Empreendedorismo e RP?
Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS
Diversas são as conceituações e definições para a empregabilidade deste termo, muito em voga hoje:
Para Schumpeter (1968): o empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e matérias.
Já Kirzner (1960) diz que empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente.
Oliveira (1991) e Pinchot III (1989) assinalam que um empreendedor é aquele que inicia um novo negócio por conta própria e um inovador vive um processo semelhante, mas dentro de uma empresa.
Drucker (1998): o espírito empreendedor é algo que pertence ao indivíduo ou a uma instituição e não um traço de personalidade.
E o Relações Públicas é um empreendedor nato? Acredito que não, pois, como Drucker, este não é um traço do perfil ou um conhecimento adquirido em sala de aula. Relações Públicas, enquanto gestor/coordenador de comunicação de organizações/empresas pode, e deve, ser um inovador e, a partir do planejamento, executar as melhores ações às realidades encontradas. Contudo, o fato de não ser um empreendedor por natureza, não extingue a possibilidade de o Relações Públicas poder ser. Quando presta uma consultoria, quando oferece uma assessoria, quando abre uma agência, quando inaugura uma empresa, o RP é um empreendedor, e ainda conta com o aporte do conhecimento intelectual e da (in)formação prática de gestão empresarial/organizacional.
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