sábado, 24 de julho de 2010

Mais do que festinha, Evento como Ferramenta de Comunicação em Suporte da Imagem Institucional.

sábado | 24 de julho de 2010

Me encanta a ideia de como é bom chegar num espaço onde você pode ter certeza que todos ali estão falando a mesma língua que você, não é legal essa coisa de ciberespaço?

Muito bem, o assunto deste sábado é algo que todo mundo gosta, principalmente no final de semna: É FESTA UHH! Opa! Já podemos abrir parênteses de que (fazer Festinha não é realizar Evento) não é? Algum RP aí discorda? Por essa razão o tema da minha monografia é estudar um pouco mais sobre essa atividade tão gostosa que são os eventos. É uma escolha muito pessoal por que em toda minha vida eu sempre tive uma ligação com eventos e a primeira delas foi quando trabalhava como monitor de recreação!

Bem, o tema é literalmente um texto: Eventos: Ferramenta de Comunicação em Suporte da Imagem Institucional...UFA! Cansei, afinal aprendemos o tempo todo que RP’s devem ser dinâmicos e quando chega a hora de escrever a monografia queremos sintetizar TUDO! Adelante...

Na minha tese vou estudar a prática de eventos como ferramenta de comunicação e provar sua eficácia quando utilizada de forma estratégica pelas organizações. Com algumas pitadas da história das civilizações antigas e a maneira como elas realizavam o cerimonial e para quais finalidades, o objetivo dessa abordagem é transmitir a idéia de que os eventos são instrumentos que evidenciam aspectos culturais singulares.

Quando falamos em aspectos culturais, temos que falar obrigatoriamente de cultura organizacional. E na minha mono vou junto com Gaudêncio Torquato pensar este conceito > toda a comunicação alinhada da organização com os públicos. O trabalho vai reforçar que a cultura é o fator que defende a imagem institucional, mas, nós sabemos que não se alcança nenhum resultado sem o tal de #planejamentoestrategico para a área de comunicação.

O planejamento é a base para a elaboração de sistemas de comunicação excelente em todos os âmbitos e púbicos (públicos que levarão a classificação do imortal Fábio França: interno, externo ou misto). E o papel principal do planejamento para as Relações Públicas é cuidar da imagem das organizações a partir do relacionamento que ela cria, e deve manter, com os grupos que influenciam em suas decisões, como defende Margarida Kunsch.

Partindo da ideia de Cristina Giacomo, autora do Tudo Acaba em Festa, pretendo trabalhar o conceito de que as Relações Públicas são um cargo administrativo dentro das organizações e, como tal, devem fazer parte do processo de planejamento que envolve os públicos a fim de integrar-los dentro de uma ideia ou ação. Estes são 2 pontos que vou focar: 1. a função administrativa do RP e 2. a importância do evento estar inserido no planejamento como uma ferramenta estratégica e não como uma atividade isolada.

Vivemos a cultura da convergência e é com Henri Jenskins que vou apresentar o evento como uma atividade de interação da organização com os seus públicos. Como Relações Públicas temos o dever de saber que o evento não é só contratar um buffet, enviar convites, reservar lugares para as autoridades e fazer check list. É muito mais do que isso, é uma ferramenta interativa, é uma fonte direta de informação com inúmeras oportunidades como as de conquistar novos públicos, fechar novos negócios lucrativos, promover motivação interna, proporcionar experiências ao consumidor e, enfim, oferecer suporte a imagem institucional.

As novas mídias, com seu desenvolvimento contínuo, também serão - C L A R O - assunto do meu TCC. Sou obrigado a falar da importância dos eventos convergirem aos diversos canais de comunicação e a tendência das organizações ao seguirem esta nova ordem.

#3dicas:
1. Visitem o blog da nossa mestra Cristina Di Giacomo
2. E o pessoal do A Bordo da Comunicação manda muito bem o/
3. Este vídeo esclarece quem deve ser responsável pela prática de eventos
_ _ _

9 comentários:

Rodrigo Cogo 24 de julho de 2010 às 13:16  

Acho sempre pertinente o resgate da importância dos eventos como processo de comunicação institucional e sua força como proposta digirida de interface. Até porque, diante de alguns preconceitos correntes no passado (como "fazedor de festinha"), o relações públicas parece que estava renunciando ao seu importante espaço neste segmento de trabalho. Tanto que este relaxamento abriu caminho para outras profissões trabalharem com muita frequência (e inclusive êxito) nesta seara, como os bacharéis em Turismo e os formados em Secretariado Executivo.

Mas daí a questão é o que penso que o post se propôs a refletir: não é organizar um evento (como técnica), é sim o porquê organizar um evento (como estratégia planejada). Não se trata de recorrer a um check-list, que qualquer pessoa com cérebro pode desempenhar, mas sim escolher a estratégia, posicioná-la dentro dos esforços de comunicação feitos pela organização.

Evento pra mim é transcendência do mundo duro do trabalho, para envolver públicos de interesse em atmosfera de encantamento, de entretenimento, de conhecimento, de vivência. De toda maneira, também acho que os relações públicas tem muito a aprender com o universo do marketing promocional, no Brasil organizado pela www.ampro.com.br .

Stefano Demarchi 25 de julho de 2010 às 23:17  

Está correto o Rodrigo Cogo.
Você colocou muito bem a questão. O trabalho procura realmente defender a função administrativa do RP, e logo o evento como uma ferramenta estratégica, planejada.

Recorrer ao check list não é algo restrito ao RP, mas porém pode-se defender que o RP seria o mais qualificado para realização da prática, sem desconsiderar o mérito dos profissionais das outras áreas, pois também concordo que podemos aprender muito com outras áreas.

Acredito que este "relaxamento" que você colocou é importante. Podemos recuperar a imagem real do RP e essa posição administrativa a partir do momento em que defendemos o nosso diferencial e isso precisa partir de nós, os futuros profissionais.

Eu sou da idéia que Marketing e Relações Públicas trabalham juntas. Afinal o RP cuida dos públicos com as organizações e o MKT seria Produto/Marca com Público.

Porém Waldir Gutierrez coloca de forma mais interessante.

http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/relacoespublicas/teoriaseconceitos/0271.pdf

Stefano Demarchi 26 de julho de 2010 às 10:58  

Ótima abordagem!

Unknown 26 de julho de 2010 às 11:05  

É verdade Stéfano,
fico muito irritado quando dizem que RP faz "festinha".
O evento quando é bem organizado estratégicamente vai muito além disso.
Estou vou para o 5 período de RP, e vou ter materia de cerimonial e eventos. Estou muito ancioso e com muita expectativa.
abraços

Ocappuccino.com 26 de julho de 2010 às 11:06  

Li recentemente o livro Transmarketing do imortal professor Fortes. Ele fala mais ou menos assim 'marketing cria canais de venda' e 'relações públicas cria canais de relacionamento' e os dois são complementares sim.

Concordo também com todo o texto e vejo que este TCC vai ter muita repercussão.

Obrigado Stéfano.

Mateus
@ocappuccino

Stefano Demarchi 26 de julho de 2010 às 13:26  

Tiago,
entendo o seu sua irritação mas, eu ouvi recentemente que é uma "besteira pensar em reserva de mercado" para nós RP's e nem para as outras áreas por isso cito que nós os futuros profissionais de Relações Públicas é quem devemos enaltecer o nosso diferencial, pois isso é o que será relevante no mercado e pode melhorar nossa condição.
Esta era minha matéria favorita!
abraço
S

Stefano Demarchi 26 de julho de 2010 às 13:29  

haha opa faltou a palavra "recalque" em entendo o seu...rs

Stefano Demarchi 26 de julho de 2010 às 13:32  

Não por isso Mateus,

Obrigado a você pelo
convite para tomar
um Cappuccino!

Abraço,
S

Stefano Demarchi 26 de julho de 2010 às 13:32  

Não por isso Mateus,

Obrigado a você pelo
convite para tomar
um Cappuccino!

Abraço,
S

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