sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sustentabilidade: teoria e prática [parte II].

sexta-feira | 30 de abril de 2010

Motivados pela promoção Uma Parceria Sustentável, os blogs A Bordo da Comunicação e Ocappuccino.com uniram-se para falar sobre este tema. Sustentabilidade não é só marketing verde e muito menos deve ficar só no discurso institucional, por isso dividimos a abordagem em dois tópicos: teoria e prática. Mas não são os autores do blog que irão falar, e sim as pessoas mais indicadas para isso: Teoria com Paulo Nassar (Presidente da ABERJE) e Prática com Elisa Prado (Diretora de Comunicação da Tetra Pak). A parte I deste post colaborativo – a parte teórica – está postada no blog A Bordo da Comunicação e traz a entrevista de Paulo Nassar, o homem à frente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, uma das mais importantes instituições que lutam pela discussão e implementação de boas práticas sustentáveis nas empresas associadas. Na parte II – postada aqui – vamos para a prática, onde Elisa Prado, Diretora de Comunicação da Tetra Pak, primeira empresa – inovadora por natureza – a lançar a embalagem cartonada para alimentos líquidos, fala das práticas de sustentabilidade na empresa, onde a Tetra Pak é referência. Apesar do post ser em co-autoria, as perguntas são indepentendes, apenas fizemos questão de realizar uma mesma questão aos dois entrevistados, é a última quesão. Vale a pena saber qual é a visão dos dois lados, que afinal de contas são complementares.

Elisa Prado: uma trajetória de sucesso

Ela é Diretora de Comunicação da Tetra Pak. É a executiva no comando das áreas de Comunicação Corporativa, Interna e Externa, sendo responsável pelos países da Américas Central e do Sul. Mas sua carreira não começou na alta administração de uma multinacional. Nascida no interior de Mina, ela foi estudar Relações Públicas em Campinas (PUCCampinas) e começar sua carreira num mercado com mais disposição, mais oportunidades. Em São Paulo começou como secretária executiva de um banco, pois eu precisava me sustentar, precisava pagar as minhas contas, depois – dominando línguas como o inglês e o alemão – aproveitou uma oportunidade e foi ser atendimento de contas numa agência. Essa fase de trabalho agência retrata todo seu crescimento profissional, atendendo clientes de renome na área de Relações Públicas. Mas sabe como ela resume todo o seu sucesso profissional: Por isso que eu digo que o meu grande sucesso são as pessoas que estiveram comigo, me dando a mão, me ajudando, me ensinando, são pessoas que são grandes entendedores, experts. Hoje ela é pós-graduada em Marketing pela ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo. E além de trabalhar na empresa realmente do seu coração, é membro do Conselho Deliberativo da ABERJE, Associação Brasileira de Comunicação Empresarial.

Ocappuccino: A Tetra Pak atua num mercado delicado, ainda mais quando as pessoas começam a se conscientizar do ciclo de vida dos produtos. Hoje sabemos que no mercado não compramos apenas o leite, e sim a embalagem de fibra de madeira e a sacola plástica juntas. Qual é a atuação da Tetra Pak para diminuir o número destes lixos jogados ao meio ambiente e para aumentar a conscientização?

Elisa Prado: Quando você compra 1 litro de leite no mercado tem que saber que, para comprar o leite, precisa ter uma embalagem que te ajude a levar esse leite para casa. Hoje em dia não existe mais a vaquinha que está lá do nosso lado, né?! Para a gente tomar o leitinho tem que ter uma embalagem que gere valor para aquele produto. Todos querem utilizar determinado produto sem ter nenhuma perda do conteúdo, por isso não se pode pensar só na questão ambiental, e sim no todo.

Por que as vezes você tem embalagens mais sustentáveis na questão da reciclagem e da biodegradabilidade, mas isso ocasiona uma grande perda de produto. Também tem a questão da embalagem vir de pontos renováveis, isso é essencial para que mude o ciclo atual: as florestas estão crescendo, o homem está cortando, a indústria fazendo a sua embalagem e a sociedade está retornando aquilo para a natureza. A gente tem que trabalhar para que primeiro haja consciência do consumidor para que recicle a embalagem e coloque no lixo certo. Ainda estamos engatinhando na questão da coleta seletiva, por isso tem que haver uma ação compartilhada. Todo mundo é responsável por isso, não é só a empresa que faz a embalagem, mas sim o consumidor, os governos, as prefeituras e assim por diante.

Ocappuccino: A Tetra Pak é uma empresa inovadora por natureza, contudo parece que a caixinha de leite é igual há muito tempo. Como a Tetra Pak trabalha com P&D (pesquisa e desenvolvimento), alinhadas à sustentabilidade ambiental?

Elisa Prado: Então, a caixinha do leite passou e vem passando por grandes mudanças tecnológicas. Todas as embalagens da Tetra Pak são sustentáveis e 100% recicláveis. Nós já usamos 75% de material proveniente de fontes renováveis. Hoje a empresa está trabalhando com plástico verde, então 20% do plástico empregado na embalagem é polietileno. Nosso objetivo é chegar a 100% num futuro em longo prazo.

Então, esse é um desenvolvimento para que você tenha uma embalagem cada vez mais sustentável, isso é uma embalagem sustentável, não só na hora que você retira da natureza, mas também sustentável na questão da reciclagem. Trabalhando no fomento, trabalhando na questão da educação, para que as pessoas reciclem, sejam conscientes que as embalagens são recicláveis e que depois reciclem. Porque o problema é colocar algo que é uma mina de ouro no lixo, entendeu?! Ela tem que voltar, essa fibra precisa ser recuperada, esse polietileno precisa ser recuperado, a mina também.

Ocappuccino: Alguns autores falam que sustentabilidade não deve ficar na responsabilidade de apenas um setor dentro da empresa e que todos os setores devem tê-la como alicerce. Outros afirmam, na mesma linha, que se sustentabilidade for responsabilidade de uma só área é porque não está integrada à estratégia de operação da empresa. Na sua opinião, sustentabilidade faz parte das responsabilidades da área da comunicação?

Elisa Prado: Não não não. A sustentabilidade não faz parte da área da comunicação não. Na verdade é uma ação estratégica inerente a empresa como um todo. Ela tem um pilar econômico e está muito mais na questão do presidente, do líder, da área finanças, da área de produção e tudo mais... que gera, que produz, que faz com que as pessoas produzam um bem para vender à sociedade. A área de comunicação também trabalha com sustentabilidade, mas a empresa inteira que tem que estar ligada e não só uma área. Não é somente a área de finanças, a área de comunicação ou a área de produção – todo mundo! É tudo uma coisa interligada.

Ocappuccino: O lema da Tetra Pak PROTEGE O QUE É BOM reflete o cuidado da empresa com o alimento, as pessoas e o meio ambiente. Até que ponto esta proteção se configura em ações práticas de sustentabilidade, alinhadas à preservação ambiental, entre as estratégias de negócio da empresa e suas demandas políticas, sociais e econômicas. Pode citar algumas ações?

Elisa Prado: Então, esse lema PROTEGE O QUE É BOM, está ligado a quatro pilares: cliente, lucratividade, ambiente e bem estar das pessoas. E o que acontece: a empresa tem esses 4 pilares juntos, justamente para fazer com que a nossa ação, nosso setor, nossa produtividade sejam sustentáveis. Então, se você pensa em sustentabilidade sem pensar no bem estar das pessoas, não é sustentabilidade. Se você pensa em sustentabilidade sem pensar na questão econômica, em gerar lucro, em gerar trabalho para aquelas pessoas, também você não está falando de sustentabilidade. E a questão ambiental é a mais clara. Sobre este ponto, precisamos desmistificar. Por que hoje em dia falamos muito em sustentabilidade e na realidade ela só pega no ponto ambiental. Isso acabou interligando uma coisa com a outra... a questão ambiental com a sustentabilidade, e não tem nada ver uma coisa com a outra. Você pode falar: a empresa não pode gerar lucro, mas ela tem que gerar lucro sim, ela tem que ser forte, ela precisa ser saudável com seus números. Só assim ela vai gerar emprego, gerar benefícios para seus empregados, gerar lucro para seus acionistas, gerar lucro e benefícios para essa comunidade que investe em ações na sua empresa. Isso tudo é sustentabilidade. Para fazer com o que você tem hoje se perdure no tempo.

Ocappuccino: Muitos profissionais vêm o ato sustentável da organização como propaganda de Marketing (a tal onda dos produtos verdes), qual a sua opinião sobre essa visão? E nós profissionais de Comunicação, e especialmente Relações Públicas, podemos fazer para reverter esse quadro?

Elisa Prado: Então, utilizar a área de sustentabilidade para fazer propaganda enganosa, é um tiro pé. Isso o consumidor – lá na ponta – vai notar que é só discurso, que você não está fazendo nada disso, nada de sustentável, nada em prol das pessoas, do meio ambiente. E isso vai gerar uma reputação ou uma imagem negativa para você depois. Então a minha sugestão é que as pessoas da área de marketing primeiro façam as atividades, falem como que as coisas acontecem dentro da empresa, trabalhem com seus colaboradores, trabalhem com a questão a educação, pensar desta forma.
Na Tetra Pak fazemos assim, trabalhamos toda a cadeia de valor – dos fornecedores aos clientes, com a distribuição, com os funcionários, com os consumidores e com a sociedade. Por que o nosso lema é proteger o alimento em nossas embalagens e fazer o melhor para ajudar a proteger o meio ambiente. Agindo assim quando nossa propaganda for sair da empresa, ela não sairá com o aspecto de puro marketing, pois a sustentabilidade estará na base da empresa.

Nota: Esta entrevista foi realizada pessoalmente e gravada, posteriormente foi transcrita e editada para um melhor entendimento na leitura.

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Avon porta a porta: uma empresa além da campainha.

quarta-feira | 28 de maio de 2010

A Avon é uma empresa mundialmente conhecida pelas suas vendas de porta em porta, e depois de tantos anos de mercado seu sucesso é mais do que um fato. Seja por uma questão de reminiscência (a sua avó comprava o creme X, por isso, sua mãe passou a comprar e, consequentemente, você passou a usar o mesmo), de busca por novidades ou pela comodidade de comprar os produtos que vão vir até a sua casa sem você ter que fazer muito esforço, a maioria das mulheres já comprou ou usou algum produto da marca. E as que compram sempre vão ter alguma história seja boa ou ruim, mas em sua maioria é positiva.

Curiosa como sou, comprei o livro Avon: a história da primeira empresa do mundo voltada para a mulher, e posso afirmar que, até onde li, a história da sua fundação até os tempos mais atuais (o livro é de 2005) é fascinante! Para se ter uma ideia, esta fórmula incomum de vendas foi criada quase três décadas antes das mulheres (americanas) conquistarem o direito ao voto. Isso era uma grande ousadia, pois foi a primeira vez que as donas-de-casa tiveram a chance de ganhar dinheiro por conta própria. Ela é a maior empresa de vendas diretas do mundo, e com o passar dos anos deixou de vender apenas perfumes e cosméticos e passou a oferecer outros produtos que aumentaram ainda mais o nicho e a participação no mercado.

M
as não é para fazer propaganda da marca ou do livro que escrevo hoje. Na verdade, um dos pontos que me chamou atenção na leitura foi o capítulo sobre o uso das tecnologias. Nele, a autora Laura Klepacki explica que a Avon foi considerada a primeira marca de beleza a adquirir um site de comércio eletrônico, isso em 1996. (Isso mesmo há apenas 14 anos atrás! Não temos imagem deste site de e-commerce de 1996, mas a imagem que ilustra o post é do site da Avon em 1997). Eles sofreram uma grande pressão inicial devido a especulações que diziam que esse canal seria um concorrente das revendedoras, e que iria contra todos os princípios da empresa.

E
m uma época que falavam sobre uma possível revolução da internet, as críticas não foram relevadas, e permaneceram convictos com seu planejamento. Criaram sites com uma plataforma e visual únicos, porém, com conteúdos gerenciáveis por cada país (para manter as características de cada local em que estavam presentes). Algum tempo depois, foi criado o canal direto com as revendedoras de forma online. Do início dos anos 2000 para os três anos consecutivos os pedidos realizados de forma online aumentaram em mais de 70%. E na verdade eles nem esperavam que essa tecnologia fosse tão bem aceita. Pense que antes de existir essa forma eles se davam por satisfeitos por ter 10% dos pedidos enviados via fax. Mas claro que não é possível, ainda, excluir as que não possuem acesso ou conhecimento sobre a internet, mas esse grupo já representa quase que uma minoria.

E
ssa constante evolução e ousadia da marca ainda existem e são muito atuais. Claro que grandes concorrentes passaram a tomar a liderança da venda de determinados produtos, mas ainda assim a organização consegue ter uma comunicação eficaz com seu público. Dentre algumas ações que rapidamente me recordo estão as inserções de merchandising em novelas, cursos de maquiagem, propagandas... mas e na web como estão atualmente?

D
epois de todo esse histórico de evolução, fui conferir a presença online atual da marca. Apesar de não encontrar no site oficial - de forma clara - alguns canais, é possível ver várias ações deles em diferentes meios. Como é o caso da linha Color Trend, que possui um blog bem atrativo ao consumidor, mas ao julgar pelo número de comentários parece ser pouco visitado e com poucas postagens. O blog está inserido em outras redes sociais (Orkut, Twitter, Flickr e Youtube), uns com mais outros com menos participação (não vou entrar muito em detalhes sobre até onde é interessante para eles estarem presentes, mas vale conferir e fazer conclusões). Mas dentre outras ações legais deles estão um site que indica o perfume ideal pra você e o simulador de maquiagem, além de promoções que interagem com todas as ferramentas, no caso para divulgação.

E, por fim, uma atitude que julgo ser muito sábia é disponibilizar o catálogo online, mas não ter uma loja virtual. Isso mostra o valor que dão para todo o histórico e a característica de estar na porta das pessoas, se você deseja comprar, a loja indica uma revendedora próxima a você.

Acho que esse conceito de tradição e comprometimento, em especial com as revendedoras, que na verdade são o público interno da empresa, devem ser seguidos por outras. Apesar dos grandes avanços, não se pode perder a essência da organização. É possível sim estar em todos os canais e de formas diversas, mas sem perder a característica inicial, aquela que faz com que o seu consumidor indique facilmente a marca e diga com orgulho que utiliza seus produtos.

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Você já ouviu falar em Advergames? Conheça 5 games viciantes!

Por Amanda Barrin, estudante de Publicidade e Propaganda da PUCRS

Eis um post extremamente divertido! Por quê?! Porque depois que você lê-lo você vai ter algumas paradas obrigatórias nos chamados advergames. Para quem nunca ouviu falar nesse treco, são jogos que promovem determinados produtos e/ou marcas. A plataforma são as mais diversas, e a ideia, ao contrario do que se imagina, não é nada nova, mas vem revolucionando a indústria da propaganda e superando barreiras e expectativas.


Muita gente acredita que os advergames são recentes, enganam-se, no Atari existia um game chamado Pepsi Invaders, o jogo era uma cópia descarada do consagrado Space Invaders (quem nunca jogou?!) e foi encomendado pela rival, Coca-Cola para ser distribuído entre seus funcionários. A diferença entre a cópia e o original era que em vez de naves espaciais o jogador acertava a palavra Pepsi. Isso por volta de 1982, quando essas maladragens e ataques diretos na propaganda ainda eram válidos. Apesar do histórico velhinho, o termo surgiu apenas em 2000, e hoje, em maioria, estão na web.

Lembro-me do primeiro advergame que vi (ou melhor, joguei). Não tinha a mínima noção do conteúdo diretamente publicitário do jogo, me viciei e joguei até virar. Era um game do Mc Donalds, tenho o cd-rom até hoje, viciante. Num estilo Mario World, me obriguei a colocar o trabalho pra refrescar a memória antes de escrever sobre ele. Entitulado A arca dos bichos, era o presente do Mc Lanche Feliz, eu já era uma marmanja, mas me dei o trabalho de comprar o Mc Lanche só pelo joguinho. O melhor eram os bônus do game, batatinha frita, hamburgueres, nem preciso dizer que me dava uma baita vontade de ir no Mc Donalds mais próximo para me empanturrar!

Aos poucos os games de marcas foram evoluindo e chegaram na web, hoje seria impossível calcular a quantidade de jogos do gênero que estão hospedados na internet. Fiz uma pequena lista, com 5 games, que devem ser visitados pela qualidade, pela criatividade ou até mesmo por ser simplesmente viciante.

1. WeAtheR | Greanpeace > JOGUE
O trocadilho do nome é tão genial quanto o game. É uma espécie de WAR (Ahá! Agora que tu entendeu as letras maiúsculas no nome), onde tu cria estratégias para salvar o mundo de uma catástrofe climática.

2. Rexona Men Adveture | Rexona > JOGUE
A Rexona foi uma das empresas que popularizou os advergames no Brasil, pelo histórico não poderia ficar de fora dessa lista com seu novo game, que promete fazer você passar por aventuras extremas sem suar!

3. A Era do Gelo 2 | Fox > JOGUE

Esse é aquele tipo de joguinho que você diz que é pro teu filho, irmão ou qualquer outra criança próxima tua jogar, mas quem joga é tu mesmo. Contém uma série de games clássicos detro dele, como pegar elementos que caem ou ligue-os-pontos. Alto grau de entretenimento!

4. X-Race | Rexona > JOGUE
Sim, mais uma vez Rexona! Esse game é uma revolução. Nada de gráficos simples, 2D ou coisas do gênero, eis o suprassumo dos advergames! O 3D do game te põe pra correr na Av. Paulista, e o veículo? Carrinhos de supermercado tunados.

5. Get The Glass | Got Milk? > JOGUE
Pra quem não sabe, Got Milk? é uma campanha americana que incentiva o consumo de leite pela população do país. O game, criado pela campanha, é um legítimo jogo de tabuleiro, com dados casa e seu objetivo é, como o seu próprio nome já diz, pegar o copo. Destaque para os gráficos, simplesmente incríveis.

Por fim...

A qualidade e complexidade dos advergames vem crescendo a cada dia, alguns ainda são muito pesados para serem executados a partir da internet, então são lançados para consoles, é o caso da Burger King. Em parceria com a Microsoft, criou três jogos para X-Box, esse caso não é tão recente, de 2006, mas talvez seja o mais gritante. Não nos damos conta de como os games de marcas estã,o de uma vez por todas, consolidados. Quem aqui nunca ouviu falar de um jogo de franquias de filmes, ou o próprio Fifa? A cada dia que passa as marcas se especializam mais em entretenimento e acabam, se tornando parte do nosso cotidiano.

sábado, 24 de abril de 2010

A UNESCO e sua contribuição para a comunicação.

Por Cibele Silva, estudante de Relações Públicas da Metodista/SP

Sou aluna da Metodista desde 2008 e sempre soube que a Cátedra/UNESCO ficava dentro da Universidade, mas nunca me preocupei em saber o que era a Cátedra e para que ela serve. Antes de entender o que ela é, é preciso saber que UNESCO significa Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. A UNESCO foi criada, em 1945, depois da II Guerra Mundial com a seguinte premissa:

"Se a guerra nasce na mente dos homens, é na mente dos homens que devem ser construídas as defesas da paz.
Educação, Ciência e Cultura, tudo a ver com Comunicação. E justamente Comunicação e Informação é uma das temáticas trabalhadas pela UNESCO para atingir seu objetivo que é contribuir para a paz ... através da educação, ciência, cultura e comunicação. Bom, voltando duas casinhas, comecei a conhecer a Cátedra semanas atrás quando sentei para conversar com a Professora Maria Cristina Gobbi, Diretora da Cátedra UNESCO/Metodista de Comunicação. Não só descobri qual a importância da Cátedra, como agora quero compartilhar com vocês a contribuição da UNESCO para a comunicação.

As Cátedras surgem como um plano local de uma ação internacional para fortalecer o ensino superior nos países em desenvolvimento. E é por meio de sua expertise que disponibiliza seu arcabouço técnico para suas políticas de desenvolvimento e projetos, na forma de cooperação técnica e desenvolvimento institucional. Ela compartilha recursos (financiamento de projetos e pesquisas), e assim propicia o intercâmbio de conhecimentos técnicos (ao realizar estudos prospectivos, com sua visão e suas reflexões) em busca da responta de uma questão chave para ela e para todos:
"Quais as formas de educação, ciência, cultura, e comunicação que queremos para o mundo de amanhã?
Parece bem teórico né?! Mas é a partir do trabalho prático das Cátedras - com a produção, transferência e compartilhamento de conhecimentos adquiridos principalmente por meio de pesquisas, treinamento e atividades de ensino - que é possível executar todo este ideal almejado pela instituição. Neste trabalho ela tem a disposição e o empenho de disseminar estas práticas entre os pesquisadores e as entidades de todo o país, realizando pesquisas, ciclos de estudos, colóquios, seminários, publicações e conferências em prol da Comunicação.

No site você pode conferir tudo isso e muito mais. Lá tem muito conteúdo e informação, além de vários trabalhos já realizados. Vale a pena ler a Revista Internacional de Folkcomunicação, que já está na 14ª edição. Outro trabalho importantíssimo é o Celacom (Colóquio Internacional sobre a Escola Latino-Americana de Comunicação). O evento comemora 60 anos em 2010 e ocorre entre os dias 17 e 19 de maio, na Fundação Memorial da América Latina (SP). O tema central é Televisão na América Latina: 60 anos de Aculturação, Mestiçagem, Mundialização, e ainda tem tempo para enviar seu trabalho (o prazo final foi estendido até 30 de abril).

A história da Cátedra é interessante. O processo de criação da Cátedra UNESCO de Comunicação para o desenvolvimento Regional de Comunicação iniciou-se em 1996. Dentre as 4 Cátedras que foram criadas na América Latina, a Universidade Metodista São Paulo foi escolhida para sediar uma delas. Neste link é possível conhecer o relato do Professor Doutor José Marques de Melo, a principal figura no início deste processo, sobre a história da criação do órgão. Abaixo segue um trecho do depoimento:
"...Na ocasião, fui sondado pelo dr. Alejandro Alfonso sobre o interesse do Instituto Metodista de Ensino Superior (IMS) em vir a sediar uma das quatro cátedras de comunicação inicialmente previstas para a América Latina - duas já estavam criadas na Colômbia e Uruguai, sendo intenção da Unesco implantar mais duas, uma no Brasil e outra no México. Dr. Alfonso me apresentava dois argumentos: 1) a minha experiência acadêmica como Catedrático Unesco de Comunicação - o ano letivo 1991/1992 - na cátedra pioneira da Universidade Autônoma de Barcelona, Espanha; 2) a boa performance universitária do IMS no campo da Comunicação Social, mantendo cursos de graduação e pós-graduação entre os mais reputados da América Latina...
Para Bruno Galhardi, formado em jornalismo na Universidade Metodista e ex-estagiário da Cátedra: o papel dela é fantástico, principalmente no que diz respeito à preservação e sistematização de conteúdos da nossa área, tão maltratada justamente pela falta de rigor científico nos processos comunicacionais. Sem falar, é claro, do papel de aglutinador de congressos, eventos e encontros de comunicação extremamente importantes para o Brasil e América Latina.

Se você gostou e quer saber mais ou fazer parte de alguma forma da Cátedra/UNESCO de Comunicação para o Desenvolvimento Regional, entre em contato com a professora diretora Maria Cristina Gobbi pelo e-mail mcgobbi.catedra@metodista.br. Ah, a Cátedra também tem um twitter > unescoumesp. Eles não seguem ninguém, mas vale a pena dar um follow neste perfil.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Super Oferta: Ações de Mkt por R$ 0,00.

Por Betânia Castoldi, estudante de Relações Públicas da PUCRS

Todos nós sabemos que os profissionais de RP, ao contrário dos profissionais de marketing, na maioria das vezes tem pouca ou nenhuma verba para a realização de projetos e eventos, contando apenas com seu poder de persuasão e sua rede de contatos para conseguir apoios, patrocínios e parceiros.

Na verdade, pelo que sabemos, o título desse post poderia e/ou deveria ser trocado por SUPER OFERTA: AÇÕES DE RP, não acham? Cansamos de ver por aí ótimas sacadas em ações e publicidades, com baixo custo e altíssima efetividade. Qual seria então o segredo dessas empresas ao promoverem sua marca, produto ou serviço? Lógico, além de muita criatividade e conhecimento do negócio, elas investem em pesquisas mercadológicas e no marketing etnográfico, procurando conhecer a fundo seu(s) público(s), observando e interagindo com ele(s), afim de detectar tendências de mercado e comportamento.

Através de um planejamento estratégico e de uma boa relação com as diversas mídias, os RPs, baseados em ações pautadas exclusivamente pelos relacionamentos, conseguem ter um impacto igual ou maior que a publicidade junto ao seu público, e ainda com mais credibilidade.

Com certeza não posso e nem estou desmerecendo as ações de marketing milionárias que - além do retorno financeiro - cuidam da construção do brand equity da marca em questão. Mas uma coisa é certa, dinheiro não é garantia de sucesso no mundo da comunicação e do marketing, e isso se refletiu nos 2 primeiros episódios do Aprendiz Universitário da Rede Record (para quem não está acompanhado #ficadica: terças e quintas às 23h). Os 16 participantes, divididos em 2 grupos, que em cada episódio receberam em torno de 15 mil por grupo para realizarem uma ação para determinada marca ou organização, apresentaram graves erros (pra não dizer ridículos) de planejamento e execução. (Falando nisso, não vi nenhum estudante de RP por lá, apenas de PP e de outras áreas...eu me inscrevi!)

Li uma matéria, no site da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, sobre marketing de baixo custo para tempos de crise, onde foram apontadas 40 estratégias elaboradas por especialistas em marketing, entre elas 15 que saem de graça. Partindo da premissa de que menos é mais, resolvi trazer para vocês essas ações de custo zero para provar que criatividade e simplicidade podem sim, ser sinônimo de êxito nos negócios. Segue abaixo 6 das ações que são uma verdadeira aula de Relações Públicas, aproveite!

1. RECORRA À BLINDAGEM | Ação R$ 0,00 custo
A expressão pode parecer estranha, mas é comum no mundo do marketing. A tática consiste em aproveitar o contato com porteiros, seguranças e recepcionistas de prédios comerciais ou de condomínios onde a empresa faz entregas para se informar sobre as preferências dos consumidores que frequentam o local. O segredo está em saber ser simpático e comunicativo.

2. PEGUE CARONA NAS GRANDES MARCAS | Ação R$ 0,00 custo
Fornecedores de bebidas e alimentos costumam oferecer apoio para que os estabelecimentos comerciais adquiram uniformes, refrigeradores, mesas e cadeiras em troca de estampar suas marcas nesses produtos. É uma forma de baratear o investimento no ponto comercial e veicular o nome do negócio ao lado do de uma grande marca.

3 OUÇA OS CLIENTES ANTIGOS | Ação R$ 0,00 custo
Ao ouvir a opinião de quem já compra seus produtos e serviços, você obtém informações que ajudarão no aprimoramento do negócio e também mostra que está atento ao que o consumidor tem a dizer. Mas não se esqueça de mantê-lo informado sobre as sugestões implementadas.

4. ESTIMULE O BOCA-A-BOCA | Ação R$ 0,00 custo
A maioria dos consumidores confia mais na recomendação de um conhecido do que em um anúncio. Oferecer serviços e produtos de qualidade a preços competitivos é indispensável para que a fama da sua empresa corra solta. Além disso, você pode dar descontos a clientes antigos que indicarem novos.

5. DÊ ATENÇÃO AO PÓS-VENDA | Ação R$ 0,00 custo
O hábito de telefonar para o cliente perguntando se ele está satisfeito com o produto que comprou e se foi bem atendido ajuda a valorizar a imagem da empresa. Mas é fundamental estar preparado para tomar providências rápidas em caso de reclamação ou se for preciso trocar um produto.
6. GANHE PROJEÇÃO NA MÍDIA | Ação R$ 0,00 custo
Para ganhar respeito e visibilidade, você tem a opção de escrever artigos para publicações dirigidas ao seu público-alvo. Outra saída é oferecer-se como fonte para reportagens sobre o seu setor. Pode ser em jornais e revistas de bairro ou de associações de moradores.

E mais. Confira aqui, as outras 9 ações de custo R$ 0,00 (DIVULGUE SEUS PONTOS FORTES, USE AS REDES SOCIAIS, COLOQUE FILMES NA INTERNET, TIRE PROVEITO DO CADASTRO, INVISTA NAS PARCERIAS, SEJA SEU PRÓPRIO GAROTO-PROPAGANDA, ADICIONE SERVIÇOS, CAPRICHE NO SOM e CRIE UM SLOGAN PARA OS E-MAILS) e também outras ações de custo baixíssimo. Não perca tempo e na próxima reunião de brainstorming apresente algumas dessas ações para a campanha que está sendo elaborada na empresa.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A Cauda Longa: da massa para o nicho.

Por Maria Alana, formada em Relações Públicas pela UFRGS

O termo A Cauda Longa (do inglês The Long Tail) foi expresso pela primeira vez em 2004, em um artigo publicado na revista Wired por Chris Anderson (editor-chefe da revista). O termo é bastante utilizado na Estatística para identificar distribuições de dados da Curva de Pareto ou Curva ABC, onde o volume de dados é classificado de forma decrescente (a famosa regra do 80%/20%).

BAIXA PROCURA = LUCRO. COMO ASSIM?
Quem poderia pensar, há alguns anos, que produtos com baixíssima procura poderiam impulsionar as vendas de uma empresa? Bem, com a ideia de estoque fisíco realmente é inviável, mas um processo semelhante ao Just in Time e a utilização de ferramentas como a Internet para divulgação e venda foram a grande sacada para fazer com que empresários pudessem ampliar sua oferta e a representação no mercado.

A OPÇÃO DE EXPERIMENTAR

Em épocas não tão distantes, anos 90, isto seria inviável talvez por ser o início da popularização dos computadores - que ainda é lenta, principalmente em países subdesenvolvidos - e pela dificuldade de acesso à Internet de parte da população. No entanto, hoje é cada vez maior a consciência de que não estamos mais limitados a comprar somente o que as lojas nos oferecem ou escutar apenas os grandes hits tocados pelas rádios (ótimo exemplo citado por Chris Anderson, no livro A Cauda Longa). Temos a opção de experimentar e adquirir produtos muito diferenciados; álbuns de artistas independentes, pouco conhecidos e ainda assim muito bons. Foi-nos aberta a possibilidade de diversificação de gosto, graças a este acesso ilimitado a produtos que representam a cauda e não a cabeça da Curva.

A LÓGICA DAS PARTES
Na lógica do empresário, é economicamente inviável manter em estoque, quanto mais nas prateleiras, produtos com baixa procura. Por exemplo: um CD de artista pouco conhecido representa espaço na prateleira, ocupando o lugar de outro que poderia ser vendido facilmente, enquanto que no iTunes suas músicas só ocupam alguns megabytes no banco de dados e podem tornar-se mais conhecidas.

PEQUENOS NICHOS

Se analisarmos do ponto de vista do consumidor, perceberemos o quão nos tornamos reféns da mídia massiva (principalmente da TV e do rádio) já que só tínhamos acesso ao que chegava até nós através dela, e, muitas vezes por causa disso limitamos nosso gosto àquilo que era (e ainda é) repetidamente transmitido. É aí que a teoria da Cauda Longa e a Internet unem seus potenciais: sem necessitar de espaço físico e vendedores, foi possível investir em pequenos nichos, formados por aqueles produtos com baixa porcentagem de vendas. Porém, juntos, estes pequenos percentuais formam uma boa parte dos lucros - em alguns casos chegam até a superar as vendas dos produtos considerados tops, hits, da moda etc.

INTERATIVIDADE
A Internet é uma das forças da Cauda Longa, já que proporcionou à indústria a ampliação da oferta e aos consumidores a ilimitação das opções de escolha. Sem contar na interatividade: cada internauta pode expressar sua opinião em blogs, sites de compras, Orkut, Facebook, Twitter e por aí vai uma lista de Mídias Sociais, avaliando um produto ou serviço e ajudando a manter os padrões de qualidade do que é vendido na Web.

ONDE SAÍMOS GANHANDO?
Tentando facilitar a análise dos pontos positivos mencionados neste post, fiz duas listas resumidas para compararmos os benefícios para o consumidor e para o empresário.

  • Benefícios para quem compra:
  1. mais alternativas de escolha
  2. acesso a uma maior variedade de produtos
  3. diferentes possibilidades de expressar preferências e personalidades
  4. redução dos preços
  5. comodidade (comprar no local e na hora que quiser)
  • Benefícios para quem vende:
  1. possibilidade de aumentar o lucro
  2. geração de novos mercados
  3. diversificação dos públicos-alvo
  4. potencialização da marca
  5. redução de custos (com funcionários, aluguel, impostos) e consequente possibilidade de oferecer mais descontos
E você, conhece mais vantagens ou desvantagens? Conhece algum mercado em que a Teoria da Cauda Longa se encaixa?

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Uma idéia que vale a pena espalhar: O FUTURO É A REDE.

Por Mariana Oliveira, estudante de Relações Públicas da UFRGS

A Escola de Redes

Excelente fonte de pesquisa para os curiosos e estudiosos de plantão, a biblioteca da Escola de Redes já possui quase 700 textos para download gratuito (já comentei sobre a Escola de Redes anteriormente, no blog Dossiê Alex Primo). Esta semana acabamos de traduzir um texto da @venessamiemis que traz diversas dicas para quem deseja se aventurar pelos tortuosos (?) caminhos das redes sociais online. Considerando que as práticas/profissões/ações em Social Media são relativamente recentes, torna-se um desafio estar por dentro de tudo que está acontecendo e das novas leis deste mercado. Por isso decidi compartilhar com vocês alguns fragmentos deste texto, que convenientemente se chama Uma idéia que vale a pena espalhar.

Uma idéia que vale a pena espalhar (Venessa Miemis)

"Sobre Networking
Eu realmente nunca entendi o que queria dizer quando as pessoas diziam: Não é o que você sabe, é quem você conhece.Eu realmente nunca entendia o que queria dizer ir a um evento misturado com negócios e o que networking significava. Tudo parecia não só intimidador, mas quase impossível. Como você conhece pessoas? Como você faz uma conexão de negócios? Como você constrói confiança com estranhos para que vocês parem de ser estranhos e possam ajudar-se mutuamente. (E ajuda é qualquer coisa desde emprestar um martelo para seu vizinho, fazer uma referência para ajudar alguém a conseguir um trabalho, ou enviar por email, ou twittar um link online que você imagine que possa ser útil para mais alguém.) Ajuda vem em todas as formas e tamanhos.
Eu tentei conseguir um emprego à maneira antiga, respondendo a chamadas e cruzando os dedos, esperando que de alguma forma o meu valor estivesse refletido naquele temido pedaço de papel que chamamos de currículo. Mas então eu comecei experimentar via online. Eu tinha aquele sentimento interior de que eu mereço, e eu quero que as pessoas saibam.

Sobre identificar nossas forças
Mas o que exatamente eu valho? O que é isto que eu faço? Onde é que está o valor? O que eu realmente estou tentando passar? Percebi que todos nós temos habilidades que aprendemos; conhecimentos que desenvolvemos; um comércio, um ofício, uma arte. Essas coisas são diferentes para todos nós, e elas se desenvolvem e crescem com o tempo na medida em que nós aprendemos por meio da experiência. Mas sob tudo isso, temos nossas forças. (...) Se você tem alguma ligação com os seus pontos fortes, se você os tiver reconhecido e desenvolvido, eles estão provavelmente refletidos no que você faz para viver.

O início nas mídias sociais

Junto com o blog, comecei uma conta no Twitter. Eu não usei o Twitter antes pela mesma razão que eu não compareço em eventos de networking: Eu não tinha absolutamente nenhuma idéia de quem eu gostaria de interagir com, ou como. Ninguém nunca me ensinou networking.

Veja sobre o quê essas pessoas estão twittando e o quem elas retwittam. Ao observar quem elas retwittam, você começa a entender quem faz parte da rede deles, (...) SEMPRE há pelo menos uma pessoa em comum na rede de um estranho que ou está na minha própria rede de contatos, ou pelo menos eu já vi o seu nome circular pela minha rede de twitters. Este é um lembrete constante de que todos nós estamos ligados em menos de 6 graus de separação.

Então comece a twittar. Espero que você tenha configurado seu blog ou site para atualizar as informações sobre quem é e o que você pensa. Comece twittando um mix de retweets de informação interessante que você encontrou em outros perfis e poste informações sobre você. Ah. E quando digo informação sobre você, isso TEM que ser um presente.

O que quero dizer com presente? Isso significa que você não está vendendo nada, nem falando sobre a empresa em que trabalha, ou mesmo desperdiçando o tempo das pessoas com algo tolo. As pessoas estão ocupadas, e não irão prestar atenção se você não estiver oferecendo valor. Este presente é algo que você dá gratuitamente. Poderia ser uma postagem no blog, escrita por você, que está recheada de informações úteis.

Quanto mais você observar as pessoas na sua rede, e começar a falar com elas, você percebe que no fim das contas elas são APENAS PESSOAS.

Isso leva tempo e esforço. É trabalho. E é não remunerado. Então, por que razão você vai perder seu tempo fazendo isso? Porque coisas interessantes acontecem quando você começa a enviar links para as pessoas com informações que elas podem aproveitar e aplicar no mundo real. E quando você apresenta pessoas umas às outras, que possam colaborar entre si em projetos ou idéias no mundo real. Isto gera confiança.

... Você tem, então, uma INCRÍVEL vantagem competitiva. (Sim, ainda pode haver competição em uma sociedade colaborativa, é apenas diferente, porque é baseada em confiança.)"

Você pode acessar o artigo completo traduzido no Twitdoc, neste link disponibilizado pelo @augustodefranco. O texto original, em inglês, está publicado no blog da autora. E termino este post da mesma maneira que a Venessa:

"Achei que valia a pena divulgar essa idéia. Se você também pensa assim, passe isso adiante.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

10 dicas (5 + 5) para Blogueiros Relações Públicas. [parte 1]

quarta-feira | 14 de abril de 2010

Em junho Ocappuccino completa dois anos. Neste tempo aprendi muito: de um cara que não tinha nem orkut entrei na categoria dos heavy users nas redes e mídias sociais. Quem tem um blog (e leva a sério) sabe o trabalhão que dá mantê-lo atualizado, não o postar por postar, mas com conteúdos relevantes que prenda o interesse do leitor. Mais do que só criar textos e postar, para ter uma experiência proveitosa, é preciso pesquisar (segunda dica). Muita pesquisa! Chris Anderson na Cauda Longa fala que cada vez mais o mercado de massa se converte em massa de nichos. E você sabe qu
antos concorrentes tem nesta massa de nichos? Eu sei, só de blogs e blogueiros de Relações Públicas temos cadastrados 257 Feeds. E destes, quase 100 são bem ativos, ou seja, postaram pelo menos uma vez na última semana. E o que fazer para se destacar neste oceano vermelho e competitivo de massa de nichos? Eu não sei a resposta, mas conheço umas dicas que podem encurtar o caminho para esta resposta:

1. A primeira e mais obvia é: DEFINA UM TEMA/ASSUNTO (que você goste - e tenha conhecimento para - escrever). Claro que definir um tema não torna o blog/blogueira refém daquele assunto, é possível escrever sobre coisas afins, mas cuidado para não sair do rumo, porque senão será considerado um blog de variedades e aí a concorrência e a dificuldade para se destacar é muito maior. Além de definir um tema, defina uma missão e visão para o blog. Semelhante às penduradas nos quadros das paredes das empresas. Isso serve para nunca perder o foco de onde quer chegar e também não esquecer do como chegar lá. Mas voltando ao início da dica, por que tenho que gostar e entender do tema que escolhi? Essa pergunta nos leva as segunda e terceira dicas.

2. Goste do tema porque precisará PESQUISAR e muito. Antes de abrir uma conta no blogger ou wordprees, pesquise quais blogs já falam do mesmo assunto e quem são os blogueiros referências. Eles são suas principais fontes de pesquisa iniciais, mas cuidado para não simplesmente copiar o que eles escrevem (e se copiar cite a fonte). É preciso pesquisar e ler muito até que se conquiste uma opinião crítica e um conhecimento, que fuja do senso comum, sobre qualquer assunto. Também procure fontes de informação alternativa, por exemplo, nós Relações Públicas além de ler outros blogs de Relações Públicas devemos buscar blogs e sites de comportamento, economia, cultura, tecnologia, variedades, marketing, consumo... Já viu né?!?! Um blog requer muito tempo e dedicação. Para iniciar, umas 2 horas por dia está de bom tamanho!

3. DOMINE OS ASSUNTOS publicados no seu blog. Dizem que se descobre se um palestrante é bom ou não no momento que se abre para perguntas da platéia. Sabe aqueles palestrantes enrolões? É chato! E se não quiser ter seu blog taxado dessa forma e perder todos os leitores, não enrole! Nunca se esqueça que nesta massa de nichos, a originalidade é muito respeitada, ou seja, o primeiro a falar de um assunto, merece todos os créditos. Por isso busque tendências. Mas ser o primeiro a publicar tal assunto é apenas uma das formas de ser original, você pode alcançar a singularidade na sua opinão, na reflexão, por isso nunca esqueça de colocar o seu ponto de vista nos textos, porque blog é - antes de mais nada - opinião. E claro, se não conhece o assunto, não poste. Procure fontes na internet e em livros para poder se certificar e não escorregar na hora de publicar seus textos. Se não sabe a resposta de um comentário informe que irá buscá-la, mas não responda só por responder. E isso nos leva à quarta dica.

4
. RESPONDA OS COMENTÁRIOS E OS E-MAILS QUE RECEBE. Só um blogueiro entende a alegria de receber um comentário no seu blog. Sinal que o objetivo do blog foi alcançado: gerar discussão e construção de novos conhecimentos. Eu sempre penso comigo: um blog sem comentários é alguém falando sozinho. Portanto responda a todos, não precisa responder um por um (principalmente aqueles legal o post ou também tenho um blog de relações públicas, o endereço é www...) mas responda de uma só vez a todos os comentários do post. A mesma coisa serve para o e-mail. Se você já recebe e-mail de leitores com dúvidas ou elogiando o trabalho é um ótimo sinal, mas se você não responder vai parecer como o SAC ou 0800 das empresas que sempre reclamamos. Sobre isso, nunca apague os comentários dos leitores (a não ser que contenha palavras de baixo calão) e não dificulte o ato de comentarem, ou seja: tira logo aquele verificador de caracteres. Eles são barreiras e não precisamos de barreiras. Outra dica muito importante: se seu blog tem um bom número de acessos e tem poucos comentários - pare e pense - algo está errado. Ou os textos não motivam a participação, ou os assuntos são muito técnicos e não oferecem chance de receber comentários (a não ser os parabéns, bem legal o post), ou simplesmente os assuntos não retém o interesse, mas como seu blog já é referência, continua com bom números de acessos. Outro fator de preocupação é a taxa de rejeição do blog (por exemplo, o tempo médio de permanência de cada leitor no blog é 2 minutos, mas o número de pessoas que permanece menos de 2 minutos é altíssima) isso pode ser visualizado por exemplo com o Google Analytics. Mas mensuração é a sétima ou oitava dica. E continuamos falando de comentários, assunto da próxima dica.

5. O SEU COMENTÁRIO É O SEU CARTÃO DE VISITA: leia muitos blogs e comente em muitos também. Lembra da dica 2? Pois é, de nada adianta apenas ler os blogs se você não der a chance ao blogueiro conhecer o seu trabalho. Ao meu ver, este conceito do comentário ser o cartão de visita do blog se encaixa muito bem. É ali que você se apresenta, portanto sempre dê opiniões focadas no assunto do post e que gerem uma reflexão. Fazer perguntas no comentário é uma ótima dica, blogueiros adoram ser questionados, afinal isso é um sinal de status. Além disso a pergunta irá prender a atenção do autor do blog e isso pode acarretar uma visita ao seu. Mas cuidado, como um cartão de visita, se não tiver uma identidade visual (conteúdo) bacana ou não tiver um endereço (url do blog), de nada adianta.

Este post é 5 + 5. Hoje postei 5 dicas e no próximo post publico mais 5. A sexta dica já devem imaginar qual é: CRIE MECANISMOS PARA RETER SUA AUDIÊNCIA. Até a próxima e boa quarta-feira a todos.

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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Inteligência emocional. Você é?

Por Andressa Carrasqueira, formada em Relações Públicas pela UERJ

Lendo a coluna da Célia Leão na Você S/A do mês passado (Quem explode é bomba) me pus a pensar em como a inteligência emocional é algo que se constrói com muito auto conhecimento. Basicamente ela fala dos botões que são acionados na gente e despertam a raiva, e como precisamos descobrir em que situações isso acontece, para não nos descontrolarmos.

Mas, para uma pessoa como eu, com 22 anos, pura geração Y, que ainda não descobriu os próprios botões, controlar as emoções em situações adversas é um grande desafio. E isso ocorre constantemente na vida de qualquer profissional, principalmente na relação com o chefe. Profissionais de Relações Públicas, em especial, sofrem bastante com situações de crise, principalmente quando aconselham um posicionamento para dirigentes de uma empresa e este conselho não é seguido. Na maiorida dos casos o resultado desta atitudo é um estrago ainda maior. Obviamente que ainda não passei por essa situação (ainda não tenho experiência suficiente pra dizer para um Diretor o que ele deve fazer), mas estes relatos são muito comuns nas salas de aula, ditos por professores.

O que eu estou querendo dizer é: quando uma situação adversa acontece, e aí? O que é que a gente faz? Você já sabe o que desencadeia em você a vontade de gritar com alguém? De chorar? De dar as costas e ir embora? De mandar alguém tomar naquele lugar?

A grande questão é que a gente não aprende isso em lugar nenhum antes de se jogar no mercado de trabalho. Aí chegamos, carne fresca, cheios de energia e nenhum preparo, e somos comidos pelos tubarões. E um RP sem inteligência emocional é carro sem estrada, queijo sem goibada, como diria Claudinho e Buchecha.
Será que esse tipo de coisa não deveria ser aprendido na faculdade? Na aula de Psicologia, obrigatória para o curso de Comunicação, não seria uma boa oportunidade de mostrar para o aluno como descobrir e controlar seus botões? Por que, numa boa, aprender a teoria é moleza em comparação à realidade do mercado de trabalho.

Talvez tenha chegado a hora - aliás, acho pessoalmente que essa hora já chegou há muito tempo - de a faculdade entender que ela tem sim um papel profissionalizante. Que quem tá ali está em busca do saber, e também de um futuro. Está em busca de sucesso. E é hora de se preparar para poder realizar este desejo, de se adequar às demandas do mercado. De preparar profissionais realmente qualificados, com o famoso perfil que as empresas procuram. De ensinar a jovens o que é inteligência emocional, por exemplo, e o que ele pode fazer para chegar até lá.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Twitter nas pequenas empresas.

sexta-feira | 09 de abril de 2010

P
or Massimino Delazeri, formado em Relações Públicas pela UFRGS



Com o sucesso da plataforma Twitter e seu crescente número de usuário, muito vem se estudando com o objetivo de desvendar a melhor estratégia para se comunicar através dela.


Já foram publicados muitos casos de sucesso, até mesmo nesse blog, de grandes empresas (Coca-Cola, Dell, McDonalds) que através da ferramenta estreitaram as relações com os clientes, podendo assim adaptar produtos ou melhor serviços.

Para as grandes empresas com grandes investimentos em marketing digital, o Twitter é apenas mais uma das ferramentas possíveis para o contato direto com o seus clientes. E as pequenas empresas? Tem alguma chance de concorrer no mundo digital?

As empresas de pequeno porte que não planejam qualquer orçamento publicitário, encontram no Twitter um ótimo recurso de marketing digital. É muito mais fácil criar e atualizar uma conta do Twitter do que desenvolver uma página na web e manter o conteúdo em dia.

Além dessa vejo muitas vantagens para as pequenas empresas utilizarem o Twitter:

Os proprietários de pequenas empresas trabalham diretamente junto ao consumidor, muitas vezes conhecendo seus clientes pelo nome, e não em escritórios ou em um grande departamento de marketing, a intimidade de contato que o Twitter proporciona serve muito bem a eles.

As companhias de pequeno porte, sem recursos para investimento na grande mídia, conquistam seus clientes por meio de divulgação realizada espontaneamente por outros consumidores. Ao adquirir um produto ou consumir um serviço onde você tem uma experiência de satisfação, é mais do que normal comentar com seus amigos, e o Twitter é uma manifestação digital dessa prática.

Pensando na realidade e nos recursos de um pequeno empresário, Ocappuccino.com pensou em 3 dicas para ter sucesso com o Twitter.

1. Nada de marketing
Um bom jeito de se anular no Twitter é bombardear os seus seguidores, possíveis clientes, com auto-promoções, seus produto, seus serviços ou qualquer outra coisa que você queira divulgar. Isso só faz com que as pessoas deixem de lhe seguir. E, sem seguidores, você não conseguirá nada.

2. Envolvimento
Algumas pessoas usam o Twitter para encontrar informação e outras para compartilhar coisas pessoais e interagir com mais gente. O ideal é tentar balancear seu conteúdo para todas essas pessoas. Faça o possível para promover informações úteis, compartilhando artigos interessantes e informativos que lê, novidades da sua área de atuação como empresário. Escute o que outras pessoas dizem e compartilhe isso com seus seguidores. E gaste algum tempo procurando conhecer outros twitteiros, interagindo com a vida deles e compartilhando coisas sobre você mesmo. Em resumo, trate os outros no Twitter da forma como você gostaria de ser tratado.

3. Ajude sempre que for possível
Lembre sempre que o boca a boca é a melhor possibilidade para atrair clientes. Se alguém que você confia, indica para você que uma determinada empresa ou marca é confiável, já é um grande passo para consolidar um negócio. Encontre formas de ajudar as pessoas e elas vão recomendar você para os seus seguidores no Twitter.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A união dos cursos de RP no sul.

Por Fernanda Fabian, estudante de Relações Públicas da UNISINOS

Em uma das minhas cadeiras neste semestre, a professora Nadege Lomando comentou sobre a organização de um evento para professores de Relações Públicas do Rio Grande do Sul. De cara achei a proposta super interessante, e busquei com a coordenadora do curso da Unisinos, Erica Hiwatashi, mais informações sobre o que é, objetivos e metas desta reunião, as quais compartilho com vocês aqui.

Tudo começou pela união dos coordenadores, que já aconteceu em outros anos, mas que nunca teve alguma continuidade. Voltando com outro formato e com determinação de prosseguir, já aconteceram três encontros, neles são discutidos os problemas que existem em comum, e buscam-se saídas para solucionar possíveis dificuldades e necessidades de cada instituição. E a partir destas reuniões criou-se o Encontro Estadual de Professores e Coordenadores de Relações Públicas.

A ideia deste primeiro evento é revisar a bibliografia utilizada por todos, e, a partir disso, criar uma de referência. Assim, será possível conhecer e debater o que está sendo trabalhado em comum. O evento vai acontecer durante a Intercom Sul, que é uma das mais importantes atividades acadêmicas dos cursos de graduação em Comunicação Social, durante o dia 19 de maio, na sede da Feevale, em Novo Hamburgo.

A previsão é de que mais de 25 professores se mobilizem e participem da atividade. Quanto aos resultados, serão expostos em um blog que vai ser criado especialmente para divulgar as referências bibliográficas, e os próprios coordenadores irão alimentar com informações e complementos para a área, assim, será possível aproximar os alunos desta integração.

O que mais me chamou atenção nas palavras da professora Erica foi referente ao envolvimento das universidades, ainda não são todas que estão comprometidas, mas boa parte das que possuem o curso em sua grade estão dispostas a colaborar. Apesar da concorrência que existe entre as entidades, eles entendem que cada uma possui seus diferenciais e seus reconhecimentos, mas é preciso uma união entre a profissão. E percebem, também, que esta é uma forma de incentivar até os alunos para futuras mobilizações e que busquem se interessar em defender os interesses das relações públicas.

Uma das metas futuras é da tradução de autorias internacionais e poder oferecer os mesmos aos alunos, dessa forma será possível ter um acesso muito mais fácil sobre como a profissão é vista globalmente. E outra, é transformar este encontro em modelo nacional, criar um fórum para que o corpo docente possa ampliar suas visões e, mesmo, atualizar-se constantemente.

Acredito que a proposta é muito válida tanto para os professores quanto para os alunos que vão poder estar mais próximos da realidade do mercado. Pois, além de tudo, será considerado o que se espera de um profissional de relações públicas, e como os graduandos estão sendo preparados para enfrentar isso. É uma maneira de não ficar apenas nas teorias da sala de aula e ampliar a visão da atuação da profissão.

Para quem se interessou e quer obter mais informações pode contatar diretamente as coordenações das universidades do RS. Ou falar diretamente com a professora Erica no e-mail ericah@unisinos.br. E assim que estiver disponível vamos divulgar o blog do encontro.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

5 Formas de Fazer um bom Mobile Marketing.

Por Joanna Romero, estudante de Relações Públicas da PUCRS

Gente, andei lendo vários artigos, posts e tudo mais sobre mobile marketing e resolvi, então, compartilhar um pouco dessas informações com vocês.

O mobile marketing definitivamente veio para ficar. Isso porque, em nosso país, existem mais de 170 milhões de celulares. O celular se transformou em uma mídia de massa. Mas com o diferencial de ser possível falar com cada consumidor individualmente, afirma ederico Pisani Massamormile, presidente da Mobile Marketing Association (MMA) e da agência especializada Hanzo. As empresas estão começando a se dar conta disso e estão tentando encontrar alguma maneira de conquistar a atenção de seus clientes através dessa nova mídia. Essa não é uma tarefa fácil, e assim como tudo na comunicação, exige planejamento.

Nós, profissionais da comunicação, não podemos esquecer de um detalhe básico ao fazer um mobile marketing: o consumidor deve autorizar o recebimento de informações via celular. Caso contrário se torna uma ação inoportuna, podendo ser vista até mesmo como invasão de privacidade. Então, muito cuidado com isso.

A revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios publicou uma matéria muito interessante sobre o assunto intitulada 5 formas eficientes de fisgar o cliente pelo celular. São elas: SMS, Torpedo de voz, Bluetooth, Sites e Aplicativos. Vamos descobrir um pouco mais sobre cada um.

SMS
É a forma mais antiga e mais fácil de atrair o consumidor. A empresa deve conseguir uma parceria com as aperadoras. As mensagens devem ser enviadas para clientes cadastrados ou então contratar o SMS Broadcast, listas das próprias operadoras. Não se deve esquecer do detalhe já citado, de não invadir a privacidade de ninguém.

A Neve, marca de papel higienico está com uma ação via SMS que vai do dia 1 de abril até o dia 23 de junho. Consiste no seguinte: o consumidor envia o pin code alfanumérico de 10 dígitos (localizado no interior do rolo) por sms ou pela internet (Mordomia Neve). O cliente recebe uma mensagem de confirmação dizendo que ela já estã participando da promoção. Durante o período da promoção, os participantes concorrerão a centenas de premios, algumas casas, 1 carro e 1 ano de Neve (R$180 mil).

TORPEDO DE VOZ
É feita uma ligação para o consumidor, na qual ele ouve uma gravação. Se bem feita, pode ser uma bela maneira de aproximação com os consumidores e também de gerar forte viralização por meios de blogs, Twitters, orkuts, etc. Na matéria de revista é apresentado um case da empresa Sixpix, que utiliza a estratégia para todos os eventos que realiza.

BLUETOOTH
Deve ser uma ação bem pensada, pois os custos são bem mais altos do que os dois já mencionados acima. Trata-se de posicionar dispostivos em uma área determinada e se relacionar com as pessoas que estão passando pelo local. O alcance é limitado. Na reportagem também há um belo case, mas vou citar o de uma marca conhecida por todos: Coca-Cola.

A empresa realizou no ano de 2009 uma ação de bluetooth marketing em vários shopping do Brasil. Um deles era o Aricanduva Shopping, em SP, onde foi montado um stand da marca, com cartazes que convidavam as pessoas que por ali passavam para atinvarem seu bluetooth. Se o fizessem, recebiam conteúdo exclusivo da Coca, como wallpapers e ringtones. Além disso, os primeiros que chegassem ao stand com suas tampinhas ou dois anéis de latinha da marca, poderiam cantar uma música no Xbox 360 (Game-karaokê Lips), ou tirar uma foto personalizada. Participaram da ação mais de 2.500 pessoas, durante 2 meses.

SITES
Existem cerca de 10 milhões de brasileiros que acessam a internet por meio dos celulares. As empresas, no entanto, devem lembrar que os navegadores de celulares não são tão rápidos quanto os de computadores. Sendo assim, a empresa deve adaptar seu site para o dispositivo. É preciso avaliar quais conteúdos e serviços são mais atrativos, diz Daniel Mendes, sócio da agência especializada Fluida.

A Travel Ace, empresa de seguro de viagens, por exemplo, direcionou seu mobile site para seu público-alvo principal: viajantes internacionais. Nesse site, então, esses passageiros encontravam dados de contato, área de registro de ocorrencias e formas de acionar a assistencia de viagens. Informações como taixa de cambio e plataforma de vendas ficaram de fora, por não serem tão relevantes quanto as outras.

APLICATIVOS
Depois da febre do Iphone, muitos aplicativos para celular começaram a surgir. Muitas empresas estão criando seus próprios aplicativos com o objetivo de estreitar seu relacionamento com seus clientes. As empresas deixam de ser apenas vendedoras ou prestadoras de serviço e oferecem um produto de valor agregado, diz David Reck, sócio da agência especializada Enken. Especialistas dizem também que o aplicativo deve ser gratuito e trazer algum diferencial ao cliente, ou seja, trazer algo realmente interessante e útil para ele.

O Banco Itaú, por exemplo, desde o ano passado crio seu aplicativo para Iphones. Esse permite ao cliente acesso à sua conta bancária, transações e consultas e até mesmo visualizar os indicadores de mercado. Além do mais, o cliente pode saber qual é a agência - ou caixa eletrônico do Itaú - mais próxima do local onde se encontra, graças ao GPS do Iphone 3G.

A MINHA EXPERIÊNCIA
Como deu pra perceber, existem várias maneiras de fazer mobile marketing. Um fato relacionado a isso que aconteceu comigo durante esse verão foi o seguinte: estava eu, bem bela, deitada na praia tomando um banho de sol, quando recebo via bluetooth uma foto minha daquele exato momento. A única diferença é que eu aparecia na foto bem mais bronzeada, com um tratamento de photoshop que deixou bem bronzeada. A empresa em questão era de protetores solares e bronzeadores. Fiquei me perguntando como sabiam que aquele bluetooth era meu, para me mandar uma foto minha? Foi então que me dei conta que uns minutos antes eu havia passado pelo stand da marca e pedido algumas informações e acredito ter dito meu nome, só pode né?! Achei bem interessante a iniciativa, mas ao mesmo tempo pode ser visto por muitos como invasão de privacidade, por nao terem pedido autorização para tirar uma foto da pessoa e até mesmo por a mesma não ter autorizado receber via bluetooth qualquer conteúdo da marca.

E vocês, o que pensam sobre isso? Conhecem mais cases ou já passaram por alguma experiência dessas?

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