terça-feira, 31 de agosto de 2010

Editais de comunicação: o relações públicas no estímulo às produções culturais.

terça-feira 31 de agosto de 2010

A gestão cultural é uma administração rigorosa a serviço da utopia. Jacques Rigaud
Há cerca de dez anos, o termo cultura era mais visto como manifestação folclórica. Estamos ainda aprendendo a trabalhar a cultura da maneira correta, como produto diferencial que auxilia no desenvolvimento socioeconômico da nação.

Ao falar disso, não podemos esquecer da participação da Lei Rouanet (1995) nesta mudança. É a partir daí que o produtor cultural, antes visto sem função definida, começa a obter reconhecimento profissional, crescendo, assim, a demanda e a importância dos serviços.

Quando se fala de produção cultural tem que se falar em EDITAIS que servem de estímulo cultural. Estes editais são concursos, que envolvem grandes premiações, sendo realizados por organizações públicas e privadas. Existem editais abertos para pessoas físicas e jurídicas, isso depende do concurso e o que varia são as regulamentações documentais necessárias em cada um deles e o número de categorias que o interessado pode se inscrever dentro de um mesmo edital.

Produção cultural e comunicação andam e se reinventam juntos. O número de editais de comunicação, concursos abertos anualmente em todas as regiões do país, cresceu vertiginosamente nos últimos anos. E a questão é simples, é um caminho disponibilizado que proporciona grande envolvimento dos realizadores, além de reconhecimento no patrocínio de projetos. São editais que envolvem produções em diversas áreas, entre elas na música, teatro, dança, artes cênicas, artes plásticas e visuais. Como também campos, socioambientais, pesquisas, tecnologias, palestras dentre outros. Ramos em que se encaixam os produtores de eventos artísticos e culturais.

Relações Públicas e a Cultura
É nesse sentido que incluímos o profissional de Relações Públicas na cultura. Que investe nestas oportunidades, difundindo e incentivando a atividade intelectual e artística em todo país. O relações públicas que se identifica com a área é capaz de auxiliar em todo o processo da produção através de teorias e técnicas estudadas. Por meio da especialização e experiência adquirida, pode escrever e produzir um projeto para conseguir o edital; após a aprovação deste, planejar as ações envolvidas, através de estratégias de comunicação, incluindo questões administrativas e financeiras; organizar e coordenar a execução das atividades propostas; organizar os eventos a serem realizados, e, também, avaliar com técnicas de pesquisa e análise o resultado do trabalho desenvolvido.

O relações públicas pode ser responsável pela criação de projetos artísticos para instituições e centro culturais; planejamento de comunicação e marketing, administrando no desenvolvimento de carreiras artísticas; viabilização de questões legais e organização estrutural dos eventos.

Editais recentes

O MinC, Ministério da Cultura, através da Secretaria de Programas e Projetos Culturais, junto com o Governo de São Paulo disponibilizaram 54 milhões de reais para a implantação de 300 novos Pontos de Cultura no estado, até 2011.

A Petrobras lançou no mês passado a sexta edição do Programa Petrobras Cultural ( PPC), sendo este o maior edital de incentivo à cultura no Brasil. A empresa, que há tempos adota a cultura de editais, destina essa edição a projetos inclusos nas linhas de atuação do PPC: Formação; Preservação e Memória; e Produção e Difusão.

Oi Novos Brasis 2010 que oferece apoio técnico e financeiro para projetos sociais desenvolvidos no território nacional

Rumos Itaú Cultural que destina suas inscrições aos trabalhos e projetos nas áreas de expressão: música, literatura, teatro e pesquisa.

O ritmo do processo desses incentivos socioculturais tende a crescer e criar novas trilhas que devem ser sabiamente utilizadas. São espaços de atuação interessantes para nós, comunicadores, trabalharmos com a cultura e sua produção.
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Promoção #confiarp > 27º Congresso Interamericano de Relações Públicas.

sexta-feira 27 de agosto de 2010

Está a fim de ir? Use sua criatividade!

A Confederação Interamericana de Associações de Relações Públicas – Confiarp em parceria com a Associação Brasileira de Relações Públicas – ABRP/DF, realiza o 27º CONGRESSO INTERAMERICANO DE RELAÇÕES PÚBLICAS nos dias 26 a 30 de setembro de 2010, em Brasília/DF. O @27confiarp - que em 2010 completa 50 anos - objetiva, com o tema Relações Públicas e Novos Paradigmas de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, discutir os novos paradigmas da sustentabilidade e sua importância para a sociedade.

Ocappuccino em parceria com o blog A Bordo da Comunicação irá presentear 10 leitores com inscrições para participarem do CONFIARP. Basta usar sua criatividade e responder as duas questões no final do formulário. Depois torça muito para que as suas respostam sejam escolhidas. Receberemos respostas até a próxima sexta-feira, 3 de setembro. PRORROGADA até 10 de setembro.


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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Audiência Pública em POA debate os novos rumos das Relações Públicas.

quarta-feira | 25 de agosto de 2010

A comissão designada pela Secretaria de Educação Superior (SESU) do Ministério de Educação (MEC), presidida por Margarida Maria Krohling Kunsch, esteve em Porto Alegre, dia 19 de agosto, para a primeira audiência pública que tem por objetivo revisar as diretrizes curriculares dos cursos de Relações Públicas e atualizar o perfil do profissional da área. Também compõem a comissão Cláudia Peixoto de Moura, professora da PUC-RS, Ricardo Ferreira de Freitas, professor e coordenador do curso da UERJ, Márcio Simeone Henriques, professor da UFMG, relator da comissão e representante do CONFERP, Paulo Nassar, professor da ECA- USP e diretor-geral da ABERJE, Maria Aparecida Ferrari, professora da ECA-USP e Ésnel José Fagundes, professor da UFMA.

A audiência ocorreu das 9h às 13h no Plenarinho da Assembléia Legislativa e foi conduzida pela Prof. Cláudia Peixoto, que apresentou as seis questões a serem debatidas:

  1. Quais os objetivos para formação em Relações Públicas?
  2. Qual o perfil desejado para o egresso?
  3. Quais as competências a serem desenvolvidas no curso?
  4. Quais devem ser os conteúdos curriculares orientadores para a formação em RP?
  5. Quais devem ser os critérios para definir o padrão de qualidade dos cursos?
  6. Que interfaces caracterizam a integração de RP com outras áreas?

Margarida Kunsch, presidente da comissão, afirmou que esse é um momento histórico para as RP no Brasil, pois podemos definir os novos rumos dos cursos e da profissão. Em seguida, o Prof. Paulo Nassar apresentou o artigo O profissional de Relações Públicas no ambiente corporativo global, que traz alguns números do mercado em Relações Públicas, através do qual se constatou que grande parte do mercado tem sido ocupado por profissionais de outras áreas, principalmente jornalistas e profissionais do marketing. Dessa forma, deu-se inicio ao debate, aqui retratado pelas imagens fotografadas e cedidas por Lisandro Faverzani.

Algumas das conclusões dos mais de cem professores, profissionais e estudantes presentes é de que o RP precisa estar cada vez mais atento ao mundo globalizado, saber comunicar para o mundo, porém sem deixar de lado as especificidades de cada local. Ressaltou-se que os cursos devem aliar técnica com teoria e com disciplinas de sociologia, psicologia, cultura, dentre outras da área de humanas, que formam um profissional estratégico e que possua diferencial para recuperar o espaço no mercado de trabalho, e não um técnico, somente.

Além disso, é necessário elaborar um currículo que atenda às necessidades dos cursos de todas as regiões do país e de universidades públicas e privadas. Ocorrerão em breve audiências públicas nas outras regiões do país e, por fim, a comissão elaborará um documento que será enviado ao MEC com a proposta para as novas diretrizes curriculares dos cursos de Relações Públicas. Quem perdeu a audiência pode dar suas contribuições através do FORMULÁRIO DE CONSULTA PÚBLICA.
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domingo, 22 de agosto de 2010

Pepsi e Coca-Cola são iguais? O Neuromarketing responde.

segunda-feira | 23 de agosto de 2010

Ficou intrigado com o assunto do título? Saiba que eu também, e por isso decidi fazer um post sobre Neuromarketing.

Está se proliferando a produção de estudos que tentam descobrir a relação entre o que o consumidor pensa e suas escolhas de compra. Não é para menos, já que um dos maiores desafios de quem trabalha com Marketing e Vendas é atrair e fidelizar clientes.

Durante a faculdade, aprendi que técnicas de pesquisa como a aplicação de questionários, entrevistas em profundidade e Focus Group estavam entre os métodos mais indicados e utilizados para conhecer a opinião dos públicos, mas sempre me questionei: será que aquilo que as pessoas falam quando são questionadas é verdade? Quais fatores podem interferir nas respostas? Até que, na semana passada, tive conhecimento de um artigo que falava sobre um tal de ZMET (Zaltman Metaphor Elicitation Technique), uma técnica baseada em Neuromarketing, patenteada pelo Dr. Gerald Zaltman (médico e pesquisador de Harvard) que questionou a eficácia dessas habituais técnicas de se fazer pesquisa, afirmando que os consumidores não verbalizam os reais motivos de suas decisões de compra.

Ou seja, segundo ele a verdadeira motivação de escolha é muito mais inconsciente do que imaginamos. Como Zaltman conseguiu provar isso? Utilizando aparelhos de ressonância magnética, que traçam as atividades cerebrais e, através delas, identificam quais áreas do cérebro são estimuladas quando a pessoa está exposta a mensagens que têm relação com experiências de consumo, descobrindo o que ela sente após comprar, trocar ou receber uma recompensa.

PEPSI X COCA-COLA
Foi com a divulgação de um estudo envolvendo essas duas consolidadas marcas que o Neuromarketing tornou-se mais conhecido mundialmente. No estudo, os participantes experimentaram os dois refrigerantes sem saber à qual marca pertenciam (neste caso, foi utilizada a área do cérebro relacionada a recompensas). Quando questionados sobre qual seria o melhor, 50% disse PEPSI.

Na ocasião em que os participantes sabiam quais eram os refrigerantes (aqui foram utilizadas as áreas relativas ao poder cognitivo e à memória), o número passou para 25%, revelando que eles pensaram na marca, em suas lembranças, sensações e impressões, e indicando que a escolha estava relacionada com a marca (incluindo aí todos os valores agregados à ela) e não com o sabor.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO NEUROMARKETING
Apesar da técnica que une ciência e comunicação ser inovadora, não podemos descartar as chances de erro, já que cada pessoa relaciona emoções diferentes às experiências que tem, e essas emoções podem sofrer influências do meio, do contexto socioeconômico e da cultura onde estamos inseridos, da educação que recebemos e de outros fatores.

O Neuromarketing ainda é novo e requer altos investimentos para ser aplicado, o que limita bastante a sua utilização por um grande número de empresas. Por isso, quem pode e decide utilizar esta técnica ainda tem a chance de descobrir onde a concorrência, desprovida deste recurso, está falhando em suas campanhas e ações de Marketing, e conquistar o consumidor em cima das falhas dela, elaborando ações mais certeiras, adequando, por exemplo, cores, formatos de embalagens, cheiros, sabores e apelos sentimentais ao que o público espera/quer inconscientemente.

ASSUNTO PARA UM PRÓXIMO POST
E já que estamos num ano de eleições, que tal pensarmos no Neuromarketing em campanhas eleitoriais? Se é verdade que Bill Clinton já utilizou desta técnica, a tendência é que os marketeiros brasileiros também a empreguem no futuro para produzir campanhas mais persuasivas. O problema será a forma como eles a utilizarão: se para o bem ou para o mal. Aí entra uma questão ética, mas isso já é assunto para um próximo post.


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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Resultado da Promoção "Ajude o @icirs com o seu BIG tweet".

sexta-feira | 20 de agosto de 2010

Na quarta-feira postamos o texto Ajude o @icirs com o seu BIG tweet e convocamos aos nossos leitores e followers. A campanha foi muito legal. Muitos views, muitas menções e muitos tweets impulsionaram. A ação impulsionou o #mcdiafeliz e atingiu o que pretendíamos, que era divulgar o trabalho realizado pelo Instituto do Câncer Infantil do Rio Grande do Sul.

No post de quarta informamos que o sorteio seria pelo Sortei.me, mas como muitas pessoas mencionaram, tweetaram ou retweetaram sem colocar o link http://migre.me/15z2Z, aí achamos mais justo reunir todos os que ajudaram (falaram de alguma forma do texto e da promoção) e fazer o velho sorteio pelo Random.org.

Então lá vai. Aqui embaixo estão todos os que ajudaram o @icirs no twitter nestes últimos dois dias.

  1. @marianarrpp
  2. @prisorriso
  3. @danicarlini
  4. @fernandaf
  5. @Andrea__Gomes
  6. @Karlapi
  7. @jacquelinerosa
  8. @andreamoura2
  9. @DienyPerin
  10. @carolterra
  11. @canaumann
  12. @casamaterararaq
  13. @avemarketing
  14. @ninafranco
  15. @RPerinha
  16. @ferdiprestes
  17. @Midiatismo
  18. @laurafael
  19. @ariloturco
  20. @Xinacarp
  21. @eu_Dennis
  22. @RPnaModa
  23. @carolandreis
  24. @NoeleDuarte
  25. @MarcioGrings
  26. @NessaSMartins
  27. @carol_kayser
  28. @maludavila
  29. @achutti
  30. @cayovirtual
  31. @lauandrade
  32. @letirodrigues
  33. @meldanda
  34. @_sayoo
  35. @blogunirp
  36. @marciaceschini
  37. @daanihh
  38. @PaulaGasper
  39. @adamantis
  40. @Ludscosta
  41. @guigo_rrpp
  42. @mosaicosocial
  43. @thiagofrancoluz
  44. @belle_rp
  45. @shoplittle
  46. @laisbueno
  47. @lesouzaa
  48. @rafaero
  49. @rprodrigo
  50. @enoidago
  51. @mchamusca
  52. @maxdelazeri
  53. @laisbueno
  54. @aquelaq
  55. @manodelazeri
  56. @nati_coelho
  57. @Jehcastro331
  58. @marcelearoca
  59. @thiagofrancoluz
E quem ganhou a camiseta da 16º Corrida pela Vida do Instituto do Câncer Infantil foi a número 18. @laurafael. Ela twittou ontem à tarde: Dia 28 eu vou ser BIG solidário no #mcdiafeliz. Ajude você também o @icirs e concora a uma camiseta do Instituto > http://migre.me/15z2Z

Muito obrigado a todos que participaram e ajudaram! E dia 28 vamos lá comer uma gordurinha do bem, porque esta promoção teve este objetivo mesmo, de divulgar o #mcdiafeliz que acontece dia 28 de agosto e reverterá recursos para o ICI-RS. Para adquirir o seu tíquete antecipado que vale um sanduíche Big Mac, no valor unitário de R$8,50, peça pelo e-mail financeiro@ici-rs.org.br ou pelo telefone 51 3331.8704.
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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Ajude o @icirs com o seu BIG tweet.

quarta-feira | 18 de agosto de 2010

Instituto do Câncer Infantil do Rio Grande do Sul.
Não sei se vocês já conhecem o ICI-RS e o trabalho que o Instituto do Câncer Infantil do Rio Grande do Sul realiza, mas deveriam conhecer! É uma instituição filantrópica criada em 1991 que tem a missão de atuar na promoção da saúde da criança e do adolescente no Estado do RS com o objetivo de aumentar os índices de cura e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Hoje o índice de cura dos casos atendidos pelo ICI é de 70% e o sonho de alcançar 100% é o que motiva cada pessoa envolvida. Além deste sonho, para se manter, o Instituto conta com o apoio dos voluntários, com doações, com parcerias e também com eventos que geram recursos para que o trabalho continue.

#mcdiafeliz
Um destes eventos é o McDia Feliz. O #mcdiafeliz é coordenado a nível nacional pelo Instituto Ronald McDonald e é a maior campanha de mobilização em benefício de crianças e adolescentes com câncer no Brasil. Neste ano o McDia Feliz acontece no dia 28 de agosto, e neste dia toda a verba arrecadada com a venda de sanduíches Big Mac isoladamente ou na McOferta Nº 1, das lojas de Porto Alegre, Cachoeirinha, Canoas, Gravataí, Tramandaí e Pelotas será destinada ao @icirs. Então você que mora nestas cidades, ou perto delas, convide todo mundo: família, vizinhos, amigos, colegas de trabalho para também colaborarem com a campanha! O dinheiro arrecadado no #mcdiafeliz dos anos anteriores já tornou possível muitos projetos e ações no Instituto.

28 de agosto é o dia de ser BIG
E a sua participação no dia 28 de agosto pode ajudar a construir novos sonhos e novas vidas. Para participar, adquira o tíquete antecipado (pelo e-mail financeiro@ici-rs.org.br ou telefone 51 3331.8704), que vale um sanduíche Big Mac, no valor unitário de R$8,50. Com R$8,50 você irá ajudar o @icirs na missão de aumentar os índices de cura e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Promoção
Para promover o @icirs e o #mcdiafeliz nas redes sociais e em especial no Twitter, criamos este post e também bolamos uma promoção. Conhecemos o poder da internet e é com esta força que contamos para que os nossos e os seus followers também saibam desta ação.

Corrida pela Vida
Está vendo a camiseta aí no cartaz ao lado? É uma camiseta da 16º Corrida pela Vida que aconteceu ano passado com o tema Oito Jeitos de Mudar o Mundo. A Corrida pela Vida é o maior evento do ICI-RS e também tem objetivo de arrecadar fundos. É vendendo milhares destas camisetas, a cada ano, que o Instituto consegue oferecer tratamento para centenas de pacientes, disponibilizando serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA (com 25 leitos), Laboratório de Pesquisa (que trabalha em busca dos 100% de cura), Casa de Apoio (com 54 vagas para alojamento) e Centro de Apoio (que já realizou 722 atendimentos). Tudo isso para promover a saúde e a qualidade de vida das crianças e adolescentes com câncer.

A promoção é o sorteio desta camiseta estampada no cartaz. Camiseta que possui um poder simbólico e benéfico muito grande. Ela pode ser sua se você nos ajudar com apenas um tweet.

Seja BIG e participe

Para participar é só tweetar a frase “Dia 28 eu vou ser BIG solidário no #mcdiafeliz. Ajude você também o @icirs e concorra a uma camiseta do Instituto > http://migre.me/15z2Z

Tweetando a frase você estará ajudando a promover a causa e concorrendo ao sorteio desta camiseta que ocorrerá na sexta-feira dia 20 de agosto. A camiseta será sorteada, pelo Sorteie.me, entre todos que tweetarem a frase com o link e o ganhador será anunciado, logo após o sorteio, aqui no blog.

Lembre-se que o propósito desta promoção é divulgar o #mcdiafeliz que acontece dia 28 de agosto. Para adquirir o seu tíquete antecipado que vale um sanduíche Big Mac, no valor unitário de R$8,50, peça pelo e-mail financeiro@ici-rs.org.br ou pelo telefone 51 3331.8704.
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domingo, 15 de agosto de 2010

Saco Mágico, um case em construção.

segunda-feira | 16 de agosto de 2010

Muita gente que está lendo este post agora já sabe o que é ou já ouvir falar do Saco Mágico. Dá pra dizer que o Saco Mágico é um site de sorteios. Mas não é só isso. É muito mais do que isso. É um projeto totalmente novo e um pouco inédito. Na teoria seria um sorteio normal, mas ninguém faz ideia do que pode ganhar. Isso é bom? Está parecendo que sim! É fácil e instigante, e este são os dois fatores de sucesso do @sacomagico. Não sei pra vocês, mas pra mim este projeto é sensacional, não só pela ideia, mas pela proximidades das pessoas que estão à frente (todos gaúchos). Este post é fruto de uma troca de e-mails com um deles, o Fernando Freitas (um dos idealizadores de toda esta brincadeira), e tem o objetivo de contar um pouco de tudo que está acontecendo

Inovatrix
Clemente Nóbrega em Inovatrix fala sobre inovação e para falar de inovação ele cita um engenheiro russo que morava na União Soviética na década de 40: Altshuller. Este barba ruiva se preocupava, nesta época, em descobrir daonde vinha a critavidade, se tinha regra ou se era um insight de um gênio na hora do banho. Para descobrir, ele começou a estudar patentes de engenharia, de artefatos, de tecnologias, de máquinas, de processos. Com um grupo reduzido de ajudantes estudou mais de 200 mil patentes. Mais do que perceber que não há INOVAÇÃO ORIGINAL, ele percebeu que NÃO HÁ PROBLEMA ORIGINAL. Ou seja, um artefato sempre vem de outro que já exisita e com algum tipo de modificaçao. Altshuller, o engenheiro russo meio louco, estudou tanto estas patentes que chegou a catalogar 40 maneiras através das quais uma coisa ia dando em outra coisa. Ele chamou essas 40 maneiras de PRINCÍPIOS INVENTIVOS.

Tcharan! Bingo, expliquei tudo isso pra dizer que os 4 rapazes criadores do @sacomagico leram o livro e aplicaram a teoria. Não! Nada disso. Acho tenho certeza que nenhum deles leu Inovatrix, mas seguiram por intuição a cartilha direitinho por um simples motivo. Um dos 40 princípios inventivos do russo barba ruiva dizia: IR CONTRA AO QUE JÁ EXISTE. O que existe hoje? Promoções convencionais!!! Daquelas que pedem um cadastro looooooongo, leeeeeeento e complicado. Promoções longas que duram 2 meses (tempo suficiente até para se esquecer que está concorrendo). Prêmio previsíveis. Poucas chances de ganhar (muita gente participa e só um ganha). É obrigatório comprar algo e aí pedem para enviar um SMS ou um cupom para a caixa postal bla bla bla. Quem já não se frustou com estas promoções? No Saco Mágico é mais legal. São vinte dias, com vinte sorteios e com vinte prêmios surpresas.

Momento Felipe Neto
Você que está lendo este post agora sabe que nossa mente não foi criada para ser criativa, nosso cérebro é condicionado a fazer coisas repetidas e que tenham funções práticas: olha para os lados antes de atravessar a rua, não bota a mão no fogo. Isso é condicionamento. Não nascemos para ser criativos, nascemos para copiar. Mas isso não é só com você, é comigo e é com todos. Para ser criativo temos que desenvolver truques e ferramentas para tirar o cérebro da zona de conforto, da mediocridade. Tudo isso eu não inventi, está no livro do Clemente Nóbrega. E por isso que estes quatro caras são bons de verdade. Romperam essa barreira, sairam da mediocridade e criaram a promoção mais legal do mundo (reparem: a mais legal, não a melhor). Eles se inspiraram nas outras promos que rolam por aí e então fizeram tudo ao contrário. Os prêmios podem ser muito bons ou também meio duvidosos e aí que está uma grande parte da graça.

Pulga
O Saco Mágico é o primeiro projeto da Start-up PULGA. Uma empresa criada por estes 4 publicitários que abandonaram as agências de publicidade em busca de um ideal maior: desenvolver projetos de qualquer tipo (seja web, no mídia, vender cachorro quente na esquina) desde que gerem impacto na vida das pessoas e diversão para seus criadores. A PULGA é composta por Daniel Mattos, Rodrigo Nery e Fernando Freitas (todos ex-DCS) e Ricardo Dúllius (autor do viral Surf do Dilúvio).

O projeto @sacomagico não foi feito com a intenção de promover a PULGA. Ele foi feito para ser um projeto comercial que quer propor uma nova forma das marcas se promoverem na web. Uma forma mais divertida, honesta e menos intrusiva. O Fernando me falou por e-mail que este projeto pode acontecer diversas outras vezes, com outras marcas ou temas, mas sempre com um intervalo entre sí para não saturar a audiência.

Como brincar
Para participar é muito fácil. O usuário só precisa ter twitter, entrar no site e preencher a frase do dia e pronto. Já está concorrendo ao prêmio daquele dia. Todo dia tem uma frase diferente para a galera poder soltar a criatividade. E sem preocupação, porque a frase não é critério de seleção. Já foram realizados 12 sorteios que entregaram desde uma gaveta vazia, até uma viagem para qualquer lugar do Brasil, passando por 10kg de bala de goma e um Nintendo Wii.

Outro fator de sucesso é a presença de grandes marcas patrocinadoras. Nesta primeira edição, elas apoiam o projeto e entregam parte dos prêmios. Entre elas estão: Red Bull, Camiseteria, Fnac, Opanka, Perestroika, Potthoff Pratas e World Study. Os prêmios mais inusitados, como a gaveta vazia, são do próprio Saco Mágico. Além disso, as frases para completar são uma diversão à parte. Já foram propostas frases como: Antes do mundo acabar..., Escreveria atrás do meu caminhão..., Posaria pelado se..., Se eu pudesse dar uma ordem ao meu chefe..., entre outras.

O desenvolvimento do site
No início do texto eu escrevi sobre a facilidade como fator de sucesso do projeto e isso é fruto da simplicidade do site. Desde o começo, a preocupação foi fazer tudo visando a facilidade de uso. Não tem cadastro, nem login, nem explicações complicadas. Tem botões grandes e poucos elementos. O foco está no que importa, na partipação e no vídeo de explicação. Eles também queriam valorizar e mostrar o rosto dos vencedores, por isso há o grande destaque para o Hall da Fama. É ali que a marca realmente aparece de um jeito bacana, porque é ela quem está proporcionando aquela felicidade para o ganhador. Assim eles criam esta relação mais próxima e verdadeira da marca com o público.

O desenvovimento do site foi bastante simples já que ele não exige nenhuma tecnologia muito inovadora. Ele consegue ser inovador na proposta e não na estrutura. Para fazer a ligação com o twitter foi usada a própria API do Twitter, apenas com o acrécimo de um sistema de armazenamento e sorteio das participações que é feito dentro do próprio site.

Estratégia de divulgação
Vocês devem estar pensando que a estratégia de divulgação deles foi um sucesso, não é? É, mais ou menos. O que deu errado: Enviaram umas malas diretas para alguns blogueiros e pessoal de agências e isso mostrou-se completamente infrutífero. Não conseguiram absolutamente nenhuma repercussão como retorno. Exceto a troca de e-mails com Ocappuccino que resultou neste post :) O que deu muito certo: Apostaram na própria mecânica da ação pra fazer a divulgação. Trataram de dar o start ativando o social network, que basicamente são amigos e contatos que participam de redes sociais e que já começaram a participar logo de cara.

Um case em construção
Muito se fala da questão quantidade versus qualidade, mas não adianta, na verdade a quantidade é mesmo muito importante na hora de mensurar ações na internet. E o Saco Mágico é prova disso. Hoje já está no décimo terceiro dia do projeto, mas até o sétimo dia já era contabilizado:

  • 40.000 Visitas únicas no site
  • 60.000 Pageviews
  • 8.000 views no vídeo de apresentação
  • 1.600 seguidores no twitter
  • média de 1.400 participações por dia da promoção.
  • média de 2.30s de tempo do usuário no site.
Frase do dia #13
E a frase de hoje é Doce, doce, doce, a vida é... (vai lá, tem 93 caracteres para completar, a criatividade é o seu limite e o premio é a sua imaginação).
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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

SEO e Reputação Online.

sexta-feira | 13 de agosto de 2010

Reputação on-line é importante e cada vez mais empresas estão levando em consideração que os comentários negativos geram muito mais repercussão do que antes. É mensurável: Você já testou quantas buscas é feita por mês no Google em relação ao nome da sua marca?

Search Engine Optimization (SEO) é uma disciplina essencial para a reputação on-line, porque os conteúdos gerados por uma empresa, e bem otimizados, sempre estarão bem posicionados nas Serps dos mecanismos de buscas. Portanto, muitas vezes os comentários negativos geram perdas de posicionamento nos resultados de buscas e quando não geram perdas, aparecem de penetras nos resultados, despertando a curiosidade do usuário, afinal todo usuário adora barraco.

A geração de conteúdos otimizados e bem posicionados é a recompensa para ver como a empresa começa a tomar forma e desenvolver suas estratégias de comunicação online. O SEO beneficia a comunicação online e a reputação online, e cria uma sinergia, uma vez que o SEO valoriza a geração de conteúdo, para obter um melhor posicionamento e visibilidade do conteúdo corporativo.

Assim como o SEO é importante para a gestão da reputação online, a figura do community manager também entra em cena. É necessário saber o que fazer com os comentários negativos: valorizar a sua importância, saber como reagir, criando condições para transformar comentário crítico a um aliado da empresa, etc.

Embora a prevenção fosse a melhor estratégia de gestão da reputação online da empresa, a grande maioria dos projetos que trabalhamos são paliativos, e também é preciso observar a integração entre offline e online nas estratégias das empresas. De fato, às vezes temos de trabalhar com empresas que não tem apenas um problema de reputação online, mas têm sérios problemas estruturais, que são refletidas em sua identidade digital, a imagem vista na internet e, como consequência, também em sua reputação.

Fazer uma boa Gestão de Reputação Online não é uma tarefa fácil e por isto é necessário ter atenção às críticas e definir qual a conduta da empresa nas respostas, para tranformar uma situação negativa em algo proveitoso. A gestão da reputação online é uma grande oportunidade para as pequenas empresas, que podem fazer muitas coisas em seus humildes orçamentos.
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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O que os fenômenos da internet podem ensinar a nós comunicólogos?

quinta-feira | 12 de agosto de 2010

Eles são engraçados, muitas vezes bregas e até de gosto duvidoso, mas caem nas graças da audiência cada vez mais interativa. Será que os fenômenos da internet tem algo a nos ensinar?

Em tempos de comunicação participativa, algo realmente chama a atenção: Enquanto vemos empresas lutando na selva digital para conquistar a fidelidade de seus consumidores cada vez mais conectados, vemos por outro lado os populares fenômenos da internet, que se tornam populares, se reinventam a cada moda e viralizam do jeito que qualquer marca gostaria.

Aposto que você já ouviu falar da Ximbica, da Stefhany e seu Crossfox, do Valmir e Josy com seus clipes performáticos, ou da diva made in México Leona, a assassina vingativa. Você pode até não gostar deles, mas não contestar sua fama no ambiente online.

Todos estes fenômenos conquistaram milhões de fãs que debatem, mandam mensagens, cantam as músicas e os tiram do mundo digital, os levando para televisões, boates, jornais se tornando presente no dia a dia de seus consumidores. O sonho de consumo de qualquer marca e, por isso, afirmo temos muito o que aprender com eles.

Lógico que não estou sugerindo realizar nenhuma produção caseira cheia de signos ocultos, piadas constrangedoras, ou sátiras de clipes famosos para as empresas que nos contratam, o caminho também não é este! Mas esses fenômenos nos apresentam as mais reveladoras das verdades sobre o mundo digital – Internet é feita por pessoas, que vêem na rede a oportunidade de divulgar e propagar todo o conteúdo produzido por elas, seja ele bruto ou não

Por isso, ao invés de pensarmos em campanhas que imponham o nosso produto ao consumidor, ou que o obriguem a falar bem da causa que defendemos para ganhar algo ou ter acesso a alguma coisa, porque não pensarmos em estimulá-los a interagirem com o nosso produto?

Já se foi à época onde o consumidor era passivo e esperava sentadinho pelo conteúdo elaborado para atingi-lo e mais um milhão de pessoas. Hoje ele quer participar, quer ter o controle, quer mais do que receber uma mensagem, quer ser a mensagem e ainda escolher que tipo de comunicação irá receber, quando isso irá acontecer e para quem irá repassar. Você agora tem noção do tamanho do desafio?

Então, a primeira regra para quem quer se aventurar no mundo digital é que você terá que compartilhar o comando com os seus consumidores, ouvi-los, interagir com eles e mais do que isso, estimulá-los a serem a mensagem, a conversarem com sua marca, a trocarem, a alimentarem esse organismo vivo que será o seu branding.

Por isso, esqueça as fórmulas prontas e as estratégias engessadas e pense em modelo dinâmicos, ágeis, que coloquem o usuário no comando, que lhe dê a possibilidade de consumir, de compreender, de interagir e de compartilhar. E o mais importante: Lhe proporcione uma experiência, estimule o mesmo a ser a mensagem e aí você formará uma base que debaterá seu produto, sua missão, e compreenderá seu produto e é isso no final das contas que fará você vencer nessa selva digital.
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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ode às redes sociais. Uma convocação para cortar os fios e viver.

quarta-feira | 11 de agosto de 2010

Em uma recente palestra que assisti sobre Tendência e Novas Mídias com executivo de negócios Humberto Matsuda os dados apresentados que mais me impressionaram sobre a internet referem-se a métricas de velocidade e ao volume de informações produzidas diariamente. De acordo com Matsuda são enviados todos os dias cerca de 210 bilhões de e-mails em todo mundo, assim como 5 milhões de twetts, 900 mil postagens em blogs, uma movimentação superior a 43 milhões de gigabytes nos mobile phones, sem falar no volume do Facebook, Flickr, Orkut, Messenger entre outros. Ufa!

O grande questionamento a quem visualiza esses números é: há possibilidade de acompanhar todas essas informações, se manter atualizado na velocidade que o mercado exige e como se comportar frente a tantas inovações? É preciso estar consciente de que dentre todos estes números, os assuntos abordados são diversos, o que permite ao internauta segmentar as informações e adquirir somente o que lhe for interessante ou necessário, mas mesmo assim o volume de conteúdo disponível é muito maior do que o cruzamento capacidade humana de assimilação das informações x tempo para assimilação.

Na rede podemos identificar diversos tipos de internautas, desde o que produz conteúdo até o que só busca entretenimento, existem os que lançam tendências, os que querem informação, os que repassam informações e os que se relacionam em rede. São diversos os usos que podem - e devem - ocorrer simultaneamente, mas o caminho converge sempre para a tecnologia da interatividade e é ela então que confunde os internautas passivos, os que pensam estar modificando a rede, os que produzem informações diferenciadas e a maioria que segue a maré de qualquer inovação/informação/novidade/tendência ou qualquer hypezinho que aparece.

De acordo com Fábio Lima, autoridade em convergência de mídias e professor da FGV, a tecnologia é alterada devido a nossa forma de consumo, isso significa que quanto mais demanda por novas tecnologias, mais produtos, redes, aplicativos e interações serão criados. Mas qual o perfil esperado para o internauta e o comportamento dele no meio disso tudo? O que está sendo feito com tudo isso, com tantas tecnologias, inovações, redes, relações, produtos, aplicativos...?

Silvio Meira em entrevista ao site Nós da Comunicação falou:

Mandar e-mail, entrar em um site, criar uma conta, participar de uma rede social, fazer upload de um vídeo não serão diferencial competitivo. O diferencial será entender que a internet é um ambiente de inovação, em cima do qual podemos construir.
Quem monitora no twitter tags como redes sociais ou mídias socias percebe que a cada mais e mais pessoas tem este mesmo questionamento. Viram, não estou sozinho :D Podem achar que fico mais feliz por isso, mas não fico. Fico até triste, porque dá para perceber que a imagem do Homer Simpson em frente à televisão já está sendo absorvida pelos milhões e milhões de usuários, seres dumbs sem capacidade de assimilação e com um quê de passividade. Sabe aquela frase: rir é bom, mas rir de tudo é idiotice? Ah, estou me incluindo entre estes seres, ok?

E agora? Como equilibrar a equação da capacidade humana de assimilação das informações mais filtro mais interesse dividido pelo tempo mais outras atividades? Como devemos usar as novas redes para que não sejamos usados? Não será hora de repensar tudo isso?

Eu tenho uma infinidade de dúvidas. E você?
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terça-feira, 10 de agosto de 2010

RP’s do Brasil, uni-vos! É hora de assumir as mídias sociais.

terça-feira | 10 de agosto de 2010

Numa visão mais simplista, o livro As Novas Regras do Marketing e de Relações Públicas, de David Meerman Scott, pode parecer apenas um guia prático de como usar as mídias sociais para fazer a divulgação de seu negócio. Didático, ele entra em detalhes de como fazer um podcast ou como montar um blog. Vai recheando tudo com casos reais e interessantes. Mas acho que a pegada do livro é outra.

Scott, num estilo tipicamente norte-americano, começa de forma agressiva. Ex-VP de marketing da NewsEdge Corporation, ele introduz o texto criticando profundamente o que chama de velhas regras de marketing e relações públicas (lembrando que, de forma geral, para os norte-americanos, RP é o que aqui no Brasil chamamos de comunicação corporativa ou, para os mais velhos, assessoria de imprensa).

Para o autor, a partir de sua experiência executiva, publicidade e RP tradicionais são perda de tempo e, principalmente, dinheiro. Ele critica pesadamente as verbas estratosféricas da propaganda e, no caso da assessoria de imprensa, é ainda mais impiedoso, resumindo sua função a algo como implorar para os jornalistas que falem de seu negócio ou produto.

No ponto de vista de Scott, depois das mídias sociais tudo isto virou bobagem. Com pouco dinheiro e um pouco de boa vontade agora é possível para qualquer negócio passar por cima dos veículos de comunicação tradicionais e falar diretamente com o seu público final. Sim, ele tem razão. Hoje, graças à internet somos todos veículos de comunicação em potencial. Você, por exemplo, está lendo este texto que eu escrevi, a convite de Mateus, para Ocappuccino. Entre nós não há qualquer jornal ou revista. Apenas a web.

Mas o grande ponto do Scott – deixando de lado seu estilo advocatício de desqualificar o velho para valorizar o novo – é que o grande diferencial para quem quer usar as mídias sociais para fazer negócios é o conteúdo. Como este escriba, ele entende que não é publicidade que as pessoas procuram quando estão no Twitter, no Facebook ou quando pesquisam sobre uma marca ou produto na internet em geral. Eles querem saber a opinião de pessoas de carne e osso sobre o tema. Querem que estas marcas ou empresas lhes tragam conhecimento, informação.

Os próprios executivos do Twitter perceberam isto. A ferramenta, que antes estava posicionada como um espaço para comunicação entre amigos (com a pergunta o que você está fazendo) agora foca em notícias (com a nova questão, o que está acontecendo).

Claro, existem promoções muito interessantes que usam as redes sociais como base. Mas elas não se sustentam no longo prazo. Imagine uma empresa. Qualquer empresa. Agora pense que esta empresa decide falar com seu público por meio das redes sociais. Ótimo. Ela faz uma promoção que sorteia algo em troca de uma frase ou de mais seguidores. Legal. Depois divulga descontos com um código divulgado no Twitter. Ótimo. E depois? A não ser que haja promoções constantes, você vai continuar seguindo esta empresa para que? Sim, falta o conteúdo.

As marcas, empresas, corporações, precisam falar por meio das mídias sociais. Engajar seus consumidores. Vender suas mensagens. E, me desculpem, quem vai construir esta relação não é a publicidade, é a comunicação corporativa.

Sim, há espaço para o trabalho bem feito de propaganda digital que, entre outras coisas, vai utilizar as mídias sociais. Mas hoje, no Brasil, vivemos um momento de distorção, com agências de publicidade desenvolvendo conteúdo para ferramentas de comunicação corporativa na web 2.0. Ainda é tempo de corrigirmos isto. Pelo menos é o que espero.
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Meninos do Twitter: vale a pena defendê-los?

segunda-feira | 09 de agosto de 2010

A grande maioria das pessoas já ficou sabendo da polêmica envolvendo os jogadores de futebol do Santos e alguns torcedores usuários do microblog Twitter durante uma sessão de uso da Twitcam, na noite de 1º de agosto, após a vitória do time sobre o Grêmio Prudente pelo Campeonato Brasileiro.

Neste diálogo, vários reservas do time, como o goleiro Felipe, o atacante Madson e os meias Zezinho e Zé Eduardo, causaram confusão respondendo de forma áspera e infeliz a vários comentários de seguidores e até mesmo ao colega de time Robinho, poupado e presente em Santos para a final da Copa do Brasil, que, corretamente, pedia a interrupção da gravação do chat, prevendo a repercussão negativa daquelas declarações.

Repercussão que não demorou muito a aparecer. Os vídeos da conversa foram assistidos por milhares de pessoas no Youtube, com vários comentários desfavoráveis às atitudes dos jogadores. Os grandes portais esportivos do Brasil deram destaque ao fato e vários cronistas futebolísticos reprovaram a atitude dos Meninos da Vila em seus blogs e perfis no Twitter, como os jornalistas Fernando Vanucci e Datena e o craque Neto. Até quem não é cronista deu o seu pitaco, como o apresentador do CQC (Band) Marcelo Tas, muito atuante nas mídias sociais.

Porém, teve um jornalista, no Globo Esporte da terça-feira (dia 3), que defendeu os jogadores do Santos, dizendo que as declarações eram brincadeiras e explicitando a tese da vinda dos trolls, pessoas que poluem os grupos de discussão com ataques pessoais, mensagens sem conteúdo e opiniões (quase sempre negativas) que pouco acrescentam ao tema discutido, para atrapalhar a conversa corrente. Por sinal, um profissional conhecido pelo uso corrente do Twitter e por sua atuação durante a Central da Copa, programa global existente durante a Copa do Mundo: Tiago Leifert. A defesa do apresentador da edição paulista do Globo Esporte pode ser vista neste vídeo.

Numa parte desta reportagem de cinco minutos, Tiago defende o goleiro Felipe que, ao ser chamado de mão de alface por um internauta, solta esta infeliz declaração: Aí fera, o que eu gasto com o meu cachorro de ração é o teu salário por mês. Na reportagem, o jornalista diz: Ninguém parece muito preocupado, mas o Felipe tava sendo provocado e reagiu. O que que tem de errado nisso? Por que que a gente pode xingar, falar o que quiser e ele não pode reagir? O certo era ter ignorado, tudo bem, mas foi ação e reação: Felipe se sentiu ofendido, ofendeu de volta. E se explicou ontem no aeroporto.

E desde quando uma pessoa pública ofender de volta, e com palavras muito mesquinhas, a pessoa que a criticou é correto? Pode-se ter, como exemplo, a jornalista Sonia Abrão (RedeTV!) que, ao ser perguntada sobre o conteúdo de seu programa, respondeu grosseiramente ao perfil e foi imediatamente criticada por perfis influentes do Twitter.

Em outra parte do vídeo, para defender o meia Zé Eduardo que, ao ser interpelado por Robinho sobre a confusão que o vídeo iria causar pelo nervosismo dos jogadores, disse mais uma frase polêmica: Pedalada (apelido de Robinho), segura, sabe porque, segura, depois do seu último jogo aqui no Santos ninguém vai sentir a sua falta, ninguém vai sentir a sua falta aqui no Santos, Tiago utilizou a seguinte frase: Aí disseram que o Zé tava brigando com o Robinho. Primeiro, se a gente não sabe o que o Robinho tava dizendo do outro lado da linha, como é que alguém pode cravar que o Zé Eduardo tava falando sério? Segundo, de tudo o que vocês viram do Zé Eduardo até hoje, quantas vezes o Zé falou sério sobre alguma coisa?

Será que isso é justificativa para uma declaração tão direta do meia? Um exemplo ocorreu em outro caso famoso do Twitter com o apresentador esportivo Fernando Vanucci, da RedeTV!, que declarou seu afastamento do programa Bola na Rede por razões pessoais, disparando: Muita trairagem, vocês devem saber de quem e Quero estar junto de pessoas inteligentes, ao responder um seguidor. Os desabafos são importantes na vida de uma pessoa, mas devem ser feitos em particular (como, antigamente, os diários pessoais – vulgo agendinhas – eram predominantes).

No fim da reportagem, Leifert declara que o que ficou do acontecido foi NADA. Isto mesmo, NADA. Tanto ficou NADA que a diretoria do Santos deu uma grande bronca didática e uma puxada de orelhas , segundo o coordenador de comunicação do Santos. Além disso, houve mais uma sessão da Twitcam no perfil oficial do clube no microblog para que os jogadores pudessem se explicar.

Ah, a diretoria, por meio do diretor de futebol - Pedro Nunes Conceição - também declarou que iria lançar uma cartilha:

Já estamos criando regras para a utilização da internet no sentido de discipliná-la. Afinal, é a imagem do clube em jogo. Vamos discutir isso com o elenco em breve. O uso da internet não será proibido nas concentrações, mas vamos limitar quando estiverem em atividades ligadas ao nome do clube, seja treinando, descansando ou concentrados.
Com os fatos apresentados, pode-se ver que a parcialidade do apresentador do programa foi posta em rede estadual (e depois, pela Internet, em rede mundial) e vários comentários surgiram, criticando a forma com que o assunto foi tratado por Tiago e pela Rede Globo, até mesmo na própria comunidade do Orkut dedicada a ele.

O que faltou aos jogadores do Santos, e também ao jornalista global, foi equilíbrio e consciência do que fala e faz na televisão e na Internet. Como o próprio Datena disse em seu Twitter, eles têm que ter a noção de que quando você fala algo na Internet, é como se estivesse dando uma coletiva!. Ou seja, tudo o que se fala na Internet pode ser acessado no mundo inteiro. E aí fica a importância do profissional de Relações Públicas para poder gerenciar as informações dadas pelas empresas, celebridades e pela própria imprensa e, quando se precisa, resolver as crises provenientes dos deslizes destes segmentos.

Aiai. É a Geração Y entrando em campo. A pergunta que fica é: o que fazer com esses meninos nas empresas e agora também nos gramados? Uma cartilha resolve o problema da Geração Y?
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mais do que um blog, são #historiasrp.

sexta-feira | 06 de agosto de 2010

Chegamos ao fim destas duas semanas de #historiasrp. Começamos lá no dia 26 de julho esta ação em parceria com o Mundo RP com o objetivo de contar um pouco as histórias do blog na óptica de cada colaboradora. No meio do caminho um percalço. Uma colaboradora não poderia postar, mas a moeda sempre tem dois lados e este osbtáculo proporcionou espaço para que contássemos as #historiasrp pelo olhar de uma leitora do blog, @ludscosta, uma relações públicas apaixonada pelo que faz e pelo que já conquistou.

Hoje para encerrar, vamos trazer três breves relatos da caminhada d'Ocappuccino. Três relatos que serão contados pelos três caras que começaram tudo isso. Ah, e lá embaixo saiba qual das colaboradoras irá ganhar o livro - cortesia do Rodrigo Cogo, em conjunto com a Difusão Editora - A Comunicação como fator de humanização das organizações, da Margarida Kunsch (org.)


#historiasrp por Max Delazeri
Eu, o Massimino (meu irmão) e o Mateus, sempre andamos justos. Somos amigos faz muito tempo, amizade de antes da faculdade. Quando entramos no curso de comunicação da Fabico já tínhamos uma boa história juntos. Quando começamos a blogar, lembro que foi em uma cadeira da faculdade, ministrada pela GiseleH. Cada um de nós tinha seu blog particular. O meu blog era o Sopa de Garfo, o do Mateus era Um bla bla bla e o do Massimino era o ... esqueci o nome. Logo no início era novidade e diversão. Provamos da blogosfera e adoramos o gosto que ela tinha.

Passou-se alguns meses e eu tranquei a faculdade para ir morar uma temporada fora do país, deixei meu blog de lado, mas meus amigos não. Lembro do dia que chegou a notícia na minha cx de e-mail: Cara, vamos montar um blog, mas a gora é sério, de comunicação, produzir conteúdo, transformar nosso trabalho em referência. Tudo parecia muito distante para mim. Foi quando voltei ao Brasil que percebi o quanto essa ideia era levada a sério pelos meus amigos e como era satisfatório para eles cada passo dado, cada conquista alcançada. Ocappuccino é fruto dessa vontade de se superar, do capacidade de planejamento que existe dentro do Massimino, da persistência e do espírito de RP que existe dentro do Mateus e da colaboração de todas as gurias que escrevem para o blog.

É uma pena que nossos leitores so possam ler os textos publicados, o que esta por trás disso tudo, as dezenas de e-mails que trocamos semanalmente são a maior prova que fizemos tudo isso com amor a comunicação e por diversão. Espero que essa galera continue sempre se divertindo muito, para que a nossa máquina de cappucciino não pare nunca de servir xícaras e mais xícaras com este delicioso sabor de relações públicas.

#historiasrp por Mano Delazeri
O início do blog foi assim, resolvemos blogar e blogamos. Mesmo sem entender praticamente NADA da ferramenta, a gente sabia que a melhor maneira de aprender seria fazendo. Então, adotamos algumas estratégias que achávamos que daria resultado mas não deu, e depois de mais ou menos 6 meses, como ainda não tínhamos visto resultado nenhum, paramos. Paramos de blogar mas não de pensar.

Não tinha sido fácil aceitar a derrota, ainda mais depois de ter experimentado da blogosfera e deslumbrado todo o seu potencial como canal de comunicação. E aí, com base nessa curta experiência, traçamos uma nova estratégia, repensando os objetivos e mapeando os públicos. Nosso grande objetivo era criar uma rede de colaboradores. E começamos a conhecer estudantes de relações públicas no orkut, no twitter, nos blogs, no msn. Começamos a mapear estudantes, e alguns recem formados, que já escreviam em blogs e convidamos alguns para entrar no time. Tudo foi aos pouquinhos e temos orgulho de poder contar que fomos os pioneiros nisso, neste ideal de reunir pessoas em prol da produção do conhecimento colaborativo. Lembro das muitas conversas que nós três tivemos depois das aulas, e desde lá estamos sempre repensando, reinventando e aprendendo com a colaboração da rede.

#historiasrp por Mateus Martins
Quer saber como foi o início d'Ocappuccino? Vai aqui oh no blog da professora @mansiv> Com a palavra, Mateus d’Ocappuccino. Aqui nesta entrevista eu conto um pouco do conturbado início. Tirando esta parte delicada de atritos com a direção e corpo docente de relações públicas da Fabico, temos que valorizar quem esteve sempre ao nosso lado. Professores com o Michael Menta, o Pablo Fabian, a Helenice Carvalho e o Adriano Moritz. Não é só da sala de aula que é feita a relação aluno/professor e estes quatro nos mostraram muito bem isso. Mais do que conselhos e oritentações, a confiança de poder contar com o apoio e a experiência de cada um foi fator crucial para que em 2010 possamos comemorar nosso terceiro aniversário.

De 2008 para cá minha vida se resume ao blog. Isso aqui simboliza meu cotidiano. Sempre tentando conciliar todo o restante da minha vida (namorada, família, faculdade, trabalho, academia, amigos, VIDA) às atividades que tenho que realizar, junto com os dois guris e as oito gurias, para levar Ocappuccino sempre um passinho adiante. Não é fácil mesmo. Existe muita concorrência na blogosfera e na twittosfera. Como se destacar? Com conteúdo e criando relação, porque só assim... hahahaha... vamos esquecer as teorias da relevância, porque hoje não é dia de falar de coisa chata :D Mas sinto que - se hoje podemos ler diariamente em nossos feeds tantos blogs de qualidade sobre e de relações públicas (seja o professor que pede como trabalho em sala de aula, seja colegas que se reunem para escrever, seja pessoas que se conheceram na internet e resolvem criar um blog) - sinto que Ocappuccino faz parte do início desta história e sinto também que colaboramos de uma ou outra forma para que cada blog ou blogueiro possa contar as suas #historiasrp.

***
Enfim, o que nos resta agora é agradecer ao @rprodrigo pela oportunidade de podermos, nestas duas semanas, olhar para nós mesmos e nos dar o direito de contar as #historiasrp do blog. O Rodrigo Cogo mandou um e-mail com esta ideia e resolvemos aceitar porque - mesmo só com três aninhos de vida - temos historias para contar e porque somos forjados por elas. Blogs são histórias.

E por último, mas não menos importante, vamos anunciar qual colaboradora ganhou o livro. No primeiro post da série informamos que cada colaboradora iria indicar o texto de uma colega e a que conquistasse mais indicaçoes levaria o livro. Pois vamos à apuração: @fernandaf com 2 votos, @criaty com 1 voto, @joromero com 1 voto, @alanabrinker com 1 voto e @marianarrpp com 1 voto. Tivemos duas abstençõs, mesmo tendo o voto como obrigatório pela legislação eleitoral ocappuccineana, @andressa_c e @alanabrinker não cumpriram seu dever de cidadãs rps e receberão as devidas punições.

Parabéns Fernanda Fabian (ou Fê) pelas duas indicações e pelo livro que acabou de ganhar. Boa leitura do A Comunicação como fator de humanização das organizações, da Margarida Kunsch (org.)

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* * * Este texto encerra a ação #historiasrp.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Relações públicas: a profissão que eu escolhi, o sonho que eu realizei! > #historiasrp

quinta-feira | 05 de agosto de 2010

Tenho muito orgulho de compartilhar a minha história, que é marcada por muita luta, esforço, emoções e ajuda de pessoas queridas, agradeço pela oportunidade. Tenho a convicção de que devemos lutar pela realização dos nossos sonhos e criar oportunidades para crescermos, além de aproveitar as que surgem em nossa vida. Tudo começou em 2004, quando um amigo me orientou sobre o curso de Relações Públicas, pois eu já tinha perdido dois anos com outros cursos. Eu queria algo que me completasse e encontrei.

Foram cinco anos (pois tranquei um) de dedicação. Eu me apaixonei completamente por essa área da comunicação e percebi que, exercendo a profissão de relações públicas, eu poderia fazer a diferença! Estudei bastante, participei de todos os eventos que pude, fui a gravidinha da turma (não quis abandonar a faculdade devido à gravidez) e sempre fui atuante, pois meu sonho era ser uma Kunsch da vida.

Dei a luz a uma filha linda, minha princesa Sophia, mas não parei no tempo. Sempre trabalhei com eventos ou com atividades que envolvem públicos, desde 2000, mas nunca tinha atuado como uma RP de verdade, até ser contratada para estagiar na Superintendência Regional de Comunicação e Marketing da Caixa Econômica Federal, em 2008. Foi uma experiência única que me abriu muitas portas, fiz bons contatos e muitos amigos. Trabalhei durante dois anos e minha vida profissional começou a mudar a partir daí.

Durante esse tempo como estagiária, uma das melhores professoras da minha faculdade, a mestre Daniella Pereira, se propôs a me orientar no trabalho de conclusão de curso (TCC), me senti honrada. Foram 6 meses de muito estudo e trabalho, passando noites em claro e morrendo de saudades da minha filha, que eu só encontrava à noite (quando encontrava) . Eu era muito pressionada em casa pela minha ausência, um pouco incompreendida até, mas valeu a pena. Meu TCC foi nota dez (sem ressalvas) e hoje é referência na faculdade e no órgão onde eu fiz o estudo de caso, o Tribunal de Contas do Estado de Goiás.

O meu trabalho fez com que eu ganhasse destaque e meu ex-professor e componente de banca examinadora hoje é o meu chefe, o grande Luciano Alves! Me formei em 2009 e já estava atuando como RP de uma empresa pública, onde estou até hoje, a Goiasindustrial. Não pude conter a minha emoção em sair da faculdade já inserida no mercado de trabalho, ainda por cima na área de RP, algo tão difícil na cidade onde moro (Goiânia), pois a falta de informação a respeito da profissão aqui é grande. Tenho muito a agradecer ao Luciano e o presidente da empresa, Marcos Abrão Roriz, pela oportunidade e confiança.

Alguns meses depois de formada, fui convidada para ministrar uma palestra aos calouros de RP na faculdade onde me formei, sobre o mercado de RP, olha só que alegria? Esse reconhecimento pra mim foi tudo de bom! Pude passar todo o meu entusiasmo e o meu amor pelas relações públicas aos alunos da instituição. Este ano fui convidada para uma palestra/mesa redonda, com o mesmo tema, para os calouros da UFG, pensa na emoção?

As portas foram se abrindo cada vez mais. Eu já participava de redes sociais, mas não com tanta intensidade como hoje. Essa incrível realidade fez com que eu passasse a conhecer outras formas de interação. Eu só tinha um orkut e hoje tenho twitter, facebook, meadiciona, linkedin, flickr, blog, ning... Através das redes sociais, pude ampliar meu networking, conhecer pessoas novas e, principalmente, entrar em contato com RPs de outros Estados do Brasil, como: Carolina Terra, Marcelo Chamusca, Wilson da Costa Bueno, Rodrigo Cogo e o Mateus d'Ocappuccino, blog de grande referência. Me sinto muito feliz e cada vez mais estimulada a difundir essa profissão linda!

A minha participação constante nas redes sociais fez com que surgisse mais convites para ministrar palestras, participar de entrevistas e ser a representante de Goiás na Rádio RP Online, do Portal RP Bahia, que ainda está em fase de implementação.

Hoje sou muito feliz com o meu trabalho. Não sou uma Kunsch da vida, mas sou conhecida por muitos como a Luds Costa ou @ludscosta do twitter, rs! O que consegui foi graças ao meu amor pelas relações públicas, profissão tão tímida ainda em Goiás e que ainda será muito valorizada, se depender de mim. Estou elaborando um projeto para que isso aconteça, pois eu farei a minha parte e vocês saberão em primeira mão.

Acredito que devemos sempre lutar pelos nossos ideais, pelos nossos sonhos, e correr atrás para que eles se concretizem. Meu próximo passo será a docência e atuar como educomunicadora onde quer que eu esteja, me esforçarei bastante para isso acontecer. Sendo relações públicas já consegui muito e ainda terei mais, muito mais...
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* * * Este texto faz parte da #historiasrp. (Devido a problemas pessoais, a colaboradora Betânia Castoldi não pode participar da #historiasrp, por este motivo, hoje está sendo postado um texto especial contando as #historiasrp de uma leitora, a moça aí de cima).

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Da brincadeira ao compromisso. > #historiasrp

quarta-feira | 04 de agosto de 2010

Cara, fui procurar meu primeiro post no blog e me dei conta que meu rolo com Ocappuccino já dura há mais de um ano! (O tempo realmente voa!). Tudo começou quando um tal de Teteu me adicionou no MSN e pensei: quem é esse ser? Resolvi aceitá-lo. Papo vai, papo vem, ele me falou que era estudante de RRPP e que ele e mais dois amigos tinham um blog de comunicação. Ele me descobriu através de um site de uma cadeira da faculdade, Produção e Mídia Impressa, do 4º semestre, na qual escrevíamos artigos relacionados à nossa área. Então me convidou para escrever para Ocappuccino, e na hora aceitei!

Meu primeiro post foi exatamente o mesmo artigo que eu havia escrito para a cadeira: Twitter, nova tecnologia para as empresas. Nessa época não tínhamos um compromisso sério com o blog, escrevíamos textos de vez em quando, quando tínhamos tempo para escrever algo.

Conheço só o Teteu, o Max, o Mano e a Bê, graças a alguns eventos em comum que fomos. Gostei muito de conhecê-los e espero que surjam oportunidades para conhecer os demais, com os quais me comunico só nos bastidores (emails).

Acho muito válido escrever para um blog. Depois que comecei a ser uma colaboradora oficial, passei a ler muito mais sobre comunicação e principalmente sobre relações públicas. Ler não deixa de ser um dever nosso, para trazer cada vez mais assuntos interessantes e atuais para vocês, caros leitores.

E quero deixar registrado que cada vez tenho mais orgulho de fazer parte dessa equipe! Os textos estão cada vez melhores, parabéns para todos! E é isso aí, espero continuar por aqui um bom tempo aprendendo e crescendo junto com vocês!
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* * * Este texto faz parte da #historiasrp.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Não era pra mim, mas acabou virando. > #historiasrp

terça-feira | 03 de agosto de 2010

Minha história n’Ocappuccino comecou meio que por acaso, através de uma amiga minha da faculdade. Ocorre que, um belo dia, minha querida Renata me pergunta: Andressa, você acha legal escrever prum blog? Então eu respondo: Claro! Daí ela me explica que um certo Max que ela conheceu pelo Orkut convidou-a para participar de um blog de RRPP, mas que ela não tinha muito tempo na época, e acabou pensando que talvez eu me interessasse. Achei bem legal, e curti mais ainda depois que dei uma olhada nos textos publicados lá.

Então mandei um e-mail para esse tal de Max explicando que a Rê tinha me indicado e tal, e perguntando se podia participar. Ele disse que seria legal, mas pediu para mandar um texto. Que que eu fiz? Escrevi um negócio bem bonitinho sobre o laboratório de Relações Públicas da UERJ e mandei. Então recebi uma resposta, muito educada por sinal, dizendo que isso era meio comum já, que toda faculdade tem um laboratório e uma semana de comunicacao… Daí pensei: Ah, quer saber? Vou escrever sobre alguma coisa que eu saiba de verdade entao! E escrevi o meu primeiro texto bom, 10 dicas para um bom e-mail marketing.

Nos posts seguintes sempre procurei escrever sobre Marketing, que é com o que eu trabalho, tecnologia, porque acho o assunto interessante, sobre carreira, porque acredito no sucesso, e sobre como eu me sinto nesse turbilhão de emoções que é a juventude entrando no mercado de trabalho. E esse turbilhão resultou no post Por que precisamos tanto de feedback?

Para vocês saberem um pouquinho de mim: sou formada em Relações Públicas pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), sou carioca, adoro samba, carnaval e futebol, tô no mercado de trabalho já há cinco anos e hoje coordeno as atividades de marketing e geração de leads numa empresa de tecnologia chamada MPL Corporate Software. Atualmente me encontro de férias e neste exato momento estou na Califórnia (tenho que tirar uma onda, né nao?), na UC Berkeley fazendo um curso de inglês avancado.

Gostaria de aproveitar o momento para agradecer ao Max pela oportunidade, ao Mano e ao Teteu pela paciÊncia com os meus atrasos e a todas as gurias que são sempre extremante gentis comigo. Fazer parte desta equipe é uma honra, e vejo que o blog melhora a cada dia que passa, tanto na qualidade dos textos quanto na quantidade de visitantes.
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Este texto faz parte da #historiasrp.

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