segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Perfil Rosa Nívea.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Professora adjunta do Curso de Jornalismo do Departamento de Comunicação da Ufrgs. Autora do livro A construção do discurso de sedução em um jornal sensacionalista, publicado pela editora Annablume, de São Paulo, em 2001. Pesquisadora na área de Jornalismo e Linguagem. Editora do site Ensino da Reportagem: Rosa Nívea Pedroso.

Ocappuccino: Quando e como decidiu optar pelo Jornalismo?

Rosa Nívea: Optei pelo jornalismo quando ainda era estudante e trabalhava como repórter. Trabalhei em três jornais diários na editoria de geral e esse tempo me fez ver o jornalismo pelo seu lado mais apaixonante que é o mundo da reportagem.

Ocappuccino: Escolher a docência ao invés de uma redação é uma forma de congregar a ética jornalística ao invés da visão tendenciosa mos meios?

Rosa Nívea:Escolhi trilhar o caminho da docência, também, quando era estudante. Após ter-me formado em Jornalismo e Letras fui para o Rio de Janeiro fazer pós-graduação. Tive que optar muito cedo pela docência porque o concurso público que fiz na Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais, era para o regime de dedicação exclusiva. Essa decisão, de início, me angustiou muito porque eu gostava do trabalho de campo no jornalismo.

Ocappuccino: O que pensa sobre a não-obrigatoriedade do diploma na profissão de jornalista?

Rosa Nívea:A obrigatoriedade do diploma qualifica a profissão. Somente através do ensino superior de jornalismo é possível ingressar na profissão. Sem este requisito, será a lei do mercado e dos patrões que buscarão somente profissionais superficiais e descartáveis. Ou aqueles que farão jornalismo por diletantismo, por busca de prestígio fácil ou porque não foram pessoalmente capazes de realizar o curso de jornalismo.

Ocappuccino: Em época de eleição, acredita que a mídia pode influenciar, favorável ou desfavoravelmente, na decisão de voto do eleitor para determinado partido ou político?

Rosa Nívea:Sim. Pode influenciar porque quanto maior for a necessidade de informação, maior será a influência sobre o eleitor. O eleitor desinformado é um presa fácil da propaganda política. Difícil mesmo é fazer a cabeça de um eleitor informado e consciente. Por isto, a propaganda política visa atingir especialmente as populações pobres, periféricas e desinformadas.

Ocappuccino: O que costuma fazer em horas de lazer?

Rosa Nívea: Nas horas de lazer caminho no parque, viajo, leio, vou ao cinema, me reúno com amigos para bater um papo.

Agradeçemos a atenção dedicada ao Ocappuccino.com
e parabenizamos pelo excelente serviço prestado,
caracterizando uma docente exemplar, na Faculdade de
Comunicação e Biblioteconomia da Universidade Federal
do Rio Grande do Sul.

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