segunda-feira, 27 de abril de 2009

Soluções.

Por Tainá Bucker, estudante de Relações Públicas da Univates


Sinceramente eu acho que esta palavra já deveria vir junto com nosso sobrenome. Sabem porquê? Porque somos criados para resolver problemas, ou seja, arranjar soluções. Mas por incrível que pareça, acabamos dando uma importância excessiva aos problemas ao invés de nos focarmos nas soluções. Estou certa?

Criar problemas é fácil. Arrumar soluções nem tanto. Vivemos envolvidos em tantos deles que esquecemos do lado positivo das coisas. Semana retrasada tive a oportunidade de participar de um grande Congresso, onde um dos conferencistas abordou este tema, me fazendo sair de lá completamente consciente de que nossa mais importante missão em nossos trabalhos é a constante busca por soluções. Somos pagos para arranjar soluções e não para trazer mais problemas para a organização.

Na condição de colaboradores, devemos ter como foco principal, independente da função que executamos, a caça por soluções práticas e eficientes para aquelas dificuldades que vão aparecendo ao longo de cada dia. Quando recebermos uma tarefa e ela se mostrar mais complexa do que imaginávamos, devemos nos esforçar um pouco mais do que o normal, para que a solução se mostre cada vez mais próxima da gente. Pois que ela existe, existe, depende de nós, encontrá-la ou não.

Muitas empresas tem como slogan soluções em.... Pois bem, mas será que elas de fato, solucionam os problemas de seus clientes? Acredito que é o que menos fazem. Mas o slogan está lá, imponente e brilhante na fachada do estabelecimento. E daí? De que adianta investir numa publicidade agressiva se você já sabe que não vai poder cumprir com o que promete? Cuidado com as falsas soluções... Não pensem que é fácil arrumar soluções mirabolantes para tudo. Mas tentar já é um bom começo, e o primeiro passo é sempre o mais difícil. Antes de pedir ajuda pra alguém, tente primeiro, fazer sozinho.

Não raro duvidamos da nossa própria capacidade. E isto me preocupa. Temos que acreditar. Crer que somos capazes de fazer acontecer! Temos o péssimo costume de pedir ajuda antes de tentar fazer as coisas. Esta ordem dos fatores deve mudar e consequentemente o rendimento de qualquer equipe aumentará, no momento em que todos os membros, entenderem o grande compromisso que é esta busca pelas soluções e o quanto isto pode facilitá-los nas suas atividades.

Aprendi também que tudo na vida tem solução. Absolutamente tudo. Basta estarmos dispostos a ir em busca delas e não esperar por soluções prontas, ao menos que você esteja disposto a pagar alguém que possa resolver os problemas pra você. O que eu acho um desperdício de dinheiro, pois temos mentes muito preguiçosas e mal acostumadas com coisas prontas, ou semi-prontas. E nunca esqueçam, que pelo que me consta, ainda continuamos com apenas 15% de aproveitamento do nosso cérebro, o que significa que provavelmente aquelas soluções que achamos impossíveis, estão localizadas dentro dos 85% restantes. Vamos procurar por elas?

Penso que devemos nos sentir vitoriosos se chegarmos ao final de mais um dia e tivermos acabado com todos aqueles bilhetinhos que nos deixam em cima da mesa, com todos os itens da agenda, retornado à todas as ligações e enfim, termos resolvido todas as pendências que a nós chegaram. Se tivermos o mérito de encerrarmos nossas atividades e irmos pra casa com a sensação do dever cumprido, já podemos nos considerar vitoriosos. Seja autosuficiente, busque, crie, reinvente as suas soluções. Não há uma maneira única de fazer as coisas. Vários caminhos podem levar ao mesmo lugar. Solucione-se!

3 comentários:

Simone Anjos 27 de abril de 2009 às 14:18  

Parabéns Tainá pelo seu post. Você conseguiu traduzir em palavras atitudes que tomamos, muitas vezes, já por hábito, de colocarmos dificuldades em tudo, sem antes mesmo analisarmos o cenário da situação. É mais cômodo, né?
O seu artigo remeteu-nos à reunião que tivemos hoje cedo (27/04) com o nosso superior, que abordou exatamente esse fato que ocorre em quase todos os setores da empresa. Na primeira dificuldade que aparece, a pessoa coloca-se na defensiva e diz: “isso é com fulano, no setor tal”, sem antes estudar o assunto e tentar solucionar, sem precisar mandar o cliente para outro local.
(Ressaltamos aqui, que ser proativo deve ser a tônica de todos os profissionais, não apenas do RRPP.)
Podemos exemplificar com a realidade da nossa empresa: As vezes, uma atitude como um simples telefonema ou a utilização adequada de uma ferramenta como a intranet já possibilitaria, como diz a Tainá: “caçar soluções práticas e eficientes para aquelas dificuldades que vão aparecendo ao longo de cada dia”.
É isso aí garota, não custa nada lembrar ou relembrar: “Somos pagos para arranjar soluções e não para trazer mais problemas para a organização”.
Abraços,

Teteu 27 de abril de 2009 às 21:27  

Em qualquer atividade pessoas proativas são mais valorizadas, mas parece que TODO RP é obrigado a ser. Alias, os chefes nunca querem explicações, querem sempre soluções. Eu já aprendi neste pouco tempo de atuação em estágios a falar sempre com confiança dos assuntos, nem que nao saiba na hora do que se trata ou nao se tenha certeza, mas para passar uma imagem confiante e para ganhar tempo e buscar a SOLUÇÃO em seguida.

Belo post, um beijo do Teteu.

Tainá (taina@msbnet.com.br) 27 de abril de 2009 às 23:13  

É isso aí, o mundo precisa de pessoas como nós, que não tem preguiça nem medo de expressar o que pensam e que tiram um tempinho para fazer um "post" e lutar por uma sociedade mais evoluída em termos de trabalho. E não digo isso porque somos seres advindos da comunicação, mas porque realmente as organizações carecem de soluções e destilkam problemas. Vamos nos solucionar galera. Abração

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