quinta-feira, 29 de julho de 2010

Feed me, Ocappuccino. > #historiasrp

sexta-feira | 30 de julho de 2010

Você se alimenta de Ocappuccino, Belle? Sim, de certa forma, sim!

Antes do dia 24 de julho de 2009 eu me alimentava d’Ocappuccino, me alimentava de informações. Depois desse dia, passei também a alimentar as pessoas com bom conteúdo, assim como o Ocappuccino sempre fez.

E como tudo começou? Posso falar que o título do post foi também um trocadilho. Feed, o meu primeiro contato com a equipe deste blog, foi porque eu não sabia colocar o feed no meu blog. É até engraçado relembrar, mas, no dia 13 de julho de 2009, entrei em contato com o Mateus, um dos administradores do blog, começamos a conversar sobre algumas dúvidas que eu tinha, principalmente a de colocar o feed no meu blog. Os e-mails eram gigantes e, pasmem, nunca tive paciência para mexer com HTML; qualquer coisa que inicie com < tenha br no meio e termine com >, já é muito para a minha cabeça. Então, depois de ler a explicação do Mateus, algo como vai nos códigos e procura assim... Este algo assim era um monte de códigos (xiiii!), me perdi toda e logo ele perguntou se eu confiava em dar a senha do A Bordo da Comunicação para ele. A confiança apareceu de supetão logo no quinto e-mail, e demorou quatro dias, exatos dez e-mails para que eu recebesse o convite para ser colaboradora do Ocappuccino.

Rápido, não? Sim, muito rápido. Dia 24 de julho, comecei a colaborar com Ocappuccino. Olhem meu primeiro post – Inovar e fidelizar é um compromisso. Acho que eu já estava prevendo algo com esse título. Ainda trago muitas inovações para Ocappuccino, assim como a equipe me agregou em muita coisa. Como disse a Fernanda na #historiasrp dela, eu que juntei a galera toda em um e-mail, fiz um amigo secreto meio furado, onde a equipe realmente se conheceu. Viramos oficialmente mais que colaboradoras, que falavam somente com o Mateus; viramos as cappuccinas – as meninas que deixam esses três administradores de cabelo em pé quando começamos a dar pitacos por e-mail.

Foi no Ocappuccino que ganhei uma irmãzinha, ex-colaboradora deste blog, a Bruna Franco.

Conheço cada um da equipe como ninguém, mas a maior ligação é com Amanda. Por causa de uma indicação dela e uma maluquice do Max, comecei a namorar um guri de Porto Alegre, fui várias vezes para a terra natal do Ocappuccino, conheço pessoalmente quase toda esse equipe querida. Também tem a Alana, que conheci pessoalmente e me apaixonei.

Ah, já perceberam que eu ficaria horas aqui contando a minha história com o Ocappuccino, né?

Mas acho melhor parar por aqui. Só um último detalhe: esta semana fiz um ano de Ocappuccino. Então, aproveitando, quero agradecer a oportunidade de ter crescido com este blog neste período.
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* * * Este texto faz parte da #historiasrp.

Um namoro longo. > #historiasrp

quinta-feira | 29 de julho de 2010

Bom, nesta semana de posts temáticos sobre a história do blog, venho contar o meu rolo com Ocappuccino. Acompanho o blog desde seu lançamento, pois os idealizadores são meus colegas de FABICO – a Faculdade de Comunicação da UFRGS. Lembro do início, dos entraves burocráticos por causa do nome (a Faculdade possuía uma revista com este nome), os desafios de fazer um blog que se tornasse referência para os estudantes de relações públicas da UFRGS.

Mas o filhote saiu do ninho – e como saiu!, atingindo alunos, professores e profissionais de comunicação de todo o país, adquirindo grande relevância no cenário nacional e, mais importante que tudo, estimulando a reflexão em torno da nossa área.

Meu namoro com Ocappuccino começou lá no início, quando o blog era ainda era um embrião, e fiz alguns posts pontuais, aqui e ali. Mas por uma série de motivos a parceria nunca engrenava: tempo, disposição, enfim. Mas a troca de olhares permaneceu e, à medida que comecei a escrever para outros blogs (como Dossiê Alex Primo e Mídias Sociais), adquiri o hábito de escrever (que, para quem não bloga, eu garanto: é difícil acertar um ritmo de leitura e informação, organização mental e produção escrita). E aí decidimos assumir esse rolo em novembro de 2009, quando oficialmente me tornei uma cappuccina, e passei a integrar esse time de estudantes e profissionais que fazem com que o blog sempre esteja por dentro das principais tendências da área de relações públicas, e suas intersecções com as outras áreas de conhecimento.

No texto de terça-feira, a Fernanda falou sobre as interações na rede, como acabamos conversando com várias pessoas que admiramos, conhecendo gente nova e interessante. Concordo plenamente, e este é o tema de um dos posts que eu mais gostei de escrever aqui no blog: a tradução de The Future is Networks, da Venessa Miemis. Sempre incentivo as pessoas a escreverem suas opiniões, seja em blogs próprios ou blogs coletivos, ou até mesmo no Twitter, pois tenho uma teoria: às vezes, só conheço minha própria opinião sobre determinado assunto depois que organizei a cabeça para poder escrevê-la.

Um outro assunto que gosto de abordar é a força oculta das redes sociais. Acredito que, além de uma maneira de compartilhar informação e interagir com pessoas interessantes, escrever é uma maneira de se auto-conhecer, descobrir nossos potenciais e ampliar nossos círculos sociais. E agradeço ao Ocappuccino por ter a oportunidade de fazer parte dessa equipe :)
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* * * Este texto faz parte da #historiasrp.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Escrevia n'Ocappuccino antes dele ser um blog. > #historiasrp

quarta-feira | 28 de julho de 2010

Minha história com o Ocappuccino já é de longa data, para falar a verdade, quando ele ainda não era um blog.

Sim, meus caros leitores, Ocappucino começou como uma revista, produzida pelos alunos das disciplinas Redação em Relações Públicas III e IV da UFRGS. E eu estava lá, ajudando, inclusive, a criar o nome.

A História do Ocappuccino

Tudo começou quando a professora da disciplina de Redação em RP III, na qual eu estava cursando, entrou na sala de aula e disse que uma das tarefas daquele semestre seria ajudar a criar uma revista de Relações Públicas em parceria com a turma de Redação em RP IV.

Começamos com um brainstorm para elegermos um nome. (Imaginem 25 estudantes de Comunicação, aproximadamente, falando sem parar para tentar colocar nome numa revista! Jeeesus!) E, após muitas sugestões – algumas loucas outras nem tanto – saiu a palavra Cappuccino. Para quem ainda não entendeu a moral do nome: ele satiriza a antiga e distorcida imagem do estagiário e profissional de RP, que, numa percepção errada e ignorante só sabia fazer festas, encher balão e servir cafezinho.

Após a escolha do nome, passamos algumas aulas planejando a pauta e produzindo os primeiros textos. Como a verba para a impressão era curta, a tiragem foi pequena (1.000 exemplares, se não me engano) e as edições acabaram super rápido. Apesar disso, conseguimos enviar algumas para outras faculdades de Comunicação no RS.

No semestre seguinte (2007/2) ainda participei da 2ª edição, agora com mais foco na produção das matérias. A que ajudei a produzir falava sobre relações públicas em hospitais (Hoje, trabalho no setor de Marketing de um hospital. Será coincidência ou destino?).

A Minha História

A minha identificação com relações públicas começou no colégio, quando tomava a frente de algumas ações, ajudava o Grêmio Estudantil a entrar nas salas de aula para transmitir recados, passar a urna para as votações, explicar como funcionava as gincanas e por aí vai. Depois entrei na universidade e, em seguida, uma controvérsia: a crise por não saber se esta era a profissão certa para mim, a decepção com algumas disciplinas, a satisfação com outras, ...

Relações públicas faz parte daquele conjunto de profissões que se escolhe por afinidade, porque você sabe – ou intui – que tenha a ver com a sua personalidade e com as suas características e habilidades naturais. Assim como arquivologista, bibliotecário, cientista atuarial, engenheiro de produção (e lá vão outras tantas denominações que a maioria das pessoas não sabe ao certo o que o profissional faz), o RP passa toda a faculdade explicando para muitas pessoas – inclusive para os próprios pais – o que faz. E ainda por cima, depois de se graduar ainda encontra pessoas sem formação na área se dizendo RPs. Um absurdo!

Você já ouviu uma criança dizer que quando crescer quer ser RP? Ou então, algum pai dizer: quando este menino (a) crescer (pausa para suspiro) vai ser um relações públicas? Bem, eu nunca vi isto. E confesso que só fui entender a importância de um RP após cursar os primeiros semestres da faculdade, porque também tinha as minhas dúvidas quanto os devidas funções desta profissão. Só após o terceiro semestre e um estágio decidi que realmente queria ser relações públicas.

Nenhum cappuccino foge da era digital

O ambiente da faculdade proporciona muita troca de informações, e isto ajuda a gente a se atualizar. Com o fim da graduação, sentia falta disso e muita necessidade de compartilhar tudo o que eu lia e escutava sobre Comunicação, Marketing, novas tecnologias etc. Como sempre gostei de escrever, decidi criar o blog Comunicação e Tendências para dar continuidade a esta troca de informações.

Um belo dia, quando abri meus e-mails, me deparei com uma newsletter chamada Expresso, a news do blog . Era uma outra versão da antiga revista, mais moderna e adaptada para o meio digital e com outro visual. Foi aí que voltei a ter contato com Ocappuccino, e comecei a acompanhar os posts e a comentá-los. Até que recebi o convite do Mateus para ser colaboradora do blog. Nem preciso dizer que fiquei super feliz, pois voltei a escrever no veículo com nome de café que ajudei a criar - agora com uma tiragem muuuuiiito maior, e, graças à Internet, sem depender de orçamentos, só da criatividade dos colaboradores. Valeu, Mateus! Valeu leitores! Valeu colegas do blog!
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* * * Este texto faz parte da #historiasrp.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Minha estratégia de foco. > #historiasrp

terça-feira | 27 de julho de 2010

Sou adepta à teoria de que nada é por acaso, em algum momento tudo vai se explicar. Até a metade do ano passado eu estava enlouquecida no meu emprego (que fiquei quase dois anos e meio). Eu tinha uma vaga ideia do que queria fazer do meu futuro, mas nenhuma ideia de como chegar até ele. Basicamente trabalhava na organização, execução e finalização de um evento nacional do setor calçadista, dentre outras várias coisas, como, praticamente, ser uma assessora de imprensa para o mesmo.

Eis que tudo mudou, tive coragem de tentar mudar tudo e correr atrás do que eu acreditava e buscar um novo rumo para a minha vida. De outubro a novembro consegui finalmente me dedicar inteiramente ao que eu mais gosto: comunicação digital. Praticamente 24h era só isso que lia, falava e pensava. Me interagi rapidamente com alguns blogs que eu estava em falta e que não conhecia. Reativei minhas contas nas várias redes sociais (estavam literalmente abandonadas), busquei mostrar minha opinião e meu conhecimento, passei a estudar e analisar muito mais a fundo o que acontecia no mundo virtual, principalmente relacionado a empresas.

E foi aí que tive certeza de que era isso. Com o tempo percebi que minhas opiniões estavam sendo bem aceitas, comecei a ter contato com pessoas que admiro muito, principalmente no Twitter. Finalmente estava conseguindo algo que queria há tanto tempo, mas não tinha tempo para fazer, encontrei pessoas que pensavam como eu, e que aquele mundo todo era a vida deles também.

Um dos primeiros que ouviu minha opinião e trocou várias ideias comigo foi o Chico Montenegro, do blog Mídia Boom, depois de um mini-debate que participei nos comentários do blog, ele me convidou para ser uma das colaboradoras do blog, que hoje conta com uma equipe e visitação incríveis. E um dos blogs que passei a seguir, ler tudo e sugar muitas informações foi Ocappuccino, passei a ter muito respeito por eles quando vi o ótimo trabalho que estava (está) sendo feito, com tantos profissionais indicando e comentando os posts.

A partir disso busquei me aproximar mais deles. Sim, foi estratégico, eu queria ser uma cappuccina! Até que um dia recebi no Twitter uma DM assinada pelo Mateus com o convite pra escrever para Ocappuccino. Não preciso nem dizer que fiquei super honrada, feliz e que topei na mesma hora né?! Meu primeiro post saiu em novembro do ano passado e de lá pra cá notei várias evoluções na equipe, desde a organização para as postagens até a integração entre todos.

Um fato marcante para todos foi nossa tentativa de fazer um amigo secreto virtual, foi cômico. Se não me engano a Belle tinha todos os e-mails que eram trocados e no final até comentou que já tinha passado de cem. Fora as várias vezes que tentamos reunir todos no MSN para anunciar a troca. No fim foi tudo por e-mail mesmo e foi bem engraçado. Aliás isso me faz lembrar que ainda não ganhei meu presente!!

O que mais gosto é o feedback que temos tanto via Twitter quanto aqui nos comentários. É tão bom você ver as pessoas concordando e incrementando informações ao que você disse. Ou quando não concordam você tem a chance de ter outra perspectiva e, às vezes, até uma possibilidade de uma nova ideia. E quando alguém que você não conhece te aborda falando que gosta dos seus textos que viu no blog, ou que passou a acompanhá-lo por causa de um texto seu, é maravilhoso! Ou até mesmo ver seus mestres da faculdade e colegas que respeita muito falando o mesmo e te parabenizando é realmente muito bom. Para mim tem uma alegria a mais, me faz olhar o que deixei pra trás e pensar que tudo está valendo a pena.

Tenho muito, mas muito mesmo, a aprender. Na web 2.0 não existe espaço para acomodações, é uma metamorfose ambulante mesmo. Hoje em dia trabalho em uma agência de comunicação digital, fui contratada via Twitter, gerencio as contas dos clientes nas redes sociais, faço geração de conteúdo, redação, assessoria e monitoramento das marcas. Faço o que gosto e não existe nada melhor do que essa sensação, hoje mais do que nunca dou muito valor a isso.

Posso dizer que sim, minha participação no blog só me acrescentou coisas boas. E do jeito que essa turma é animada e ansiosa por novidades acredito que a tendência é crescer cada dia mais. Acho que digo por todos quando falo que é muito bom ver tantas pessoas utilizando nossos textos como referência, aprendizado ou discussão. Enfim, nesses poucos mais de seis meses participando do blog só tenho a agradecer a todos!
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* * * Este texto faz parte da #historiasrp.

domingo, 25 de julho de 2010

#historiasrp = Ocappuccino + Mundo RP.

segunda-feira | 26 de julho de 2010

Reconhecimento
Reconhecer as pessoas que constroem a cada dia a história do blog e acreditam desde o início no projeto é tão importante :) e é tão esquecido :( Esquecido talvez não seja o melhor adjetivo para definir, porque sabemos, e já escrevemos, que para um blog ter sucesso é preciso criar uma rede de colaboradores (dica 9). Por isso, temos ciência que sem essas 8 gurias - muito boas na arte de rascunhar textos em folhas de guardanapo e digitalizá-los em suas eficientes Olivettis - o blog não seria o que é. Mas como reconhecer além dos elogios e críticas por e-mail? Como, se a Andressa mora na cidade maravilhosa, se a Cibele mora na terra da garoa, se a Fernanda em Novo Hamburo, se a Amanda em Cachoerinha, e por mais que as porto alegrenses Mariana, Betânia, Joanna e Maria estejam perto, a correria do dia a dia não oportuniza muitos encontros.

Mas não interessa, mesmo com a comunicação somente mediada por computador as nossas colaboadoras merecem todo reconhecimento do mundo. Aliás, colaboradoras é um substântivo que incomoda. A nós incomoda e muito, a ti não? Pra exemplificar: certa vez, num certo clube social (estes de piscina, quadra de tênis e salão de festas) aqui de Porto Alegre, o presidente, muito consevador, costumava dizer que colaborador era ele que trabalhava de graça; os funcionários, dizia ele, recebem para trabalhar. Recebiam e muito mal por sinal. Não chegamos a este extremo, mas é que colaborador hoje já soa meio pejorativo. Mas, até que surja outro termo mais adequado (podem dar sugestões nos comentários), vamos utilizando este.

A ideia
Vamos seguindo ao que interessa. Acontece que o Rodrigo Cogo, gerenciador do portal Mundo RP surgiu com a ideia de homenagear as nossas colaboradoras. Uma ideia similar a que aconteceu no blog A Bordo. É claro que aceitamos! É uma ótima oportunidade de consertar o que a distância ou a correria do dia-a-dia não nos deixa fazer. Além disso, é uma excelente oportunidade de aproximar o blog ao portal que está há 14 anos (isso mesmo, 14) no ar. Já imaginaram isso? O que cada um estava fazendo 14 anos atrás? Ocappuccino tem só 3 aninhos de vida e olha que cada dia destes três anos deu um baita trabalho. Imagina quantas histórias podem ser escritas com todos estes anos :D

#historiasrp
Nada melhor então do que contar um pouco destas histórias que estão construindo o blog Ocappuccino há 3 anos. E nas próximas duas semanas - de hoje (26 de julho) até o dia 6 de agosto - o blog terá esta missão: retratar as histórias. As histórias de cada colaboradora. A cada dia, começando amanhã, será postado um texto, escrito por uma das oitos colaboradoras, contando sua trajetória n'Ocappuccino. E na sexta-feira (6 de agosto) elas mesmas irão indicar, secretamente (por DM direcionada ao @ocappuccino), qual história consideram melhor (mais bonita, mais triste, mais alegre, mais cuti cuti - enfim o critério de escolha é individual). O motivo das indicações é que aquela colaboradora que tiver mais indicações vai ganhar o livro - cortesia do Rodrigo Cogo, em conjunto com a Difusão Editora - A Comunicação como fator de humanização das organizações, da Margarida Kunsch (org.)

Um pouco sobre o livro
A comunicação como fator de humanização das organizações, organizado pela professora Margarida M. Krohling Kunsch foi lançado em 2010, em parceria com a Abrapcorp, dentro da Série Pensamento e Prática. A obra retrata a tendência a uma humanização crescente das relações das organizações com a sociedade e com os indivíduos, que, por meio da comunicação, se apresenta ao mesmo tempo como desejável e, mais do que isso, inevitável. Essa afirmação constituiu a tônica dos debates do Abrapcorp 2009, e o livro foca a comunicação e a humanização nos contextos organizacionais, em dois subtemas: a organização como espaço de diálogo e construção de significado; e a comunicação como lugar e processo de humanização da organização nas relações de trabalho.

Como vai funcionar
O #historiasrp vai funcionar assim: cada dia vai ao ar um texto contando a trajetória de cada autora no blog (o texto é produzido pela própria autora) e no dia 6 de agosto publicaremos um texto finalizando a ação e indicando a ganhadora do livro. Esta é a agenda dos posts:

*** Post Editado: por motivos pessoais, Betânia Castoldi, colaboradora do blog, não poderá postar na quinta-feira, por esta razão entrará na ação um Texto Especial contando as #historiasrp da Ludimila Costa, leitora do blog. ***

1º texto > Fernanda, terça, 27 de julho

2º texto > Maria, quarta, 28 de julho
3º texto > Mariana, quinta, 29 de julho
4º texto > Belle, sexta, 30 de julho
5º texto > Amanda, segunda, 2 de agosto
6º texto > Andressa, terça, 3 de agosto
7º texto > Joanna, quarta, 4 de agosto
8º texto > Betânica Castoldi Ludimila Costa, quinta, 5 de agosto (* Texto Especial > #historiasrp de leitora)
Encerramento > Ocappuccino, sexta, 6 de agosto

Fica ligado, amanhã começa com o texto da @fernandaf. Até terça!
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sábado, 24 de julho de 2010

Mais do que festinha, Evento como Ferramenta de Comunicação em Suporte da Imagem Institucional.

sábado | 24 de julho de 2010

Me encanta a ideia de como é bom chegar num espaço onde você pode ter certeza que todos ali estão falando a mesma língua que você, não é legal essa coisa de ciberespaço?

Muito bem, o assunto deste sábado é algo que todo mundo gosta, principalmente no final de semna: É FESTA UHH! Opa! Já podemos abrir parênteses de que (fazer Festinha não é realizar Evento) não é? Algum RP aí discorda? Por essa razão o tema da minha monografia é estudar um pouco mais sobre essa atividade tão gostosa que são os eventos. É uma escolha muito pessoal por que em toda minha vida eu sempre tive uma ligação com eventos e a primeira delas foi quando trabalhava como monitor de recreação!

Bem, o tema é literalmente um texto: Eventos: Ferramenta de Comunicação em Suporte da Imagem Institucional...UFA! Cansei, afinal aprendemos o tempo todo que RP’s devem ser dinâmicos e quando chega a hora de escrever a monografia queremos sintetizar TUDO! Adelante...

Na minha tese vou estudar a prática de eventos como ferramenta de comunicação e provar sua eficácia quando utilizada de forma estratégica pelas organizações. Com algumas pitadas da história das civilizações antigas e a maneira como elas realizavam o cerimonial e para quais finalidades, o objetivo dessa abordagem é transmitir a idéia de que os eventos são instrumentos que evidenciam aspectos culturais singulares.

Quando falamos em aspectos culturais, temos que falar obrigatoriamente de cultura organizacional. E na minha mono vou junto com Gaudêncio Torquato pensar este conceito > toda a comunicação alinhada da organização com os públicos. O trabalho vai reforçar que a cultura é o fator que defende a imagem institucional, mas, nós sabemos que não se alcança nenhum resultado sem o tal de #planejamentoestrategico para a área de comunicação.

O planejamento é a base para a elaboração de sistemas de comunicação excelente em todos os âmbitos e púbicos (públicos que levarão a classificação do imortal Fábio França: interno, externo ou misto). E o papel principal do planejamento para as Relações Públicas é cuidar da imagem das organizações a partir do relacionamento que ela cria, e deve manter, com os grupos que influenciam em suas decisões, como defende Margarida Kunsch.

Partindo da ideia de Cristina Giacomo, autora do Tudo Acaba em Festa, pretendo trabalhar o conceito de que as Relações Públicas são um cargo administrativo dentro das organizações e, como tal, devem fazer parte do processo de planejamento que envolve os públicos a fim de integrar-los dentro de uma ideia ou ação. Estes são 2 pontos que vou focar: 1. a função administrativa do RP e 2. a importância do evento estar inserido no planejamento como uma ferramenta estratégica e não como uma atividade isolada.

Vivemos a cultura da convergência e é com Henri Jenskins que vou apresentar o evento como uma atividade de interação da organização com os seus públicos. Como Relações Públicas temos o dever de saber que o evento não é só contratar um buffet, enviar convites, reservar lugares para as autoridades e fazer check list. É muito mais do que isso, é uma ferramenta interativa, é uma fonte direta de informação com inúmeras oportunidades como as de conquistar novos públicos, fechar novos negócios lucrativos, promover motivação interna, proporcionar experiências ao consumidor e, enfim, oferecer suporte a imagem institucional.

As novas mídias, com seu desenvolvimento contínuo, também serão - C L A R O - assunto do meu TCC. Sou obrigado a falar da importância dos eventos convergirem aos diversos canais de comunicação e a tendência das organizações ao seguirem esta nova ordem.

#3dicas:
1. Visitem o blog da nossa mestra Cristina Di Giacomo
2. E o pessoal do A Bordo da Comunicação manda muito bem o/
3. Este vídeo esclarece quem deve ser responsável pela prática de eventos
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quarta-feira, 21 de julho de 2010

A inovaçao é óbvia, simples e tem nome: Troco do Coração Zaffari.

quarta-feira | 21 de julho de 2010

Uma hora e quarenta e nove minutos da madrugada. Muito cansado! Então vou escrever rapidinho sobre o Troco do Coração Zaffari. Ah, isso é algo genial, aquelas coisas que a pessoa para e se pergunta por que não pensei nisso antes?. E o pior é que é algo simples, como de costume toda inovação é. Eu costumo dizer que inovar é enxergar o óbvio primeiro. E o Zaffari enxergou.

Antes de contar, vou dar uma breve ambientação sobre como descobri essa inovação. Era dia dois de julho de dois mil e dez, por volta das dez horas da manhã. Se lembram o que aconteceu no dia dois de julho? É o triste dia em que o Brasil perdeu pra Holanda :( Bom, nesse dia eu sai do trabalho e iria para casa dos meus primos assistir o jogo. O supermercado Zaffari é caminho (para quem conhece Porto Alegre é o da Lima e Silva) e nele entrei para comprar um suco de caixinha para tomar durante o almoço. Diversas opções, quem conhece o Zaffari sabe que tem todos, ou quase todos, os tipos de sucos do mundo. Eu não sou fiel a nenhuma marca, compro pela embalagem (se me chama a atenção) e pelo valor (se cabe no meu bolso). Sucos Del Valle, Sufresh, Skinka, Disfrut, nenhum destes. Escolhi o Tial. Um Tial de Laranja. Três reais e dezessete centavos. Ok! Embalagem bonita e preço adequado. Me dirijo ao caixa. O jogo já vai começar e a ansiedade aumenta.

A moça passa o suco pelo leitor óptico que lê o código de barras. Registra o valor: três reais e dezessete centavos. Alcanço uma nota de cinco reais e ouço: - O senhor quer doar três centavos para o HPS? [Explicando: HPS é o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre]. Ela não falou mais nada e apareceu no monitorzinho que registra as compras os dizeres Troco do Coração Zaffari. Respondi: - Claro, quero sim! Ora, alguém ficaria triste em doar três centavos para o HPS? Veja bem querido leitor, poderia ser Troco da Saúde, pois o valor é doado ao hospital. Mas não, o impacto é ainda maior do que a surpresa da pergunta, porque o apelo emocional não te deixa dizer não ao Troco do Coração. E na nota ainda está escrito Agradecemos sua doação a Fundação Pro HPS :) É a sensação do dever cu
mprido, do eu fiz minha parte.

(abro parênteses, não sei quando esta inovação foi planejada, aprovada e implementada, fecho parênteses) mas sei que é aqui NESTE EXATO MOMENTO que ela acontece. Quando a caixa faz a pergunta! Perceberam? Não preciso falar escrever mais nada. Com este gesto a caixa livrou o supermercado de dois inconvenientes e ainda somou muitos pontos à imagem institucional da @ciazaffari.

Três coisas muito boas:

A primeira e mais óbvia: acaba com a obrigação de o caixa ter moedas para dar troco.

Segunda: acaba com a insatisfação do cliente de pensar que é enganado pelo mercado ao deixar toda vez um troco de um, dois ou três centavos. (E olha que para alguém como eu, que vai muitas vezes no mercado e compra sempre em pequenas quantidades, se for fazer esta conta, vai dar uma boa grana).

E por terceira: a imagem do Zaffari é associada a uma ação social, o que alguns chamam filantropia e outros de responsabilidade social. Não interessa como chamam, interessa é que o resultado está sendo ótimo

Como não pensei nisso antes? Agora fico me questionando se esta inovação foi fruto de um trabalho de pesquisa, ou de uma ideia de um gerente na hora do banho, ou ainda de uma demanda da própria entidade beneficiada? Isso também pouco importa, pois como disse escreveu José Saramago, o que não tem remédio, já se sabe, remediado está. Vou dormir. Boa noite.
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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Na vida nada é de graça... Até agora!

segunda-feira | 19 de julho de 2010

Bom, hoje finalmente vou ter a oportunidade de publicar a parte excluída do meu último post (eu me emociono e sempre escrevo demais) e compartilhar com vocês algumas tendências de mercado, baseadas no encontro de pessoas e em formas de fazer as pessoas gastarem menos.

Você já imaginou ir até uma loja e poder levar produtos de graça? Essa loja existe, é a Sample Central, uma loja que oferece a oportunidade de experimentar de graça as últimas novidades da indústria – produtos em lançamento ou em fase de desenvolvimento para serem lançados no futuro.

Experiência de compra
Experiência é a palavra-chave desta novidade que chegou ao Brasil no final de junho. O sucesso é absurdo e conquistou a indústria e também os consumidores. A loja abre uma via de mão dupla entre o consumidor e suas marcas de interesse. É possível escolher livremente produtos pra testar, levar para casa de graça e depois é preciso apenas compartilhar as opiniões e experiências de consumo em pesquisas online.

Feedback é tudo
Além disso, o usuário vai acumulando pontos e uma série de vantagens exclusivas no programa fidelidade toda vez que participa. Bom para cliente! Ótimo para a indústria, que recebe informações para aprimorar os produtos e atender aos desejos de consumidores qualificados e atentos às novidades. A loja trabalha com o conceito de tryvertising (try - teste + advertising - publicidade) uma forma eficiente de tornar o produto conhecido.

A indústria paga para ter suas novidades expostas e experimentadas pelos clientes e os clientes pagam com a sua opinião sobre determinados produtos. Isso torna a tradicional pesquisa de mercado bem mais interessante, dinâmica e precisa.

A loja perfeita
Eu adoro novidades e achei o máximo essa loja (não apenas porque sou mulher e adoro comprar) pelo fato de comprar, comprar e comprar sem ter que pagar. Pois além de poder experimentar e conhecer os últimos lançamentos de produtos variados (tem para todos os gostos, desde chocolate até cosméticos, que você leva pra casa, e de celulares até test drive em um belo carro, que você experimenta na loja mesmo), é possível obter informações valiosas sobre suas marcas preferidas, tudo isso através do blog da Sample Central.

Já me cadastrei, mas ainda não pude conhecer o local que já abriu suas portas desde o mês passado (29 e 30 de junho foram os dias de inauguração), por isso peço que os leitores (as) representantes de SP façam isso por mim e nos contem sobre essa incrível experiência, de compra e de produto. Por enquanto, eu que moro aqui no Sul do país, irei acompanhar tudo através do blog deles que está cheio de novidades tri legais (exemplos: aparelho de barbear com 5 lâminas e camisinha com sabor, é ver...ou melhor, é provar pra crer), não deixem de conferir! Assite aqui o vídeo de como funciona a Sample Central.

Falando nisso...
Falando ainda em tendências de mercado, o ditado: A união faz a força nunca fez tanto sentido. Pois uma das subtendências, de vários empreendimentos que vem surgindo, é a pechincha pelas redes sociais, que fazem as pessoas se juntarem para gastar menos. É o caso do 1° site de compras coletivas do Brasil, o Peixe Urbano, que funciona na base da rede de relacionamento dos usuários e do efeito viral, porque quanto mais gente se interessar, menor é o preço a ser pago. O serviço, além de ajudar as pessoas a descobrirem o que tem de melhor na cidade onde moram, é uma forma inovadora e diferenciada de expor produtos e serviços a um público antenado e formador de opinião.

Peixe Urbano e Ocappuccino informam: Oferta do Dia para Porto Alegre - R$6,50 em Strogonoff OU Frango à Parmegiana, com Acompanhamento e Refri no Premiatto Express (69% OFF – preço normal R$21). Ficou com água na boca? Aproveite e se cadastre aqui.
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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Aberta a temporada de caça [há vagas para novos talentos].

sexta-feira | 16 de julho de 2010

Todos os anos, nos meses de maio a outubro, ocorre um fenômeno empresarial de caça aos jovens talentos. E neste ano não poderia ser diferente. Eu gosto muito de acompanhar os programas de recrutamento das grandes empresas, principalmente por conta das inovações que vem sendo feitas nos novos processos seletivos, e então pensei: por que não dividir estas informações com os queridíssimos leitores d’Ocappuccino? Porque sobre processos seletivos ou você está por dentro ou você está fora. Galera, aí vai uma lista de 10 processos seletivos que estão recrutando RPs, PPs, Jornalistas e Comunicólogos em geral (formados ou não) abertos no momento:

1. Whirlpool Trainee e Estágio
A empresa é a dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid
Localidades: a matriz fica em SP, mas deve ter vagas para outras localidades. Graduação: Estágio - entre dezembro/2010 e julho/2012 e Trainee - entre julho/2008 e dezembro/2010.
Dindin: não informa.
Prazo de inscrição: o site é suuuper legal, mas não diz exatamente quando terminam as inscrições.

2. Souza Cruz Trainee
A empresa é do segmento de fumo.
Localidades: Vagas abertas para todas as localidades da empresa no país.
Graduação: entre Dez/2008 e Dez/2010.
Dindin: inicial de R$ 3900.
Prazo de inscrição: 25 de agosto.

3. Cardif Trainee
Atua no setor de seguros.
Localidade: Sampa.
Graduação: entre Jul/2008 e Jul/2010.
Dindin: não fala mas diz que é compatível com o mercado.
Prazo de inscrição: 25 de julho.

4. Grupo Libra Trainee
Empresa do segmento de logística e terminais portuários.
Localidades: São Paulo, Santos, Campinas, Cubatão e Rio de Janeiro.
Graduação: entre dez/2007 e Ago/2010.
Dindin: R$ 4200.
Prazo de inscrição: 31 de julho.

5. Gol Estágio
Companhia aérea.
Localidade: terra da garoa.
Graduação: conclusão prevista para 2012.
Dindin: sem informação.
Prazo de inscrição: num achei não...

6. Oi Tainee Executivo *O link de estágio não tá funcionando... se alguém souber informa ;)
Empresa de telefonia.
Localidade: Cidade Maravilhosa.
Graduação: entre 3 e 5 anos de formado.
Dindin: não diz, mas deve pagar bem! Prazo de inscrição: só diz que o processo seletivo acontecerá no segundo semestre de 2010.

7. Tim Estágio
Outra empresa de telefonia.
Localidade: diversas pelo país.
Graduação: a um ou dois anos da conclusão do curso superior.
Dindin: compatível com o mercado.
Prazo de inscrição: 16 de julho (HOJE!!!).

8. Globo.com Estágio
É a globo.com né gente.
Localidades: RJ e SP.
Graduação: faltando dois anos para a formatura.
Dindin: R$ 955
Prazo de inscrição: ainda está aberto, mas no site fala que acabou em maio...

9. Vale Estágio
Empresa do segmento de mineração. Já estagiei lá e meeega recomendo.
Localidades: BA - DF - ES - GO - MA - MG - MS - PA - RJ - SE - SP
Graduação: julho/2011.
Dindin: não fala, mas na minha época era R$ 800.
Prazo de inscrição: já passou o oficial, mas as inscrições estão sempre abertas.

10. Coca-cola Estágio
Coca-cola é Coca-cola!
Localidades: São Paulo, Jundiaí e Belo Horizonte.
Graduação: 12/2011 ou 07/2012.
Dindin: não diz...
Prazo de inscrição: também não achei.

Outros sites que podem ajudar quem está procurando um novo desafio são os da lista abaixo:
Across | Cia de Talentos | Foco Talentos | Dreves | Clave Consultoria | Só Talentos RH | People on Time | Viva Talentos | Vagas > @vagas_trainees e @vagas_estagio

Estas são as consultorias de recrutamento e seleção que eu conheço. Mas já sabe: se conhecer mais alguma é só colocar nos comentários! = p
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quarta-feira, 14 de julho de 2010

O impacto das novas tecnologias na Esfera Pública.

quarta-feira | 14 de julho de 2010

Mudança é a palavra de ordem na sociedade da informação. Hoje, as grandes tendências no mundo corporativo e social convergem para uma ação participativa dos cidadãos por meio de ferramentas de mídia social. Assistimos à emergência de uma expressividade que irá ampliar e aprimorar o processo democrático. Redefiniu-se o papel do cidadão. Suas expectativas mudaram. Eles estão mais engajados e fazem parte do debate político e social. A internet oferece uma arena para troca e compartilhamento de informações.

No atual cenário, o cidadão passou a ter voz e opinião. Ele produz conteúdos midiáticos, sem a intervenção dos grandes veículos de mídias e de grupos de poder para a formação da opinião na sociedade, ampliando, assim, a autonomia sobre as discussões sociais.

A Internet já redefiniu as relações entre os consumidores e as organizações, promovendo um espaço para reclamar e ser ouvido. O consumidor tem voz, vez e espaço. Dessa forma, as organizações públicas já perceberam que os cidadãos necessitam e exigem uma comunicação direta e bidirecional com as instituições, para discutir temas relevantes da sociedade. Apesar da presença online destas organizações não representar um percentual tão significativo quanto em relação às instituições privadas, existem bons exemplos de atuação de órgãos públicos nas mídias sociais. No formspring, estão presentes o Governo de São Paulo e o Ministério da Saúde. No Twitter temos o @TREGoias, @tsejusbr, @STJNoticias, @governosp e outros perfis.

Atualmente, após o boom da campanha eleitoral de Obama, discute-se as influências do Twitter na área político-eleitoral e na formação política do cidadão. Será que a atuação de candidatos políticos no microblogging representará e constituirá uma interação democrática e participativa entre cidadão e esfera pública política instituicional?

Habermas define a esfera pública como o locus da comunicação; espaços nos quais as pessoas discutem questões de interesse comum, formam opiniões ou planejam a ação. Nesta esfera é promovido o debate racional com visibilidade pública e tomada de opinião. Para o autor, a esfera pública é capaz de captar melhor novos problemas, conduzir discursos expressivos de auto-atendimento e articular, de modo mais livre, identidades coletivas e interpretações de necessidades.

Nota-se, portanto, que os meios de comunicação de massa não disponibilizam este espaço de debate. Existe uma comunicação unidirecional que não compreende a participação e a interatividade entre os cidadãos. As mídias de massa trabalham com a teoria do agendamento, ou seja, selecionam o que será noticiado à população de acordo com os interesses do veículo de comunicação.

Deste modo, emergiu através das mídias sociais esta esfera pública virtual, capaz de promover o compartilhamento de informações através da interatividade, por onde os cidadãos podem manifestar suas opiniões e produzir seu próprio conteúdo. Mudou-se a comunicação entre o indivíduo e o meio. Isso permitiu que o fazer político não se restringisse apenas aos representantes do povo, mas qualquer indivíduo que queira manifestar sua opinião.

A emergência da esfera virtual nas mídias sociais amplia o potencial de acesso, participação e de inteligência coletiva entre os cidadãos. A nova dimensão de realidade e virtualidade propõe uma aproximação entre o cidadão e as instituições, transcendendo barreiras de espaço. Promove-se, assim, a participação democrática e as possibilidades de discussões políticas entre os cidadãos; um espaço de troca de ideias, onde os participantes podem indagar e introduzir opiniões de assuntos em geral.
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O texto acima representa algumas ideias iniciais do meu projeto de conclusão de curso.

domingo, 11 de julho de 2010

O termo agora é Relações Públicas 2.0.

segunda-feira | 12 de julho de 2010

No dia 26 de junho, participei do excelente bate-papo sobre e-commerce. O tradicional evento tem como objetivo compartilhar ideias e cases de quem é especialista no assunto. O evento acontece todos os meses em São Paulo e sempre leva convidados ilustres do mercado.

Dia 26 teve a presença de Martha Gabriel, que falou sobre Social Commerce & Mobilidade. Naquela palestra, Martha nos relatou estratégias de como as empresas devem atuar no mundo on-line, e em um dos momentos, ela falou que o relacionamento é fundamental para que as empresas se fortaleçam. Porém esse relacionamento não é para qualquer um e sim para um Relações Públicas 2.0, que tem visão de planejamento e relacionamento com o público. Ela falou que tem diferença entre o Relações Públicas comum e o RP 2.0.

A partir daquele dia, comecei a pensar no assunto e, para onde eu olhava, via exemplos de RP 2.0.

Está claro hoje que o modelo de Mass Media não funciona mais com a mesma eficiência. É preciso ir atrás do consumidor, conquistá-lo, engajá-lo, ouvir e saber a hora certa de agir. As influências das redes sociais, blogs, fóruns, comunidades participativas e conteúdo colaborativo fazem com que as empresas pensem: vou participar do mundo das mídias sociais antes que comecem a falar de mim e por mim.

Paulo Nassar distingue muito bem os dois termos, em uma entrevista concedida ao A Bordo da Comunicação em parceria com Ocappuccino:

Estamos tendo uma revolução hoje, que vem varrendo do mundo as velhas Relações Públicas, que são aquelas Relações Públicas que acham que, a partir de um mapeamento de públicos estratégicos – aquilo que a gente chama de stakeholders –, você pode controlar o mundo. Você pode, de repente, fazer com que o mundo seja uma projeção da sala de direção de Relações Públicas. Nós estamos em um mundo, agora, que as redes sociais e as tecnologias digitais quebram essa lógica. E onde que se dá a quebra dessa lógica? Onde todas as pessoas, independentemente do seu nível hierárquico, são produtoras de conteúdo.
Então, por muitos anos as empresas ditaram para a sociedade a sua forma de ver o mundo, a sua missão, a sua visão e sua identidade, e hoje você tem outras pessoas falando sobre a identidade, sobre a visão da empresa e, se não houver uma coerência entre essas visões, você vai ter o que chamamos de embates entre as empresas e as organizações. Redes sociais são fundamentais, porque é onde você tem a possibilidade de ver, dentro da visão das novas Relações Públicas, como a organização é vista pelos outros. Nós não estamos trabalhando mais só na lógica da identidade; nós estamos trabalhando na lógica da alteridade*.

Entendo que a visão de um Relações Públicas especializado para atuar no mundo 2.0 tem que ser mais ampla, não pensar em estratégias fechadas; não trabalhamos com um determinado público; uma rede social pode atingir toda uma estrutura, em diversos aspectos. É muito mais que planejar; é ter lógica, como diz Paulo Nassar.

Também é muito importante estudar temas como SEO, SEM, estratégias de relacionamento digital, como transformar o consumidor revoltado em um evangelizador de sua causa, entre outros aspectos.

Para finalizar e deixar bem claro que o mundo off e on-line devem ser comandados por pessoas que tem uma visão diferente e além do corporativo, deixo um trecho da entrevista que fiz com Gill Giardelli:
Os profissionais de Relações Públicas são os mais situados para navegar bem nessa nova era do mundo da comunicação, porque a essência de vocês chama-se relações públicas, e a internet nada mais é que um grande palco de relações. Então, temos que começar a enxergar a internet como uma fogueira onde amigos se reúnem para tocar violão. Acho que Relações Públicas é o que toca o violão, que anima as pessoas, que faz com que elas conversem, se confraternizem.
O novo perfil do profissional de RP vai ser como você que faz um belíssimo blog, mas também uma pessoa que faz conexões. Porque é um mundo que alguém tem 3 mil seguidores no Twitter, mas será que tem uma conexão forte? Eu acho que o papel do RP é avaliar quais serão as conexões fortes que serão construídas.
Eu acho que serão os agregadores de conexões.
*alteridade: qualidade do que é outro. [Aurélio]
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sábado, 10 de julho de 2010

O que conta?

sábado | 10 de julho de 2010

Nem tudo o que importa pode ser medido. Nem tudo o que pode ser medido importa. Einstein
Esta semana, a FastCompany lançou uma projeto interessante, que provocou muitas reflexões: The Influence Project, visando descobrir quem são as pessoas mais influentes do mundo online.

As métricas de influência e interações nas redes estão cada vez intrigando mais os profissionais de comunicação. Uma das palestras mais aclamadas do Social Media Brasil foi a de Marcelo Coutinho, sobre ROI em mídias sociais, que questiona algumas das maneiras que medimos esse retorno atualmente.

Para não repetir o que já foi dito na rede, recomendo dois textos bem interessantes sobre o The Influence Project (via @danielsouza): A diferença entre popularidade e influência em Mídias Sociais, no blog da Talk, e o texto do sempre preciso Brian Solis, uma das maiores referências em Social Media, The Problem With Influence.

Pra mim, o principal erro é que vendemos qualidade e mensuramos quantidade. É só observar estes famosos videocases ganhadores de prêmios mundo afora: mesmo que os projetos tenham foco em interação, conteúdo, relacionamento, os números que nos encantam ainda dizem respeito à quantidade de followers, número de views, quantidade de clicks. Existem algumas coisas que não são mensuráveis, e por vezes são as que realmente importam. E, para este sábado, a melhor maneira de refletir sobre isso é assistir esta palestra de Chip Conley: Medindo o que faz a vida valer a pena.


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quarta-feira, 7 de julho de 2010

'Will it Blend?': marketing + criatividade.

quarta-feira | 7 de julho de 2010

Quem aí nunca viu um video da série Will it blend??

Talvez seja uma das campanhas virais da web que mais deu certo até hoje. Vídeos curtos, estrelados por Tom Dickson (o fundador da empresa Blendtec). Um senhor grisalho e simpático que com sua voz macia, o jaleco branco e seu liquidificador turbinado, mistura tudo que estiver ao seu alcance.

Agora em seu quarto ano, a Blendtec já apresentou todas as provas possíveis que criatividade e diversão misturadas podem vender de tudo, até liquidificador.

Algumas das razões pelas quais a Will it blend? é uma campanha viral de tanto sucesso:

1 Will it blend? humaniza a empresa. Dickson é cativante e engraçado e dá a empresa uma voz humana.
2 É divertido. Apelando para a criança com um kit de ciência que existe dentro de todos nós.
3 É verdade. Os iPhones são reais, bolas de golfe, ponteiros laser, tortas de maçã, e dezenas de coisas que sua mãe não iria deixar você colocar no liquidificador.
4 É interativo. Você pode sugerir coisas para Dickson misturar. Ele escuta. Ele se envolve com seus seguidores no twitter, facebook e blog. Ele se mostra como pessoa, não como renitente vendedor.
5 É integrada em todas as ações da Blendtec. Está no twitter, facebook, site e blog da empresa.
6 É obviamente um ótimo liquidificador. Custa US$ 400, e parece que vale a pena.
7 Vende liquidificadores. As vendas cresceram muito desde o início da campanha.

Em novembro de 2006, na esperança de aumentar a popularidade da marca Blendtec, Tom Dickson vestiu o jaleco e misturou um frango assado com uma coca-cola. Esse vídeo simples, com uma vinheta e a trilha sonora que lembra bastante os seriados de investigação da tv nos anos 80, foi visto por mais de seis milhões de espectadores em cinco dias. Depois que eles foram postados no YouTube e no website da Blendtec – foram vistos mais centenas de milhões de vezes. Como resultado da campanha, agora em seu quarto ano, as vendas aumentaram em mais de 700%.

Para quem não viu ainda, segue o video que ele brinca com o Iphone 4:


Will it Blend? That is the question.
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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Os Favoritos da Comunicação: 15 dicas que não podem faltar no navegador de nenhum RP.

segunda-feira | 5 de julho de 2010

Estava cá eu arrumando minha máquina após mais uma formatação (porque os vírus me amam) e fui fazer uma limpa na minha lista de Favoritos, pra ver se dava pra organizar essa bagunça. Eis que pensei cá eu com meu teclado: por que não dividir esta imensa lista (tenho mais de 200 sites nos favoritos) com os queridíssimos leitores d’Ocappuccino? Então, como sugestão do chefitcho Teteu, fiz uma pequena lista dos 15 realmente mais úteis. Vamos lá:

1 Corretor ortográfico e sintático com a nova ortografia: Muito útil para aqueles que, como eu, ainda não decoraram as novas regras.

2 Corretor ortográfico e sintático em inglês: Precisa preparar aquele e-mail/convite/texto qualquer e seu inglês não é lá essas coisas? Esse corretor vai te ajudar.

3 Banco de imagens em alta resolução grátis: É só se registrar e sair baixando. Tem algumas bem legais, mas tem que garimpar!

4 Biblioteca de ícones free: Muito útil para quem precisa montar diagramas e apresentações. Tem ícone de tudo que é tipo, e com fundo transparente.

5 Animações em flash de graça: Criar flash nunca foi tão fácil! Lá tem um tutorial de como usar a ferramenta e de como você faz para incorporar o código no seu site. A única coisa é que no cantinho do flash de vez em quando vai aparecer o símbolo do site, mas nada que realmente incomode.

6 Websites em flash de graça: Mesmo esquema do The Effect Generator, só que pra criar um site inteiro! Muito fácil mesmo de usar, e muito útil principalmente para profissionais independentes e pequenas empresas.

Link7 Trilha sonora grátis: Musiquinhas de fundo para o seu vídeo com os mais diversos ritmos e durações.

8 Sons de todos os tipos: Precisando de um miado de gato, um grito escalafobético ou um vidro quebrando? Tudo que é tipo de expressão sonora você encontra aqui. Tudo mesmo!

9 Logomarcas em alta resolução ou vetor: Tá procurando a logo de uma empresa em alta resolução ou editável? Esse site pode te ajudar.

10 Listão de Feiras no Brasil [aqui ou aqui]: As feiras mais importantes do país estão listadas aí. Procure por data, estado, promotor e setor.

11 Conversor de fuso horário: Quer participar de seminários online ou precisa divulgar um evento no exterior e não sabe a hora que vai ser? Agora você vai saber.

12 Descobridor de fonte utilizada: Como saber que raio de fonte que o designer utilizou naquela imagem? Esse site sabe! E ainda te dá o link para download.

13 Convites online grátis: Crie convites bem acabados com esse site. Fica até com cara de profissional.

14 Gerenciador de Redes Sociais: Concentre tudo em um só lugar e não fique mais maluco tendo que administrar seus diversos perfis na web.

15 Edição de imagens online: Bem fácil e rápido. Para quem não sabe mexer no Photoshop mas precisa dar uma ajeitada nas fotos.

Bom galera, #ficadica. Escolhi esses 15 Favoritos porque são os que mais tem utilidade no meu dia a dia. Mas ainda tem muita coisa por aqui que é bem interessante (uns até engraçados), então se tiverem precisando de alguma coisa, de repente posso ajudar. É só deixar nos comentários. E sempre tem o Google, né gente!

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Comportamento e identidades corporativas nas redes sociais.

sexta-feira | 2 de julho de 2010

Quem está no Twitter e não segue um perfil coorporativo que atire a primeira pedra. É fato: mais cedo ou mais tarde alguma empresa vai te seguir, ou algum follow seu vai dar um RT em uma promoção, ou ainda, começam a falar com você e despertar um mínimo da sua curiosidade. Essa intensa disputa por opinião, carisma e relacionamento tem feito com que cada dia mais as empresas busquem apresentar-se de forma mais dinâmica, por meio das redes sociais.

Em outros tempos, a comunicação para promover uma marca tinha outros rumos. Pensava-se na exposição por meio de impressos, mídias tradicionais, criar slogans e jingles que fixassem na mente do consumidor e muita, muita divulgação. Agora quem dita as regras do jogo é o usuário. É ele quem está livre para falar ou fazer o que quiser com o comentário postado pela organização.

E tem lugar pra todo mundo? Por ter esse grande número de empresas no Twitter a minha precisa estar também? Não vale mais a pena ficar escondido só observando? E se der tudo errado? E se eu não tiver o que falar? Quando surgem estas dúvidas, mostra-se um pouco de evolução pelos administradores. Evolução? Sim, ao menos já se deram conta desta realidade.
Se você ficar olhando tudo do lado de fora pode não ter tantas chances de errar e se queimar, mas também não vai ser lembrado. A consequência disso é que seu concorrente vai ser mais visualizado, confiável e garantir o coração do seu público-alvo só para ele. Vale a pena correr o risco? Se a empresa possuir uma estratégia definida (queremos apenas falar sobre o lançamento X, vamos fazer o canal apenas para promoção, apenas vamos falar sobre as notícias do site...), ter uma organização pontual offline que supra as questões que vão surgir e medir fatores que podem gerar uma crise, não terá grandes problemas.

Um problema que pode surgir é a questão do gerenciamento de conteúdo. Falar apenas sobre a marca e seus interesses e achar que vai conseguir milhões de seguidores e comentários por causa disso é um engano. Quando falamos aqui n’ Ocappuccino sobre planejamento, conhecer seu cliente, entender como ele pensa e vê o mundo, estamos reforçando o que é buscado nas formas genuínas da comunicação, que são super válidas para este contexto. O consumidor tem sede de informação, de novidades então quanto mais perto dele você conseguir chegar melhor vai ser na hora das compras dele.

Quem deu a dica de vestido azul combinando com a sandália preta foi aquela marca – sim, isso pode passar pela cabeça dele. Não é uma regra, assim como não se sabe quantas pessoas compraram aquele mesmo produto por causa de um outdoor. Mas ao que tudo indica, esta é uma referência que ele vai levar consigo podendo gerar uma futura compra.

O que percebe-se é que existe lugar para todos, e não só no Twitter mas em todas as redes. O mais importante é saber se aquela ação vai atingir as pessoas certas e se a empresa tem condições de continuar uma relação com as que conquistar. Caso contrário é melhor rever os conceitos, afinal, formamos o país que reina as mídias sociais.

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