptam às mudanças. O imaginário organizacional em sua busca por lucro e imagem, deixa implícito que a empresa é a única maneira de se atingir o desenvolvimento econômico e social.

A
o analisarmos as características da empresa contemporânea, nos deparamos com uma série de conflitos. Quando se fala em empresa cidadã, temos uma enorme contradição entre a ética e a busca de uma imagem positiva junto à sociedade. Outro ponto é a busca de excelência nos processos, o que implica a constante superação e, portanto, à impossibilidade do sucesso de todos. A ética das organizações tem mais a ver com a própria sustentação da imagem da empresa do que necessariamente a um novo padrão de conduta organizacional. Contudo, aqui cabe uma imensa discussão ética. Ainda assim, vale o auxílio que tem sido dado às instituições carentes, que contam com o pouco que lhes é destinado.

O
s profissionais tornam-se instrumentos de consolidação de todas as práticas organizacionais que surgem: reengenharia, downsizing, joint-venture, qualidade total, ISOs, etc. Cada vez mais, se exigem formações, especializações, línguas, fazendo com que a vida das pessoas se volte ao trabalho.

O
s profissionais de comunicação passam a executar suas ferramentas para agendar comportamentos e práticas, por vezes efêmeras. O jornal interno, a Intranet, a Internet, as mensagens destinadas aos mais diversos públicos de contato da empresa são ferramentas que produzem os efeitos desejados por quem planejou a comunicação. E onde está a capacidade crítica de agirmos diferente?

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Empreendedorismo e RP?

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Diversas são as conceituações e definições para a empregabilidade deste termo, muito em voga hoje:

Para Schumpeter (1968): o empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e matérias.

Já Kirzner (1960) diz que empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente.

Oliveira (1991) e Pinchot III (1989) assinalam que um empreendedor é aquele que inicia um novo negócio por conta própria e um inovador vive um processo semelhante, mas dentro de uma empresa.

Drucker (1998): o espírito empreendedor é algo que pertence ao indivíduo ou a uma instituição e não um traço de personalidade.

E o Relações Públicas é um empreendedor nato? Acredito que não, pois, como Drucker, este não é um traço do perfil ou um conhecimento adquirido em sala de aula. Relações Públicas, enquanto gestor/coordenador de comunicação de organizações/empresas pode, e deve, ser um inovador e, a partir do planejamento, executar as melhores ações às realidades encontradas. Contudo, o fato de não ser um empreendedor por natureza, não extingue a possibilidade de o Relações Públicas poder ser. Quando presta uma consultoria, quando oferece uma assessoria, quando abre uma agência, quando inaugura uma empresa, o RP é um empreendedor, e ainda conta com o aporte do conhecimento intelectual e da (in)formação prática de gestão empresarial/organizacional.

Você é um empreendedor nato?

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terça-feira, 2 de setembro de 2008

40 anos sem O Repórter Esso.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

A PUC recebeu no dia 27 de agosto, quarta-feira passada, no auditório da FAMECOS (Faculdade de Comunicação Social), o professor Luciano Klöckner, autor do livro recentemente lançado O Repórter Esso – A Síntese Radiofônica Mundial que Fez História, como palestrante. Juntamente com ele, os estudantes, professores e afins ali presentes tiveram a honra de receber também, três dos ilustres repórteres Esso, Lauro Hagemann, Fabbio Perez e Roberto Figueiredo, que durante anos comandaram o noticioso sucinto que passava cinco vezes ao dia, revolucionando assim, o radiojornalismo e logo após a televisão.

A palestra tratou de falar com objetividade do noticioso diário, que foi um dos maiores sucessos radiofônicos mundiais, com formato exclusivo, que proporcionou à população o hábito freqüente de ouvir notícias; noticioso esse, que já não existe mais há 40 anos. Transmitido por 60 emissoras de rádio e 15 países diferentes, O Repórter Esso mantinha sua marca devido ao seu estilo próprio, locuções vibrantes e inconfundíveis e sendo assim, marcou a história do jornalismo se tornando alvo de críticas e comentários até hoje feitos.

O livro de Luciano Klöckner mostra críticas às notícias transmitidas à população através do Repórter Esso, além de contar com depoimentos de historiadores e jornalistas aptos a tratar do assunto.


Demais informações tratar com luka.s.silveira@hotmail.com.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Perfil Rosa Nívea.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Professora adjunta do Curso de Jornalismo do Departamento de Comunicação da Ufrgs. Autora do livro A construção do discurso de sedução em um jornal sensacionalista, publicado pela editora Annablume, de São Paulo, em 2001. Pesquisadora na área de Jornalismo e Linguagem. Editora do site Ensino da Reportagem: Rosa Nívea Pedroso.

Ocappuccino: Quando e como decidiu optar pelo Jornalismo?

Rosa Nívea: Optei pelo jornalismo quando ainda era estudante e trabalhava como repórter. Trabalhei em três jornais diários na editoria de geral e esse tempo me fez ver o jornalismo pelo seu lado mais apaixonante que é o mundo da reportagem.

Ocappuccino: Escolher a docência ao invés de uma redação é uma forma de congregar a ética jornalística ao invés da visão tendenciosa mos meios?

Rosa Nívea:Escolhi trilhar o caminho da docência, também, quando era estudante. Após ter-me formado em Jornalismo e Letras fui para o Rio de Janeiro fazer pós-graduação. Tive que optar muito cedo pela docência porque o concurso público que fiz na Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, era para o regime de dedicação exclusiva. Essa decisão, de início, me angustiou muito porque eu gostava do trabalho de campo no jornalismo.

Ocappuccino: O que pensa sobre a não-obrigatoriedade do diploma na profissão de jornalista?

Rosa Nívea:A obrigatoriedade do diploma qualifica a profissão. Somente através do ensino superior de jornalismo é possível ingressar na profissão. Sem este requisito, será a lei do mercado e dos patrões que buscarão somente profissionais superficiais e descartáveis. Ou aqueles que farão jornalismo por diletantismo, por busca de prestígio fácil ou porque não foram pessoalmente capazes de realizar o curso de jornalismo.

Ocappuccino: Em época de eleição, acredita que a mídia pode influenciar, favorável ou desfavoravelmente, na decisão de voto do eleitor para determinado partido ou político?

Rosa Nívea:Sim. Pode influenciar porque quanto maior for a necessidade de informação, maior será a influência sobre o eleitor. O eleitor desinformado é um presa fácil da propaganda política. Difícil mesmo é fazer a cabeça de um eleitor informado e consciente. Por isto, a propaganda política visa atingir especialmente as populações pobres, periféricas e desinformadas.

Ocappuccino: O que costuma fazer em horas de lazer?

Rosa Nívea: Nas horas de lazer caminho no parque, viajo, leio, vou ao cinema, me reúno com amigos para bater um papo.

Agradeçemos a atenção dedicada ao Ocappuccino.com
e parabenizamos pelo excelente serviço prestado,
caracterizando uma docente exemplar, na Faculdade de
Comunicação e Biblioteconomia da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul.

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