segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Perfil Fabiana Begnini.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Retomamos o Perfil hoje. Depois de um grande tempo de ausência a entrevistada da vez possui um belo currículo: graduação em relações públicas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005); foi premiada pelo melhor projeto de estágio, desenvolvido na Fundação Thiago de Moraes Gonzaga e aprovada com distinção no trabalho de conclusão de curso; em 2007, recebeu menção honrosa pelo 2º lugar no prêmio Relações Públicas do Brasil, categoria Revelação e em 2008 e 2009, novamente obteve indicação ao prêmio; após a conclusão da graduação deu continuidade aos estudos participando de cursos de extensão na área da comunicação (Marketing de Relacionamento, Gestão em Marketing, Produção e Divulgação de Eventos Culturais e Artísticos e Comunicação Empresarial, este último realizado na cidade de Buenos Aires); atualmente, cursa MBA de Gestão Estratégica da Comunicação, no IBGEN e é Coordenadora de Comunicação e Marketing da AABB Porto Alegre e sócia-diretora do Ateliê Criativo Estratégias em Comunicação. Estamos falando da Fabiana Begnini, a Fabi do Ciranda RP.

Ocappuccino: Como descobriu as relações públicas? Por que escolheu fazer este curso e seguir nesta profissão?

Fabi: Sempre pensei em fazer comunicação. Então, na época do vestibular fui atrás de informações sobre os três cursos da área. Confesso que jornalismo era a minha primeira opção, mas depois que olhei os currículos e procurei saber mais sobre a área de atuação de um relações públicas, não tive dúvidas! Escolhi RP.

Ocappuccino: Em que empresa trabalha hoje e qual sua função dentro da empresa?

Fabi: Trabalho há três anos e meio na Associação Atlética Banco do Brasil Porto Alegre como Coordenadora de Comunicação e Marketing. O mais legal foi que comecei a trabalhar na AABB quatro dias depois da formatura! Foi uma grande oportunidade de crescimento profissional que o clube me ofereceu. Aprendi e aprendo muito trabalhando lá.

Ocappuccino: Como está o mercado em que você atua? Em expansao? Quais as expectativas?

Fabi: Falando especificamente do mercado de clubes, tenho grandes expectativas em relação a expansão da profissão neste nicho. Tenho vários colegas, formados mais ou menos na mesma época que eu, que atuam em outros clubes de Porto Alegre. Hoje, os clubes estão buscando a profissionalização do seu negócio e estão investindo em suas assessorias de comunicação. Mais um mercado que se abre para nós, RP’s.

Ocappuccino: Novamente foi indicada para o Prêmio RP do Brasil na categoria Profissional Revelação, claro que a felicidade é grande, mas a autocrítica e as responsabilidades também aumentam, como lidar com isso?

Fabi: Esse ano, ter sido indicada foi uma grande surpresa para mim. Tanto que só soube da indicação há poucos dias atrás, já no final da votação aberta. É uma grande satisfação participar pelo terceiro ano consecutivo deste Prêmio tão bacana que visa valorizar o profissional de relações públicas. As responsabilidades aumentam com certeza! E a autocobrança também... rsrs

Ocappuccino: Quais as disciplinas/autores favoritos sobre RP?

Fabi: ADOREI as disciplinas de planejamento. Assim, Margarida Kunsch faz parte da minha lista de favoritos...

Ocappuccino: Qual é a relação da teoria acadêmica aprendida em sala de aula com a prática do mercado?

Fabi: Acho que tem toda relação. Tudo que aplico no meu trabalho hoje trago da teoria acadêmica. Aprendida tanto na faculdade, quanto nos livros em que busco aperfeiçoamento.

Ocappuccino: O que gosta de fazer nas horas vagas? Como algumas dessas atividades das horas vagas podem te ajudar como um RP

Fabi: Atualmente, dedico meu tempo livre para a conclusão do MBA em Gestão Estratégica em Comunicação e tenho aplicado os conhecimentos adquiridos em organização de eventos no planejamento do meu casamento. rsrs

Ocappuccino: Quais os planos para o futuro como RP?

Fabi: Bem, meu objetivo maior como RP é partir para a área acadêmica. Com certeza, o mestrado faz parte dos meus anseios para o próximo ano.

Ocappuccino: Agora, como não poderia faltar, vamos à série de perguntas sobre blogs. Como surgiu o Ciranda RP e qual o motivo desse nome para o blog? De onde surgiu a vontade de ser blogueira?

Fabi: Na verdade resolvi unir o útil ao agradável, sempre gostei de escrever, sempre fui apaixonada pela profissão e sempre gostei muito novas tecnologias. O Ciranda RP surgiu a partir de uma aula sobre o assunto no MBA. Na ocasião, nos foi proposto criar um blog e, é claro, aproveitei a oportunidade para colocar em prática um desejo já antigo. O nome foi escolhido pela representatividade. Quando se fala em ciranda logo se pensa naquela brincadeira de criança, todos de mãos dadas, em círculo. Para mim RP também é isso: um ponto de união.

Ocappuccino: Quanto tempo se dedica atualizando seu blog e quanto tempo passa lendo blogs?

Fabi: Menos do que eu gostaria. Procuro atualizar o Ciranda RP diariamente, mas nem sempre consigo, infelizmente. De qualquer forma, sempre tento passar nos meus blogs favoritos para me atualizar. Ocappuccino.com faz parte da lista de preferidos! Acho os artigos, textos e temas postados por vocês muito úteis e bacanas. Parabéns!

Ocappuccino: Acredita no futuro dessa nova ferramenta de comunicação corporativa para as empresas?

Fabi: Acho que esse futuro já chegou! Cada vez mais vemos empresas entrando na blogosfera. Na AABB, por exemplo, já temos dois blogs: um para os colaboradores e um para os associados. Ah! Também entramos no Twitter recentemente.

Ocappuccino: O Relações Públicas é o profissional mais qualificado para gerir o blog da empresa?

Fabi: Acho que tem que ser alguém de comunicação. Não precisa ser necessariamente um RP.

Gostaria de agradece em nome da Equipe Ocappuccino.com
a disponiblidade, interesse e atenção da Fabi em aceitar o
convite e participar desta importante troca de conhecimentos,
em que se configura o Perfil.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Star Wars e a Comunicação.

Por Betânia Castoldi, estudante de Relações Públicas da PUCRS

Estava assistindo o Jornal da Globo, quando me deparei com uma das manchetes da série Conecte, sobre um novo tipo de comunicação: a holografia. Achei bem interessante a matéria, para quem não viu assista abaixo a matéria da coluna digital Conecte do dia 20 de agosto, e também deixo aqui minha contribuição sobre a reportagem.



Muitas pessoas usam os diversos programas de bate-papo que utilizam voz e imagem (MSN, Skype e outros), para se comunicar com parentes distantes sem pagar nada, e conseguem conversar e se ver através de webcans. E esses programas de bate-papo não se restringem apenas aos computadores, podem ser encontrados também nos celulares e utilizados na rua, através de uma rede Wi-Fi, sem custo algum. Mas apesar da economia na conta do telefone e celular, esses meios ainda deixam a desejar pelo sinal, interferências na transmissão dos dados, e principalmente pela impessoalidade.

Mas e o que tem a ver Comunicação com Star Wars? Pois é: Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante..., os criadores da série previam o futuro da comunicação, pois os personagens já se comunicavam através desta nova tecnologia, a holografia. Essa técnica está sendo utilizada em palestras, congressos, seminários, etc - e realmente, para quem está assistindo a imagem projetada parece ser tão real, que dá vontade de tocar. É muito útil não só para interagir com pessoas de outros locais e/ou países, mas também na demonstração de projetos e lançamentos de produtos.

Grandes empresas que já utilizavam a vídeoconferência, hoje estão utilizando a telepresença como método eficaz de comunicação, onde a imagem da pessoa que está do outro lado aparece nos monitores, inclusive o ambiente é copiado, de maneira que pareça que todos estão juntos no mesmo local, na mesma sala de reunião. Claro que esse tipo de comunicação tem um custo muito alto, mas os empresários garantem que vale a pena, pois reduz gasto com passagem, racionaliza o tempo e também diminui os deslocamentos, ou seja, os índices de envio gás carbonico na atmosfera, por isso é uma ação sustentável. Especialistas confirmam que em pouco ou médio prazo será possível, ao mesmo tempo que você conversa no celular, ver a outra pessoa projetada na sua frente. Mais uma tecnologia de ponta para a gente dominar e usufruir.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

As redes sociais invadem os gramados (futebol + twitter).

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS


Assistindo na noite de segunda-feira o SportTV News, ouço Vanessa Riche anunciando no próximo blog uma matéria sobre uso de redes sociais por parte de técnicos e dirigentes do futebol. Claro que fiquei atento, pois afinal não é qualquer dia que conseguimos unir o útil ao agradável (futebol + redes sociais). O vídeo (postado no final do texto) fala do twitter e do blog do Wanderlei Luxemburgo, do twitter do presidente do Palmeiras (um time pequeno de São Paulo que traja verde) e o foco foi o tão badalado twitter de Mano Menezes, técnico do Corinthians (um bom time, mas sem torcida). Espero que ninguém da Mancha Verde ou da Fiel Torcida leia isso.

Fugindo um pouco do vídeo, quero informar que Mano Menezes está com uma ótima assessoria de comunicação. Pois vejamos, no início de abril foi enviado à toda imprensa especializada um teaser com um release sobre o lançamento do site do técnico e também com todo material gráfico que aparece na foto ao lado. Para esta ação foi trabalhado um elemento lúdico, um quebra-cabeça. A redação, posicionada no fundo da caixa, é uma instrução que, com expressões que combinam tanto com o futebol quanto com o trabalho de montar um quebra-cabeça, convidam a descobrir a nova jogada do técnico. A caixa foi produzida em papel kraft e papel vegetal e o seu design clean, segundo a assessoria em entrevista que li em algum site, reflete a imagem de seriedade e confiança que tem o nosso cliente.

Mas o que chama mais atenção e onera popularidade na rede ao técnico é o seu perfil no Twitter. Pois então vamos à saga do twitter de Mano. Criado em 16 de abril, já no primeiro dia ele somava mais de 400 seguidores. No final de abril Mano já havia ultrapassado Marcelo Tas e como o perfil com mais seguidores do Brasil, já havia superado a marca de 52.000 seguidores. (para constar, hoje o @manomenezes tem 792,179 Followers contra 287,807 do @marcelotas, é a força da Fiel). Seguindo! Em junho, segundo notícia da Folha Online o jornal britânico The Daily Telegraph publicou edição em que Mano constava na lista dos dez perfis internacionais que mais influentes e que merecem ser seguidos no Twitter. O jornal afirmou Se o futebol é uma religião no Brasil, então Mano é um dos seus sumos sacerdotes. Ele é o técnico do clube paulistano Corinthians, e seus tweets fazem comentários dos treinamentos e dos esforços de administração, afirmou o jornal. Além do comandante do Timão, também foram listados como influentes, o comediante britânico Stephen Fry; o ator norte-americano Ashton Kutcher; o blogueiro iraquiano Salam Pax; além da rainha da Jordânia.

Seguindo! O Terra Esportes noticiou que Mano Menezes questionado - em recente entrevista coletiva - sobre a paciência do torcedor com o desempenho recente do Corinthians no Campeonato Brasileiro, tomou o twitter como termômetro da torcida corintiana. E mais, afirmou, apoiado nos seguidores de seu perfil no twitter para defender a ideia de que a torcida tem tido calma com o atual momento da equipe, que não vence há cinco rodadas: Tenho boa relação com o torcedor do Corinthians. Tenho muitos seguidores (no twitter), recebo mensagens deles. São 700 mil pessoas. Agora não vão me passar mais esse cachorro com tanta facilidade, eu também tenho alguns mecanismos para saber o que estão pensando. Na mesma noite ele ainda postou duas mensagens sobre o tema (a imagem acima destaca as duas mensagens), pedindo que os torcedores continuem escrevendo. Seguindo! E Mano ainda foi indicado para concorrer no inédito prêmio na categoria Twitter do Ano no VMB 2009, concorrendo com nomes como Danilo Gentili, Twittess e Marcos Mion. É pouco ou que mais? Que fiel popularidade!

Mas a ideia original do post nem foi falar (somente) sobre Mano Menezes, foi para falar sobre o vídeo abaixo que vi no SportvNews na noite de segunda-feira. Olhem, é um vídeo de 2min e 58seg com o ótimo jornalista Marco Aurélio Souza que fala como as redes sociais estão invadindo os gramados e dando voz e imparcialidade às notícias dos técnicos e dirigentes de futebol.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O crime 2.0.

Por Cibele Silva, estudante de Relações Públicas da Metodista/SP

Abordamos em algumas postagens a importância das organizações nas mídias sociais, no relacionamento com cliente na web 2.0 e abertura da comunicação. É importante a integração das organizações nas mídias sociais, mas essa interação pode causar grandes danos para a organização. Quando são desenvolvidos sistemas de proteção e flexibilidade das comunicações e de facilidades para a localização e orientação da navegação, a organização está, em paralelo, fornecendo equipamentos adequados à cobertura de atividades criminosas, pois proporciona segurança, rapidez, anonimato, confidencialidade, além de dificuldades em se localizar o usuário.

Segundo o governo norte-americano nos crimes pelos computadores em 2008 houve um faturamento de US$ 105 bilhões. O Brasil é o quinto país que mais sofre por crimes pela internet, somente este ano foi registrado 218.074 casos de crimes pela internet.

Quadrilhas, em todo o mundo, utilizam de gadgets e serviços online para adicionar produtividade ao trabalho e se comunicar com os membros das facções criminosas. As portas de entrada para os ataques são conhecidas como vulnerabilidades, estas podem ser causadas por erros humanos como falhas de configuração e técnicos como bugs em software.

As facções têm como objetivo alcançar informações sobre suas vítimas, planejar ações e aplicar golpes. A popularização da internet e da tecnologia também beneficia os criminosos, que estão fazendo uso intenso dessas ferramentas. É a era do ladrão 2.0, afirma o delegado José Mariano de Araújo Filho, do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, em entrevista concedida para a revista Info Exame, nº 281, da segunda semana de agosto.

José Mariano descreve um caso de jovens que utilizaram o Google Earth para mapear eventuais falhas de segurança em condomínios, na cidade de São Paulo.

O VoIP é também um recurso utilizado pelas quadrilhas. Os criminosos estão aderindo aos serviços VoIP porque as informações são criptografadas, diz Araújo, da Polícia Civil de São Paulo, para a revista info.

Interceptar dados em pacotes na internet, para policia, não é tão simples como fazer um grampo telefônico. Já foram descobertas centrais de VoIP dedicadas a grandes quadrilhas, diz o delegado Carlos Eduardo Sobral, da Polícia Federal do Distrito Federal.

Download também é um crime tecnológico e no último dia 17 de abril quatro diretores do grande site Pirate Bay foram condenados a um ano de prisão, por causarem grandes danos as indústrias audiovisuais, como Warner Bros, Sony Music, Entertainment, EMI e Columbia Pictures.

Hoje não se faz investigação sem olhar para a internet, diz Marcus Vinícius Lima a revista Info, chefe do serviço de perícia de informática da Polícia Federal. Ele alerta que é perigoso expor informações pessoais na web, em blogs e redes sociais, também informa que é um grande problema ficar disponível na rede para disponibilizar arquivos para download. “Muitas vezes o criminoso conhece bem sua vítima, vai executar o golpe sabendo informações que encontrou facilmente na internet. É a velha engenharia social", finaliza.

E o pior é que ainda não há uma legislação específica para muitos crimes tecnológicos no Brasil.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

FriendFeed.

Por Massimino Delazeri, estudante de Relações Públicas da UFRGS.

Hoje apresentamos o FriendFeed, criada por 3 ex-funcionários da Google e prestes a completar 3 anos de vida, é a mais nova estrela da web.

O Friendfeed é um agregador de Feeds, permite que seus usuários compartilhem conteúdo na internet em tempo real com diversas redes sociais e blogs diferentes.

Não precisa mais ter aquele monte de páginas abertas no seu navegador pra ficar por dentro de tudo que rola nas redes sociais, o usuário pode configurar sua conta do FriendFeed com todos os serviços que utiliza, e nela receber todas as atualizações.

Entre os serviços já disponíveis estão: Blogger, Delicious, Digg, Google Reader, Flickr, Fotolog, Picasa, Brightkite, Facebook, Gmail/Google Talk, Twitter, Last.fm, YouTube, e mais uma lista enorme de redes sociais umas que nunca ouvi falar. Certamente essa lista ainda irá aumentar mais, até agregar todos as redes da web.

Muito fácil de usar e ótimo para se organizar.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Para o RP, o blog é sonho ou pesadelo?

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Li semana passada na Época Negócios o texto Proteja sua marca pessoal na web. Gosto muito de ler sobre este assunto, pois como afirmou há um tempinho Alex Primo, em Cuidado com sua marca no Twitter, Apesar da popularização das mídias sociais e do aparecimento constante de novos serviços de Web 2.0, é surpreendente como muitas empresas não prestam atenção ao registro de suas marcas nesse tipo de sites. E ele ainda sentencia que Como hoje as marcas muitas vezes valem mais que o próprio produto, é inadmissível que uma empresa deixe de registrar sua marca em todos, eu disse todos, os serviços da Web 2.0. Mesmo que a conta fique vazia, sem atualizações, é fundamental garantir a posse desse bem tão valioso.

Bom, voltando, à matéria da Época Negócios é alusivo à palestra de Soumitra Dutta, professor indiano e reitor de relações internacionais da Insead (maior escola de negócios da Europa). O início do texto já desperta a atenção e trata das mudanças comportamentais, propiciadas pela internet, numa velocidade inédita na história da humanidade. O telefone levou 89 anos para atingir 150 milhões de usuários; a televisão, precisou de 40; o celular, de 15, mas o Facebook superou essa marca em apenas cinco anos, e, em julho, já eram 250 milhões... Temos cada vez menos tempo para nos adaptarmos à velocidade das mudanças.

O texto segue um caminho bem agradável e interessente e continua descrevendo as afirmações do palestrante: 1. Durante toda a longa história das corporações, o mundo foi organizado em torno de títulos...Com a internet, a expertise em si subitamente se tornou visível. O que muda as regras do jogo na gestão de carreiras. A ascensão profissional não é mais só baseada em títulos ou cargos... 2. A própria 'reserva de mercado' para especialistas de determinadas profissões está em xeque... uma das razões da queda de receita e prestígio das empresas de mídia é o fenômeno do “citizen journalism” (jornalismo cidadão). Ou seja, pessoas normais criando notícias... 3. Um dos fatores por trás da vitória de Barack Obama... foi seu uso das redes sociais para levantar fundos. Tradicionalmente, os partidos políticos americanos apostavam em jantares para coletar dinheiro dos ricos para financiar as campanhas. Obama reverteu a estratégia, indo atrás de pequenas doações.

Até que o texto chega ao ponto que quero destacar e é o motivo desta postagem. Pois bem, Soumitra Dutta afirma: A maioria dos relações públicas desaprova blogs de CEOs, porque, com eles, a cúpula da empresa perde o controle da interação com os funcionários. Ao fazer isso, porém, estão apenas adiando o inevitável, já que, mais cedo ou mais tarde, vão ter que abrir mão de parte do controle para apostar em co-criação com colaboradores de dentro e de fora da organização.

Concordava com todas as afirmações dele, até este parágrafo. E mais, além de discordar, ouso a afirmar que, contrariando o consultor indiano, o sonho de qualquer RP é criar o blog do Executivo, do Gestores, do Superintendente, do Presidente ou do CEO. É o sonho de qualquer RP abrir este canal de interação, relacionamento, diálogo aberto com os colaboradores. Mas claro, com PLANEJAMENTO. E aqui cito o post do A quinta onda, em que Mauro descreve 15 fatores chave para pensar e planejar antes de publicar um blog corporativo: 1. Defina o objetivo do blog. 2. Defina o público-alvo. 3. Crie um design compatível com a sua marca. 4. Esteja preparado para dialogar. 5. Seja ágil. 6. Concentre-se em conteúdo interessante e relevante. 7. Não complique. Desenvolva uma linguagem informal e pragmática. 8. Use e abuse dos recursos multimídia. 9. Não seja arrogante ou dono da verdade. 10. Tenha uma assinatura pessoal. 11. Defina uma cadência para atualização do blog. 12. Aprenda com o blog. 13. Esteja pronto para uma crise. 14. Como medir o sucesso do seu blog. 15. Tenha alguém dedicado ao blog. É um pequeno manual do planejamento pré publicação de um blog corporativo, sugiro a leitura, pois lá é especificado cada um destes quinze itens.

E sugiro outra postagem, O blog do presidente, do mesmo A Quinta Onda que exemplifica bem o desejo de qualquer RP. Trata-se do diálogo de ficcção entre Pimentel, o presidente que deseja criar um blog porque acabará de sair de uma reunião cujo principal feedback foi que os funcionários gostariam de conversar mais com o presidente, e Fernando, o coordenador de comunicação da empresa que está preocupado antes de tudo com o relacionamento, as expectativas, o feedback, ou seja, o planejamento e exprime sua intenção na seguinte frase: Mas Pimentel... como vamos responder os comentários? Vão aparecer alguns...

Agora pergunto. Estou errado? Não é este o sonho ou desejo de qualquer RP? Ou concorda com Dutta que a perda do controle da informação, da interação, da informação pode se transoforma num pesadelo?

Ah, no final volto a concordar com o palestrante, quando ele versa que em relação à carreira é preciso pensar, no ambiente on line, em branding, pois no futuro talvez um empregador peça para você anexar seu blog ao seu currículo.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Diga-me o que carregas no teu iPhone e te direi quem és!

Por Rita Randazzo estudante de RP da UNISINOS e gerenciadora ComunicaRS

Muito interessante a matéria Antropologia do iPhone, de Nelito Fernandes (Revista Época, 1º/08), que relata o que os programas mais baixados para o celular da Apple nos dizem sobre os hábitos e valores da população de cada país. Ou seja, diga-me o que carregas no teu iPhone e te direi quem és!

No Brasil, como era de se esperar, o número 1 em vendas é um programa que faz o iPhone apitar quando o motorista se aproxima de um radar. Além disso, informações sobre a gripe suína, cerveja virtual, e, claro, a tabela e todas as informações do Brasileirão, pois ainda somos o país do futebol. Que surpresa!

Na França, em primeiro lugar, um guia de restaurantes e serviços. A seguir, um espelho virtual, para reafirmar sua fama de vaidade sem igual, seguido por um programa que decifra o intrincado e extenso metrô de Paris, que nem os franceses conhecem direiro.

Já na Índia, o sexo está no topo da lista. O Kama Sutra está liderando, com fotos de mulheres em poses sensuais logo a seguir.

Bem ao contrário do faça amor, não faça a guerra indiano, os Estados Unidos reafirmam sua fama de povo belicoso e dominador. Os games de guerra dominam os aparelhos. No jogo World War, entrar numa guerra e dominar o mundo é o objetivo. Em Pocket God, você é simplesmente... Deus. E um Deus mau, muito mau, como o do Antigo Testamento. Sua maior diversão é torturar o povo que você domina.

Os americanos, apesar da antipatia e violência, continuam exercendo fascínio e possuem o maior fã-clube do mundo: a China. Lá o programa mais baixado é um curso de inglês. Os outros que fazem parte do ranking chinês são indecifráveis em seus ideogramas misteriosos.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Marketing de guerrilha: sucesso e fracasso.

Por Mateus Martins, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Já faz um tempinho que gostaria de fazer este post - mas a falta de tempo e a correria tinha impedido até agora - e a data da publicação da revista revela meu desejo. O manual do guerrilheiro é a matéria ilustrativa das páginas 90 e 91 da Revista Exame 946 de 1° julho. O subtítulo As empresas cedem aos encantos do marketing de guerrilha - uma estratégia de promoção que traz visibilidade e risco na mesma proporção exemplifica as oportunidades e ameaças desta nova forma de gerar buzz às marcas.

A matéria cita marketing de guerrilha como ações promocionais realizadas nas ruas, quase sempre envolvendo o uso da internet, com baixo investimento e que buscam a repercussão por meio do bom e velho boca a boca. A tática de guerrilha se enquadra na categoria do marketing que os americanos definem como bellow the line - ou seja, ações paralelas à publicidade tradicional, voltada para a comunicação de massa.

Agora gostaria de abrir um parênteses para ilustrar a mudanças que ocorre na publicidade hoje. Um termo em voga, renascido também em Cannes este ano, é o beyon the line, que nada mais é do que o reinvento do bellow the line, citado no trecho acima, ou seja, o markeging promocional (ações de PDV, convenções de venda, no media, no advertising, marketing direto, marketing one-to-one, feiras, eventos, marketing de conteúdo, merchandising) associado ao reinvento do termo above the line, ações que caracterizam o marketing tradicional (propaganda em meios de comunicação tradicionais - televisão, rádio, cinema, banners na Internet, outdoors, jornais) e a aplicação de novas formas de chegar ao target. O beyon the line é o que caracteriza hoje algumas butiques criativas, profissionais e agências que trabalham apenas com conceitos, com ideias e ideais. Claro que não basta apenas criatividade, é preciso, acima de tudo conhecer por meio de diversas pesquisas e análises o negócio do cliente e os clientes do cliente. Será que as agências tradicionais já entenderam estas mudanças e necessidades?

Fechando parênteses e voltando à matéria, há uma clara distinção das empresas que fazem uso desta ferramenta: as empresas que investem em marketing de guerrilha se dividem basicamente em dois grupos ...de um lado companhias sem recursos para investir em propaganda tradicional... e empresas com tradição em investimentos em publicidade convencional mas que procuram diversificar as formas de atingir os consumidores.

E é neste segundo caso que se enquadra a Cadbury Adams. Exemplificada na revista como um case de sucesso, a empresa, em novembro de 2008, estreou na guerrilha com uma ação um tanto quanto bizarra promovida pela agência paulista Espalhe para a marca Trident. Para divulgar uma versão da goma de mascar cujo sabor dura mais tempo, o ator Cauã Reymond foi contratado para fazer um filme em que mascava um chiclete durante 15 minutos. O filme foi levado ao ar num site da internet e o chiclete mascado acabou leiloado para fãs interessadas em confirmar se o sabor havia resistido à sessão de mastigação do ator. Foi arrematado por 349 reais.

Contudo ações de guerrilha precisam ser muito bem planejadas, e isso não aconteceu com a tentativa da Lacta, que desenvolveu uma ação, com criação da Ogilvy, para o seu chocolate BIS. Através de um vídeo (assista abaixo) a personagem designer Cláudia Cristina, louca por chocolate, cria uma série de roupas e acessórios para proteger, não coincidentemente, seus BIS de pessoas que roubam seus chocolates. A ação ainda foi apoiada por um blog (imagem acima) e um merchandising no Pânico na TV.
Apesar deste case não estar presente dentre os apresentados pela Exame, cito para ilustrar o quanto as ações correm o risco de cair no vazio se não forem cuidadosamente alinhadas com a estratégia da marca, podem ainda causar impacto negativo e, com isso, aversão à marca. E veja, aqui, aqui e aqui a repercussão do viral do BIS.

O texto da revista encerra reafirmando, o que todos devemos saber, que produzir ações desse tipo requer cuidados... e a falta de estratégia é um erro fatal. A Lacta nos ensinou isso.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A Igreja na Internet.

Por Max Delazeri, estudante de Relações Públicas da UFRGS

Se o Bispo Edir Macedo é realmente um discípulo de Deus, eu não posso afirmar nada. No entanto, posso afirmar com toda certeza que ele sabe como é importante se comunicar e utilizar as ferramentas de comunicação da melhor maneira possível. Em 1977, fundou a Igreja Universal do Reio de Deus, e hoje, depois de 32 anos, é dono de vários jornais, emissoras de rádio e da TV Record. Todo esse assunto está bem visível nos últimos dias, devido aos escândalos e aos vários vídeos em que Macedo aparece dando dicas de como tirar grana dos explorados fiéis.

O
que quero citar aqui são as ferramentas que a Igreja Universal do Reino de Deus utiliza para cercar/condicionar seu público alvo e como este uso tem dado certo. São jornais, revistas, programas de rádio e de TV e um grande investimento na Internet. Só na Internet são 8 sites, o blog pessoal do Bispo e mais um portal de informações, o Arca Universal. Todos com grandes links divulgando o trabalho da Igreja e dos Pastores, com espaço para os visitantes emitir opiniões, enquetes e tudo que pode estimulá-lo a voltar ao portal.

Eu como blogueiro fiquei pasmo com os números no blog do Bispo. Encontrei posts com mais de 130 comentários. Os números de visualizações do blog deve chegar a milhares por dia. Quero destacar aqui um post específico em que Edir Macedo apresenta a equipe responsável por manter os sites, blogs e portais da Igreja Universal do Reino de Deus. Sem citar o Twitter que Edir Macedo tem e atualiza diariamente.

Além das Fogueiras Santas de Israel - campanhas para aumentar a arrecadação similares a um treinamento de vendas e atendimento especial ao cliente objetivando cumprimento das metas - e dos dízimos pedidos em culto, agora a Igreja Universal inova e, para tornar a concorrência irrelevante, desbrava novas fronteiras de arrecadação: as redes sociais.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Quando o passado encontra o futuro: tecnologia.

Por Joanna Romero, estudante de Relações Públicas da PUC/RS

A Digital Pages é uma empresa responsável por digitalizar publicações impressas. Ela faz com que o leitor possa ler na tela do seu computador o conteúdo que pode ler também em livros, jornais ou revistas.

Essa tecnologia está entrando cada vez mais em nosso cotidiano. Tudo está se digitalizando. Tudo hoje está disponível na internet. Mas acho bastante interessante essa história de poder ler jornais, revistas, artigos e tudo mais no meu PC. O que me impressiona ainda mais é a capacidade dessa e de outras empresas criarem plataformas que simulam o manuseio das páginas de papel. Basta um click com o mouse e o leitor vai folheando as páginas e lendo as matérias que lhe chamarem a atenção, da mesma maneira que faz com o jornal ou com a revista.

A Digital Pages, no final do ano passado, digitalizou o acervo dos 40 anos da revista VEJA, da editora Abril. O investimento total foi de R$ 3 milhões e o projeto resultou de uma parceria entre a editora e a Digital Pages. A função toda levou quase um ano para se concretizar. Mais de 2 mil edições impressas foram digitalizadas por uma equipe de 30 pessoas. A revista tomou essa iniciativa devido à comemoração de seus 40 anos de existência. O conteúdo é livre e a visualização é uma representação fiel do material original. São cerca de 350 mil páginas – edições desde 1968 (a primeira edição O Grande Duelo no Mundo Comunista data em 11 de setembro) até o exemplar mais recente (Enfim, Um Herói de 5 de agosto de 2009) – à disposição do usuário para leitura e pesquisas. Para aqueles que se interessaram e querem dar uma conferida nesse acervo, acesse o Acervo Digital VEJA.

É claro que este assunto gera muita polêmica. Inclusive aqui no blog já foi falado sobre isso. Há aqueles que jamais vão deixar de ler o livro tocando-o, folhando-o com as próprias mãos, e não com meros clicks do mouse. Mas acredito que a tendência é de que o número de leitores na web aumente a cada ano. (A saber: 1. Do IDG Now: Número de brasileiros que acessam internet e leem blogs cresce em 2008. Em dezembro de 2008, 11,6 milhões de pessoas acessaram blogs contra 9,5 milhões de brasileiros de dezembro de 2007, um crescimento de 22,1%. Neste mesmo período, o número de pessoas que acessam a internet de suas residências cresceu 14,5%, passando de 21,4 milhões de internautas para 24,5 milhões em dezembro de 2008. 2. Do Propmark: Cresce o número de leitor de jornal na web e levando em conta os números desde 2001, os jornais caíram 8,4% na circulação diária e 11,4% aos domingos. 3. Do Blue Bus: Por outro lado as companhias informam que suas operações de internet apresentam forte crescimento. A receita desses negócios, no entanto, ainda não é suficiente para compensar as perdas da operação tradicional.)

É apenas uma questão de costume. Confesso que já são poucas as vezes em que pego um jornal nas mãos para folhear e ler. Já faz anos que leio notícias na internet. Porém, quando o assunto é livros, minha opinião é outra. Mas cada um tem o livre arbítrio para escolher sua maneira de leitura. A questão é que devemos estar preparados para qualquer tipo de mudanças.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Relações Públicas Internacional.

Por Cibele Silva, estudante de Relações Públicas da Metodista/SP

As Relações Públicas Internacionais (RPI) é um termo utilizado para indicar atividades de Relações Públicas, é um campo em expansão, que leva ao término ou tem uma positiva importância fora do seu país de origem, assim ajudam a derrubar barreiras geográficas, culturais, econômicas, linguísticas e políticas. Com a globalização, é comum a afirmação de que o mundo diminuiu, uma vez que os continentes, seus povos e cultura, se tornaram mais próximos por meio da tecnologia e da economia. A expansão das Relações Públicas Internacionais é resultado dessas mudanças.

O profissional que atua nesse segmento tem a tarefa de fortalecer parcerias e laços, a fim de desenvolver o crescimento das organizações e da sociedade. O Relações Públicas deve ter a percepção de tratativa com a comunidade, como disse Luiz Galuia em seu blog muitas empresas quando se estabelecem em uma determinada região não sabem a diferença de moradores e cidadãos – como cidadãos estamos protegidos por direitos e deveres e temos que saber qual é o intuito e participar de decisões que afetam a comunidade permanência da empresa. Quando as empresas tratam como moradores, são desligados das tomadas de decisões, muitas vezes não sabem o impacto da empresa na região.

Para todos estes papeis o profissional deve desenvolver estratégias de relacionamento, traçar planos de comunicação, fazer análises de aspectos culturais e de definições de etiqueta internacional para cada público. Além disso, o Relações Públicas também pode atuar em ações que envolvam dois ou mais países, por meio de eventos e conferências.

A experiência na área de eventos mostrou que o relacionamento com os públicos internacionais não era tratado de forma estratégica pelas empresas, conta Luciano Viana, sócio-diretor da Versus Comunicação em entrevista a RPCOM (Publicação da Metodista de São Paulo) nº 52. No mundo globalizado, compreender a cultura e o modo de pensar de outras pessoas e organizações é uma necessidade e um diferencial, já que as técnicas de comunicação intercultural possibilitam a construção de um ambiente de negócios favorável à tomada de decisões, ainda afirma.

A área encontra-se em constante expansão. Muitas corporações que chegam ao Brasil necessitam de profissionais capazes de estabelecer um relacionamento entre o governo e comunidade, do país. Além disso, elas precisam ser informadas sobre hábitos e valores locais, a fim de manter uma boa convivência e cooperação.

Viana comenta que há alguns anos o Brasil entrou na rota de grandes feiras internacionais de negócio, o que exige maior preparo para recepcionar os estrangeiros de forma cordial e profissional. Segundo dados da União Brasileira de Promotores de Feiras (UBRAFE), esses eventos recebem cerca de 45 mil compradores internacionais por ano. As feiras atuam como importante plataforma exportadora brasileira.

O mercado de eventos é extremamente dinâmico e atento ais detalhes, afirma Viana. O sucesso está em transformá-lo em grandes resultados. Essa área também está completamente relacionada ao serviço de RPI, uma vez que boa parte dos estrangeiros que visitam nosso país participa de algum tipo de evento. Dessa forma, a convergência e interação dos serviços nos possibilita cada vez mais especialização e excelência, finaliza.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Ocappuccino Notícia.

Por Rita Randazzo estudante de RP da UNISINOS e gerenciadora ComunicaRS


Lendo a revista Época (edição de 20/07/09) neste fim-de-semana de inverno, vários assuntos chamaram a minha atenção, e vi que serviriam como dicas, sem querer ser pretensiosa.

Na última página, a coluna de Ruth Aquino, como sempre direta e implacável em suas opiniões, narra - em As amizades colloridas - as relações colloridas do nosso ilustre presidente Lula, na sua jornada incansável em busca de apoio, visando principalmente as eleições presidenciais. Como Ruth mesmo diz, a palavra ética sumiu dos discursos do presidente. E o pior, a julgar pela fisionomia dos dois, inimigos declarados desde 1989, acho que foi autêntico o abraço afetuoso entre Lula e Collor. E o presidente Lula ainda tem a coragem e a cara de pau de declarar que a imprensa nacional está a perigo. O que significa isso? Acho que ele é neo-fascista, como disse a Márcia Tiburi, na Saia Justa desta semana.

Muito interessante também o blog do consagrado escritor português José Saramago - contada na matéria Testamento em forma de blog - onde ele celebra um ano de sobrevida no combate ao câncer. Este período se revelou um dos mais ricos de sua atividade literária: escreveu o romance A Viagem do Elefante, percorreu o mundo e iniciou um diário pela internet, lançado esta semana pela Cia. das Letras sob o título O Caderno: textos escritos para o blog - setembro/2008 – março/2009.

Continuando nas livrarias, vem do Brasil do séc. XIX a biografia de Eufrásia Teixeira Leite (1850-1930), resgatada pela escritora Cláudia Lage, no romance Mundos de Eufrásia. A amante de Joaquim Nabuco retrata a história, do livro, de uma mulher tão pouco conhecida quanto fundamental para a compreensão do início do movimento feminista e do mercado financeiro brasileiros. Eufrásia, que tinha um affair com Joaquim Nabuco, a propostafoi para a Europa para uma temporada de estudos e ficou por lá quarenta anos. Triplicou a herança paterna, investindo em ações da Nestlé e da Shell. Quando morreu, sem herdeiros, deixou toda sua fortuna para obras sociais na cidade de Vassouras, Rio de Janeiro, sua cidade natal. Simplesmente a primeira empreendedora brasileira.

Nos cinemas, num período de vacas magras, o título mais interessante, além de A Era do Gelo 3 (que rende boas risadas), é o filme Inimigos públicos, do diretor Michael Mann. Um legítimo filme de gangsters, seguindo a linha dos excelentes O Poderoso Chefão e Os Intocáveis. Moderno, vigoroso e sombrio, não trai os clássicos do gênero. Narra a trajetória de John Dillinger (1903-1934), o mais famoso assaltante de bancos da Chicago dos anos 30. Quem interpreta esse ladrão que tinha fama de pop star é o astro Johnny Depp, tendo como coadjuvantes a talentosa francesa Marion Cotillard (de Piaf) e o sempre taciturno Christian Bale (de Batman). Um vigoroso e elegante filme sobre criminosos, com um figurino elogiadíssimo. Na entrevista Marion Cotillard - Cena de sexo? Nem com Johnny Depp! a estrela de Inimigos públicos fala sobre sua experiência nas filmagens do longa-metragem.

A princesa Pop se explica é o texto que apresenta o DVD, documentário Britney for the record, o registro de 90 dias na vida da pop star. Com uma série de frases prontas e clichês ela tenta se justificar e se explicar, mas acaba por mostar apenas um retrato fiel da peça de ficção que se tornou sua vida. Totalmente dispensável.

Era isso por hoje! Com a leitura de outras edições, traremos novas dicas!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

RPCOM: Jornal de RP da Metodista.

Por Sueli de Souza, formada em Relações Públicas na UMESP

Incrível como a construção do conhecimento é nutrida
pelas interações, pelas relações. Isto porque Sueli
comentou em outro post informando da publicação
da de RP Metodista e é por este motivo que entramos
em contato e ela nos apresenta hoje a RPCOM.

O Jornal RPCOM é uma publicação mensal realizada pelos alunos do 6º semestre do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo sob coordenação dos professores de Redação e Produção Gráfica Digital.

A produção periódica deste material surgiu com o principal objetivo de preparar os alunos para serem futuros editores empresariais e assim treiná-los para que apliquem os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da trajetória acadêmica, exercitá-los na produção dos textos institucionais e jornalísticos e ensinar-lhes a abordagem do uso das técnicas digitais na produção dos veículos impressos.

A disciplina está focada no cenário atual das Relações Públicas, por meio de entrevistas com os profissionais atuantes no setor; divulgação dos Projetos Experimentais realizados pelos próprios alunos do 8º semestre do curso de Relações Públicas, quando se comprova a experiência da última etapa da graduação e lhes traz a sensação de serem os futuros gestores da comunicação; notícias relevantes do ambiente externo e que refletem no novo posicionamento estratégico dos profissionais e acadêmicos; entrevistas com estagiários que relatam os seus conhecimentos adquiridos na busca de uma colocação profissional; dicas de como alcançar o sucesso na visão de especialistas do setor; divulgações das obras de pesquisadores-científicos que buscam novas teorias da comunicação direcionadas à evolução cultural da sociedade; opiniões de empresas com grande credibilidade do mercado indagando o que esperam dos profissionais recém-formados e dicas diversas sobre filmes, livros, eventos sociais e empresariais entre outros projetos culturais de interesse público.

Os alunos ficam divididos em dois grupos para a realização e produção dos temas, enquanto a primeira equipe é responsável pela produção de textos o 2º grupo coordena a próxima edição, sempre respeitando a periodicidade e a qualidade das matérias.

São elaboradas por ano oito edições do jornal RPCOM com tiragem de 1.000 exemplares que são distribuídos para todos os alunos e professores do curso de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Em razão de seu conteúdo ser estritamente voltado aos assuntos de interesse da profissão, sua distribuição foi ampliada para as coordenações das faculdades que oferecem o curso de Relações Públicas em nível nacional e para os órgãos representativos como a Associação Brasileira de Relações Públicas, Sindicato da Categoria, agências de comunicação e para o Sistema Conferp/Conrerps e para organizações que possuem departamentos de comunicação.

O informativo tem uma credibilidade positiva diante de seus idealizadores e de seus leitores, devido à produção e abrangência dos temas que despertam a curiosidade e o interesse diante os assuntos desenvolvidos. Por esse motivo, o jornal é patrocinado por mais de seis anos por uma grande indústria farmacêutica a BASF- THE CHEMICAL COMPANY.

As ilustrações do post apresentam parte da edição 57 (abril de 2009) da RPCOM: resumidamente a capa mostra todo o conteúdo de notícias presentes em cada edição; as páginas 4 e 5 contemplam a aprovação do Projeto Experimental realizado pelo grupo de TCC da Agência First pelo cliente Chloride (líder em soluções de energia), que implantará - devido o empenho e o sucesso do trabalho - todas as ações do programa de Relações Públicas na matriz e nas filiais; e a página 8 é um mix das principais variedades de assuntos que ocorrem no mundo e que sempre desperta a curiosidade dos leitores, neste edição o foco são as Relações Públicas e as Redes Sociais.

Para acompanhar essa série de post fique de olho na tag Publicações Faculdades de RP.

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