Ode ao colega descomprometido.
sexta-feira | 7 de maio de 2010
“Uma organização é mais forte quando as pessoas estão dispostas a agir em conjunto, e não trabalhando com objetivos distintos.Essa frase da Carly Fiorina parece óbvia, mas que se anuncie nos comentários aquele que nunca teve um colega mala que não colabora em nada na sua empresa e que só sabe puxar o saco do chefe, e que você não agüenta de jeito nenhum. Quem nunca presenciou uma disputa entre vendedoras para atender o próximo cliente? (
Todas as pessoas são diferentes, sempre vai existir alguma particularidade que diferencia uma da outra. Mas, quando estão unidas por uma empresa elas devem ter uma visão clara do objetivo em comum: fazer a empresa crescer. Cada pessoa da sua maneira, seja vendendo mais, seja cuidando da limpeza com mais capricho, seja zelando pela segurança dela ou controlando as finanças com muito cuidado.
As situações apresentadas no primeiro parágrafo são bem típicas, e elas têm em comum exatamente o oposto da afirmação acima. Essas pessoas trabalham com individualidade, não sabem ser uma equipe, elas não sabem atuar com sinergia.
Sinergia significa cooperação ou esforços simultâneos de vários fatores que contribuem para a realização de uma função ou objetivo em comum. Em outras palavras, significa que o todo é maior do que a soma das partes. É o trabalho em equipe, é a criação conjunta. É a forma de valorizar e encontrar as diferenças das pessoas, pois cada qual possui algo valioso para acrescentar. É não concordar com ideias alheias, mas reconhecer e compreender a linha de pensamento.
Muitas vezes essa falta de sinergia nas empresas pode ser fruto da falta de diálogo, de comunicação. A comunicação, neste caso, é fundamental, pois as empresas são entidades abstratas. As pessoas não fazem negócios com uma empresa, mas sim com as pessoas que representam aquela empresa. Então, todos devem possuir a mesma sintonia, o mesmo objetivo.
Trabalhar as diferenças entre as pessoas, para tornar um ambiente harmônico é uma das ações que um relações públicas deve orientar. É fazer com que as pessoas saibam que a camisa da empresa está grudada nelas. Que elas são uma equipe e devem trabalhar como tal para que no final todos saiam ganhando.
Uma tarefa nada fácil, as emoções humanas são tão complexas que não há nenhuma regra para lidar com elas. Por mais que muitos digam que não deixam o pessoal se misturar com o profissional, é percebível quando uma pessoa não gosta de outra. E isso pode se tornar um problema para uma equipe.
Esteja na posição de funcionário ou de empresário, sempre procure saber (ou informar) qual o objetivo atual da empresa. Se na sua empresa a sinergia não existe, comece por você, busque ter isso. Trate bem seus colegas e demonstre o coleguismo aos seus clientes, as coisas vão fluir bem melhor. Lembre que todos estão com a mesma camisa, aos olhos dos clientes, todos são iguais, e iguais devem ser a apresentação e o respeito dentro da empresa.
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2 comentários:
Oi Fê. Texto bom, pra mim essa frase resume muito bem: "As pessoas não fazem negócios com uma empresa, mas sim com as pessoas que representam aquela empresa." Na empresa que estou hoje, tento implementar este pensamento, mas por ser muito política, institucional, está muito difícil.
Depois de ler o teu texto fui pesquisar mais material. Encontrei este artigo que saiu na HSM em 1992. É velhinho mas é um bom material > http://br.hsmglobal.com/adjuntos/14/documentos/000/060/0000060978.pdf
MATEUS
Acredito que,antes de saber por que aquele funcionário não está engajado nas políticas e práticas da empresa, deve-se procurar saber por que essa empresa não está engajando este funcionário. Antes de tudo, o funcionário deve se moldar ao que a empresa quer que ele represente, então se ele está indo contra esse viés, é por que o problema começou desde lá de cima, ou seja, da gerência e seu modo de orientar seus próprios funcionários.
Mas, claro, como tudo tem dois lados da moeda, o problema pode ser exclusivamente com aquele funcionário. E isso é uma questão que deve ser resolvida e envolver todos da empresa!
Muito bom o texto!
Grande abraço, Juliana - uniRP
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