quinta-feira, 9 de julho de 2009

O saudosismo e a tecnolgia?

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

O papel írá acabar? A Exame edição 945 já mostrou que os boletos bancários estão com os dias contados! Não leremos mais livros, jornais, revistas, não leremos mais nada impresso? Essas perguntas ainda não apresentam respostas, contudo a tecnologia é inevitável. Sentir o cheiro do papel de um velho livro é romântico, saudoso, mas carregar 200, 300 páginas - 1 kg de papel - não é nada poético. Prós e contras, críticas e elogios sempre haverá, contudo, não podemos ser extremistas, pois o desenvolvimento tecnológico é apenas uma ferramenta ao nosso dispor.

Em um mundo cheio de monitores e telas eletrônicas fabricados com cristal líquido, diodos emissores de luz e plasma, com certeza não achamos o papel uma tecnologia revolucionária. A invenção do papel pelos chineses, em 105 d.C., porém, mudou para sempre a maneira como o mundo se comunica. Sem ele, os livros ainda seriam impressos em pergaminhos de seda que somente alguns beneficiados podiam comprar, o que restringia muito a transmissão de informação. E agora? Até uns cinco anos atrás, livros eletrônicos eram uma idéia que ninguém levaria a sério. Afinal, quem trocaria o bom e velho papel por uma tela de computador? Muitas vezes, inclusive, imprimos textos longos, pois ler no monitor cansa muito mais. Mas a tecnologia evoluiu e gigantes do mercado estão escrevendo um novo capítulo da história do livro.

Um vídeo (de 6min e 39 seg) que ilustra bem toda esta transformação é da coluna Conecte (que sou verdadeiro fã) do Jornal da Globo. Também admito que sou fã da beleza da Cristiane Pelajo. Acompanhe abaixo:



Mas é tudo preto e branco?!?! Não! E o livro eletrônico com tela colorida já sai por US$ 1 mil no Japão.

6 comentários:

Mano Delazeri 9 de julho de 2009 às 23:07  

difícil imaginar um futuro onde esses equipamentos serão comuns, mas eles estão entrando cada vez mais no nosso dia a dia

A Bordo da Comunicação 10 de julho de 2009 às 15:01  

Será que todos os médicos não terão mais contados com os pacientes?!
Algumas mudanças eu pago para ver!
Não as imagino nem em 1 milhão de anos...

Lari Reis 10 de julho de 2009 às 16:21  

Eu prefiro o papel. Mil vezes o papel. Mesmo tentando ser uma pessoa ecológicamente correta, acho tão ruim ler as coisas no computador! É desgastante. Prefiro o palpável, o com cheiro! Livro pela internet nem parece livro!
Às vezes, detesto e temo essas novas tecnologias!

Mauro Segura 10 de julho de 2009 às 19:26  

Excelente post e excelente vídeo. Não vou resistir. Vou escrever sobre o tema em meu blog pois tenho um ponto de vista a respeito. Valeu!!!
Mauro Segura.
www.aquintaonda.blogspot.com

Ocappuccino.com 10 de julho de 2009 às 20:13  

Obrigado pessoal pelos comentários.

Lari, a questão é que o livro eletronico não é um computador e acredito que no futuro será uma folha de plástico maleavel e a tinta eletronica propricia uma leitura muito mais agradavel do que o monitor, mas claro que o charme do papel é inquestionável.

Mateus d'Ocappuccino

Joanna 11 de julho de 2009 às 16:25  

Eu também nao consigo imaginar todo mundo com esse livro eletronico no futuro!
eu admito que leio muitos jornais pela internet mesmo, mas livros tem que ser no papel, eu acho muito melhor!

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