sexta-feira, 31 de outubro de 2008

As empresas também mandam scraps.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Matéria da revista Comunicação Empresarial, n° 68, demonstra a importância de atuação das empresas na rede social mais popular: o Orkut. E no Brasil, com o maior número de usuários no site de relacionamento com 53,91%, esta participação é fundamental para a construção de imagem e reputação.

Números do Orkut

60 milhões de usuários no mundo
30 milhões usuários no Brasil
45 milhões de comunidades
Entre 18 e 25 anos é a idade dos usuários (61,38%)

O boca a boca na rede

Monitorar intensamente a rede, em especial o Orkut, é umas das principais atividades das empresas hoje, não somente em busca da interação com o público estratégico, mas essencialmente em construir uma boa reputação e uma imagem favorável online. E isso exige das empresas planejar estratégias, e considerar os sites de relacionamento como mídias sociais é uma delas. Isso significa que não bata publicar opiniões da empresa em comunidades online ou blogs. Em ambientes de consumidores, isso não é bem-vindo, avisa Alessandro Barbosa Lima, CEO da E.LIFE. Alessandro ainda orienta que, como poder de boca a boca que redes como Orkut têm, é preciso identificar que são os influenciadores online e estimulá-los a disseminar opiniões verdades e positivas sobre a empresa. Também é possível transformar o Orkut em uma ferramenta de comunicação institucional, para avaliar as virtudes de lançar produtos ou serviço na rede.

A influência dos comentários
E é isso mesmo que faz O Boticário, que criou uma Política de Comunicação para Novas Mídias. O Centro de Relacionamento com o Cliente não pode interferir publicamente em comunidades online ou blogs, afirma Ana Julia Baumel, coordenadora do Centro de Relacionamento com o Cliente de O Boticário. Ao verificar um comentário, são localizados dados que permitam contato individual com o consumidor, como e-mail, telefone, MSN ou outros que estejam disponíveis na internet. Práticas que em um ano já alcançou o número de 1.400 respostas a depoimentos online.

Em busca do cliente
Identificar e resolver dúvidas e problemas, além de descobrir pessoas que têm interesse em se tornar clientes, são os objetivos da Claro. Quando os usuários postam dúvidas, a empresa responde com um perfil oficial. Se forem apontados problemas ou manifestado interesse em adquirir produtos, solicitamos aos clientes os contatos deles ou pedimos para que eles nos procurem, explica Miguel Cui, diretor de Clientes da Claro. A proposta é aproveitar essas oportunidades para mostrar que a empresa está disposta a atender às necessidades. Não estamos esperando o telefone tocar para falar com os clientes, frisa.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Twitter.

Por Massimino Delazeri, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Seguindo a série de redes sociais, hoje estamos nos cadastrando no Twitter. Esta é uma rede social que tem como característica a acessibilidade, permite os usuários que enviem atualizações via SMS, mensageiro instantâneo, e-mail, site oficial ou programa especializado. Outra característica é de ser restrito a texto de no máximo 140 caracteres. Nada de imagens, nada de vídeos. Funciona como um miniblog somente de texto.

As atualizações são exibidas no perfil do usuário e também enviadas a outros usuários que tenham assinado para recebê-las. Usuários podem receber atualizações de um perfil através do site oficial ou por RSS, SMS ou programa especializado.

Acompanhe as atualizações no nosso perfil.

Novo Currículo de RP na FABICO/UFRGS.

quarta-feira | 29 de outubro de 2008

Em meio a grande expectativa e ansiedade foi apresentado no Auditório da Faculdade na noite de quarta-feira, 22 de outubro, o novo currículo do curso de Relações Públicas da FABICO/UFRGS.

Estrutura
Importante ressaltar que o projeto de reestruturação do Curso de Comunicação Social da UFRGS (também será aplicado nos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda) tem por objetivo não apenas reformular a estrutura curricular atual, alterando conteúdos e créditos, mas é o resultado de trabalhos intensivos.

O novo Projeto Pedagógico - realizado por todas as áreas compostas pelas habilitações do Curso, o corpo docente e discente, organizados para cumprir e desenvolver, junto a Comissão de Graduação da Comunicação - atende as determinações da Lei de Diretrizes e Bases.

A
estrutura proposta neste novo Projeto Pedagógico altera conteúdos, modifica o funcionamento do curso, através de procedimentos didáticos, mantendo o equilíbrio entre as necessidades teóricas e a aprendizagem de técnicas na inserção e utilização de novas tecnologias, ampliando a capacitação profissional, dentro de suas especificidades.

Apresentação
A apresentação, coordenada pela Profa. Dra. Mirian Rossini, pelo Prof. Dr. Rudimar Baldissera e pela Profa. Dra. Vera Gerzson, durou cerca de duas horas e contemplou a exposição da reestruturação curricular com ênfase na substituição das disciplinas e no aproveitamento dos créditos curriculares e também no esclarecimento das dúvidas por parte dos alunos presentes.

Rudimar Baldissera, ao iniciar, falou sobre a qualidade do novo currículo e sua emoção ao apresentá-lo: É com prazer que apresento o novo currículo. Dentre as universidades que tive a oportunidade de conhecer vejo que é um currículo bastante atual, focado nas questões mais importantes da área hoje, como, por exemplo, pesquisa [área contemplada com quatro disciplinas].

Metodologia
A adequação dos alunos que ingressaram no curso até o segundo semestre de 2008 será pela aplicação do aproveitamento de créditos e pela substituição de disciplinas obrigatórias, visto que diversas cadeiras hoje presentes irão ser substituídas da nova grade.

Nos quadros abaixo é possível visualizar este processo. As Disciplinas são parte do novo currículo e as Liberadoras pertencem ao antigo. As Liberadoras cursadas, ou não, em equivalências às Disciplinas irão determinar a obrigatoriedade de cursar as respectivas substitutas. E assim, de acordo com este critério, cada aluno pode verificar sua situação atual e a necessidade das disciplinas que deve cursar e as que já estão liberados. Rudimar Baldissera ainda explicou que as disciplinas obrigatórias já cursadas – e que não estão presentes nessa substituição por equivalência – somarão como créditos ao currículo de cada aluno.

Diálogo
Um dos focos, e ponto muito citado na apresentação, é a importância de orientação ao aluno neste processo de mudança. Rudimar: Haverá orientação de matrícula, e o dialogo será de grande valia na intenção de facilitar todo o processo.

Ricardo Schneiders, vice-diretor da faculdade também falou sobre o assunto: É importante que o aluno traga a sua situação individual para a COMGRAD/COM, pois casos de liberação de colisão parcial e liberação de quebra de pré-requisito possam ser analisadas e resolvidas individualmente.

Processo de m
udança
V
era falou sobre a importância do aluno e do professor neste processo: A adoção de um novo currículo não fará milagre, a mudança é um elemento deste processo, é preciso, convivendo com outros problemas, adequar o currículo defasado à realidade do mercado – cada vez mais rápido – e que está valorizando o profissional de Relações Públicas, que não só necessita conhecer a teoria da profissão, mas também conhecer e ter outras experiências e principalmente objetivar um foco, o que o novo currículo possibilita com a opção de curso das disciplinas eletivas.

Nesta mudança, uma das dúvidas dos alunos era referente aos horários, se permaneceria o atual, que contempla à noite as disciplinas a partir do 4° semestre. E neste quesito os professores foram unânimes em afirmar que esforços serão empreendidos neste sentido, a fim de priorizar o aluno que já exerce estagio no período da manhã e tarde.

Objetivos
Maior ênfase na formação e especialização desejada de cada aluno - uma vez que em número de créditos a base obrigatória é menor e a possibilidade de cursar eletivas maior - é o objetivo almejado com a nova adoção curricular.

Vera Gerzson falou diretamente para os alunos presentes no Auditório: O composto de disciplinas eletivas vai formar o perfil de vocês, então é preciso procurar eletivas desejadas e escolher estas disciplinas de acordo com o perfil profissional de cada um.

Nas falas dos Professores e na atmosfera da apresentação da nova estrutura curricular foi notório perceber que o objetivo da coordenação e dos docentes do curso de Relações Públicas da FABICO é possibilitar que o aluno egresso do curso possua conhecimentos teóricos e técnicos para atuar como estrategista, gestor e articulador da comunicação organizacional, e ainda deve preservar o desempenho profissional ético e crítico.

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terça-feira, 28 de outubro de 2008

Comunicação dirigida em mídia de massa.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Uma das atividades estudadas no curso de Relações Públicas é Comunicação Dirigida. À Comunicação Dirigida cabe a elaboração da mensagem eficiente, eficaz e apta a produzir os efeitos desejados no público receptor. Evidentemente, sob este enfoque, enquadram-se todos os requisitos e elementos essenciais que a integram e a caracterizam. E mais do que estudar seus aspectos teóricos e seus objetivos práticos, é interessante perceber como ela se aplica no cotidiano e nas ações das empresas.

W
aldir Ferreira, em A Moda Agora é Comunicação Dirigida, cita Os jornais, as revistas, o rádio e a televisão – principais meios de comunicação de massa - estão cada vez mais, se especializando e se utilizando da Comunicação Dirigida, para atingirem determinados públicos, ou parte de seus públicos.

Neste aspecto, a NET em uma mídia de massa - em seu mais recente comercial de televisão - , aplicou a metodologia da Comunicação Dirigida pela diferenciação no atendimento personalizado e no serviço de exclusividade aos clientes. Em suma, o comercial simboliza o papel da empresa: se moldar as necessidades, aos anseios e as especificidades de cada cliente.

Apesar da visão de Regis Mckenna, no livro Marketing de Relacionamento, que caracteriza a publicidade como uma forma indireta de transmissão de mensagens - a qual considero a publicidade uma forma indireta de comunicação. O anúncio é um monólogo. Os anúncio são informação, não comunicação -, este comercial comunicou ao telespectador. Comunicou que a empresa preza pelo tratamento diferenciado e singular ao público estratégico, e dessa, forma, prima pelo diálogo. E é através do diálogo que as relações são construídas e os produtos e serviços concebidos, adaptados e aceitos. Mckenna.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O BIG está de parabéns.

Por Massimino Delazeri, estudante de Relações Públicas da UFRGS

O Hipermercado BIG está de parabéns, mas não é pelo seu aniversário, que aparentemente acontece até mais de uma vez por ano, é pala sua iniciativa de ser a primeira empresa brasileira em fazer uma campanha com outdoors sustentáreis. As ações do aniverário BIG, neste ano, trazem uma inovação com foco na sutentabilidade.

Produzido com 150kg de materiais reciclados, entre eles: 126 pára-choques de veículos, sacarias, garrafas e bombonas pet. Além de evitar o despejo desses resíduos no meio ambiente, ainda será possível aumentar a vida útil dos painéis em 10 vezes.

São 4 os outdoors que já estão instalados na Av. Sertório com a Rua Lazar Segall, na Zona Corte da cidade, próximo a uma loja da rede BIG. Imobi, a desenvolvedora desse projeto, anunciou que poderá estender essa inovação aos 122 postos de outdoors que administra pela cidade de Porto Alegre.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Lojas-conceito.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Não basta vender, é preciso fisgar o cliente trazendo-o para o seu universo. Com esse pensamento em mente, marcas globais e até lojas de varejo elegeram as lojas-conceito, como uma estratégia importante de diferenciação de mercado. Antes restritas à tecnologia, grifes de roupas e artigos esportivos, atualmente estão em todo o mundo, em todos os segmentos. Todos os nichos querem entrar nessa onda porque é uma oportunidade das marcas se posicionarem e mostrarem quanto são atuais, diz a publicitária Heloísa Omine, professora de varejo e moda da Universidade Anhembi-Morumbi.

C
asos


A fabricante de champanhe Veuve Clicquot abriu sua primeira Butique das Américas em São Paulo. É a terceira do mundo. As outras estão na Alemanha e na China. É uma maneira de seduzir o cliente com algo inusitado, de proporcionar uma experiência com a marca, diz Davide Marcovitch, presidente do grupo para a América Latina. Na loja, o consumidor entra no universo da Veuve Clicquot e pode adquirir produtos da grife que não costumam estar à venda, como taças de champanhe e baldes de gelo. Detalhe: tem data para acabar. Dia 31 de dezembro a loja fechas as portas. Neste período, de 4 meses, o objetivo é fortalecer a marca como uma grife moderna e inovadora.

A
BTicino, fabricante italiana de interruptores e equipamentos elétricos de controles automatizados para casas, abriu no início do mês uma loja-conceito em São Paulo. Lá, cerca de mil itens em várias combinações estão expostos, mas nenhum pode ser comprado. Não é fácil chegar ao consumidor final e este é um meio de as pessoas vivenciarem a nossa tecnologia, diz Mario Fucntealba, diretor de marketing do grupo Legrande, proprietário da BTicino, no Brasil. Eles esperam atrair consumidores e arquitetos, público importante para a Marca.

A
s concept stores também tem a função de revitalizar marcas. A Avanti, de tapetes e revestimentos, tem cinco lojas no Brasil, entre Rio, São Paulo e Brasília, e elegeu a mais nobre capital paulista para reposicionar sua imagem no mercado. Lá, foi inaugurado em maio um espaço de 100m² todo revestido de tapetes e carpetes coloridos das paredes às luminárias, além de bancos e cadeiras. É um local de experimentação, com intervenções que trazem idéias novas, não necessariamente relacionados a produtos comerciais, diz Márcia Bergmann, diretora de marketing da Avanti e idealizadora do projeto. Grandes grifes da área de design de interiores fazem este tipo de trabalho lá fora. No Brasil ainda não é comum.

O local, tratado como galera de arte, será periodicamente modificado e por isso tem até curadora. Para Márcia, o importante é mostrar o perfil de atitude de vanguarda da marca, algo já trabalhado internamente, mas que agora ganhou uma vitrine para o público e o mercado.

Cada loja uma proposta
A estratégia de conquistar o cliente por meio destes espaços que vendem estilo de vida e atualidade difere as lojas em três formatos. Flaghip Store: antecipa as tendências da marca. Global Store: todo o universo da marca. Concept Store: o estilo que a marca quer passar. Em todas as lojas, o primeiro impacto percebido pelo consumidor é na imagem, mas, conseqüentemente, terá repercussões nas vendas, o que é o objetivo final de todo negócio.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Perfil Bruna Amaral.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

22 anos. 6º semestre de Jornalismo na FABICO. 1 dos 19 estudantes brasileiros selecionados para acompanhar, em solo ianque, o processo eleitoral norte-americano: Bruna Passos Amaral.

Ocappuccino: Como foi o processo de seleção, até o momento de ser escolhida, para acompanhar as eleições norte-americanas?

Bruna: A Cida (professora da Fabico) mandou um email informando sobre o programa. Isso foi em agosto, acho eu. As inscrições terminavam em setembro. Eu lembrava todo dia que tinha de me inscrever, mas só fiz isso no útlimo dia (pra variar hehe). Aí eu sentei um sábado o dia inteiro e escrevi a redação que eles pediam. A documentação eu tinha toda (prova de proeficiência em inglês e histórico da faculdade). O resto foi só preencher um formulário enorme (em inglês). O resultado era pra sair por outubro. Aí, dia 29 de setembro eu chego em casa do trabalho, olho meu email... e lá estava the US Embassy ispleased to announce that you were selected to participate in the program organized by the North Carolina State University in Raleigh, North Carolina to observe the US Presidential elections. Aí foi só MÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAE!!! MÃAAAAAAAAAAAAAAAE!!!!. E a pobre achou que eu tinha escoregado na escada :D

Ocappuccino: Já está fazendo o tema de casa, o estudo dos dois candidatos e dos dois partidos?

Bruna: Bah, sim, né. Não quero fazer feio lá. Leio tudo que consigo sobre o assunto. Assisti os debates pelo site do NY Times (pra treinar o inglês, né). Mas tempo livre, tem sido uma coisa difícil de encontrar nesses últimos dias.

Ocappuccino: Se fosse uma eleitora norte-americana, agora se desfazendo do papel de uma jornalista imparcial, em qual candidato votaria e por quê?

Bruna: Meio óbvio, né? Acho que eu votaria no Obama. Ainda que eu não acredite que ele seja essa super-mega-maravilha que o Jornal Nacional nos mostra, acho que é hora de mudar. E colocar o Obama na presidência, com todo o background dele, seria uma bela sacudida no país, não?

Ocappuccino: Se tiver oportunidade de perguntar aos candidatos, qual indagação gostaria de fazer?

Bruna: Bah... eu perguntaria pra vice do McCain, a Sara Palin, por que diabos ela usa SEMPRE aquele penteado bizarro! (tá eu não perguntaria isso, mas gostaria)

Ocappuccino: O que espera desta experiência, quais as expectativas?

Bruna: Foi tudo tão rápido que eu nem sei muito o que esperar. Mas certamente vai ser divertido e muito cansativo, porque eu vou estar muito eufórica pra participar de tudo da melhor maneira possível. Acho que a ficha só vai cair quando eu chegar lá, no momento parece tudo um daqueles sonhos surreais que tu tem depois duma noitada....

Ocappuccino: Como foi a escolha e decisão pelo jornalismo, é aquela velha história: desde criancinha eu gostava...?

Bruna: Ai... Quando eu era criança, acho que eu nem pensava muito nisso. Eu fui daquelas crianças que queria ser bailarina num dia, veterinária no outro e astronauta na semana seguinte. Mas esses dias eu parei pra pensar e me dei conta de que, nas férias, eu e meu irmão fazíamos um jornal de férias e tínhamos a rádio tangará junto com meus primos. Só acho que isso nunca foi consciente, sabe? Quando eu fui fazer vestibular pela primeira vez, nem fiz pra jornal. Vários outros cursos passavam pela minha cabeça.

Ocappuccino:O que a Bruna Amaral faz nas horas vagas?

Bruna: Horas vagas? hehe Mas as minhas coisas preferidas da vida são jogar conversa fora, sair pra dançar, fazer nada com os amigos, ouvir música (o tempo inteiro), inventar pratos diferentes, ler coisas inspiradoras, reclamar, viajar sempre que posso (até uma ida pro lami pra ver meus avós conta como viagem) e eu adoro estudar idiomas (acho que sou meio viciada nisso).

A Equipe Ocappuccino.com agradece imensamente
a entrevista que a Bruna se disponibilizou a conceder,
ela que está sempre do outro lado do microfone e que
serve de exemplo para todos os colegas Fabicanos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

RBS TV de cara nova.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Pouco tempo depois de assumir uma nova logomarca, o grupo RBS, com a afirmativa de estar sempre conectada com a modernidade, lançou a nova logomarca da RBS TV. O novo desing sinaliza a mudança para a futura realidade da TV em alta definição, cada vez mais próxima de gaúchos e catarinenses.

A nova identidade visual da RBS TV, lançada oficialmente durante o Jornal de Almoço último dia 18, sábado, com entrevista exclusiva com o designer Hans Donner, responsável pela criação do novo visual, tendo como princípios a oposição de claro e escuro e efeitos metalizados, que conferem novas dimensões ao desenho – mesma idéia aplicada pelo artista na reforma do logotipo da própria Rede Globo, realizada em abril deste ano.






A nova identidade visual da emissora vem acompanhada também de um novo slogan: A gente faz pra você, em substituição ao Sua vida na TV. foi criada pelo designer Hans Donner.

Sai o visual estático e colorido para entrar a sensação de um traço que salta aos olhos, em tons cromados, composto em terceira dimensão. Mais leve e fluida, as linhas do novo logotipo serão inseridas em todos os veículos, uniformes, fachadas e em todo o material publicitário e comercial da RBS TV.





A evolução da logomarca

Em 46 anos no ar, a RBS TV ganha sua quarta logomarca (da esquerda para direita): a primeira, criada com a emissora, em 1962; a segunda, nos anos 1970; a terceira, já de Hans Donner, na década de 1980; e a nova marca, que transmite uma idéia de inovação, avanço e tecnologia. Em sua quarta versão, a marca da emissora reflete a capacidade de renovação e adaptação que pauta o trabalho de jornalismo, informação, educação e entretenimento que o canal desenvolve no Sul do país desde o início de suas transmissões.

Além da nova marca, uma campanha publicitária sobre a TV Digital foi lançada pela RBS TV neste domingo, dia 19, durante o Fantástico e nas páginas da Zero Hora de segunda-feira, dia 20, para Porto Alegre e Grande Porto Alegre. O objetivo é esclarecer sobre as principais características da nova tecnologia, explicar sobre o que será preciso fazer para ter acesso ao novo sinal e tirar as principais dúvidas do telespectador. A chegada da RBS TV Digital no Rio Grande do Sul está programada para novembro. Os executivos da emissora afirmam que a entrada da RBS TV na era digital não ficará restrita à melhoria de som e imagem.

Assita abaixo uma relíquia: série de vinhetas institucionais produzidas pela RBS TV.


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Perfil Helene Hermes.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Um exemplo de que a FABICO não é somente mesa de sinuca e festa no IBGE, há sim alunos interessados e excelentes profissionais. De Student Brand Manager à Assistente de Marketing, ela conquista notoriedade na Red Bull e espaço no voraz mercado de trabalho: Helene Hermes, ou simplesmente Leli, para os íntimos.

Ocappuccino: Como foi sua decisão por cursar Relações Públicas?

Leli: Na verdade, inicialmente eu queria cursar Medicina. Desde pequena achei que essa era minha carreira. Nada a ver com comunicação (e comigo) ... Sou do interior - Santa Cruz do Sul - e em 2003 vim para Porto Alegre fazer cursinho, tentei por dois anos e vi que não era pra mim aquela rotina de estudos. Voltei para casa e fui atrás de outras possibilidades. Conversando com minhas amigas e pesquisando, acabei me interessando por Relações Públicas, todo mundo dizia me que eu tinha tudo a ver com o curso, acabei achando que tinha a ver mesmo. Além disso, tenho uma amiga, a Manu, já formada em RP, que me contava tudo sobre seu curso, trabalho, viajens que tinha feito.. via nela o que eu queria ser e acho que foi uma das coisas que mais me motivou a optar por este curso. Hoje não consigo me imaginar fazendo outra coisa!

Ocappuccino: Qual o seu cargo e atividades exercidas na comunicação da Red Bull?

Leli:Atualmente sou assistente de marketing, onde trabalho junto com a Gabi de Conto (que além de minha chefe e amiga também é Fabicana, ela se formou em 2005), que é a especialista de marketing da Regional Sul da Red Bull no Brasil. Começei na empresa em 2006 como SBM - Student Brand Manager, que é o estudante que gerencia a marca na faculdade. Fazia esse trabalho na UFRGS. Hoje auxilio a Gabi no recebimento e consolidação dos relatórios e informações da equipe (ao todo são 13 pessoas) e também acompanhando as atividades desta; na produção de eventos da regional quando temos, e em tudo mais que precisar. Na empresa já tive oportunidade de trabalhar em diversos eventos legais, entre eles dois eventos nacionais bem bacanas - o Red Bull Air Race no Rio de Janeiro, ano passado, e o Red Bull Soapbox Porto Alegre que aconteceu dia 21 de setembro desse ano -, acho ótimo poder participar desses eventos, é um aprendizado extraordinário. Na Red Bull é bacana pois todo mundo que trabalha lá é super jovem, o clima de trabalho é descontraído e divertido e ao mesmo tempo todo mundo é extremamente eficaz e competente.

Ocappuccino:: Qual é a relação da teoria acadêmica aprendida em sala de aula com a prática do mercado?

Leli: Complementação. Tive sorte e logo no primeiro semestre comecei a trabalhar na Red Bull. O trabalho é uma faculdade assim como a Fabico é para mim. Na faculdade criamos uma base, com acesso a teoria dada pelos professores e estudada por nós, que é essencial para colocar qualquer ação em prática. E no trabalho, onde podemos implementar isso, é que temos o learning de como fazer - nem sempre a teoria acontece 100% - e a partir daí aperfeiçoar cada vez mais nosso aprendizado e maneira de atuar no mercado. Acredito muito que nem tudo se aprende na teoria e tem coisas que só aprendemos na prática. Tanto o meio academico quanto o mercado são grandes escolas, onde temos pessoas que nos passam ensinamentos que iremos levar em toda nossa vida profissional. Acho que tenho sorte de trabalhar num ambiente onde vejo pessoas nas quais posso me espelhar e pensar po, um dia eu ainda vou ser assim. E me espelho muito nelas, tento ser tipo uma esponja absorvendo tudo - desde elogios, conselhos e puxões de orelha - para amadurecer profissionalmente e como pessoa também.

Ocappuccino: Quais as dificuldades de se inserir no mercado profissional e qual o recado para quem está procurando uma oportunidade?

Leli: Dificuldades... bom, acho que temos muitas pessoas super capacitadas para poucas vagas. O mercado está cada vez mais exigente e com menos oportunidades, temos que nos adaptar de todas maneiras para entrar nele. Esses dias conversando com uma amiga que é graduada em Direito, estavamos falando sobre este assunto, e ela comentou que uma juíza queria uma assistente que tivesse no mínimo mestrado. Sei lá, acho que se eu já tivesse mestrado não ia querer ser assistente. É mais um exemplo de como anda o mercado... Meu recado para quem está procurando uma oportunidade, é não desistir no primeiro não, insistir e ir atrás do que se quer. Logo que comecei na FABICO, 2006/2, fiz o que todo RP do primeiro semestre (ou pelo menos 99%) faz: a seleção para trabalhar no projeto de Canoas. Fui até a entrevista pessoal mas não fui chamada para trabalhar. Fiquei super pra baixo, afinal muitos dos meus colegas haviam passado e eu não. Como tinha sido minha primeira seleção para um estágio, desanimei mas continuei procurando outras coisas. Logo depois vi o cartaz da Red Bull no mural, enviei meu curriculo, fiz a seleção e fui chamada. Nada vem ao nosso encontro assim, do nada. Acho que ter determinação e objetivos traçados é fundamental para conseguir seu espaço. Sempre estar agregando mais informações e conhecimento é super importante; ter mais de uma língua hoje em dia conta bastante também. Acredito que para pessoas interessadas e esforçadas o mercado sempre abre uma brecha.

Ocappuccino: O que costuma fazer, para se divertir, quando não está na Red Bull ou na FABICO?

Leli: Existe diversão além da Red Bull e da faculdade? Heheheh. Brincadeira. Me divirto muito no meu trabalho e na FABICO. Quando não estou em nenhum dos dois, posso estar no Beco (95 % de chances), promovendo algo no Chateau - que é como carinhosamente chamo minha casa -, ou na casa da minha melhor amiga. Moro sozinha, mas sempre gosto de ter meus amigos aqui em casa, seja pra ver um filme, fazer um jantar, ou uma festinha. Também gosto de fazer um bafo pela Padre Chagas com as gurias, uma ida à Redenção nos domingos (ultimamente tem sido raro), sair para jantar... acho que sou uma guria que não tem galho para se divertir, resumindo. Queria mandar um beijão para o Laje, um super beijo para Gabi/Tati/Milton e e outro especial para vocês do OCappuccino.com, obrigada pela oportunidade e parabéns pela iniciativa do blog. (achei que era o programa da Xuxa, praticamente).

A Equipe Ocappuccino.com que agrade a atenção e o
interesse e parabenizamos pela excelente atuação no
marketing da Red Bull, um verdadeiro exemplo
a ser seguido dentro da faculdade.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Pegue um container amarelo de lixo, um pouco de imaginacao e, voila! Arte Urbana.

Por Max Delazeri, estudante de Relações Públicas da UFRGS [em Londres]

Para muitos uma peça de arte contemporânea pode ser considerada apenas lixo. Porém, uma coleção do artista Oliver Bispo-Young transformou container de lixo - skip - em arte. Oliver, reiventando, criou vários ambientes para escapar do rigor da vida no cotididano da cidade.

Para quem quer sair do mesmo, um lounge aconchegante. Para quem quer contato com a natureza no meio da cidade, um banco e os pés na grama. Para quem quer praticar esportes radicais, uma pista de skate à margem da calçada. Para quem quer cultivar um jardim, um espaço ideal. Para quem quer se refrescar no verão, nada melhor que uma piscina. Para quem quer aventura, um camping com a segurança da ciadade. Para quem quer jantar fora, churrasco e amigos na comodidade de um container.

Oliver diz: É uma forma de oferecer esse tipo de espaco em algumas zonas urbanas de Londres.

O artista urbano criou um site e lá motiva os interessados a praticar está arte. No skipwest (skip = container + west = resíduos) é possível aprender como fazer, ver várias peças de Oliver e também ficar a par das obrigações legais desta atividade. Para colocar um skip na estrada, primeiro é preciso pedir uma licença ao Conselho. Se o seu pedido preenche todas as condições necessárias, o Conselho – pertinente a regularização da rodovia - irá conceder-lhe permissão, de acordo com a seção 139 da Lei 1980 Highways de Londres.

Ótima idéia, além de criativa é prática, e tem tudo para virar fonde de inspiração para ações de guerrilha pelos lados de cá.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Responsabilidade Social Estratégica, uma visão possível para a pobreza atual.

Por Elaine Moraes, estudante de Relações Públicas da UFSM, autora do post e ganhadora da Promoção Ocappuccino Actoin Day e do livro Blog: comunicação e escrita íntima na internet, de Denise Schittine

Responsabilidade Social não é mais do que atribuir selos sociais de cidadania à empresa?
S
im. As empresas devem integrar as questões sociais e ambientais em sua estratégia. Dessa maneira, reforçar a vantagem competitiva para o negócio. Ou seja, ir além da Responsabilidade Social. Incorporar a Responsabilidade Social à estratégia significa incluir a dimensão social à proposta de valor da empresa. Isso é Responsabilidade Social Estratégica (RSE). É a Responsabilidade Social do valor compartilhado, em que se cria valor tanto para a sociedade quanto para os negócios - Michael Porter. Isto não é filantropia.

N
ão é papel da comunicação empresarial gerir este valor compartilhado entre negócio e sociedade?
S
im. É essencialmente planejar ações da empresa na participação junto à comunidade dentro de um contexto mercadológico favorável a ambas. É descobrir em que áreas a empresa pode criar valor com suas competências, para implementar uma agenda social corporativa. É incorporar a Responsabilidade Social à estratégia, e isso significa incluir a dimensão social à proposta de valor da empresa. E dessa forma, em locais carentes, investir inserido neste contexto competitivo de valor para e empresa e de melhorias sociais para a comunidade. Isto não é filantropia.

Isto é possível.
A
Nestlé implantou, em 1962, centrais de compra de leite na região de Moga, na Índia. As condições locais eram de extrema Pobreza. Somada à degradação ambiental e a má saúde do gado leiteiro nas cidades formava um cenário miserável. A Nestlé então investiu no aperfeiçoamento do contexto competitivo. Ofereceu assistência técnica aos fazendeiros, enviando equipes de veterinários, nutricionistas e agrônomos. Promoveu cursos de treinamento aos produtores e melhorou o fornecimento de água aos animais, por meio de ajuda técnica e financeira para a perfuração de poços. Hoje, a Nestlé compra leite de mais de 75 mil fazendeiros daquela região, que, apresenta melhores condições sociais e um padrão de vida superior ao de regiões semelhantes da Índia. Esse trabalho da Nestlé causou um impacto fenomenal na vida das famílias e no meio ambiente e diminuiu as doenças causadas pela água poluída. Foi um impacto social de grandes proporções, e eles não fizeram isso com um programa de caridade. Isso é Responsabilidade Social Estratégica, é valor compartilhado. Não é ter uma boa colocação em rankings nem mostrar para quantas entidades a empresa doa dinheiro - é o impacto social do próprio negócio - avalia Porter.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Ética na TV.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

A campanha Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania, desde 2002, é iniciativa da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Um instrumento que promove o respeito aos princípios éticos e aos direitos humanos na televisão brasileira. Os autores desta campanha lutaram contra a censura no regime militar e estão engajados no resgate ao significado contemporâneo da liberdade de expressão e de formação de uma opinião pública crítica baseada nos valores humanistas.

Metodologia
Faça sua Denúncia
No portal é possível, por e-mail, fazer a denúncia do programa considerado impróprio ou desrespeitoso:

Você sabia que as emissoras de televisão são uma concessão pública do Estado? E você sabia que você pode exigir uma programação de qualidade e que respeite os direitos humanos? Se você não concorda com a programação televisiva, acha que certos programas são abusivos e ferrem os seus direitos de cidadão, faça a sua denúncia. É rápido, fácil e ela será analisada e se pertinente, será encaminhada ao Ministério Público Federal.

É possível também fazer denúncias pelo Disque-Câmara (0800-619619) e pelo e-mail eticanatv@camara.gov.br.

15° Ranking da Baixaria na TV
E um programa esportivo foi o campeão de denúncias do 15º ranking da baixaria na TV, divulgado dia 10 pela campanha. Com 80% das reclamações, o programa Terceiro Tempo, da Rede Bandeirantes, foi considerado o que mais desrespeita os direitos humanos, por desacatar as torcidas de futebol - denúncias de desrespeito ao povo gaúcho e aos clubes de futebol deste estado, em especial, ao Grêmio Foot Ball Portoalegrense - e fazer apologia à violência. O Terceiro Tempo recebeu 1,2 mil queixas de telespectadores de um total de 1,5 mil atendimentos realizados entre os meses de maio e setembro deste ano.

Na seqüência, aparecem: Pânico na TV, SUPER POP, SP no Ar e A Tarde é Sua. Três desses programas são reincidentes: Pânico na TV e SUPER POP integram o ranking pela 4º vez; A tarde é Sua, pela 2º vez.

Patrocinadores
Quem financia a baixaria é contra a cidadania, remete diretamente aos patrocinadores: anunciantes e merchandising. Inferir visibilidade à marca em programas classificados como ofensivo à cidadania e desrespeitoso aos direitos humanos pode não ser favorável à empresa, e dessa maneira – ao retirar as cotas de patrocínio – ao mesmo tempo em que estará colaborando para uma programação mais responsável e qualificada, também estará aplicando uma conduta restritiva aos conteúdos veiculados no programa, propondo - junto à emissora - uma adequação à nova realidade cidadã.

Ministério Público
O resultado será encaminhado ao Ministério Público Federal pela coordenação da campanha e pelos presidentes das comissões de Direitos Humanos e Minorias. O objetivo é que seja elaborado um termo de ajustamento de conduta, pelo qual as emissoras assumam o compromisso de não mais veicularem conteúdos ofensivos aos direitos dos cidadãos. Para a integrante da Executiva Nacional da campanha Cláudia Cardoso, o acionamento do Ministério Público é importante porque baixaria na TV significa um desrespeito a preceitos constitucionais. O artigo 220 [da Constituição] é claro. A radiodifusão tem compromisso com a cidadania, obrigação com a cultura, com os valores brasileiros. Alguém se enxerga como cidadão nesses programas? Não, afirma.

Avanços
Apesar da resistência das emissoras a mudanças, Pedro Wilson, deputado (PT-GO) e integrante do Comitê de Acompanhamento da Campanha, e Claudia Cardoso reconhecem que houve avanços desde o início da campanha, em 2002. De lá para cá, foram registradas 34.374 denúncias. O deputado Pedro Wilson lembra que programas policialescos não são mais veiculados no período da tarde.

Posição
Ocappuccino não apóia a censura oficial na TV, mas percebe grande valia nestas atitudes que demonstram a insatisfação da população ao que vêem na televisão em horários impróprios, com conteúdos inadequados e com tratamentos desrespeitosos.

Pois, numa sociedade cada vez mais influenciada e ditada pela mídia, precisamos nos conscientizar, também, da significativa influência da mensagem, do vocabulário e do comportamento transmitido ao telespectador. O telespectador hoje – pelos índices de audiência – representa a censura oficiosa. Talvez este também não se configure no ideal de medição do limiar de ética e qualidade dos programas televisivos, pois neste ciclo midiático - em que a violência, a nudez, a catástrofe, o humor de humilhação, o reality show ditam os números no Ibope - é o próprio telespectador que infere credibilidade aos programas.

C
ontudo, Ocappuccino não acredita que a adoção da classificação indicativa - por horário e público - para os programas de TV, que não somente objetiva possibilitar aos pais ou responsáveis decidir se os filhos devem ou não assistir a determinados programas, mas principalmente proteger crianças e adolescentes de produções não indicadas na sua formação psicosocial, se condicione na única opção de regulamentação restritiva à programação televisiva.

E você, o que pensa?

sábado, 11 de outubro de 2008

Encerra o prazo para participar da Promoção Ocappuccino Action Day | 2008 Pobreza: faça o post e ganhe o livro.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Encerrou, neste dia 10, o prazo para envio de posts para participar da Promoção Ocappuccino Action Day | 2008 Pobreza: faça o post e ganhe o livro.

Ocappuccino agradece a participação de todos que enviaram posts. Dia 15 de outubro - dia da ação - irá ao ar a postagem, assinada pelo autor, escolhida pela equipe d'Ocappuccino.

O
autor do post eleito receberá em casa o livro Blog: comunicação e escrita íntima na internet, de Denise Schittine.

O Blog Action Day transmite seis dicas para ajudar você não apenas a aproveitar e se envolver mais com a causa, mas também para tornar seu 15 de outubro inesquecível:

1
Pondere. Isso significa pensar sobre a pobreza. Entenda seu lugar no mundo e como você pode ajudar a solucionar o problema. Comova-se, entenda, estude. Não guie-se apenas pela sua própria opinião e inteligência sobre o assunto, busque novas abordagens. Entenda o que você pode fazer pela causa.

2
Acredite. Sim, você faz a diferença. Você – e as tantas outras pessoas que passarem pelo seu blog no dia 15 de outubro – irão mudar o rumo da conversa, e isso vai se estender pelo mundo todo. Acredite.

3
Sonhe. Estamos desacostumados a pensar sempre na melhor possibilidade. Tire os pés do chão e imagine. Exercite sua imaginação, sua criatividade. Não se tolha nem crie limites imaginários para suas possibilidades. Apenas crie.

4
Aja. Não é porque o Blog Action Day é um evento da blogosfera que você deve se limitar a blogar. Tome iniciativas, planeje, faça a diferença. Saia transformado do dia 15 de outubro – e transforme também.

5
Compartilhe. Além do seu blog, há uma série de meios de compartilhar suas idéias sobre a pobreza. Faça uso de mídias sociais, telefone, carta, pombo-correio, o que quiser! O importante é se comunicar – e fazer do Dia de Ação de Graças da Internet um evento com base no mundo real, é claro.

6
Mude. É uma conseqüência natural, é claro. Mas tente mudar realmente depois de ter visto tantos blogs com iniciativas e pensamentos sobre uma questão de importância tão fundamental no mundo. Leve a sério a pobreza e faça algo a respeito; certamente você terá bastante inspiração depois do dia 15 de outubro.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Internet 2.0 muda o eixo da conversa.

Por Rodrigo Cogo, Gerenciador do Portal Mundo das Relações Públicas

Hoje as produtoras, os meios de comunicação, as empresas e as pessoas estão na mesma arena de contação de histórias, competindo por atenção. O desafio é encontrar um ponto de equilíbrio para entregar conteúdo relevante sem deixar de ser envolvente. Estimativas indicam que até 2011, cerca de 25% das produções na internet terão sido feitas por pessoas comuns, com forte prevalência da linguagem audiovisual. Estas foram algumas das conversações entre especialistas desenroladas durante o Digital Age 2.0, em sua versão 2008, nos dias 1 e 2 de outubro no WTC em São Paulo/SP.

J
uarez Queiroz, CEO da Globo.com, não hesita em afirmar que é um fenômeno novo que muda o que se fazia, numa nova lógica de marketing, produção e veiculação. Mesmo que a programação completa e histórica do canal esteja num portal de vídeos desde 2003, a necessidade de recriação é constante para atender os novos interesses da audiência, que agora exige um nível maior de participação. Edmar Bulla, gerente de Marketing Digital da Nokia, concorda e acrescenta: o mundo mudou. É um novo poder que não podemos descartar, com múltiplos produtores de conteúdo. Começa uma erosão dos grandes portais da mídia. O consumidor é co-criador. O sócio e produtor executivo da produtora digital Colméia, Eduardo Camargo, sugere que o raciocínio na nova era esteja centrado na produção para nichos, porque se vê uma massa cada vez mais crítica e focada nos seus interesses, e por isto requisitando personalização de temas e formatos. Neste caminho, empresas como a GM anunciaram que até 2011 cerca de 50% do seu investimento vai estar na internet, e a Rede Globo lançou experimentalmente o Canal F, com o programa Fantástico em formato diário exclusivo pela rede.

A
lguns dados da pesquisa Global Content Study 2008 foram divulgados no evento pelo diretor da Accenture, Mario Faria. Ele afirma que o futuro estará tomado pela distribuição estratégica de conteúdo multiplataforma, porque 63% das companhias de mídia, comunicação e entretenimento de hoje já estabeleceram seu planejamento neste sentido. O conteúdo será gerado pelos usuários, sendo que 53% dos executivos acreditem que isto seja um potencial de receitas, sendo que tal conteúdo deverá vir das redes sociais para 82% deles. Sobre conteúdo móvel, 84% dos empresários acreditam que será uma grande fonte de receitas em até cinco anos, sendo que 55% deles apostam que o mobile se tornará um meio de massa em até três anos. Na área de propaganda online, o estudo indica que mais de 50% dos pesquisados acreditam que a expressão digital vai ser maior que a tradicional num futuro breve. Faria faz recomendações básicas para sobreviver neste novo panorama, como executar a transformação ou transposição digital da maneira mais rápida possível, entendendo o usuário digital através de perfis e alinhando todos os pontos de contato on e offline.

R
EDES SOCIAIS
Danah Boyd é chamada pelo Financial Times nada menos de sacerdotisa das redes sociais. É uma das principais autoridades internacionais no estudo de como as pessoas usam comunidades online. Aconselhou uma série de empresas sobre mídia online, incluindo Google, Intel, Yahoo! e Tribe.net e esteve pela primeira vez no Brasil. Ela iniciou sua palestra falando da diferença de significado do tão usado termo web 2.0 dependendo do público. Para profissionais de tecnologia, significa uma mudança na estruturação dos softwares, que são permanentemente beta, em transformação com construção coletiva, acessíveis pela internet sem exigência de instalação. Para profissionais de marketing, seria uma nova possibilidade de gerar negócios. Para os usuários, significa a interação e a sociabilidade, de maneira desterritorializada e por isto potencializada. Como síntese, Danah fala que é uma convergência ampla de interesses e de amizades, daí que as redes sociais são a proposição mais significativa nesta perspectiva.

O
que torna este canal importante é a liberdade de escrever sobre si, de maneira real ou não, com alto componente de criatividade. A plataforma por perfis garante a exposição pública de estilos e o compartilhamento de experiências, agregando aprendizagens e mútuas influências. As listas de amigos são uma maneira de articular a disposição do usuário para a sociabilidade. Mas não corresponde à forma como se escolhe e mantém amizades reais. Os espaços de comentários representam o afago às amizades, a manutenção de ligações sociais, mesmo sem dizer nada relevante, tal como encontros presenciais de entretenimento. É uma substituição de espaços públicos, em momentos nos quais não se pode estar com quem se deseja, às vezes até atrapalhando o ritmo de trabalho. Mas as pessoas mentem muito em perfis e isto não permite acreditar em dados demográficos por este meio, pondera.

A
lgumas características marcam a mídia social. Entre elas, a especialista cita a persistência, que diz respeito à perenidade e à memória das postagens, permitindo pesquisas e retomada de temas ou posicionamentos, mesmo aqueles não desejáveis. Também a replicabilidade faz parte deste universo, trazendo a noção de impossibilidade de identificação de fonte e conteúdo originais, dado o recurso copiar-colar entre blogs, redes sociais, emails e programas de mensagem instantânea. A encontrabilidade ou buscabilidade é outro fator, a garantia de ser localizável. A escalabilidade precisa ser levada em conta, no sentido da chance de ser ouvido por uma massa superior às audiências de outros canais, embora não seja uma garantia de visualização e de repercussão, até porque as platéias são invisíveis – nem todos os leitores estão registrados como amigos ou são participantes oficiais das comunidades. Só porque há público online, não quer dizer que todos estejam prestando atenção em você, alerta ela.

P
ara Danah, está havendo um colapso de contextos, com possibilidade de múltiplos entendimentos das informações disponíveis online, a partir do tipo de interlocutor. Haveria ainda um colapso da distinção entre público e privado ou da relação on e offline, justamente pela possibilidade de compreensão distinta dos conceitos, dependendo da pessoa. Ela relembra um período inicial de uso dos canais em que havia muitas identidades falsas, de pessoas que desejavam viver um outro cotidiano online, situação que tem perdido bastante força. Hoje, o que ainda pode existir é uma idealização de si próprio, muito embora tudo seja muito vigiado pelos conhecidos e amigos reais.

O
desenrolar de sua apresentação esteve marcado pela explicação do panorama de criação das mais importantes redes sociais, como o MySpace, que acenou positivamente para bandas de música que haviam sido renegadas por outros canais centrados em perfis de indivíduos, e como o Facebook, que tem origem em comunidades de alunos das mais prestigiadas instituições universitárias norte-americanas, e por isto tão desejado por trazer status. O Linkedin é mais voltado para aproximar profissionais e interesses comerciais, e portanto não movimenta os jovens que estão em outra lógica de procura e de ação. O Orkut, por sua vez, chegou depois nos EUA e os usuários já não queriam abandonar seus perfis já instalados, fazendo a rede focar-se em estrangeiros residentes naquele país e daí derivando suas versões em vários idiomas. Pela energia e vontade de interação dos brasileiros, explica-se parte do sucesso da rede em território nacional. Danah afirma que a mídia social atrai os jovens, não especificamente num foco etário, mas de espírito e estilo de comportamento. Outro fator muito presente é a impossibilidade de mover-se, por horário, despesa ou insegurança, e as redes viabilizam encontros e afastam solidão. Claro que ela também reconhece que o canal é usado para combinar programas presenciais, mas isto vem em menor escala.

A
mídia social é um espaço de total falta de controle sobre as ações e reações das pessoas, o que é desafiador para o mundo das organizações. Nela são gerados conteúdos recriando ou copiando coisas que já existem, originando muitas controvérsias sobre sua validade e mesmo legalidade dos materiais. De outro lado, pondera a estudiosa, acaba sendo uma oportunidade de interação e de humor, baseados na paródia e na replicação para a rede de amigos de maneira espontânea. Ela complementa: temos que permitir que possam interagir e modificar as marcas, mesmo que não se saiba se elas vão fazer isto muito bem, como um caso da GM com modificações em publicidade do Chevy que despertou uma onda de brincadeiras ou de denúncias contra as políticas ambientais da companhia. Eles não intervieram nas repercussões, mas aproveitaram o fato para estabelecer conversações organizadas com públicos estratégicos, aí sim divulgando seus projetos sociais. Foi uma forma poderosa de fazer networking, aliando-se à tecnologia. Esconder-se também não ia funcionar, finaliza.

PERFIL A antropóloga e professora da ESPM-Rio, Carla Barros, esclarece que a realidade de uso do Orkut no Brasil aponta para uma forte inclusão social das classes de baixa renda via redes sociais. Além disto, as pessoas mais velhas estão tendo entrada à internet pelo Orkut na maioria dos casos. O diretor geral de Mercado Consumidor e Online da Microsoft Brasil, Osvaldo de Oliveira, revela que mais de 40% do tempo de navegação na internet no Brasil advêm do uso do Messenger e do Orkut. Marcelo Coutinho, diretor do IBOPE Inteligência, reitera que a pesquisa Universal McCann, de março de 2008, indicou que a freqüência de atualização de página pessoal no país é diária em 56% dos casos, sendo que a média mundial não ultrapassa 31%. Citando Peter Bucker, diz que o triunfo empresarial do século XXI vai decorrer do bom uso da informação, criando valor para todos os públicos estratégicos, de fornecedores a clientes.

O Country Sales Manager da Microsoft Advertising, Leandro de Paula, mostrou no evento os resultados de pesquisas internas na área. Como exemplo, registra que meninos e meninas tem uso semelhante das redes sociais, mas partem de percepção diferente: enquanto a mulher é mais humana e busca interações sociais, eles são mais práticos e centrados na curiosidade por inovações. A empresa conseguiu formatar alguns perfis básicos de usuários: há os coordenadores sociais, que são os líderes de opinião que moderam, estimulam e orientam as comunidades; os impostores, que são inventores de polêmicas, agindo de formas diferentes em tempos diferentes sem coerência; os fascinados, que se encantam com a tecnologia, mas não têm um objetivo específico na navegação; os duas caras, que têm perfil online diferente da vida real; e ainda os funcionais, que são utilitaristas (estão nas mídias sociais para trabalho, estudo, namoro – sempre muito focados).

Em todos os casos, são pessoas multitarefa, que ficam online e fazem outras coisas ao mesmo tempo e estão dando origem à geração dedão, que abandonaram o uso do dedo indicador (típico para discagem na telefonia). De Paula comenta que o impacto das redes sociais na vida das pessoas muda de acordo com a idade, porque entre 10 e 13 anos são consideradas um brinquedo novo, sendo que dos 14 aos 16 anos é um meio de auto-conhecimento e de conexão, chegando na faixa dos 17 a 20 anos como locais de expressão de identidade, daí deixando de lado o email, que só vai ser retornado mais tarde até como ferramenta de interlocução profissional. Basicamente, os momentos online detectados pelo estudo indicam que 38% do tempo vai para a comunicação, 18% para busca por informações, 16% para entretenimento e 9% para navegação livre. Em geral, vêem a tecnologia como fator engajante, mas as conversas são estabelecidas normalmente com pessoas conhecidas, sendo que quase nada em suas vidas é para ser consumido sozinho.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Ação Social versus Responsabilidade Social.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

A Responsabilidade Social é um dos temas mais relevantes tratado recentemente. Contudo, sempre que um novo conceito é surge, dúvidas de sua abrangência e atuação também surgem, é o que está ocorrendo com este. E hoje, muito do que se denomina e se entitula como sendo vinculado à Responsabilidade Social, na verdade não é, e não passa de Ação Social.

Ação social, segundo o Instituto Ethos, é qualquer atividade realizada pela empresas para atender às comunidades em suas diversas formas (conselhos comunitários, organizações não governamentais, associações comunitárias), em áreas como assistência social, alimentação, saúde, educação, cultura, meio ambiente e desenvolvimento comunitário. Abrange desde pequenas doações a pessoas ou instituições até ações estruturadas, com uso planejado e monitorado de recursos, seja pela própria empresa, por fundações e institutos de origem empresarial, ou por indivíduos especialmente contratados para a atividade.

Já Responsabilidade Social é um conjunto de princípios que direciona as ações e relações das empresas com todos os fatores que a compreendem (funcionários, sociedade, governo, fornecedores, meio ambiente, consumidores, comunidade). É uma forma de conduzir os negócios que torna a empresa parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social. A ação da responsabilidade social preconiza que quem recebe seus benefícios está evoluindo; a ação social voltada à responsabilidade social não se prende ao presente, vai além: transforma para melhor o futuro de quem a recebe.

O Instituto Ethos caracteriza que uma empresa Responsável deve tratar Socialmente 7 itens:

Valores, transparência e Governança Valores e princípios éticos formam a base da cultura de uma empresa, orientando sua conduta e fundamentando sua missão social. A adoção de uma postura clara e transparente no que diz respeito aos objetivos e compromissos éticos da empresa fortalece a legitimidade social de suas atividades, refletindo-se positivamente no conjunto de suas relações.

Público Interno A empresa socialmente responsável não se limita a respeitar os direitos dos trabalhadores, consolidados na legislação trabalhista e nos padrões da OIT (Organização Internacional do Trabalho), ela deve ir além e investir no desenvolvimento pessoal e profissional de seus empregados, bem como na melhoria das condições de trabalho e no estreitamento de suas relações com os empregados.

Meio Ambiente A empresa deve criar um sistema de gestão que assegure que ela não contribui com a exploração predatória e ilegal de nossas florestas. Alguns produtos utilizados no dia-a-dia em escritórios e fábricas como papel, embalagens, lápis têm uma relação direta com este tema e isso nem sempre fica claro para as empresas.

Fornecedores
A empresa socialmente responsável envolve-se com seus fornecedores e parceiros, cumprindo os contratos estabelecidos e trabalhando pelo aprimoramento de suas relações de parceria. A empresa deve conscientizar-se de seu papel no fortalecimento da cadeia de fornecedores, atuando no desenvolvimento dos elos mais fracos e na valorização da livre concorrência.

Consumidores e Clientes
A responsabilidade social em relação aos clientes e consumidores exige da empresa o investimento permanente no desenvolvimento de produtos e serviços confiáveis, que minimizem os riscos de danos à saúde dos usuários e das pessoas em geral. Informações detalhadas devem estar incluídas nas embalagens e deve ser assegurado suporte para o cliente antes, durante e após o consumo.

Comunidade A comunidade em que a empresa está inserida fornece-lhe infra-estrutura e o capital social representado por seus empregados e parceiros, contribuindo decisivamente para a viabilização de seus negócios. O respeito aos costumes e culturas locais e o empenho na educação e na disseminação de valores sociais devem fazer parte de uma política de envolvimento comunitário da empresa, resultado da compreensão de seu papel de agente de melhorias sociais.

Governo e Sociedade
É importante que a empresa, na construção da cidadania, procure assumir o seu papel natural de formadora de cidadãos. Programas de conscientização para a cidadania e importância do voto para seu público interno e comunidade de entorno são um grande passo para que a empresa possa alcançar um papel de liderança na discussão de temas como participação popular e corrupção.

Um exemplo Fica claro, a partir desta análise, conceituar a sacola reutilizável comercializada nas redes Wall-Mart - se não for revista toda sua relação com os públicos estratégicos: em busca da alta produtividade da mão-de-obra, exerce um rígido controle da folha de pagamento (ou seja, funcionários que trabalham muito e ganham pouco), combate ferozmente a sindicalização, discrimina as mulheres, ainda aniquilam os competidores e oprimem os fornecedores - como um simples gesto de Ação Social.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Visibilidade e reputação digital.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Visibilidade é um dos motes essenciais da rede. Estar acessível num simples clic e ser encontrado numa rápida pesquisa são fatores que induzem à visibilidade, que é, na verdade, a medida da facilidade com que os utilizadores da web a encontram e interpretam.

Por isso, não basta publicar informações, criar sites ou blogs na web. É necessário fazer com que as suas informações, páginas na web e blogs sejam visíveis e acessíveis, para que todas as pessoas possam facilmente encontrar a informação nelas contida.

Para garantir a visibilidade digital é necessário ter em consideração três aspectos fundamentais que estão estritamente interligados: acessibilidade (modo como a informação possa ser acessada pelo máximo de pessoas possível), otimização para serviços de pesquisa (a capacidade de garantir que máquinas consigam processar informações e relações corretamente) e web design (aspecto gráfico, a criatividade, a construção de páginas, as condicionantes de acessibilidade, a influência nos resultados dos serviços de pesquisa).

Uma vez visível é preciso inferir uma boa reputação. Então, transmitir informações úteis e confiáveis, manter um bom relacionamento e manter uma conduta autêntica e eficaz junto às redes de contato e aos públicos estratégicos é o primeiro passo para galgar este objetivo.

A reputação digital é construída sempre pelo outro. O outro, a partir das mensagens transmitidas (fatos, opiniões, notícias, dados) do repertório pré-concebido (experiências, competências, informações adicionais e associações) e do sentido da percepção (fluxo de estímulos não planejados) constrói - formula, altera, corrobora, legitima - esta reputação. Por exemplo, quando colocamos uma avaliação para um vendedor no Mercado Livre ou quando comentamos algum post no blog de outro, estamos ajudando a construir sua reputação digital (que pode ser positiva ou negativa).

Avaliamos positivamente um vendedor e comentamos num blog a partir do que vimos e lemos (dados do vendedor e mensagens transmitidas no blog), do repertório que compreendemos (o que já sei sobre o vendedor e o que já li naquele blog) e da percepção que assimilamos (do histórico e da relação do vendedor e o que comentam e a relação do blog na web).

Logo, a reputação digital serve para gerar valor e feedback para as ações na web. É por meio da reputação digital que é possível criar referências de credibilidade quando precisamos delas dentro do caos de informação ou de ambientes - como os de comércio digital ou de postagens confiáveis.

O vídeo abaixo demonstra didaticamente estes dois conceitos trabalhados na web e a importância da comunicação neste contexto estratégico.

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