A Relações Públicas da Governadora.
Por Débora Dias e Elisiane da Silva Quevedo, estudantes de Relações Públicas da UFRGS
Uma entrevista com Ana Maria Jung, Assessora de Comunicação do Governo do Estado.
Formada em Relações Públicas e Jornalismo pela Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Rio Grande Sul (PUC-RS), Ana Maria Jung integra a equipe de comunicadores que trabalha na Secretaria de Comunicação do Palácio Piratini, sendo responsável pelo assessoramento direto à Governadora Yeda Crusius.
A Relações Públicas, que hoje ocupa um cargo em comissão, começou a trabalhar com comunicação e política em 1993 (como estagiária no próprio Palácio Piratini), já trabalhou com outros governadores, prefeitos e também na Assembléia Legislativa do Estado.
Ocappuccino: Como você começou a trabalhar com comunicação e política?
Ana Maria Jung: No governo do Alceu Colares. No Palácio Piratini tinha uma Secretária de Comunicação Social e tinha as subdivisões: Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Eu entrei como estagiária de Relações Públicas em 1993, e fiquei até 1995, quando terminou o governo dele e começou o governo Brito. Como me formei em Relações Públicas, no final de 1995, mas continuei estudando Jornalismo, permaneci como estagiária, mas agora como estagiária de Jornalismo. No ultimo ano do governo Brito, 1998, consegui um cargo no Palácio Piratini. Quando eu saí, fui trabalhar na Assessoria de Imprensa Geral da Assembléia Legislativa, prestei assessoria a deputado e prefeito no interior, tive outras experiências.
Ocappuccino: Como é o seu trabalho dentro do Governo do Estado?
Ana Maria Jung: Aqui tem várias editorias. A Governadora tem uma assessoria própria, tem profissionais que são ligados diretamente a ela, que acompanham ela. No caso, eu me incluo nesse perfil. Eu respondo entrevistas, atendo a imprensa, acompanho a governadora - eu também trabalhei na campanha dela. É uma relação mais ligada à autoridade mesmo, mas que envolve questões de Jornalismo e Relações também, que é o relacionamento com a Imprensa, responder as questões que surgem, fazer um atendimento mesmo. E também preparar a autoridade para possíveis conflitos que possam aparecer.
Ocappuccino: Quais as dificuldades e facilidade do seu trabalho?
Ana Maria Jung: A dificuldade é que cada momento é um momento, não é uma coisa estática, previsível. As crises ocorrem na política em todos os sentidos, então você tem que estar sempre atento. Na verdade não seria bem uma dificuldade, mas um desafio, tu estar atento a tudo, a toda mudança, a tudo que está acontecendo, a informação. Estar preparado sempre para atuar em qualquer situação.
Ocappuccino: O que tem de positivo e negativo na Assessoria de Comunicação do Governo do Estado?
Ana Maria Jung: Positivo é a estrutura, tem gente competente, que tem bastante experiência nas suas áreas. A especialização, a experiência das pessoas no que fazem, isso é muito positivo. O que poderia ser diferente para ser melhor, é que como tudo é muito grande e é muito rápida a movimentação das coisas e dos acontecimentos. Então acontece uma enchente lá no interior, acontece um vento (...). É uma estrutura grande, o governo, o estado em si, e não tem como prever certas coisas para poder atuar com mais intensidade, com mais foco. Mas acho que isso não é um defeito, uma falha da comunicação, acho que isso acontece com qualquer estrutura grande e que tem grandes responsabilidades.
Ocappuccino: Como você percebe o trabalho dos profissionais de Relações Públicas na comunicação política?
Ana Maria Jung: Eu acho que têm poucos Relações Públicas, acho que poderia ter muito mais, a profissão de Relações Públicas na política, ela não (...). Até porque sempre existiu uma rixa com os jornalistas no sentido de garantir espaço. Falta clareza do papel dos Relações Públicas, as pessoas confundem muito essa questão do atendimento e reduzem drasticamente a atuação dos Relações Públicas a essa questão do atendimento.
Ocappuccino: O trabalho dos Relações Públicas no Governo do Estado está muito restrito a eventos?
Ana Maria Jung: Eu acho que nem isso, eu acho que na política eles não chegam a atuar nem nisso. Em muitos lugares as pessoas não têm formação de Relações Públicas e atuam em eventos. Acho que a prefeitura talvez tenha alguns, mas no Governo do Estado, por exemplo, eu até nem gostaria de dizer isso, mas não são Relações Públicas. São pessoas que tem formação, são competentes na área de eventos, mas não são Relações Públicas.
Formada em Relações Públicas e Jornalismo pela Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Rio Grande Sul (PUC-RS), Ana Maria Jung integra a equipe de comunicadores que trabalha na Secretaria de Comunicação do Palácio Piratini, sendo responsável pelo assessoramento direto à Governadora Yeda Crusius.
A Relações Públicas, que hoje ocupa um cargo em comissão, começou a trabalhar com comunicação e política em 1993 (como estagiária no próprio Palácio Piratini), já trabalhou com outros governadores, prefeitos e também na Assembléia Legislativa do Estado.
Ocappuccino: Como você começou a trabalhar com comunicação e política?
Ana Maria Jung: No governo do Alceu Colares. No Palácio Piratini tinha uma Secretária de Comunicação Social e tinha as subdivisões: Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Eu entrei como estagiária de Relações Públicas em 1993, e fiquei até 1995, quando terminou o governo dele e começou o governo Brito. Como me formei em Relações Públicas, no final de 1995, mas continuei estudando Jornalismo, permaneci como estagiária, mas agora como estagiária de Jornalismo.
Ocappuccino: Como é o seu trabalho dentro do Governo do Estado?
Ana Maria Jung: Aqui tem várias editorias. A Governadora tem uma assessoria própria, tem profissionais que são ligados diretamente a ela, que acompanham ela. No caso, eu me incluo nesse perfil. Eu respondo entrevistas, atendo a imprensa, acompanho a governadora - eu também trabalhei na campanha dela. É uma relação mais ligada à autoridade mesmo, mas que envolve questões de Jornalismo e Relações também, que é o relacionamento com a Imprensa, responder as questões que surgem, fazer um atendimento mesmo. E também preparar a autoridade para possíveis conflitos que possam aparecer.
Ocappuccino: Quais as dificuldades e facilidade do seu trabalho?
Ana Maria Jung: A dificuldade é que cada momento é um momento, não é uma coisa estática, previsível. As crises ocorrem na política em todos os sentidos, então você tem que estar sempre atento. Na verdade não seria bem uma dificuldade, mas um desafio, tu estar atento a tudo, a toda mudança, a tudo que está acontecendo, a informação. Estar preparado sempre para atuar em qualquer situação.
Ocappuccino: O que tem de positivo e negativo na Assessoria de Comunicação do Governo do Estado?
Ana Maria Jung: Positivo é a estrutura, tem gente competente, que tem bastante experiência nas suas áreas. A especialização, a experiência das pessoas no que fazem, isso é muito positivo. O que poderia ser diferente para ser melhor, é que como tudo é muito grande e é muito rápida a movimentação das coisas e dos acontecimentos. Então acontece uma enchente lá no interior, acontece um vento (...). É uma estrutura grande, o governo, o estado em si, e não tem como prever certas coisas para poder atuar com mais intensidade, com mais foco. Mas acho que isso não é um defeito, uma falha da comunicação, acho que isso acontece com qualquer estrutura grande e que tem grandes responsabilidades.
Ocappuccino: Como você percebe o trabalho dos profissionais de Relações Públicas na comunicação política?
Ana Maria Jung: Eu acho que têm poucos Relações Públicas, acho que poderia ter muito mais, a profissão de Relações Públicas na política, ela não (...). Até porque sempre existiu uma rixa com os jornalistas no sentido de garantir espaço. Falta clareza do papel dos Relações Públicas, as pessoas confundem muito essa questão do atendimento e reduzem drasticamente a atuação dos Relações Públicas a essa questão do atendimento.
Ocappuccino: O trabalho dos Relações Públicas no Governo do Estado está muito restrito a eventos?
Ana Maria Jung: Eu acho que nem isso, eu acho que na política eles não chegam a atuar nem nisso. Em muitos lugares as pessoas não têm formação de Relações Públicas e atuam em eventos. Acho que a prefeitura talvez tenha alguns, mas no Governo do Estado, por exemplo, eu até nem gostaria de dizer isso, mas não são Relações Públicas. São pessoas que tem formação, são competentes na área de eventos, mas não são Relações Públicas.
1 comentários:
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