sábado, 30 de outubro de 2010

Sobre a reunião Conrerp-ABRP com a Facamp.

sábado | 30 de outubro de 2010

Hoje as relações-públicas Dra. Maria José da Costa Oliveira (Veris-ABRP), Ms. Claudia Cilo (Puccamp), Silvana Nader (Veris-Nader Comunicação) e eu fomos à Facamp para conversarmos com o Prof. Dr. João Manuel Cardoso de Mello, a convite deste. O professor fizera um comentário acerca de algumas profissões que julgamos inadequados. Eu entrara em contato com a instituição por meio de sua Ouvidoria, pois acreditava que até poderíamos jogar o assunto na fogueira, mas eu as demais lideranças entendemos que o melhor seria fazer o que ensinamos e praticamos: o diálogo.

A reunião aconteceu no campus da Facamp, em Campinas (SP), em espaço anexo à Unicamp na manhã de hoje, reunindo os cinco nomes citados. Pudemos ouvir do professor que as suas impressões sobre a área eram as que ele manifestara. Longe de nós querermos impedi-lo de manifestar-se, tentarmos fazer qualquer panfletagem ou evangelização. Nosso deslocamento, e o aceite de nossa parte, não tinha outra intenção senão mostrar ao professor que ele estava errado, tanto no conceito equivocado sobre a atividade quanto na ação de enunciação acerca de um assunto fora de sua alçada e de seu domínio conceitual. Entendemos que ele tem fontes ruins.

A informação foi retirada do site - antes mesmo de a reunião acontecer - e decidimos não apenas demonstrar com fatos o que dizíamos - estatísticas, pesquisas e informações -, mas também com subsídio teórico: vamos enviar material de primeira linha que as RP tem feito nos últimos anos. Precisaríamos de tudo isso? É claro que não. Vários outros caminhos poderiam ter sido adotados, mas nossa atividade tem como diferencial a construção de relacionamentos e não podemos simplesmente erguer uma barreira diante de quaisquer assuntos ou nos valermos apenas dos inputs positivos.

O professor receberá um volume selecionado de material sobre a área para poder ser, de fato, um multiplicador. Não um defensor, pois isso cabe a ele decidir, mas com certeza com embasamento para poder discutir sobre o tema. Em fevereiro a mesma comissão receberá o professor para uma nova conversa. Doravante o professor não mais se manifestará acerca de RP, nos garantiu, e pudemos dizer-lhe quão perigoso é falar sobre alguma coisa sem base e que isso pode gerar uma crise de imagem: mas já dissemos a ele que há um profissional qualificado para cuidar desse tipo de caso. Ele entendeu.
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Nota do blog: Apenas para contextualizar. O blog Ocappuccino está acompanhando este episódio desde o início. Desde que a entrevista original do Prof. Dr. João Manuel Cardoso de Mello foi publicada no site da Facamp. E desde o princípio da indiganção dos relações-públicas na Internet, principalmente no Twitter. A ansiedade de todos era, desde o início, para conhecer as providências que a Faculdade tomaria, frente à revolta dos RPs. Lendo o texto acima, podemos compreender que a única atitude que a Facamp tomou (a edição da entrevista) foi negociada com as entidades que ontem nos representaram na reunião. Um ponto a favor do diálogo e do entendimento. Somente editar a entrevista e não emitir sequer uma nota de desculpas é, ainda que tímida, uma ação que demonstra pelo menos a assimiliação de um duro golpe e a declaração pública de um grande erro. Convidamos o Professor Doutor Luiz Alberto de Farias para escrever este post, pois tomamos conhecimento, por um tweet, de que ele era um dos representantes relações-públicas que estaria no encontro. As 19h39 enviamos o convite ao seu e-mail. As 20h21 a resposta aceitando, gentilmente, o convite e já contendo o texto publicado acima. Citamos os horários para simbolizar a rapidez disso tudo (viva a tecnologia!). E ainda na noite de ontem, trocando e-mails com Silvana Nader, que também estava na reunião representando o Conrerp 2, ela escreveu: Acreditamos que de fato esclarecer, dialogar e trazer para nosso lado é a melhor estratégia. Somos profissionais do diálogo! Este foi o objetivo das entidades representativas das Relações Públicas no encontro: dialogar. E podemos sintetizar todo este episódio nestas duas frases da Silvana. Somos mesmo profissionais do diálogo. E foi assim que agimos. Assim que demonstramos que uma manifestação que surge na Internet pode tomar enormes proporções e interferir nos diálogos da vida real. O mais legal é saber que já está marcado um novo encontro para fevereiro do ano que vem. O diálogo irá continuar e como diz Rubens Gualdieri: De uma coisa que começou com o pé esquerdo, podem vir novidades. Talvez boas novidades. Ah, o nosso post não foi o primeiro a tratar do assunto, indicamos o texto Comunicado da Comissão de RP sobre a reunião na FACAMP publicado no blog da ABRP São Paulo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Não somos trouxas, FACAMP.

sexta-feira | 29 de outubro de 2010

No dia 20 de outubro estourou a polêmica da @FACAMP com a absurda entrevista do professor joão manuel cardoso de mello. De lá para cá muito burburinho no Twitter entre os relações-públicas e muita omissão por parte da faculdade. Parece que o único movimento da #FAILCAMP foi responder a todos os e-mails que recebiam de forma automática. Fizeram isso com todos os e-mails que recebiam, seguindo um padrão e sem se importar, à primeira vista, com o conteúdos de cada mensagem.

Como resposta, a vaga informação de que o professor em questão (com p minúsculo mesmo) já havia marcado uma reunião com cinco representantes, a serem indicados, pelos vários cursos de Relações Públicas da nossa região, no dia 29 de Outubro, para discutir a entrevista publicada no site da FACAMP. É 29 de outubro, é sexta-feira, é hoje. Você está lendo este post e eles estão provavelmente discutindo a entrevista.

Ahhhhh, mas você se engana ao achar que uma faculdade respeitabilíssima e competentíssima não iria tomar algumas providências para tentar contornar a situação e corrigir a infeliz declaração do professor. Se engana mesmo. Sabe por quê? Porque ela tomou uma sábia decisão: editou a entrevista. O professor Alexandre Costa nos alertou disso ontem. Experimenta entrar na página da entrevista e tenta encontrar o termo Relações Públicas ou algo a expressão cursos de segunda categoria. Viu né?!?! Não tem. A entrevista foi editada e a parte polêmica foi retirada da entrevista.

Aliás, se não tivessemos recebido uma informação de fonte segura, estaríamos até agora pensando que esta reunião, marcada com os 5 representantes, pudesse ter sido um despiste da @facamp. Algo do tipo: eles vâo esquecer e em duas semanas ninguém vai se lembrar. Como fizeram com a entrevista, aos pensarem que ninguém iria perceber a malandragem. Mas, já diziam os mais velhos, quem guarda tem. No dia 20 demos um print screen em toda a entrevista. Então, agora disponibilizamos, aqui embaixo, a malandragem da #failcamp para quem não viu a entrevista original ou para quem quer comparar o antes e o depois da edição. Aqui colamos os trechos que nos interessam, mas se quiser ver as imagens das duas entrevistas completas, acesse aqui.

O pior não é editarem a entrevista. O pior é ter a sensação de que, durante estes 8 dias, eles ficaram rindo de todos que se indiganaram e que provavelmente estão rindo ao ler este post, neste exato momento.
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Relações Públicas Multimídia: um curso pioneiro no Brasil.

quinta-feira | 28 de outubro de 2010

Sabe o que é RPM? Se você respondeu que sim e lembrou daquele grupo musical de sucesso da década de 80, errou. RPM é a denominação afetuosa atribuída ao mais novo curso de Relações Públicas, criado pela Universidade Federal de Santa Maria/RS. Possui o M como complemento a RP devido ao seu diferencial: a ênfase Multimídia. O curso RP Multimídia iniciou suas atividades em 2009 e é ministrado no Centro de Educação Superior Norte/RS (CESNORS), que fica em Frederico Westphalen, interior do RS.

No processo evolutivo da sociedade é possível dizer que a tecnologia está presente em tudo. Desta forma, junto com a transição dos processos de comunicação para o digital, tem-se uma velocidade de envio e recebimento de informação muito alta. Surge, então, atendendo à demanda tecnológica e comunicativa das organizações contemporâneas, o curso @RPMUFSMCESNORS. O objetivo do Curso é formar um profissional capaz de trabalhar, não somente com os modelos tradicionais de comunicação, mas com todos os recursos tecnológicos disponíveis, criando novas abordagens e formatos para o desenvolvimento da atividade de Relações Públicas.

O curso com ênfase em Multimídia é pioneiro no país. E eu pertenço à primeira turma. Tais circunstâncias fazem com que eu e meus colegas possamos dar a cara inicial do Curso, construindo juntos sua identidade e reconhecimento. Dar a cara inicial literalmente. Podem perceber na foto ao lado que o campus ainda está em construção. Isso também simboliza a transformação que nos envolve. E estamos participando disso com muito entusiasmo, trabalho e dinamismo, já que no início do primeiro semestre de 2010 foi criada a Agência de Comunicação Integrada do Curso de Relações Públicas Multimídia (ACIRP), com o foco nas funções tradicionais de RP e na atualização destas diante das potencialidades digitais.

É através da ACIRP, instituída como um Programa de Extensão do Curso, que colocamos em prática o que aprendemos teoricamente, na sala de aula, em disciplinas básicas do curso e nas específicas para a ênfase como: Laboratório Multimídia, Comunicação Multimídia nas Organizações, Assessoria de Comunicação e Relações com a Mídia e Legislação e Éticas nas Relações Públicas e na Internet. Veja aqui os todos os conteúdos trabalhados no curso.

Porém nem tudo são flores. Encontramos desafios à nossa frente, um deles é a falta de referências bibliográficas específicas de Relações Públicas na ambiência digital. Recentemente foi lançado o e-book Relações Públicas Digitais, mas por tudo ser tão recente, há necessidade e demanda de mais publicações e reflexões científicas sobre a atuação de RP no ciberespaço. Mas quem irá construir esta referência são os estudantes de hoje e os profissionais de amanhã, porque somos nós os protagonistas desta evolução.

Por fim, tendo em vista que aqui na região não há nenhum curso de Relações Públicas e, sendo nós os precursores, somos os responsáveis por abrir as portas do mercado de trabalho em Frederico Westphalen e região. Porém, não nos limitando a este espaço fisíco, ja que o mundo digital nos possiblita estar em vários lugares sem ao menos levantar da cadeira! E é o pioneirismo que nos motiva e nos injeta mais adrenalina no nosso caminhar acadêmico em busca do espaço profissional.
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

#10RPsBR2010.

#10RPsBR2010

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Relações Públicas no auge da Geração Y.

terça-feira | 26 de outubro de 2010

Hoje falar em geração Y virou moda e precisamos refletir sobre a moda. Profissionais de geração Y e líderes de geração Y; alunos e professores da geração Y. Mesmo quem não faz parte da geração Y, precisa ao menos estar adaptado a ela.

Então, poderíamos pensar em Relações Públicas Y - discutir identidade profissional sempre me interessa. Mas, afinal, o que seria isto? E se temos o Y, temos que lembrar também do X e do Z e de tudo que os antecede. E, acabando o alfabeto, teremos, no futuro, a geração A?

Uma boa dica para entender as gerações é dada por Don Tapscott no livro A hora da geração digital: como os jovens que cresceram usando a internet estão mudando tudo, das empresas aos governos, traduzido para o português em 2010. Conforme ele há pelo menos quatro gerações que devem ser levadas em conta, o que é relevante para pensarmos a mudança de comportamento dos públicos:

1. Geração Baby Boom (geração TV)
Janeiro de 1946 a dezembro de 1964 – 19 anos, produzindo 77,2 milhões de crianças ou 23% da população dos Estados Unidos.

2. Geração X
Janeiro de 1965 a dezembro de 1976 – 12 anos, produzindo 44,9 milhões de crianças ou 15% da população dos Estados Unidos. Também chamada de Baby Bust.

3. Geração Internet
Janeiro de 1977 a dezembro de 1997 – 21 anos, produzindo, aproximadamente 81,1 milhões de crianças ou 27% da população dos Estados Unidos. Também Chamada de Geração do Milênio ou Geração Y.

4. Geração Next
Janeiro de 1998 até o presente – dez anos (agora, 12 anos, pois o original é de 2008) produzindo aproximadamente 40,1 milhões de crianças ou 13,4% da população dos estados Unidos. Também chamada de Geração Z. (podemos considerar estes como Nativos Digitais)

Há também outras classificações com diferentes nomenclaturas quanto ao período de nascimento, como a de Prensky, escrita em 2001, por exemplo:

1. A geração analógica (com TURISTAS OU IMIGRANTES digitais)
Formada primordialmente por adultos nascidos até a década de 60.

2. A geração net (com IMIGRANTES digitais)
Dos nascidos entre os anos 60 e 80.

3. A geração digital (dos NATIVOS digitais)
Formada pelos nascidos a partir da segunda metade da década de 80. Estes seres nasceram em um momento multimídia, multitarefa, rápido e lógico (aqui teríamos parte da geração Y, junto com parte dos imigrantes digitais).

Independente da classificação o fato é que há públicos diferentes para serem pensados em relação à apropriação tecnológica, como há jovens que não são Y por questões de gosto ou condições de acesso à tecnologia, e há idosos mais Y do que qualquer adulto jovem. Aí entram diversas questões sociais e culturais.

É neste ambiente múltiplo e complexo que o RP precisa trabalhar. Eu diria que o RP Y, então, seria aquele que, além de lidar com as tecnologias e ser apaixonado por web e interação, entende como trabalhar com os públicos que não desfrutam disso na contemporaneidade. É ser hiperativo e multitarefa e entender de convergência pensando na multiplicidade dos públicos. Saber se comunicar buscando tornar comum, buscando partilhar.

Isso exige que busquemos incessantemente um alicerce teórico, prático, e metodológico (aí está implicada a pesquisa em RP e a pesquisa com pessoas) para lidar com os públicos e o que verdadeiramente são: humanos partilhando anseios e frustrações, pela comunicação. Este é o sentido essencial por trás do trabalho de relacionamento com os públicos. Entendendo esta complexidade e esta lógica, estaremos preparados para lidar com gerações X, Y, Z, A...por que nas bases de interesse destes processos comunicacionais estarão os humanos.

Então, sermos RPs Xyza (e esta é apenas uma maneira didática que criei para não esquecermos das diferentes gerações e suas especificidades), ao meu ver, é uma forma de lidarmos com os desafios levando em conta a totalidade e multiplicidade dos públicos.

Discutir nossa identidade profissional tem sido meu foco em sala de aula, e pensar RP diante da diversidade de mídias que convergem e de públicos que convivem faz parte disto.

Parece-me que nunca foi tão propício ser Relações Públicas.

E este post é resultado das reflexões que surgiram a partir de todas as críticas que tive ao longo da minha vida acadêmica e profissional ao demonstrar minha grande paixão pela web e suas possibilidades.
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Neuromarketing na Política é ético?

quarta-feira | 20 de outubro de 2010

Nas agências, a realidade é que publicitários e marketeiros quebrem a cabeça para fazer campanhas cada vez mais atraentes, que atinjam os objetivos do cliente: atrair, convencer, vender e fidelizar cada vez mais. Certo? Mas, e se esse processo ficasse mais curto e fácil? Se ao invés de estudar, estudar e estudar o comportamento do consumidor bastasse utilizar ondas de ressonância magnética para saber qual direcionamento dar às ações de Marketing?

VOCÊ DIZ SIM, MAS SEU CÉREBRO "DIZ" NÃO

De acordo com uma entrevista veiculada no blog do Estadão, pesquisas e estudos revelaram que:

  1. peças publicitárias que utilizam apelo não chamam a atenção das áreas do cérebro responsáveis pela decisão de compra, como a da memória e a de tomada de decisão;
  2. consumidores expostos ao símbolo da sua marca preferida apresentam a mesma atividade cerebral de pessoas muito religiosas frente ao símbolo de sua religião;
  3. Pepsi e Coca-Cola são iguais.
No Brasil, algumas empresas chegam a investir R$ 7 milhões em pesquisas sobre Neuromarketing, o que já indica uma tendência que daqui a pouco tempo também poderá fazer parte das estratégias de campanhas políticas em nosso país. Mas, ter acesso a informações que nem você, teoricamente, sabe, é ético? Investigar o que seu subconsciente pensa é invasão de privacidade?

Como já vimos no post anterior, a técnica do Neuromarketing utiliza ressonância magnética para identificar as áreas do cérebro que são estimuladas quando a pessoa em teste for exposta a determinadas imagens, sons, cheiros e situações, identificando o que ela realmente sente, e não o que acha ou diz que sente. Com certeza, esta técnica nos leva a entender melhor o comportamento do consumidor. E, no caso da política, do eleitor.

NEUROMARKETING É ÉTICO?

A técnica facilita, e muito, o entendimento do comportamento do consumidor, mas também pode causar prejuízos para as nossas decisões. Imagine, por exemplo, que campanhas políticas mais atraentes e difíceis de não se deixar envolver podem ser uma realidade muito próxima dos brasileiros. No futuro, elas poderão influenciar fortemente na escolha de candidatos e mudar o rumo de uma eleição.

Hoje, utilizar Neuromarketing é praticamente inviável financeiramente para a maioria das empresas e políticos, por causa do elevadíssimo custo. Mas, assim como todas as tecnologias, ela tende a ter o preço reduzido após alguns anos no mercado, tendo seu acesso ampliado, e podendo tornar-se comum em diversos segmentos, inclusive na política. A questão ética envolve, no entanto, muito mais do que uma suposta invasão do subconsciente. Envolve mudanças no comportamento das pessoas, que poderão gerar aumento nas vendas de produtos como cigarros, por exemplo.

Para evitar que consumidores e eleitores sejam expostos a propagandas feitas com base nesse tipo de estudo sem estarem bem informados, a World Business Academy solicitou ao Congresso norte-americano a investigação do uso comercial e político do Neuromarketing para que o público tenha conhecimento de quem o utiliza (lembrando que nos Estados Unidos esta técnica é utilizada há mais tempo do que no Brasil). Tomara que antes das atividades neurais brasileiras serem mapeadas algum órgão de regulamentação da propaganda também tome uma atitude assim.



Para entender mais esta polêmica, veja a campanha Stop Neuromarketing, World Business Academy.
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A absurda entrevista do professor João Manuel Cardoso de Mello no site da @FACAMP.

quarta-feira | 20 de outubro de 2010

Hoje (19/10), vi um post da @bteixeira (Bruna Teixeira) no twitter onde ela reproduziu um texto que dizia: Evite cursos de segunda categoria, pouco valorizados no mercado de trabalho. Por exemplo: Turismo, Relações Públicas e Hotelaria. Pedi a ela que me enviasse o link em que o referido texto aparecia. Imediatamente, ela postou o link e já fazia um comentário sobre sua revolta com a entrevista.

Ao abrir o link da entrevista, o susto: o texto estava postado no site de uma faculdade. E, se tratava da entrevista do professor João Manuel Cardoso de Mello, fundador da FACAMP e da UNICAMP, com o título Pesquise sua vocação. O entrevistado teceu comentários sobre a escolha da profissão a seguir.

Ao ler a entrevista e ver o trecho sobre os cursos chamados de segunda categoria, imediatamente, enviei um e-mail para a Ouvidoria da Facamp falando do meu sentimento sobre a posição do entrevistado. Fiz isso, principalmente, por ser formado e dar aulas nos cursos que ele cita como exemplo de segunda categoria.

Na troca de mensagens pelo twitter, o pessoal de @ocappuccino perguntou a algumas pessoas sobre o sentimento em relação à entrevista. Eu disse que o meu era de tristeza. Tristeza, por ver um educador (com um currículo tão respeitável) declarar que esse ou aquele curso é de segunda categoria. Tristeza, por conhecer excelentes profissionais dos cursos citados formados em uma das universidades por ele fundada. Tristeza, por imaginar um jovem em dúvida sobre que área seguir e ler essa entrevista e pré-conceber uma opinião sobre esse ou aquele curso. Tristeza maior, por ser eu um professor há 15 anos e ver palavras desse estilo ditas por um educador.

Não pensem que sou fazer da censura; ao contrário, sou a favor da livre opinião. Mas, sei também que opiniões desse tipo só fazem piorar a situação da educação brasileira. Hoje, chamam cursos de segunda categoria; amanhã, o que dirão?

Esse é um pequeno desabafo! Fica aqui a reflexão!
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Nota do blog: Apenas para contextualizar. Recebemos às 23h45 uma mensagem, da Bruna Poersch, pelo Facebook dizendo mais ou menos assim: QUE ABSURDO! Relações Públicas, por favor, publiquem sua indignação também! "Dentro de cada área o que devo considerar? JM – Procure escolher profissões sólidas. Evite cursos de segunda categoria, pouco valorizados no mercado de trabalho, como, por exemplo, Turismo, Relações Públicas e Hotelaria." 00h15 postamos o primeiro tweet. As opiniões de diversos relações públicas indignados surgiram pelo Twitter, como por exemplo a do @rubensgualdieri. Às 00h58, diante do tamanho da repercussão, convidamos o professor Alexandre Costa para que escrevesse um texto para ser publicado no blog, pois a opinião dele - dentre tantos chingamentos - parecia ser a mais equilibrada e embasada. Recebemos o texto na nossa caixa de entrada às 01h47. E agora, às 02h17, estamos publicando o post. Toda esta efemeridade representa dois dos objetivos do blog: informação e discussão sobre as relações públicas. Ah, voltando um pouquinho no tempo, às 01h18 postamos a imagem que representa, ao nosso ver, a ORIGEM DO ABSURDO da #FAILCAMP (@facamp) e do Sr. João Manuel. O mais triste é perceber que a opinião do professor e fundador da faculdade não é isolada e se encontra no entendimento institucional da faculdade. Realmente triste.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Um mimo para quem indicar no #10RPsBR.

terça-feira | 19 de outubro de 2010

Ontem lançamos a ação para eleger os 10 RPs brasileiros que merecem ser seguidos no Twitter 2010. Com base na mesma ideia do ano passado, estamos novamente tentando indicar quem são os perfis identificados com as relações públicas que merecem receber um follow. Ficamos tão felizes com a participação do pessoal no Twitter que resolvemos sortear um mimo entre aqueles que estão enviando suas indicações.

Quem enviar, até amanhã (quarta-feira), 3 indicações de perfis relações públicas que acha que merecem ser seguidos no Twitter, irá concorrer ao sorteio de uma caneca personalizada Ocappuccino. Olha aqui ao lado quem já ganhou este presente.

Não esqueça de mencionar o @ocappuccino nas indicações, para que possamos depois mapear e coletar todas as indicações dos #10RPsBR. E não se esqueça que a data limite para as indicações é amanhã, 20 de outubro.

Importante:
1. Não listamos critérios, pois o valor de merecimento é por conta do seu entendimento.
2. Definimos como os perfis identificados com as relações públicas, pois podem ser indicados profissionais, estudantes, blogs, portais, instituições, etc, ou seja, qualquer tipo de @, desde que você o identifique como identificado com as relações públicas.
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domingo, 17 de outubro de 2010

Indique os 10 RPs brasileiros que merecem ser seguidos no Twitter 2010.

segunda-feira | 18 de outubro de 2010

Uma discussão que surgiu desde a criação do Twitter é justamente essa: quem é influente e por quê? No início eram considerados influentes aqueles perfis com muitos seguidores, e então inventaram um jeito das pessoas usarem scripts para falsamente aumentar seu número de followers. Depois se começou a considerar influentes aqueles que têm muitos retweets, e também os com muitas mentions. Então foram criados os robots que retwitam e mencionam os perfis de acordo com palavras-chave específicas. E se pensarem numa outra forma de medir a influência, também criarão um novo jeito de burlar isso.

Mas por que precisamos mensurar nossa influência neste microblog? Aliás, este é o grande X da questão, que vem dos primórdios dos cálculos de retorno sobre investimento em comunicação. Veja bem, o Twitter é um meio de comunicação. E quem está mais preocupado em saber o quanto um perfil é influente é aquele que fez algum investimento nisso, seja tempo, dinheiro ou as duas coisas. Para apimentar ainda mais essa discussão, um grupo de pesquisadores (dois alemães, um inglês e um brasileiro) desenvolveram o documento Measuring User Influence in Twitter: The Million Follower Fallacy.

Trata-se de uma pesquisa que, com o aval da cúpula do Twitter, coletou dados de todas as mais de 80 milhões de contas, o que significou uma avaliação de mais de 1,75 bilhões de tuítes e de 1,96 bilhões de links postados.

A pesquisa verificou que apenas 6,19 milhões de usuários mantém o seu perfil ativo na rede. Daí foram analisadas a quantidade de seguidores desses perfis versus o número de retweets e mentions, e o que se constatou é que poucos dos que tinhas muitos seguidores conseguem de fato espalhar a palavra. Outros estudos já apontaram que aqueles com o maior número de seguidores podem ser tuiteiros populares, mas isso não está necessariamente relacionado à sua influência. Ter muitos seguidores não significa ser muito retuitado ou mencionado de forma significativa. Raquel Recuero fala exatamente isso: já cansei de dizer que número de seguidores não é igual a influência.

Whatever. Para os pesquisadores do The Million Follower Fallacy, o que conta mesmo como indício de influência é = mensagens retwitadas + qualidade dos perfis mencionados. Isso já sabíamos! A pesquisa vem para confirmar de forma empírica aquilo que todo heavy user de Twitter já entende como verdade. Mas será que até isso é verdade mesmo? Por que isso é bem paradoxal: há perfis populares seguidos por muita gente, mas com pouca influência, e outros com menos seguidores e muita influência.

Influence is the ability to drive action. Eles acreditam que é isso e nós também. Isso serve para o Twitter, para a comunicação e para a vida. Mas, até que ponto retweets e mentions exercem alguma influência sobre nossas ações? Clicar num botão de retweet ou mencionar um perfil muitas vezes não significa mais do que uma interação reativa com outro interagente, já dizia @alexprimo.

Quer dizer apenas que reagimos, concordando ou não, com relação ao que foi publicado. Mas até que ponto refletimos sobre a mensagem?

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Bom. Sabendo que falar de influência não é algo tão fácil, ano passado, produzimos a lista com os 10 RPs brasileiros que merecem ser seguidos no twitter. Vejam bem, sabemos que se fossemos fazer uma lista com os perfis mais influentes, seria preciso uma pesquisa muito mais detalhada. Por isso buscamos saber os que merecessem ser seguidos no Twitter.

A lista, produzida a partir de indicações de profissionais, professores, pesquisadores e estudantes de Relações Públicas do país, tomou tamanha proporção que tornou-se referência no microblog entre os relações públicas do Brasil. Foi usada até como referência em monografia de conclusão de curso.

Sendo assim - sabendo que uma referência não significa nada, ou quase nada, se for esquecida nos arquivos de um blog - estamos iniciando o processo para apontar novamente Os 10 RPs brasileiros que merecem ser seguidos no twitter, na versão 2010.

Nosso intuito não é criar um ranking entre os perfis, por isso a metodologia similar a do ano passado (os 10 mais indicados são os que formam a lista). Já iniciamos iniciamos o processo solicitando as indicações daqueles que fazem parte da listagem de 2009.

Eles já nos encaminharam as suas indicações para os #10RPsBR de 2010. Agora, convidamos você para eleger quais os perfis identificados com as relações públicas merecem ser seguidos no Twitter, na sua avaliação.

Indique pelo Twitter os 3 (três) perfis relações públicas que acha que merecem ser seguidos. Não esqueça de mencionar o @ocappuccino nas indicações, para que possamos depois mapear e coletar todas as indicações. A data limite para as indicações é 20 de outubro.

Importante:
1. Não listamos critérios, pois o valor de merecimento é por conta do seu entendimento.
2. Definimos como os perfis identificados com as relações públicas, pois podem ser indicados profissionais, estudantes, blogs, portais, instituições, etc, ou seja, qualquer tipo de @, desde que você o identifique como identificado com as relações públicas.
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um amor que pode valer um diamante: 75 anos do Zaffari.

sexta-feira | 15 de outubro de 2010

Não é de hoje que o Zaffari e o Bourbon fazem um belo trabalho de Relacionamento On+Off. Eles monitoram a marca na internet, prova disso foi o comentário no post sobre o Troco do Coração do blog da Cinara Moura nossa nova colaboradora. A @ciazaffari e @bourbonshopping também fazem diretinho a lição de casa quando precisam identificar e fomentar os embaixadores e entusiastas das marcas, como a relações públicas Ana Manssour com a certeza de um amor correspondido. Outro exemplo: os cartões que ganhei, esses dias, do Shopping Battle. Todo este trabalho de marketing digital e de relacionamento das marcas com ações on+off tem à frente Sonia Grisolia.

Mas segunda-feira fui surpreendido. Recebi em casa, das mãos de um apressado motoboy, uma caixa verde. Ela não era amarela, era verdinha como a grama que nasce cheia de vida. Fui logo abrindo. E dentro uns mimos do Zaffari. Chaveiro, caneta, máscara do esquilinho, um cartão e um vale-compras \0/ Meu Dia das Crianças já estava completo!!! A caixa é uma ação para comemorar a promoção Uma História Bem Familiar, que comemora os 75 anos que o Grupo Zaffari completa este ano. A marca quer conhecer as experiências que os consumidores tiveram com ela. E o melhor de tudo, as 75 melhores histórias irão ganhar, cada uma, uma pedra de diamante. As gurias devem ter adorarado.

Mais do que enviar um release, esta ação - realizada com alguns blogueiros aqui e aqui - simboliza todo apreço da empresa com a marca e claro com os clientes. Ponto pra Sonia e toda equipe que constrói estes relacionamentos. Ponto para os clientes que podem dividir suas histórias. A minha com o Zaffari começa mais ou menos assim ...


... Tudo começou no corredor das massas. Nada melhor do que degustar uma deliciosa Massa Frescarini, numa quinta-feira à noite de um inverno chuvoso. Realmente seria ótimo, não fosse o meu instinto de nobre cavalheiro me obrigado a ceder o último pacote da massa a ela. Ladies First. Sempre. Um "pode pegar" e um "tudo bem" sem graça. Uma troca de olhares na fila do caixa. Outro encontro ao acaso no estacionamento. Devem estar pensando que acredito no destino?! Não, não acredito. Acredito, talvez, no amor...

E pode terminar assim: ... um amor que hoje pode valer um diamante. Ah, não sei! Muito piegas. Acho que vou começar outra, afinal, são tantas!
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Odisséia de uma RP em Brasília: @27confiarp.

quarta-feira | 13 de outubro de 2010

Estava trabalhando tranqüila em uma tarde de quinta-feira, quando recebi um e-mail, de uma colega da comunicação, informando sobre uma promoção para ir ao 27° Congresso Interamericano de Relações Públicas. No início da leitura não dei tanta importância, mas quando descobri que o tema principal do Congresso era Relações Públicas e Novos Paradigmas de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, logo fiquei looouca para ir. É o tema que estou engajada no meu trabalho de conclusão da Universidade. Respondi as perguntas, que precisava para participar da promoção, com o conhecimento que tinha do tema e enviei. Mal eu sabia que tinha postado no lugar errado. A verdade era que o link que minha amiga havia enviado era somente de um blog que estava divulgando a promoção. Eu realmente deveria ter entrado e respondido no post do blog Oocappuccino. Só que quando descobri isso já havia passado o tempo para o envio das respostas. Droga :(

Com a confusão formada, mandando e-mail daqui e dali, achei o Mateus que gentilmente me informou que a promoção já havia sido encerrada. Decepção foi pouco, me senti mesmo lesada. Não entendia o porquê o pessoal do blog da FACCAT aceitou o meu comentário e nem mesmo informou em qual lugar eu deveria realmente ter respondido. Mas surgiu uma esperança, o pessoal do blog Ocappuccino me informou que tinha uma inscrição sobrando e perguntou se eu gostaria de ir. Na hora!!! Nem havia pensado como pagaria minha passagem e hotel, mas a única coisa que passava na minha cabeça era a grande oportunidade de conhecimento que estava surgindo.

Com grande alegria e muita agradecida ao Mateus e todo o pessoal que proporcionou essa promoção (vale citar a Cibele do blog A Bordo da Comunicaçaõ), fui para Brasília. Mobilizei todos ao meu redor, inclusive meus colegas de trabalho pedindo que segurassem as pontas até eu voltar. E realmente foi uma grande experiência, conheci autores e professores que até então somente ouvia falar dos livros e da Universidade onde estudo. Pude perceber que eu não sou a única preocupada com a questão de como os comunicadores estão desenvolvendo o seu papel perante a sociedade e como estão desenvolvendo uma comunicação sustentável. O que parecia utopia ficou mais claro ouvindo da boca de pessoas tão influentes.

Mas o bacana de tudo foram os contatos, que em minha concepção não é simplesmente um mailing list, são amizades que, se depender de mim, não serão esquecidas. Fiquei surpresa com o pessoal muito hospitaleiro que vive lá e me apavorei com o custo de vida, sorte que fiquei somente 3 dias. Mas a cidade que pensei ser feia, se mostrou o contrário. Mesmo numa época que não se consegue ver o sol, somente nuvens cinzentas, percebi a organização e estrutura da cidade.

Aproveitei também para ser turista. Não podia perder a oportunidade de conhecer o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada e aos inúmeros prédios governamentais que tem por lá. Não tenho a mínima ideia de quando voltarei a Brasília (se é que um dia voltarei), mas posso afirmar que o aprendizado que trago comigo da capital federal - para o meu trabalho e para a minha vida - é bem maior do que os inesquecíveis três dias de uma estudante de RP no Confiarp.
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Cadê a empresa que fez sucesso ontem?

segunda-feira | 11 de outubro de 2010

Estratégia: envolver o máximo possível de pessoas para uma promoção da marca X pelo Twitter e Facebook.

  • E depois?
  • Depois o que?
  • Quando a promoção acabar.
  • Deixamos tudo como está para que todos vejam o sucesso que foi a campanha.
  • Mas porque as pessoas vão continuar seguindo se não postamos mais nada?
  • Ah, não sei, mas deletar não podemos. Então deixa por lá mesmo.

Este não é um diálogo real, ou até pode ter existido, mas não com estas palavras. Você certamente já viu e passou a acompanhar empresas que tinham como objetivo promover uma campanha.

É fácil reconhecer quando isso ocorre: os backgrounds são personalizados, falam insistentemente sobre benefícios e mandam o link para participação freneticamente. Lembrou de alguma? Dica: têm de carro, eventos a chocolate. Fácil de lembrar não é?

De fato, muitas vezes se obtém o resultado estimado, seja volume de RT’s ou inscrições, por exemplo. Todos passam a ter conhecimento daquilo, vai parar no Trendig Topics. Mas e depois? O perfil morre com a ação? Até onde é válido abandoná-lo quando encerra? Como ficam os mais de mil seguidores que teoricamente seguem porque se interessam pela marca?

Bem provável que se esse trabalho tivesse continuidade as pessoas iriam continuar acompanhando. Ou seja, não deixariam de seguir porque a promoção terminou. É uma estratégia a se pensar, em vez de uma criar várias páginas para cada ação, crie uma e tenha um grupo de pessoas interessadas em todos os seus produtos e serviços.

Claro que não é uma regra. Depende muito das divisões, políticas e estratégias de cada organização. Mas se tratando de atividades de cunho promocional não há problema algum de incluí-la no institucional que já existe (ou criá-lo caso ainda não exista), para que assim possa ser realizado um trabalho de relacionamento e até mesmo de feedback do que foi feito.

Agora, se você lembrou que provavelmente segue vários casos assim e nem se lembra mais quais são, essa ferramenta pode te ajudar: Twerpscan. Com ele você pode ver quais seguidores do seu Twitter não falaram mais nada e provavelmente vá encontrar algumas marcas nesta lista.
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Os 60 blogueiros da Coca-Cola no Desafio Abra a Felicidade.

sexta-feira | 08 de outubro de 2010

Na palestra sobre RELACIONAMENTO on+off , a @carolpalma falou de alguns caminhos para as marcas nas redes sociais: 1. Monitorar e Dialogar; 2. Fomentar embaixadores e entusiastas da marca e 3. Oferecer serviços e ferramentas úteis para os consumidores. Exemplo disso é o #issopededelice da @LactaDelice, case da @w3haus, agência que a Carol Palma trabalha.

Outra marca que leva isso muito a sério é a Coca-Cola. Durante o 23º Set da PUCRS, Adriana Knackfuss, marketing digital da Coca-Cola Brasil, falou sobre isso. Sabe quando a Coca bombou muito no mundo digital? Foi com o case Abra a felicidade em 2009. O objetivo era fazer as pessoas entrarem no site da Coca Cola para participarem do Desafio Abra a Felicidade: o internauta tinha que ajudar, virtualmente, um robô (importado do Japão) a abrir uma garrafa de Coca para concorrer a 30 Kits Xbox 360 + 30 Celulares Motocubo.

Para ativar a campanha a Coca-Cola usou muita mídia (televisão, rádio, jornal), prova disso foi a Campanha de Verão com o hit estrelado por Di Ferrero, Pitty e M.V. Bill e o making of do clipe que virou febre. Resultado: em menos de 10 dias, 17 comunidades no Orkut com o tema da música Abra a Felicidade e mais de 100 mil visualizações no Youtube.

O tiro certeiro
Mas do mundo online veio um tiro certeiro com todo o feeling da Coca-Cola. Ela promoveu o Desafio Abra a Felicidade para 60 blogueiros, que - não por acaso - deveriam ser uns dos mais lidos e mais influentes do país (um, dois, três). Lembra alí no início do texto: 1. Monitorar e Dialogar; 2. Fomentar embaixadores e entusiastas da marca??? Isso mesmo que a marca fez. E com um xeque mate acertou 60 pessoas que geraram muita mídia espontânea e o melhor: ela não pediu nada a nenhum deles. Este RELACIONAMENTO é um namoro, é cheio de segundas intenções S2

Ela só enviou uma caixinha com uma texto explicativo, uma garrafa de Coca e um instrumento. O blogueiro deveria entrar no desafio e tentar abrir a garrafa com o objeto que estava na caixa.



Resultado: 3,5 milhões de garrafas abertas em menos de 45 dias. Não é por acaso que a Coca-Cola é uma lovemark. Só no Brasil existem quase mil comunidades. É a marca mais lembrada entre usuários do Orkut no país. Tudo isso está no DNA que a Coca-Cola carrega há 123 anos e claro no segredo da fórmula secreta.
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Os novos colaboradores d'Ocappuccino.

quinta-feira | 07 de outubro de 2010

Como anunciado, ao lado segue a listagem com os Novos Colaboradores do blog. Escolhemos 15 nomes. E foi muito difícil escolher quinze. Recebemos muito material de pessoal disposto mesmo a colaborar. Tanto material que tivemos que realizar uma Etapa 2 para filtrar melhor. O blog está passando por uma grande transformação, muitas novidades estão acontecendo em pouco tempo. Coisas boas acontecendo e outras não tão boas que também requerem atenção. e este novo pessoal, que entra para a equipe agora, será parte decisiva desta mudança. Sejam bem-vindos. Ah, todos receberão um e-mail informando agora dos próximos passos.

Pelo potencial destes quinze aqui #ohmygod podem acreditar que só vem CONTEÚDO com letras maiúsculas. Se você está pensando em montar um blog, desista, porque os melhores textos estarão aqui. Não é pra tanto! Mas leiam um trecho retirado um texto que recebemos no processo seletivo:

O autor Henry Jenkins alerta: “se você quiser saber como vai ser o futuro, observe os usuários pioneiros” (JENKINS, Henry. Cultura da Convergência, 2008). Afinal, revoluções nos hábitos não ocorrem do dia pra noite. Sequer ocorrem no espaço de uma geração apenas. Por isso, temos que pensar com a cabeça das crianças e dos jovens. Observar como elas tem mudado os hábitos e imaginar como essas mudanças influenciarão o comportamento dos filhos delas.
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RESULTADO Novos Colaboradores.

quinta-feira | 07 de outubro de 2010

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Novidades de um blog em transformação.

terça-feira | 05 de outubro de 2010

Ocappuccino está passando por mudanças. Vocês podem perceber pelo processo de seleção de novos colaboradores que lançamos a pouco tempo. Além disso, vem muita novidade por aí. Estamos implementando uma nova identidade visual (olha aqui do lado a trajetória da nossa logomarca), construindo um novo template e nos transformando em uma Agência de Relações Públicas. Bom, para explicar esta transformação, temos que contar um pouco da história desde o início.

Ocappuccino surgiu com o anseio de se tornar um espaço interativo de Relações Públicas referência entre alunos, professores, profissionais, pesquisadores ou apenas admiradores da difícil arte de comunicar. E se tornou. Desde o início norteamos nossos objetivos em busca do conteúdo original e na construção de um conhecimento colaborativo em rede. O que acontece é que nestes três anos levamos este trabalho muito a sério. O blog passou de um simples hobby para um grande projeto. Enxergamos que teríamos que dar logo um grande passo. Não falamos tanto em visão e missão? Então, traçamos a nossa. Estudamos, aprendemos, erramos, pesquisamos, conhecemos, nos relacionamos, nos redesocializamos. Tudo isso em busca da nossa meta. E a meta - traçada num guardanapo em um bar na capital porto alegrense, numa gelada noite de inverno - era abrir a Agência de Relações Públicas Ocappuccino. Traçamos no guardanapo, mas poderia ter sido um bilhete de pão ou num software de gerenciamento de projetos. Para nós, não interessa a ferramenta, não somos escravos de instrumentos, somos devotos das ideias.

Por isso o blog existe, por três anos de boas ideias e belas histórias, porque mais importante do que o conteúdo que produzimos são as histórias que construímos. Criamos uma rede de colaboradores que transformaram o blog em uma verdadeira biblioteca viva sobre as relações públicas e comunicação. Mais do que isso, neste tempo estudamos o mercado, as tendências, os cases, os comportamentos, as empresas, as pessoas, os usuários, as tecnologias. Sempre em busca da nossa meta.

Lembra o que está escrito além em cima que teríamos que dar logo um grande passo? Sabemos que um blog é apenas um blog. Respeitamos a força e a amplitude dele, mas sabemos que ele não faz a diferença. Temos que ir para o outro lado. Temos que nos aproximar das empresas e construir agora novas histórias, novas ideias, novos cases. A Agência de Relações Públicas Ocappuccino traz na bagagem toda herança projetada pelo blog Ocappuccino e muitos trabalhos freela. Mas agora é diferente, levamos em frente dois projetos que são para toda a vida, Ocappuccino e Relações Públicas. E é com esta paixão que sempre demonstramos e com o conhecimento que adquirimos que vamos entrar de verdade no mercado de trabalho pela porta da frente. Não buscamos apenas clientes, buscamos projetos em que acreditamos e que acreditamos que podem dar certo.

Quando o novo template estiver no ar, falaremos mais de nossos novos projetos e da Agência. Inclusive, pode dar uma olhada em como está ficando o novo template. Não é a versão definitiva, iremos mudar botões, imagens, fontes, textos, mas a estrutura será mais ou menos estas mesmo.

A novidade que queremos anunciar hoje é a da nossa identidade visual. Começamos a usar o novo logotipo desde agora (neste template antigo), porque nosso planejamento falhou. Nossa ideia era estar com o template pronto no início de outubro, mas por uma série de imprevistos teremos que esperar um pouco. Contudo, temos que anunciar a novo logomarca, pois estamos colaborando com a Semana Acadêmica da Comunicação da UNISC e lá já aparece a novo logo (participamos organizando um dia na SEACOM, a quarta-feira, que é o dia o ON+OFF). Por isso, para que não haja uma falta de conexão no que está sendo divulgado e a identidade do nosso blog e também para evitar um arranhão em nossa imagem, fizemos este post como um pré lançamento :D

Eaí, o que acharam da novo logo? Gostaram?
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Personalize-se pela #corridapelavida do @icirs.

sexta-feira 01 de outubro de 2010

Os leitores que visitam o blog frequentemente devem estar se perguntando: o que é essa faixa ocupando a parte superior do blog!?!?! Um novo logo!?!?! Coragem!?!?!...

Caros leitores, essa faixa colocada acima do nosso logo, da nossa já característica xícara de cappuccino, demonstra o nosso apoio incondicional à causa e à luta do Instituto do Câncer Infantil. Mais do que apoiar, nós queremos colaborar com a divulgação do seu próximo evento, convidando todos os porto-alegrenses e os moradores da região metropolitana para participar da 17ª Corrida pela Vida, que acontece dia 24 de outubro de 2010 (domingo), a partir das 9h no Parcão em Porto Alegre!

E
como divulgação da Corrida pela Vida estamos organizando uma corrida pelo Twitter e pelo Facebook. Vista a sua camiseta online, personalizando a sua foto nas redes sociais, basta clicar neste link> http://twb.ly/c3Lcv4 e seguir o @icirs nesta caminhada de divulgação e sempre quando for twittar utilize a hashtag no twitter #corridapelavida.

A nossa ligação com o ICI-RS é antiga, antes até da Promoção que lançamos em parceria. Estamos sempre ao lado do Instituto fazendo o possível para ajudar. Por isso pessoal, além de personalizar o perfil no twitter com a faixa, é ESSENCIAL comprar a camiseta da #corridapelavida (veja no site do ICI-RS os pontos de venda). A camiseta custa R$ 15, e é com este dinheiro que o @icirs consegue implementar muitos projetos em prol da saúde da criança e do adolescente no Estado do RS.

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