sábado, 30 de janeiro de 2010

Dicas para um melhor posicionamento de marca na Web.

Por Joanna Romero, estudante de Relações Públicas da PUCRS


Se não está no Google, não existe.
Existem muitas pessoas adeptas a essa frase e é por isso que as empresas querem ser as primeiras a aparecerem nos resultados das ferramentas de busca como o Google, o Yahoo, entre outros. Segundo um estudo da consultoria americana Jupiter Research, 68% dos internautas não passam da primeira página dos resultados da pesquisa. Portanto, o foco das empresas deve ser aparecer exatamente nessa página.

A questão é o que fazer para que isso aconteça? Pois então vou dar algumas dicas de SEO (Search Engine Optimization) - Otimizaçao de Sites, em português - para quem se interessa pelo assunto. Para uma pequena ou média empresa existem duas maneiras simples de atingir o objetivo: a primeira é comprar palavras dos principais sites de busca que as façam aparecer nos links patrocinados – geralmente em um dos lados da página ou na parte superior – e quando o usuário digitar essas palavras, a empresa vai constar nesses links. A segunda dica é ter um site que contenha os requisitos básicos que as máquinas programadas pelos sites de busca valorizam na hora de listar os resultados. São eles: conter palavras-chave relacionadas ao tema da busca, estar relacionado nos links de outros sites e estar presente nas mídias sócias.

Thiago Bacchin, da Cadastra, empresa de marketing em sites de busca diz o seguinte: Links patrocinados são ideais para negócios que procuram resultados rápidos; e conquistar uma boa posição na pesquisa comum traz resultados no longo prazo.

Outras dicas também são importantes, como por exemplo, incluir as palavras-chave da busca nos títulos das páginas do site e também na primeira linha do texto e repeti-las ao longo das frases, e também colocar legenda em todas as fotos e vídeos. Um belo exemplo é o de Marcio Kumruian (foto), que trabalha com venda on line de artigos esportivos. Sua estratégia foi comprar palavras relacionadas ao Corinthians e ao jogador Ronaldo, assim que foi noticiado que ele estava contratado pelo clube. O resultado foi que ele ganhou as primeiras posições em links patrocinados nas buscas relacionadas a este assunto e a venda de camisetas com o nome do jogador foi um sucesso absoluto.

Este trabalho pode ser tranquilamente realizado por nós, RRPP. Não é um trabalho fácil nem estático, pois há a necessidade de envolvimento constante para que o site esteja sempre na primeira página. Vale lembrar que se deve colocar o usuário em primeiro lugar, ou seja, evitar exageros na repetição de palavras. Isso pode levar o site às primeiras posições nas pesquisas, mas ao mesmo tempo pode fazer com que o visitante não goste deste e conseqüentemente não volte a acessá-lo.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Procura-se pessoas comprometidas.

Por Fernanda Fabian, estudante de Relações Públicas da Unisinos

Eu tive uma sábia chefe, influente no setor calçadista, que costumava dizer que nunca ouviu um empresário bem sucedido dizer que saia sempre no horário que sua carteira de trabalho determinava (isso independente de sua situação, se foi no começo da carreira ou estando num patamar elevado da mesma). Ela sempre falou que a determinação, pró-atividade e dinamismo eram essenciais para uma equipe de trabalho fazer as coisas além do que se esperava. Umas pessoas não gostavam destes comentários, diziam que ela queria influenciar as pessoas a trabalharem além do horário e sem pagar extras. Essas pessoas eram chamadas de peões, não queriam se envolver com o trabalho, faziam apenas o que era solicitado, e, em alguns casos, se não conseguissem terminar o trabalho dentro do horário, deixavam para o dia seguinte. Ou melhor, deixavam para outras pessoas terminarem ou trancava o trabalho de outros.

Comprometimento. Isso foi uma coisa muito importante que aprendi com aquela mulher. Comprometer-se com a empresa não significa apenas ficar até tarde ou levar trabalho pra casa, ao meu ponto de vista, significa criar uma sintonia e realizar um trabalho em equipe. E, mais ainda, demonstra o quanto você se importa com o seu cliente, que é quem, na verdade, vai perceber tudo isso.

Tudo o que as empresas mais querem é ter funcionários comprometidos. Não para escraviza-los, não para criar estresse neles, mas para conseguir atender bem seus clientes, para conseguir alcançar seus objetivos, suas metas, para gerar lucro e poder pagar melhor as pessoas que tanto se dedicam a ela. Aqui provavelmente vamos ter algumas opiniões contraditórias, sim, afinal nem todas as organizações possuem esse pensamento. Infelizmente.

Trago as palavras de Carlos Eduardo Oshiro, publicado no site Administradores: Comprometimento é tudo que as pessoas fazem a mais, sem que alguém tenha solicitado. Resumindo, é você surpreender as pessoas. E ele continua o texto dizendo: Um exemplo simples e clássico de descomprometimento é colaboradores passarem por um pedaço de papel jogado no corredor da empresa, e não terem o compromisso de se agacharem e jogar o papel no cesto de lixo, 'porque ele não é funcionário da limpeza'. E por fim, ele afirma: Pessoa comprometida é aquela que é pau para toda obra.

Faço minhas as palavras dele. O fazer além das expectativas pode ser simplesmente isso, jogar um papel que estava no chão, no lixo. Cada um sabe da sua realidade profissional, mas acredito que essa palavra mágica que tanto ensina – comprometimento – pode fazer milagres na sua vida, se for compreendida de forma certa.

Para finalizar, trago um texto super legal que achei, e que achei mais legal ainda o local em que ele está: no blog d’O Boticário. Nele é dito exatamente o que coloquei anteriormente:

"O comprometimento não tem segredo quando se torna parte de cada um. Você tem que ‘ser e estar’ inteiro na proposta que assumiu.

E mais do que ser comprometido, mostre aos outros como eles podem ser também, isso com certeza vai fazer uma grande diferença no ambiente profissional de todos.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

#SP456anos

Por Cibele Silva, estudante de Relações Públicas da Metodista/SP

Non Ducor Duco.
Não sou conduzido, conduzo. Realmente essa frase faz sentido.

Pelo menos estou vendo desta forma nas redes sociais, a cidade de São Paulo está conduzindo todos os meios midiáticos possíveis para ficar mais próximos aos cidadãos.

E hoje, claro como representante paulistana d’Ocappuccino não poderia deixar de falar na minha querida cidade, bem no dia que ela completa 456 anos.

Faz um tempo que estou admirada com a proximidade e a facilidade de ver o que acontece em São Paulo pelas redes sociais.

Essa admiração toda começou quando dei follow em alguns perfis que me mantêm informada do que acontece na cidade, como: @catracalivre @maspmuseu @casadasrosas @spmetropole @spcultura @metrodesaopaulo, entre outros. Até nosso prefeito está @gilberto_kassab.

Exatamente tudo o que eu preciso está no twitter. Adoro a minha cidade e gosto desta interatividade que posso ter com os meios de comunicação. Estes dias recebi uma DM do @metrodesaopaulo:
Esse sistema é para nós cidadãos interagirmos com os usuários do Metrô, informando o que acontece por lá.

O objetivo é simples:
As informações que encaminhamos ficam disponíveis no blog do Metrô de São Paulo.

Gosto desta interação, a maioria dos perfis no twitter nos responde, nos dá RT quanto falamos deles, agradecem. São motivos simples que me deixa mais apaixonada por São Paulo.

Você pode acompanhar os comentários das pessoas que amam São Paulo com todo amor e as que odeiam com todo amor na tag #SP456anos.

Aqui presto a minha singela homenagem a cidade. E deixo esse vídeo para analisarem sua beleza e como a cidade em 456 anos sempre foi muito bem interpretada.







sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Aposte no Nicho.

sexta-feira | 22 de janeiro de 2010

Na era do consumidor 2.0, não se fala mais em consumo de massa e sim em tribos de consumidores, consumidores antenados, com necessidades específicas, e que não se importam em pagar mais caro por um produto que foi especialmente feito para eles. Baseados em hábitos e preferências individuais esses clientes especialistas se dividem em nichos, públicos exigentes que prezam pela qualidade e exclusividade de produtos e serviços. Podemos perceber a multiplicação desse novo consumidor nos blogs e comunidades virtuais, é o novo boca a boca, que faz da rede um espaço de troca de informações sobre gostos e preferências.

M
as o que eu quero abordar nesse post é que hoje existem nichos de consumidores ainda pouco ou nada explorados e que tem tudo para dar certo. É o caso da Casa Eurico, UV Line e a da Joyaly, que trabalham, respectivamente, com calçados de numeração grande para adolescentes, roupas com proteção UV e roupas para evangélicas sofisticadas. Os empresários, mais preocupados com a concorrência, deixam de reconhecer e dar atenção a esse pequeno público, perdendo uma grande oportunidade de negócio.

E
ntender os diferentes comportamentos individuais e quais os nichos de mercados existentes e seus interesses em comum, principalmente no que diz respeito ao consumo, irá garantir que a comunicação de sua empresa/produto com o público escolhido tenha mais sucesso, o que pode ser um grande diferencial. Mas antes de sair por aí inventando produtos ou serviços é necessário conhecer muito bem o negócio e gostar do que faz, pois seus clientes irão cobrar mais de você para continuarem fiéis. E nem pense em descuidar desse valioso consumidor, por ser o único a oferecer o produto e/ou serviço, pois eles primam ainda mais pelo bom atendimento e compartilham suas boas e más experiências nas principais redes de relacionamento.

A maioria dos casos do surgimento desses novos nichos é decorrente de desejos, anseios não correspondidos desses empreendedores, que insatisfeitos com o que lhes era oferecido, resolveram inovar. As melhores idéias surgem de segmentos já existentes, mas que se avaliados mais a fundo, podem ainda ser fragmentados para suprir novas necessidades.

E
u sempre quis abrir um negócio, por isso comecei a assinar a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, e a vontade só aumentou. Quando eu li a reportagem sobre os Novos Nichos, na edição de novembro/09, um dos tópicos me chamou a atenção: 14 nichos globais para você se inspirar. E o 9° item era sobre o público de obesos, falando sobre a rede americana de roupas descoladas Lane Bryant para mulheres acima do peso. Realmente se fomos pensar nesse tipo de público, a oferta de produtos e serviços deixa muito a desejar, principalmente no quesito roupas para quem tem formas mais avantajadas. Será que ainda ninguém percebeu que quase metade do Brasil está acima do peso? E que esse público deseja se vestir bem e estar na moda? E que necessitam de assentos especiais nos meios de transporte, sem precisar pagar 2 passagens? Pequenos grandes detalhes que passam despercebidos pelos empresários e que geram desconforto e insatisfação para esses e outros tipos de consumidores, revelam tendências de mercado promissoras, com nichos de públicos de A a Z: desde os alérgicos a alimentos, passando pelos gays, até o público zen.

_ _ _

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Participação Especial: Twitter.

Por Bruna Franco, estudante de Relações Públicas da UFG

Podemos dizer que já se foi a época em que programas de televisão eram feitos em formatos fechados, que apenas produtores, diretores e elenco faziam parte dele. Graças ao avanço da internet e o seu relacionamento com a TV e seus personagens, o tradicionalismo de alguns programas foram quebrados.

Havia uma quantidade muito pequena de programas que necessitavam da participação do público, tais como Show do Milhão, Casos de Família, realities shows como Big Brother Brasil, e ainda Você Decide, mas ainda assim, era muito tímida e sem uma pesquisa sobre o retorno do programa, que se baseava apenas pela audiência.

Se a internet e suas redes sociais podem mudar o modo de relacionamento entre uma empresa e seu cliente, ou entre o candidato e o eleitor, por que não mudaria a forma com que emissoras e programas de TV se relacionam com o telespectador? O próprio Bill Gates diz em seu livro, A Empresa na Velocidade do Pensamento (2000, p. 9), que a questão do nosso século está na velocidade das informações de modo a alterar os estilos de vida dos consumidores e suas expectativas.

E é graças a velocidade da informação que percebemos o sucesso do Twitter em relação a programas de TV e seus apresentadores para com o público. Para exemplificar essa situação citarei o CQC (Custe o Que Custar).

Todas as segundas-feiras é postado no PortalCQC.wordpress.com a programação do dia, para que o público tenha conhecimento do que verá, e às terças-feiras, um post voltado para a opinião do telespectador, para que o pessoal do programa possa analisar e receber as críticas e sugestões. Indo mais além, o próprio Marcelo Tas lê tudo o que é falado sobre o programa, como forma de interagir com o público.

Além disso, durante o programa, os apresentadores postam fotos e twittam comentários, fazendo com que o público esteja cada vez mais por dentro do que acontece não só durante a produção dos quadros, mas também nos bastidores, mantendo uma relação de igualdade.

Marcelo Tas diz que o twitter é uma ferramenta cuja função é estreitar laços entre público e elenco, verificando o que ambos têm a dizer. Assim, a TV deixa de ser um meio quente, com forte intensidade de informação, mas sem participação efetiva de quem assiste, e passa a ser um meio mais frio, trazendo a troca de informações e maior participação, contando com dicas, críticas, sugestões e deixando os telespectadores a par do que acontece antes, durante e depois que seu programa preferido vai ao ar.

É uma tendência cada vez mais forte, pois podemos observar outras figuras da televisão brasileira que interligam a rede social Twitter ao seu trabalho, como o Luciano Huck comentando sobre o Caldeirão do Huck; e ainda, aquele que surpreendeu todos os seus seguidores, Willian Bonner, que se mostrou completamente extrovertido ao falar de sua vida e mesmo na escolha de suas gravatas para apresentar o Jornal Nacional, deixando de lado a seriedade que estávamos acostumados a ver.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Doação de Sangue.

Por Mariana Oliveira, estudante de Relações Públicas da UFRGS

É interessante constatar que a internet demonstra seu poder solidário em momentos importantes como o terremoto que ocorreu no Haiti na semana passada. Estão ocorrendo diversas mobilizações ao redor do mundo para recolher doações, e já se arrecadou uma quantia referente à 2/3 do PIB do país.

Entretanto, existem algumas causas que devem divulgadas e incentivadas durante o ano todo, e não só com ações pontuais. Um exemplo disso são as campanhas de doação de sangue, já que a maioria dos bancos está sempre precisando de doadores, principalmente em épocas festivas.

Semana passada, esbarrei no blog Y2 e nesta campanha da JWT News Delhi para o Apollo Hospitals:

Às vezes, estamos tão preocupados com a vitória da Susan Boyle no Britain’s Got Talent ou se alguém do Twitter está no Big Brother, que tornamos os reality shows parte relevante da nossa vida. A proposta da campanha é justamente ironizar esta suposta importância, e o descaso que temos para questões mais cidadãs. Ainda que tragédias como a do Haiti despertem nossos sentimentos de solidariedade, seria ainda mais bonito se utilizássemos este leque de ferramentas online permanentemente, ajudando a difundir campanhas que salvam vidas diariamente.

Doe sangue! Para mais informações sobre doações, acesse este link, com endereço de diversos hemocentros no país. E aqui você encontra várias maneiras de ajudar as vítimas do Haiti.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

RP + MKT = Transmarketing.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públias da UFRGS

Mais do que falar do livro Transmarketing de Fortes, este post é também um agradecimento a @belle_rp (blogueira do Abordo) por ter me presenteado com um exemplar da obra, pelo meu aniversário atrasado, só tem um detalhe, eu faço aniversário em novembro. Na verdade a história foi assim: esses dias vi ela tweetando sobre o livro, e que tinha ganho 2 exemplares no ERERP que aconteceu em agosto em Londrina. Aí fiquei com muita vontade de conhecer mais sobre o tema e dei um RT dizendo que queria muito ler o livro e chatiei chatiei chatiei ela para me mandar. E não é que dia 8 de janeiro, sexta passada, recebo um sedex em casa! Como dizemos aqui no sul: Que guria! Mais do que a frase O que vale é a intenção! (palavras dela escrita na contracapa do livro) o que valeu mesmo foi o gesto, digno daquelas empresas que conhecem seus clientes, como o Zaffari. Não podia esperar menos dela, afinal será RP. Valeu Belle.

Bom, sobre o livro. Comecei a me interessar pelo tema lendo, no Portal de RP e Transmarketing, do Professor Wakdyr Gutierrez Fortes, alguns trechos do livro. Na verdade parei faz um tempo de discutir aquele assunto que há muito tempo se discute: RP é ferramenta de Mkt ou Mkt é ferramanta de RP? E parece que o Transmarketing vem para acabar com estas dúvidas, pois os dois, e o livro retrata bem isso, tem atividades diferentes e complementares. E isso era algo que estava procurando faz um tempinho. Inclusive é isso mesmo que a jornalista Viviane Pacheco diz em sua crítica da obra no próprio Portal:


"Qual a empresa ideal: aquela que tem a preocupação de vender o produto e, assim, passa a fazer um grande esforço para que o marketing consiga fazer uma boa apresentação do produto ao cliente; ou é aquela empresa que tenta descobrir, através das Relações Públicas, as causas que podem facilitar o relacionamento com o consumidor, tentando torná-los fiéis? Pensando bem, o melhor mesmo é que a empresa consiga ter o entrosamento dessas duas concepções, não é mesmo? E é aí que se encaixa o conceito do transmarketing. A idéia é unir esses dois objetivos, fazendo com que os esforços comerciais das empresas não encontrem barreiras ao seu sucesso... Waldyr salienta que o transmarketing visa justamente demonstrar que as duas áreas têm incumbências perfeitamente delimitadas, com atividades distintas que se completam no final do processo.

E foi com esta ideia que comecei a ler o livro nesta segunda. Logo de início uma curiosidade. Qual será a origem deste termo? E já tenho uma pista para desvendar. Transmarketing não pode ser uma aglutinação de relações públicas + marketing, pois daria outra denominação. A minha pista está no capítulo 1; lá Fortes, escreve: As organizações, cada vez mais, procuram tornar-se pujantes e competitividas... Além disso, precisam se transacionar e relacionar-se com diferentes grupos, todos, apresentando interesses específicos. Transacionar é um conceito novo para mim e uma boa pista sobre o nome, mas ainda não consigo afirmar com certeza, e talvez nem saberei, ao final do livro, se ao certo é.

Falando agora do conteúdo inicial do livro, o que me incomodou um pouco foi esta clara delimitação, que Viviane Pacheco citou em sua crítica, dos campos de atuação das duas áreas. Concordo que os 2 tenham claras diferenças de definição e atuação, mas a forma como foi citada esta distinção por Fortes na página 11 que em incomodou:

"Dois sistemas estão disponíveis nesse particula, os quais podem ser acionados por qualquer categoria de estrutura institucional: o de Marketing, voltado às estratégias de conquista de mercados, e o de Relações Públicas, dedicado ao relacionamento público das organizações...

O que me aborreceu foi relacionar as estratégias de conquista de mercados apenas com o marketing. Sei que no livro é tocado, mais adiante, no conceito Relações Públicas Estratégicas, mas posto assim dá a impressão que relações públicas só comunica aos públicos, nuam visão bem romântica, e que isso não afeta em nenhum momento as ações mercadológicas e resultados de negócio da empresa. Concordam? Em outros trechos, ainda no capitulo 1, o autor fala: ... as Relações Públicas criam e fortalecem a opinião dos públicos, em mútua compreensão, determinando o estabelecimento de uma opinião públias genuína a serviço do interesse público... Concordo plenamente, mas o interesse não é somente o consentimento público, mas também é o foco no negócio, na estratégia empresarial, no mercado, e isso não consta nestes trechos.

Estou lendo a segunda edição, que é de 1999 (e não faz mal ter 11 anos, pois é um livro conceitual), e estou ainda no primeiro capítulo, mas tenho certeza que será uma ótima leitura (tirando estas pequenas críticas, mais chatas do que construtivas). Recomendo a todos. Se não tiverem nenhuma @belle_rp que os presenteiem, comprem!

Então Mkt e RP não se discute mais, agora o que resta é: endomarketing ou comunicação interna? assessoria de imprensa é para jornalista ou rp? comunicaçao integrada dá certo nas empresas? Esqueci de alguma?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Web meets phone.

Por Andressa Carrasqueira, estudante de Relações Públicas da UERJ

O Google lançou na última terça-feira (05/01) seu celular, o Nexus One, que promete revolucionar a maneira com que telefonia e internet se relacionam. Produzido pela HTC e utilizando a plataforma Android 2.1, desenvolvida pelo Google, o Nexus One segue a nova tendência de celulares multifuncionais sensíveis ao toque.

Com uma capacidade de processamento de 1 GHz (equivalente à um laptop de 3 anos atrás), câmera de 5 megapixels, rede 3G e a funcionalidade de conversão de voz em texto, o Nexus One vem para fazer parte do novo universo de Superphones.

Porém, como o próprio slogan sugere, a grande revolução do Nexus One vem para o uso da web. Utilizar redes sociais, Gmail, Youtube e o próprio Google são operações bastante fáceis, além da possibilidade de uso do Google Voice (VOIP) para realização de chamadas. Isso quer dizer que, a partir do momento que está conectado à web, o Nexus One não precisa de operadora para realização de ligações, basta possuir uma conta no Google. Além disso, o Nexus One é desbloqueado, permitindo que o usuário contrate a operadora que bem entender. Conheça algumas de suas ferramentas neste vídeo.

O que percebemos com o lançamento do Nexus One é que celular já deixou de ser só celular há muito tempo. Os aparelhos estão condensando, a cada dia, mais funcionalidades para atender aos anseios do homem 2.0. Antigamente usar o celular para efetuar ligações era muito caro, acessar a internet então, nem se fala. Hoje, com a guerra das operadoras, quem saiu ganhando foram os consumidores, através de preços acessíveis e serviços de qualidade.

Outra mudança pela qual estamos passando é a da Era da Informação para a Era do Relacionamento. Nós dizíamos que informação era poder. Com o advento da internet todo mundo passou a ter acesso a esse poder. E devemos muito disso ao próprio Google. Na web 2.0 a colaboração é a nova palavra de ordem. As redes sociais nunca foram tão importantes, tanto para o networking pessoal quanto para os negócios. Se concordarmos com Aristóteles, que o homem é um ser social, este movimento já era de se esperar.

E, prevendo isso, os fabricantes de aparelhos e desenvolvedores de aplicativos estão criando ferramentas mais e melhor aderentes a esta nova necessidade de se conectar. Para se ter uma idéia, hoje já estão disponíveis mais de 18 mil aplicações para celulares com a plataforma Android, isso sem contar com o IPhone e com os Nokia NSeries. Vivemos numa era em que você pode muito bem estar acessando este post do seu Smartphone, e, ao deixar um comentário, ele possa ser retwitado por mim, com o meu.

Um aspecto relevante de se analisar ao longo do tempo será o posicionamento das operadoras neste novo cenário. Elas continuarão fornecendo apenas serviços de voz e dados ou entrarão no negócio de aplicativos? Como se diferenciarão umas das outras? Como pretendem lidar com um celular que não precisa de seus serviços de chamadas, apenas da intenet? Será que estão preparadas para isso? É o que vamos descobrir.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Procura pelo curso de Relações Públicas.

Por Mano Delazeri, esperando a formatura de Relações Públicas

Domingo, dia 10 de janeiro, participarei mais uma vez do concurso vestibular UFRGS, mas dessa vez, ao contrário de 5 anos atrás, não estou inscrito para concorrer a nenhuma vaga, me inscrevi no vestibular como fiscal de prova. O meu papel no concurso de 2010 é ajudar a Universidade com a aplicação das provas, e serei uns dos fiscais que irá aplicar a prova nos 32.706 inscritos.

Ao me preparar para o concurso, participando do treinamento e lendo o manual do fiscal, despertou em mim a curiosidade de saber como anda a procura pela nossa profissão. Lembro que no concurso de 2005, o qual fui aprovado, disputei uma das 50 vagas com média 13 vestibulandos para cada vaga, mas e agora? Como anda esses números?

Acessei o site da UFRGS em busca dessas informações, os números de inscritos no curso de Comunicação Social - com Habilitação em Relações Públicas. Fiz a consulta do concurso desde 2005 até o desse ano e realmente me surpreendi Fui atrás dessas informações apenas para satisfazer uma curiosidade mas os números que encontrei realmente me surpreenderam e resolvi compartilhar com os leitores do blog.

Construí esse gráfico ao lado para facilitar a análise dos dados coletados, conforme a legenda lateral cada uma das colunas representa o número de inscritos no curso de RP. E para o meu espanto podemos notar uma redução continua.

2005 - 661 inscritos
2006 - 479 inscritos
2007 - 467 inscritos
2008 - 442 inscritos
2009 - 386 inscritos
2010 - 385 inscritos

Impressionado com esses dados busquei saber também o número geral de inscritos, e a resposta está representada no seguinte gráfico:

2005 - 43774 inscritos
2006 - 40814 inscritos
2007 - 37845 inscritos
2008 - 34999 inscritos
2009 - 34553 inscritos
2010 - 32706 inscritos

Ao consultar esses últimos dados podemos ver que houve uma redução geral na procura do vestibular da UFRGS.

Sei que aqui na região sul, juntamente com a região sudeste, é local onde existe o maior número de instituições de ensino superior e também o maior número de instituições que formam profissionais de RP, logo os números que diminuíram na UFRGS podem estar se dividindo nas demais faculdades. Mas como não tenho acesso aos números de inscritos das outras faculdades não posso confirmar essa hipótese, peço ajuda dos leitores para buscar essas informações e compratilhá-las com a gente.

E para os 385 inscritos no curso de RP da UFRGS deste ano, mesmo sabendo que apenas 50 ingressaram na faculdade, desejo boa sorte, lembro que podem acessar o site da Coperse em busca de gabarito, número de ausentes e demais informações.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A importância da simpatia na comunicação.

Por Fernanda Fabian, estudante de Relações Públicas da Unisinos

Nada como ter à disposição 365 dias novinhos para pensarmos em novos projetos, ações, estratégias... E termos a oportunidade de acertar e errar, fazer e acontecer. Aspectos para a vida pessoal e profissional.

Quero começar este post, o primeiro do ano, com uma citação da introdução do livro de Tim Sanders O fator gente boa:

Pessoas simpáticas e que possuem o que chamo de alto Fator GB (Gente Boa) tendem a se adaptar com mais facilidade aos seus empregos, a fazer amizades rapidamente e a ter relacionamentos mais felizes. Já os antipáticos têm um baixo Fator GB e geralmente sofrem turbulências no trabalho, nas amizades e no casamento. [...] Acredito que a simpatia não é apenas uma maneira de melhorar a sua vida – é uma maneira de salvá-la. [....] Diversos estudos comprovam que a antipatia é um dos motivos básicos do fracasso, enquanto a simpatia é o principal instrumento para a conquista do sucesso por meio da superação de obstáculos.

Apesar de parecer um daqueles livros de autoajuda, o que o autor propõe é mostrar ao Mundo como aspectos simples (e básicos) como a gentileza, educação e principalmente carisma e simpatia podem ser fundamentais para a vida das pessoas. Coisas simples podem sim mudar toda uma vida.

Eu trouxe este livro como base pro post para falar uma coisa simples a todos os nossos leitores: sejamos simpáticos! Isso é fundamental para quem trabalha com comunicação. Eu ousaria em dizer que é primordial. E mais uma vez, trago as palavras do autor, em um momento que ele fala sobre a necessidade das pessoas em ter a liberdade financeira, e para isso alguns não medem esforços:

Uma pesquisa feita em 2004 pela CNN revelou que apenas 43% dos trabalhadores americanos estão satisfeitos com seus chefes. O motivo que mais leva as pessoas a abrir negócios próprios é a sensação de serem tratadas como escravas por chefes negativos. De acordo com Mark Foyer, produtor do programa de TV Financial Opportunity Spotlight, milhares de americanos trabalham para um chefe carrasco ou para uma empresa ruim com o objetivo de poupar dinheiro e abrir seus próprios negócios [...].

E nem precisamos ir muito longe para saber que isso existe, e muito, a pesquisa é americana, mas no nosso país temos várias situações que percebemos isso. Quem nunca foi em alguma loja de roupas, por exemplo, e foi atendido por uma vendedora que estava sem vontade alguma de vender e que, ao seu ponto de vista, foi estúpida e grossa? Isso pode ser um reflexo de como é a política da empresa, do quanto de motivação para ser atenciosa e simpática ela deve ter por parte de seus superiores. Claro, salvo exceções de problemas pessoais. Mas sabemos que isso existe e muito.

Percebem onde entra a comunicação? Qual o trabalho de um Relações Públicas nesses casos? Às vezes nos preparamos para tentar revolucionar uma empresa com diversas ações para ela poder desenvolver melhor sua comunicação com seus públicos; mas, na verdade, o que ela precisa é simplesmente isso: um pouco mais de simpatia, principalmente por quem conduz a organização.

E isso não vale somente para aplicarmos aos nossos clientes ou nas empresas que trabalhamos. São tantos os momentos que temos vontade de desligar o telefone na cara do cliente por saber que aquilo que ele quer não é possível ou não é daquela forma. Ou ainda, com um fornecedor que não entregou no prazo ou da maneira que pedimos. Brigar, discutir ou ser antipático não é uma atitude que vai lhe trazer a solução. É nessa hora mesmo que entra a força da simpatia! Porque só assim que a outra pessoa vai lhe ouvir e entender o que você quer dizer, se você fala com raiva ou utiliza palavras grosseiras, vai entrar por um ouvido e sair por outro, e a resolução disso pode ser ainda pior.

As pessoas simpáticas conseguem cativar as demais e espalhar isso a todas. Elas possuem habilidade de estabelecer relações mais intensas e conquistam a atenção das outras pessoas, o que as levam a obter maior segurança para uma liderança. Além disso, as pessoas contrárias, com estilo antipático, acabam limitando suas informações, não repassam elas por terem uma conduta mais fechada. E isso pode gerar um grande problema, pela falta de comunicação.

Para finalizar, uma pesquisa feita pela Universidade do Texas, em 1997, sobre a persuasão. Foi solicitado que 10 alunos assistissem por uma tarde à aula de 12 professores, sobre assuntos diversos. No dia seguinte eles responderam questões diversas sobre as aulas e deram notas aos professores nos quesitos simpatia, credibilidade e autoria. O resultado foi que os professores que receberam maiores pontuações em simpatia também se saíram bem no que se refere à recordação por parte dos alunos do conteúdo.

Isso mostra que quando você faz uma pessoa se sentir bem, ela vai escutar o que você diz e vai armazenar melhor a informação. Então, caros colegas, o que lhes digo é isso: em 2010 pratiquemos mais a simpatia, seja para nossas vidas pessoais, nas empresas em que trabalhamos ou para os clientes que possuímos. Afinal, temos um ano inteiro para praticar!

Related Posts with Thumbnails

RPs blogs e blogueiros

Outros blogs e blogueiros

  © Ocappuccino.com :: Desde junho de 2008 - Porto Alegre - RS - Brasil | contato@ocappuccino.com | @ocappuccino |

Home