Reinventando a publicidade digital.
Por Amanda Barrin, estudante de Publicidade e Propaganda da PUCRS
Amanda Barrin, 21 anos, 7º semestre de PP na PUCRS, totalmente
fascinada pela comunicação digital e pelas soluções de criadas pela
publicidade para esse meio. Além de ter um pézinho no passado, adora
futricar a história da publicidade e traçar parâmetros com o que nos
espera no futuro, uma vanguardista 'especuladora'. Atualmente trabalha
em uma assessoria de comunicação, o que a deixa sempre antenada no que
está acontecendo, gosta muito do que faz e é uma comunicadora utópica.
Além disso tudo é a nova colaboradora d'Ocappuccino.com
Falar em conteúdos multiplataforma pode parecer chover no molhado, em tempos da tão falada revolução digital, mas não é. Por anos a fio a comunicação social acontecia somente em meios tradicionais, revistas, livros, jornais, TV, rádio e etc. Onde o emissor mandava a mensagem pra milhões de receptores e esperava que eles a absorvessem de maneira uniforme, como sugere a teoria da Agulha Hipodérmica. A publicidade estava acomodada a esses moldes. E a partir daí a maionese desandou. Os jovens já não vêem tanta televisão, preferem passar horas a fio em redes sociais como Twiiter e Orkut, que também revolucionaram a comunicação interpessoal. Hoje não se vai mais à casa de alguém para chamar para uma balada, se manda um SMS, deixa um scrap, marca por MSN. As coisas ficaram muito mais simples e complexas. Temos aí a primeira das muitas contradições do assunto. O velho dilema de Tostines (tostines é mais vendido porque é fresquinho, ou é mais fresquinho porque é o mais vendido?). A comunicação digital aumenta ou diminui distancias é um exemplo claro de que os tempos mudaram.
Hoje pessoas se conhecem e acabam se casando ou criando uma grande amizade por conta dessas redes sociais. Foi-se o tempo em que se perguntava se relacionamentos começados pela internet dariam certo, isso já é habitual, faz parte do curso natural das coisas. Segundo o IBOPE (julho 2009) os brasileiros passaram mais de 71 horas on-line no mês de julho, e a DATAFOLHA (junho 2009) diz que 91% dos internautas usam a internet para se relacionar com outras pessoas. Mas se nós comunicadores, e mais especificamente publicitários, estamos carecas de saber isso, porque é tão difícil usar esse meio para a publicidade. O máximo que conseguimos é um banner no Orkut, links patrocinados, viral (quando dá certo), aba no MSN. É verdade que o Twitter vem revolucionando o relacionamento das empresas com o consumidor, mas ainda assim. Ferramentas como a Blip.fm, que vem se popularizando entre usuários do Twitter, e a mais nova Blip.tv, têm sido muito mal aproveitados pelo meio. Há pouco tempo a TV Terra, outra TV on-line que tem filmes, seriados, noticias ao bel prazer do usuário, começou a inserir pequenos comerciais que variam entre cinco e 30 segundos antes de sua programação. Mas ainda assim não estão dando resultado esperado, pois irrita o espectador.
O grande barato desses sites é que o usuário se torna DJ, VJ, o próprio Silvio Santos montando a sua programação de TV, ao mesmo tempo em que gera, consome conteúdo. Agora cabe a nós, nova geração da comunicação, totalmente inserida nesse mundo digital, acharmos meios para atingir esse novo público, do qual fizemos parte. Complicado, não?!
20 comentários:
Cara, parabéns pelo post! Além de muito completo eu concordo com o ponto de vista de vocês. Temos que pensar em nossa própria reação frente aos novos modelos, pois somos criadores e consumidores dessas mídias.
Abraços,
André Rafanhin
pitaco.com.br
Não acho tão complicado assim.. Acho que devemos esperar o curso natural das coisas, fazer com que se torne hábito e existam profissionais capacitados, criativos e sedentos de procurar novos meios de atrair seu público e enviar sua mensagem.
Parabéns pela nova colaboradora do blog.
Abraços
Fabio Procópio
Ninguém mais acredita em flyer, banner, cartaz, carro de som. Todos dizem a mesma coisa: "O nosso produto é o melhor!", "Nos temos o melhor preço", "Qualidade você só encontra aqui". A verdade que a industrialização e as novas tecnologias deixou a todos os produtos do mesmo seguimento muito parecidos. Tenho certeza, que em um teste cego, 90% das pessoas não saberiam diferencias Coca Cola da Pepsi. Por isso que acredito do conceito de agregar valor a marca. Esse acaba sendo, na maioria das vezes, o "unico" diferencial dos produtos.
para fomentar o assunto: 'durante doze semanas, campanhas de publicidade on-line com um alcance médio de 40% do seu segmento objetivo elevaram as vendas varejistas das marcas divulgadas em média de 9%. Ao mesmo tempo, anúncios de mesmas marcas na TV resultaram num aumento de 8%.'
Segue o link para leitura de um texto:
http://www.osnumerosdainternet.com.br/publicidade-on-line-com-efeito-off-line/
mateus
Interessante o post... mas tem dados onde mostrem que não estão dando resultado esperados?
E gostaria também de saber, porque é difícil usar esse meio pra divulgar algum produto ou serviço.
E também gostaria se fosse possível onde tem a informação de que as pessoas acham "chatos" os 30 segundos de propaganda em videos do Terra/Globo.com e afins.
Obriado!
Felipe
E agora comentando sobre "num teste cego saber se é coca ou pepsi", como o Max falou.
Em 1975, a Pepsi fez isso. Uma campanha chamada "Pepsi Challenge". Não pedia pras pessoas diferenciar uma da outra, mas ao menos dizer qual preferia e mais da metade disse preferir Pepsi. Mas todos sabem que a Coca sempre esteve na frente na maioria dos mercados consumidores. Isso porque num teste desses, dizem que pela Pepsi ser mais doce, as pessoas tendem a gostar mais (é apenas um gole né).
Mas a Coca tem uma marca mais forte e um apelo mais emocional (só ver as propagandas do Natal, por exemplo) que a Pepsi.
E pesquisas feitas com a idéia do Neuromarketing, mostraram que ao saber que estava bebendo Coca, a área do cérebro ligada a razão foi "amenizada" pela que lida com emoções.
Primeiro parabéns Amanda, pelo post e por ser a nova colaboradora.
Também acho complicado isso. É difícil saber, como e qual ferramenta usar para atender e chegar até o público.
Abs.
Maira - MakeCom
Felipe. Muito pelo contrário, as pesquisas demonstram que o banner e a propaganda de vídeos na internet está gerando muitos lucros e absorvendo muita verba dos outros - bastar ver no link http://www.osnumerosdainternet.com.br/midia-online-faturou-r-16-bilhao-em-2008/ - meios (tv, jornal, revista). Mas concordo que é preciso reiventar a publicidade digital, sair do mesmo, sair do banner (apesar que ele dá tão certo que agora está sendo copiado pela tv, veja no link http://www.osnumerosdainternet.com.br/banners-interativos-entram-na-tv-americana/) e sair também do vídeo que também está sendo incorporado por outro meio off, a revista, leia no link http://www.adnews.com.br/publicidade.php?id=94037
Ou seja, os meios tracidionais parecem estar se reiventando mais do que a internet.
Olha, particularmente não clico em banners (apesar de pesquisas afirmarem que eles também dão resultado mesmo sem serem clicados) e considero a propaganda antes de vídeos intrusiva, pois não clico no play para ver publicidade e sim para ver o conteúdo do vídeo. E sinceramente não sei como deve ser este reivento, pois se soubesse estaria ganhando premio em cannes.
Abraços, mateus
Mateus, ao ler o texto eu tinha entendido que a critica maior era reinventar porque nao estava dando resultados esperados...
Ja leu ou ouviu falar do livro Citizen Marketers? Bom, a ideia do livro eh discutir as ameacas e oportunidades da propaganda e divulgacao de marcas/produtos por parte de pessoas que o fazem sem querer nada em troca, simplesmente por se identificar.
E os casos todos tem em comum o uso da internet pra tal (blogs, videos, comunidades...). Talvez, ai esteja o futuro da publicidade na internet. Utilizando a criatividade das pessoas que estao dispostas a divulgar e criar algo por se sentir ligados a marca/produto.
Um dos exemplos, eh um caso onde os desenvolvedores do Mozilla, fizeram um concurso para seus usuarios criarem uma propaganda pra eles.
Ja existem empresas que pagam blogueiros pra falar bem de seus produtos/servicos... mas no caso do livro Citizen Marketers, sao pessoas sem nenhuma ligacao ou recompensa previa que fazem esse trabalho.
Felipe.
Ah, Mateus... comentei la o teu comentario no meu blog!
Valeu!
Bah, naõ conheço este livro, há uma versão on line em pdf? hehehehhe
Abraços,
Mateus
Mateus, agora sim meu comentario esta feito la no meu blog. Tem tambem um post novo sobre o Citizen Marketers.
E da uma olhada nesse link:
http://www.nytimes.com/2009/09/18/technology/internet/18exchange.html?_r=1&src=twt&twt=nytimes
Valeu!
Felipe
Seja bem vinda a equipe do ocappuccino Amanda.
A criação e o planejamento para atingir o público é bem complicado, por isso para mim é importante a integração de diversas áreas da comunicação, juntos o trabalho fica mais fácil.
Abraços,
Cibele
Felipe, legal o artigo que você colocou, achei interessante esta parte (+- assim):
"Mas tanto em publicidade gráfica e nos intercâmbios de publicidade, o Google encontra-se no papel do estranho oprimido. Como um dos maiores publishers da Web, e um vendedor de anúncios em uma rede de sites de topo como o eBay e centenas de jornais, o Yahoo é o rei do negócio de publicidade gráfica."
Não sabia desta proporção, o meu posicionamento é igual ao do Mateus, eu não clico em banner, mas pelo visto o percentual é grande.
Abraços,
Cibele
Legal este novo projeto do Google, é tipo uma web 3.0 dos banners.
E sabem do pior hehehehe que banner funciona mesmo quando não é clicado, vejam http://www.osnumerosdainternet.com.br/publicidade-na-web-funciona-mesmo-quando-nao-e-clicada/
mateus
ja que o pessoal esta falando sobre publicidade espontânea adianto a dica de uma nova rede de relacionamento que apresentarei
no meu próximo post
www.drimio.com
lançada no mês passado, ela se baseia em juntar os usuários que se identificam com a mesma marca
estou fazendo uma analize completa dessa nova rede e logo vou colocar aqui no blog
Mano Delazeri
Mano, adoro suas indicações, se vai fazer um post, nem vou olhar agora a nova rede. Quero ler a sua explicação primeiro. rs
Abraços,
Cibele
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